Popularidade da presidente Dilma Rousseff cai a 27% após protestosDados são de pesquisa do instituto Datafolha publicada neste sábado; em março, Dilma tinha 65% de aceitação
Publicação: 29/06/2013 10:38 Atualização: 29/06/2013 16:21
Antes do início dos protestos, a Dilma Rousseff era considerada favorita para a reeleição nas eleições |
A quantidade de entrevistados que consideram o governo de Dilma "ruim ou péssimo" aumentou de 9% a 25% desde a pesquisa de 6 e 7 de junho. Em março, a presidente tinha popularidade de 65%.
Em junho, Dilma Rousseff perdeu mais de 20 pontos de popularidade em todas as regiões do país, segundo a pesquisa.
Os protestos explodiram há mais de duas semanas motivadas inicialmente pelo aumento dos preços das passagens dos transportes públicos, mas depois viraram um gigantesco movimento que pede serviços públicos melhores e mais investimentos em áreas como saúde e educação.
Os milhares de brasileiros que saíram às ruas de várias cidades também criticaram a corrupção dos políticos e os gastos bilionários na organização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014.
A popularidade da presidente já havia registrado queda entre março e junho, de 65% a 57%, afetada pelo lento crescimento da economia e a alta da inflação.
A pesquisa do instituto Datafolha ouviu 4.717 pessoas em 196 municípios do país, que tem 194 milhões de habitantes. A pesquisa tem margem de erro de 2%.
Durante os protestos de 20 de junho, mas de um milhão de brasileiros saíram às ruas. Em alguns momentos, as manifestações terminaram com confrontos com a polícia e cenas de violência.
Antes do início dos protestos, a Dilma Rousseff era considerada favorita para a reeleição nas eleições presidenciais de outubro de 2014.
A pesquisa do instituto Datafolha ouviu 4.717 pessoas em 196 municípios do país, que tem 194 milhões de habitantes. A pesquisa tem margem de erro de 2%.
Durante os protestos de 20 de junho, mas de um milhão de brasileiros saíram às ruas. Em alguns momentos, as manifestações terminaram com confrontos com a polícia e cenas de violência.
Antes do início dos protestos, a Dilma Rousseff era considerada favorita para a reeleição nas eleições presidenciais de outubro de 2014.
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