Assange denuncia retórica americana sobre perigo das revelaçõesFundador do WikiLeaks rebateu neste domingo as declarações das autoridades americanas
Publicação: 30/06/2013 15:51 Atualização: 30/06/2013 15:54
"Também me acusaram com este tipo de declarações há dois, três anos. E todas eram falsas", disse |
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, rebateu neste domingo as declarações das autoridades americanas de que as revelações do site criado por ele ou as informações divulgadas por Edward Snowden colocaram vidas em risco.
Em uma entrevista ao canal ABC, Assange foi questionado sobre as declarações do secretário de Estado americano, John Kerry, de que as revelações de Snowden sobre os programas de vigilância telefônica e na internet colocaram vidas em risco. Outras autoridades do país fizeram declarações similares.
"Ouvimos esta retórica. Também me acusaram com este tipo de declarações há dois, três anos. E todas eram falsas", disse Assange. "Aconteceram debates sérios - que ainda hoje estão em alguns tabloides - sobre se provocavam dano. No entanto, nenhuma autoridade americana, ninguém do Pentágono, nem de nenhum governo, disse que alguma de nossas revelações nos últimos seis anos provocou algum dano físico a alguém", completou.
"E as revelações de Snowden são ainda mais abstratas", opinou. Assange concedeu a entrevista na embaixada do Equador em Londres, onde permanece asilado há um ano para evitar uma extradição à Suécia, onde a justiça o procura por acusações de estupro.
O ativista teme que o país escandinavo o deporte em seguida para os Estados Unidos, onde a justiça deseja processá-lo por ter revelado centenas de milhares de telegramas diplomáticos americanos.
Leia mais notícias em Mundo
Assange e outras pessoas vinculadas ao WikiLeaks dão assistência a Snowden, que provocou uma nova polêmica ao revelar um programa secreto de vigilância americano.
Após as revelações, Washington revogou o passaporte de Snowden e emitiu uma ordem de prisão contra o jovem de 30 anos, que permanece desde a semana passada na zona de trânsito do aeroporto de Moscou, onde chegou procedente de Hong Kong.
Snowden pediu asilo ao Equador, mas Quito respondeu que só poderia conceder o auxílio quando ele estivesse em território equatoriano.
Na entrevista, Assange chamou Snowden de "herói" e considerou inaceitável que o vice-presidente americano, Joe Biden, tenha ligado ao presidente do Equador, Rafael Correa, para "pressioná-lo" para que rejeite o pedido de asilo.
Ao mesmo tempo, o australiano afirmou que Snowden deve fazer mais revelações.
"E as revelações de Snowden são ainda mais abstratas", opinou. Assange concedeu a entrevista na embaixada do Equador em Londres, onde permanece asilado há um ano para evitar uma extradição à Suécia, onde a justiça o procura por acusações de estupro.
O ativista teme que o país escandinavo o deporte em seguida para os Estados Unidos, onde a justiça deseja processá-lo por ter revelado centenas de milhares de telegramas diplomáticos americanos.
Leia mais notícias em Mundo
Assange e outras pessoas vinculadas ao WikiLeaks dão assistência a Snowden, que provocou uma nova polêmica ao revelar um programa secreto de vigilância americano.
Após as revelações, Washington revogou o passaporte de Snowden e emitiu uma ordem de prisão contra o jovem de 30 anos, que permanece desde a semana passada na zona de trânsito do aeroporto de Moscou, onde chegou procedente de Hong Kong.
Snowden pediu asilo ao Equador, mas Quito respondeu que só poderia conceder o auxílio quando ele estivesse em território equatoriano.
Na entrevista, Assange chamou Snowden de "herói" e considerou inaceitável que o vice-presidente americano, Joe Biden, tenha ligado ao presidente do Equador, Rafael Correa, para "pressioná-lo" para que rejeite o pedido de asilo.
Ao mesmo tempo, o australiano afirmou que Snowden deve fazer mais revelações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário