A Rigolanta e o Sparefucile no Porto
Por Carlos Maurício Mantiqueira
-- ”Senhora!”
-- ”Senhora!”
- ”O que quer, nada tenho !”(mais uma mentira de quem rói mandioca ou imbira)
--”Um homem de espada sou!”( que o tempo da conversinha se acabou)
-”Um ladrão !” (isso já sabíamos)
--”Um homem que a livra por pouco de um rival !”(ou aperto)
-”E como se usa por um senhor pagar?”( ou por uma senhora encrenca)
--Preço maior quererei ! (se for empreiteiro ou o rei do Nada Sei!).
--Uma metade se Antecipa e o resto se dá depois. (ou dá ou desce)
-E como pode operar com tAnta segurança ?” (limpar merda dessa lambança)
--É facil; me ajuda minha parceira. Vai pelas ruas, dança -é bela- para mim o atrai, e depois... (um, dois; feijão com arroz..,)
-”Compreendo!” (de traição começo a entender, temer e ter a cunha a arder)
--”Este é meu instrumento[mostra o punhal]...lhe serve?”( isso é blefe do cabeleira)
-”Não neste momento !” (que idéia de jumento)
--”Pior pra você...” (mande o de São Paulo Foro cuidar do Sérgio...)
-” E onde posso encontrá-lo na ocasião?” (ou o vaidoso caldoso)
--”Estou sempre aqui à noite!” (e de capa preta resolvo qualquer mutreta dos que da viúva mamaram na teta).
-- “Só temo a Dona Onça !” (que já está verde oliva de raiva) “Ai se ela acordar !”
-” Então no porto, no torto ou alhures teremos um porco a porco. Uns virarão linguiça e outros réles carniça!"
"A coisa está feia pra chuchu; quem tem se cuide! Antes que acabe tomando na rima"
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
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