Como será o Brasil depois de 16 de agosto
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Robson Merola de Campos
Sou de opinião que vivemos ligados no “piloto automático” a maior parte do tempo. Não é todo dia que somos compelidos a tomar grandes decisões. Algumas pessoas, na verdade, sequer as tomam em uma única ocasião por toda a sua vida. Vão vivendo simplesmente... Outras, em alguns momentos cruciais, que nem sempre se resumem a alguns instantes, podem decidir questões que mudarão o seu futuro para sempre: casamento, faculdade, profissão, terminar ou iniciar uma relação etc.
Observe ainda que muitas vezes, ao tomarmos determinada decisão sequer temos consciência do impacto que ela terá sobre nosso futuro. Já imaginou se você não tivesse se casado? Ou não tivesse escolhido aquele curso superior? Ou se tivesse abraçado outra carreira? Ou se não tivesse filhos? Ou se os tivesse? Ou se mudasse de cidade? Esse “se” imponderável e imensurável é capaz de nos enlouquecer... Se eu tivesse (ou não tivesse) tomado aquela decisão, como seria minha vida hoje? Impossível responder a tal pergunta, a não ser com hipóteses.
Isso não quer dizer que as decisões corriqueiras do dia-a-dia devem ser menosprezadas. Tomar a decisão de se levantar todos os dias e ir trabalhar ou estudar lhe dá impulso para seguir em frente. Esse é apenas um exemplo. Porém, eventualmente, grandes questões que exigem decisões acertadas às vezes se apresentam diante de nós. Porém, muitos não o percebem. E para usar uma expressão antiga do interior do meu querido Estado de Minas Gerais, deixam o cavalo arreado passar na porta, sem montá-lo.
Entretanto, em algumas ocasiões e em algumas circunstâncias, as grandes questões que exigem grandes decisões nos são apresentadas de forma absolutamente clara. Vejamos o Brasil dos dias atuais: vivemos uma crise moral sem precedentes; a economia está em frangalhos; o país está à beira do caos; nunca se lesou tanto a nossa pátria quanto na última década; nunca se matou tanto impunemente nas ruas do nosso país; nunca nossas crianças foram vítimas de tanta violência com orientação estatal. Quer mais? Complete a lista como preferir.
Fato é que o Brasil está à beira do precipício. Um escuro, cruel e profundo precipício. O caminho nos levou até aqui é bem conhecido de todos nós: brasileiros e brasileiras acreditaram nas mentiras que nos foram contadas. Elegeram um metalúrgico messiânico que somente se preocupou com o próprio enriquecimento e com seu famigerado projeto de uma pátria grande socialista/comunista/bolivariana. E depois, usando e abusando de seu carisma, transformou uma mera criatura em sua sucessora. Ela acabou de liquidar o Brasil, destruindo em poucos meses o que se levou décadas para conquistar.
E agora, pergunta você, como não cair nesse precipício? É possível saltá-lo ou contorná-lo? Respondo com convicção: sim, é possível! Em primeiro lugar tenha em mente que o Brasil só está na situação que se encontra porque nós o permitimos. Nós ficamos calados por muito tempo; fomos coniventes por omissão. Temos que reconhecer a nossa parcela de culpa e responsabilidade. Depois de reconhecê-la poderemos juntos e unidos, corrigi-la. O primeiro passo é ocupar as ruas no próximo dia 16/08/2015.
Argumente da forma que quiser, mas, se em 16/08/2015 milhões de pessoas ocuparem as ruas de todas as cidades do Brasil, quer sejam capitais, metrópoles, cidades médias, pequenas ou interioranas, as coisas no Brasil começarão a mudar para melhor. Precisamos provar ao mundo que os brasileiros de verdade não aceitam a situação em que nos encontramos.
Precisamos mostrar ao mundo, e a nós mesmos, que somos um povo sério, que apesar de ainda pacífico, não aceita ou compactua com a corrupção ou a falcatrua. Precisamos mostrar a todos que os brasileiros têm capacidade de limpar a casa, recomeçar sobre as ruínas petistas, trabalhar para o nosso progresso e conquistar o lugar de respeito que merecemos na comunidade de nações.
Para isso, vá para a rua no próximo dia 16/08. Leve a Bandeira do Brasil. Pinte seu rosto de verde e amarelo. Escreva seu cartaz. Exija mudanças. E não se dê por satisfeito enquanto elas não acontecerem.
E para reforçar a tese proposta, convido o amigo leitor a examinar a história: os franceses que tomaram a Bastilha naquele longínquo 14/07/1789 jamais imaginariam estar escrevendo uma das mais pungentes páginas da história da humanidade.
Afirmo-lhe novamente sem medo de errar: nós estamos diante de uma encruzilhada. E devemos decidir qual caminho tomar. Um deles pode nos levar ao Brasil rico e próspero, um país de proporções continentais, que valoriza seus filhos e lhes dá condições de trabalharem, serem produtivos, felizes e ordeiros. O outro caminho é a continuação da estrada atual. Todos sabem aonde vai dar: no abismo da incompetência e do caos. Estamos a poucos metros de cair em tal precipício.
Eu, pessoalmente, escolho o caminho do Brasil sério, próspero e progressista. E para isso irei ocupar as ruas da minha cidade em 16 de agosto. E levarei minha família comigo. E conclamo os brasileiros a fazerem o mesmo. Precisamos criar uma onda verde e amarela que ressoe nos quatro cantos do planeta. Precisamos balançar as estruturas do poder.
Precisamos incutir o terror das conseqüências de seus atos nos corações e mentes dos corruptos e corruptores. Precisamos extirpar essa máfia que se instalou no Brasil. Mas, para que isso ocorra você, amigo leitor, deve desligar o piloto automático e tomar uma simples, porém magnífica decisão: ocupar as ruas da sua cidade no próximo dia 16/08. E convencer muitas outras pessoas a fazerem o mesmo.
O Brasil precisa da nossa união. Precisa do nosso grito. Precisa da nossa força. Precisa da nossa presença. Uma simples decisão que poderá mudar para sempre o nosso destino. Não espere mais: faça valer a sua voz. Ocupe as ruas da sua cidade em 16/08.
O Brasil, nossa pátria amada, precisa que seus filhos de verdade salvem a nossa Mãe Gentil!
Robson Merola de Campos é Advogado.
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