quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Jogaram Pó de Mico no Salão

Jogaram Pó de Mico no Salão


Por Carlos Maurício Mantiqueira

Boneca de empiche, agora se sacode, tentando salvar-se como pode.

Não tem mais jeito porque o povo já está de bode.

A dança da lambança parece a de São Guido; a gente treme, geme e tapa o ouvido.

No grande forró só não entra bocó.

Lambada, frevo e outros ritmos que mencionar não me atrevo.

A vizinha K dançou o último tango e a Anta está sem um mango.

Chamaram o Boi de espalha merda (que de bobo não tem nada e ficou rico sem herdar porque quem herda, herda; senão fica na mesma).

E ele tira o time de campo, ruma em busca de outros ares, porque perdeu em Bons Airosos e deixou um maduro emparedado (incapaz de dar conta do recado) e os outros vizinhos ansiosos.

Não há quem não se coce, um mais tarde e outro mais precoce.

A orquestra e sua geringonça, prontas pra fugir de dona Onça.

Ou escapar do Japonês da Federal, agora transformado no máximo terror para político marginal...



Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador e craque na gafieira, quando fica sem eira nem beira.

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