quarta-feira, 5 de junho de 2013

Rússia rejeita criação de zona de exclusão aérea sobre a Síria

Rússia rejeita criação de zona de exclusão aérea sobre a Síria

16.05.2013
 
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Rússia se opõe as iniciativas do ocidente para criar uma zona de exclusão aérea sobre a Síria, por isso disse terça-feira o vice-chanceler russo Gennady Gatilov.
"Lamentavelmente, essas ideias destrutivas continuam surgindo ao longo do tempo, mas ninguém nunca se deu ao trabalho de pensar nas consequências", disse Gatilov.
Vale a pena mencionar que em 19 de março, o Comandante Supremo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Europa, James Stavridis, disse que os estados membros da aliança atlântica têm debatido impor uma zona de exclusão aérea sobre a Síria, bem como o envio de uma oferta de apoio a grupos armados, de acordo com jornal americano The Washington Post.
Referindo-se a próxima viagem do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, para a Rússia, 16-19 maio, o ministro russo enfatizou que voltará novamente a reiterar a posição de Moscou sobre o país árabe ao secretário-geral da ONU, o que significa que todas as decisões devem ser feitas exclusivamente pelos países membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Segundo o oficial russo, como a situação Líbia tem mostrado, as resoluções do Conselho de Segurança pode ser interpretada de forma arbitrária e alterada para servir certos interesses políticos.
Além de reiterar a sua oposição a que o povo sírio passe pela mesma situação que o povo líbio em 2011, Gatilov observou que "todos nos lembramos de que o embargo de armas imposto à Líbia foi usado por muitos países para fornecer armas a uma das partes do conflito e a zona de exclusão aérea que foi criado para proteger a população civil, tornou-se uma ferramenta para desmantelar a infraestrutura do país".
Ele também observou que, dada à situação atual na Líbia, devem ser tratadas com cuidado todas as propostas levantadas sobre estas questões.
A Rússia, ao contrário dos países ocidentais, que se aproveitam da situação na Síria e intervém nos assuntos internos do país árabe, "tentamos resolver o problema através de meios políticos e diplomáticos".
Damasco, além de ter que lidar com os terroristas, sofre a interferência de alguns países ocidentais e regionais, que através de apoio financeiro, armas e logística, buscando assim maneiras para derrubar o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad.

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