UE manifestam preocupação com espionagem de dados pelos EUAA UE e os Estados Unidos terão a oportunidade de abordar esta questão na próxima semana em uma reunião em Dublin
Publicação: 07/06/2013 16:09 Atualização:
LUXEMBURGO - A União Europeia expressou nesta sexta-feira (7/6) sua "preocupação" após as revelações de espionagem de dados pela inteligência dos Estados Unidos, e que irá pedir às autoridades americanas mais informações sobre o caso.
"Estamos naturalmente preocupados com as possíveis consequências para a privacidade dos cidadãos europeus", declarou a comissária europeia para Assuntos Internos, Cecilia Malmström, após uma reunião de ministros do Interior da UE em Luxemburgo.
"Mas ainda é muito cedo para tirar conclusões. Precisamos de mais informações e entraremos em contato com nossos colegas americanos para maiores informações", acrescentou.
A UE e os Estados Unidos terão a oportunidade de abordar esta questão na próxima semana em uma reunião em Dublin com a participação dos ministros americanos da Segurança Interna, Janet Napolitano, e da Justiça, Eric Titular, e das comissárias europeias responsáveis por Assuntos Internos, Cecilia Malmström, e Justiça, Viviane Reding.
Os jornais The Washington Post e The Guardian revelaram na quinta-feira que a inteligência americana rastreia chamadas telefônicas nos Estados Unidos e tem acesso aos servidores de grandes empresas de tecnologia, como Google e Facebook, duas práticas herdadas da era Bush e aprovadas pela administração de Barack Obama.
Entre 2007 e 2011 os sites de Microsoft, Google, Yahoo!, Facebook, YouTube, Skype, AOL e Apple passaram a integrar um programa secreto da Agência de Segurança Nacional (NSA). Seus analistas passaram a ter acesso direto a e-mails enviados por Hotmail ou Gmail, assim como a todas as conversas, fotos, vídeos e bate-papos na internet.
A existência do programa PRISM foi defendida pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que disse que este "não se aplica a cidadãos americanos" ou a "pessoas que vivem nos Estados Unidos".
Em suas primeiras declarações desde a explosão da polêmica, Obama disse que é preciso balancear a segurança nacional com a privacidade das pessoas, mas ressaltou que é correto que este tema seja alvo de um debate público.
Os socialistas europeus apelaram à Comissão Europeia para "defender os padrões europeus de proteção da privacidade no contexto das negociações comerciais" com os Estados Unidos.
A Comissão "deve assegurar" o respeito "aos mais elevados padrões de proteção de dados pessoais" em futuras negociações com os Estados Unidos para um acordo de livre comércio, declarou em um comunicado o presidente do grupo socialista no Parlamento Europeu, Hannes Swoboda.
O grupo também pediu à Comissão para "verificar" se a legislação foi "respeitada em caso de envolvimento de cidadãos da UE".
"Estamos naturalmente preocupados com as possíveis consequências para a privacidade dos cidadãos europeus", declarou a comissária europeia para Assuntos Internos, Cecilia Malmström, após uma reunião de ministros do Interior da UE em Luxemburgo.
"Mas ainda é muito cedo para tirar conclusões. Precisamos de mais informações e entraremos em contato com nossos colegas americanos para maiores informações", acrescentou.
A UE e os Estados Unidos terão a oportunidade de abordar esta questão na próxima semana em uma reunião em Dublin com a participação dos ministros americanos da Segurança Interna, Janet Napolitano, e da Justiça, Eric Titular, e das comissárias europeias responsáveis por Assuntos Internos, Cecilia Malmström, e Justiça, Viviane Reding.
Os jornais The Washington Post e The Guardian revelaram na quinta-feira que a inteligência americana rastreia chamadas telefônicas nos Estados Unidos e tem acesso aos servidores de grandes empresas de tecnologia, como Google e Facebook, duas práticas herdadas da era Bush e aprovadas pela administração de Barack Obama.
Entre 2007 e 2011 os sites de Microsoft, Google, Yahoo!, Facebook, YouTube, Skype, AOL e Apple passaram a integrar um programa secreto da Agência de Segurança Nacional (NSA). Seus analistas passaram a ter acesso direto a e-mails enviados por Hotmail ou Gmail, assim como a todas as conversas, fotos, vídeos e bate-papos na internet.
A existência do programa PRISM foi defendida pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que disse que este "não se aplica a cidadãos americanos" ou a "pessoas que vivem nos Estados Unidos".
Em suas primeiras declarações desde a explosão da polêmica, Obama disse que é preciso balancear a segurança nacional com a privacidade das pessoas, mas ressaltou que é correto que este tema seja alvo de um debate público.
Os socialistas europeus apelaram à Comissão Europeia para "defender os padrões europeus de proteção da privacidade no contexto das negociações comerciais" com os Estados Unidos.
A Comissão "deve assegurar" o respeito "aos mais elevados padrões de proteção de dados pessoais" em futuras negociações com os Estados Unidos para um acordo de livre comércio, declarou em um comunicado o presidente do grupo socialista no Parlamento Europeu, Hannes Swoboda.
O grupo também pediu à Comissão para "verificar" se a legislação foi "respeitada em caso de envolvimento de cidadãos da UE".
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