Obama defende legalidade de programas de rastreamento de chamadasObama afirmou que ninguém vai ouvir as ligações telefônicas. "Este programa não está relacionado a isso"
Publicação: 07/06/2013 15:09 Atualização:
SÃO JOSÉ - O presidente Barack Obama fez nesta sexta-feira (7/6) uma firme defesa dos programas de monitoramento de chamadas telefônicas, ao afirmar que são legais e ao garantir que ninguém ouve as ligações telefônicas dos americanos.
Em suas primeiras declarações desde a explosão da polêmica pelas revelações da empresa sobre uma vasta espionagem de dados, Obama disse que é preciso balancear a segurança nacional com a privacidade das pessoas, mas ressaltou que é correto que este tema seja alvo de um debate público.
"Os programas dos quais se falou nestes dois dias nos meios de comunicação são secretos no sentido de que são classificados. Mas não são secretos no sentido de que, no caso das chamadas telefônicas, todos os membros do Congresso estavam cientes", declarou Obama em San José, na Califórnia.
"A comissão ad hoc de inteligência (no Congresso) está plenamente informada do objetivo destes programas (...) que foram autorizados por amplas maiorias de ambos os partidos desde 2006", acrescentou.
Em uma tentativa de garantir aos americanos a proteção de seus dados particulares, Obama também prometeu: "Ninguém ouve suas ligações telefônicas. Este programa não está relacionado a isso", disse.
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Os membros desta comissão de inteligência "examinam os números de telefone e a duração das chamadas. E não se fixam no nome das pessoas. Não examinam o conteúdo. Mas, analisando os dados, podem ter pistas sobre pessoas que poderiam ter recorrido ao terrorismo", detalhou.
"Se alguém no governo quiser ir mais longe (...) deve comparecer diante de um juiz federal", disse Obama, lembrando o que havia dito há duas semanas em seu discurso sobre a estratégia antiterrorista dos Estados Unidos.
Naquela ocasião, Obama disse: "Uma das coisas que tínhamos que discutir e debater era como encontrar um equilíbrio entre a necessidade de garantir que os americanos estejam seguros e nossa preocupação com a proteção da privacidade", sustentou o presidente.
"Há compromissos que são necessários", acrescentou.
Em suas primeiras declarações desde a explosão da polêmica pelas revelações da empresa sobre uma vasta espionagem de dados, Obama disse que é preciso balancear a segurança nacional com a privacidade das pessoas, mas ressaltou que é correto que este tema seja alvo de um debate público.
"Os programas dos quais se falou nestes dois dias nos meios de comunicação são secretos no sentido de que são classificados. Mas não são secretos no sentido de que, no caso das chamadas telefônicas, todos os membros do Congresso estavam cientes", declarou Obama em San José, na Califórnia.
"A comissão ad hoc de inteligência (no Congresso) está plenamente informada do objetivo destes programas (...) que foram autorizados por amplas maiorias de ambos os partidos desde 2006", acrescentou.
Em uma tentativa de garantir aos americanos a proteção de seus dados particulares, Obama também prometeu: "Ninguém ouve suas ligações telefônicas. Este programa não está relacionado a isso", disse.
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Os membros desta comissão de inteligência "examinam os números de telefone e a duração das chamadas. E não se fixam no nome das pessoas. Não examinam o conteúdo. Mas, analisando os dados, podem ter pistas sobre pessoas que poderiam ter recorrido ao terrorismo", detalhou.
"Se alguém no governo quiser ir mais longe (...) deve comparecer diante de um juiz federal", disse Obama, lembrando o que havia dito há duas semanas em seu discurso sobre a estratégia antiterrorista dos Estados Unidos.
Naquela ocasião, Obama disse: "Uma das coisas que tínhamos que discutir e debater era como encontrar um equilíbrio entre a necessidade de garantir que os americanos estejam seguros e nossa preocupação com a proteção da privacidade", sustentou o presidente.
"Há compromissos que são necessários", acrescentou.
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