"Rejeito as doutrinas de arbítrio; abomino as ditaduras de todo o gênero, militares ou científicas, coroadas ou populares; detesto os estados de sítio, as suspensões de garantias, as razões de Estado, as leis de salvação pública; odeio as combinações hipócritas do absolutismo dissimulado sob as formas democráticas e republicanas; oponho-me aos governos de seita, aos governos de facção, aos governos de ignorância; e quando esta se traduz pela abolição geral das grandes instituições docentes, isto é, pela hostilidade radical à inteligência do país nos focos mais altos da sua cultura, a estúpida selvageria dessa fórmula administrativa impressiona-me como o bramir de um oceano de barbárie ameaçando as fronteiras de nossa nacionalidade". Rui Barbosa¹
O Movimento Brasileiro de Resistência (MBR) se destaca por apoiar a intervenção militar constitucional e tem sido, por isso, frequentemente repelido, criticado e agora ameaçado com a Lei de Segurança Nacional.
O MBR surgiu há cerca de dez anos com a intenção de apoiar e defender os militares brasileiros, geralmente criticados por sua conduta no período do regime militar (1964-1985).
A Comissão da Verdade em sua recomendação 4 - “Proibição das comemorações do golpe militar de 1964” tenta reescrever a história, o que é uma característica de governos totalitários. Exatamente como no livro de Orwell 1984, onde a personagem principal é funcionário do Ministério da Verdade, um órgão que cuida da informação pública do governo, publicando versões retroativas de edições históricas do jornal The Times.
Assim, saem Castelo Branco e Costa e Silva, e entram Che Guevara e Joseph Stalin, assim a Monarquia é uma ameaça e a República se instalou sozinha, sem a presença dos militares, sem o Golpe de 15 de Novembro.
O Estado controlava o pensamento dos cidadãos, entre muitos outros meios, pela manipulação da língua. Os especialistas do Ministério da Verdade criaram a Novilíngua, uma língua ainda em construção, que quando estivesse finalmente completa impediria a expressão de qualquer opinião contrária ao regime.
Para o Governo, o escandaloso fato de o Brasil liderar nos últimos anos o ranking mundial de homicídios, segundo relatório da ONU, desde 2012, ultrapassando 50 mil mortes por ano, é causado pela militarização das polícias.Nem uma palavra à falta de políticas públicas efetivas para combater o crime organizado, o tráfico de droga e afins. O que escandaliza é o governo militar, o recorde crescente do número de policiais mortos nos últimos anos não é relevante.
O partido no Poder pode buscar a URSAL (União das Repúblicas Socialistas da América Latina), objetivo final do “Foro de São Paulo” – uma organização fundada em julho de 1990 pelo ditador cubano Fidel Castro e pelo ex-presidente Lula da Silva com a intenção de influenciar os destinos políticos na América Latina.
Intervenção Militar Constitucional
Para todos os efeitos, qualquer milícia ou grupo que tome o poder por meio da força ou infiltração, ignorando ou violando a vontade popular ou os poderes estabelecidos, constitui um golpe de Estado. Segundo o historiador militar Edward Luttwak, “golpe consiste na infiltração de um segmento pequeno, mas crítico, do aparato estatal, que é então usado para substituir o governo no controle do restante.”
Já a intervenção constitucional militar, admitindo-se que o Exército é um braço do povo e está a seu serviço, existindo como sua primeira linha de defesa externa e último recurso interno, é uma escolha e direito do povo clamar por sua mobilização para defendê-lo. Basicamente, portanto, o que distingue um golpe de uma intervenção é se a ação é tomada para defender interesses próprios, políticos ou partidários ou se visa responder aos apelos do povo, por intermédio de qualquer dos poderes constituídos. Ou até diretamente pelo povo, como preambula a CF 88 “Todo o poder emana do Povo”.
Casos recentes de intervenção incluem o Paraguai, Egito e a Tailândia. Embora setores da mídia tenham noticiado esses eventos como golpe, de fato eles foram intervenção.
Além do golpe militar
As Forças Armadas não demonstram qualquer disposição de atender ao apelo das ruas para sua intervenção e poderiam hipoteticamente acontecer, se o STF, por exemplo, requisitar. Mas o caminho da democracia é o mais seguro e uma oferta vem sendo feita a população. O PMB, Partido Militar Brasileiro, que recolhe assinaturas para sua efetivação, será uma opção de resgate da ética, da moral e, em especial, da honestidade na política nacional, valores tão cultuados pelos militares, dando-lhes assim a oportunidade de elegerem pessoas compromissadas por um Brasil soberano e comprometido com a realização da cidadania e da dignidade humana de todos os brasileiros e brasileiras.
O Partido Militar Brasileiro – PMB – se apresenta como uma inovadora alternativa a todos aqueles que não mais acreditam nos partidos e nos políticos do Brasil, uma opção para moralizar o nosso amado País e promover uma profunda modificação da política e da realidade brasileira.
É interessante como a própria CNV recomenda a “Revogação da Lei de Segurança Nacional”, porém, ameaça o MBR com ela. É um caso que só com ajuda da novilíngua se poderia explicar, o duplipensar, que significa conviver simultaneamente com duas crenças diametralmente opostas e aceitar ambas.
Ou estamos a caminho do totalitarismo ou o partido no poder é apenas hipócrita!
Ou estamos a caminho do totalitarismo ou o partido no poder é apenas hipócrita!
César Alberto Souza,
Cel PMRR – Diretor de Comunicação da AMAI
Cel PMRR – Diretor de Comunicação da AMAI
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