EUA pede a Pequim 'telefone vermelho' por tensão no Mar da China
Publicação: 06/12/2013 21:48 Atualização:
Washington - Washington solicitou a Pequim nesta sexta-feira a instalação de um "telefone vermelho" com a Coreia do Sul e o Japão diante da tensão provocada pela criação de uma zona de defesa aérea chinesa sobre o Mar da China Oriental.
"A China deve trabalhar com os demais países, entre eles Japão e Coreia do Sul, para aplicar medidas destinadas a restabelecer a confiança, a exemplo de canais de comunicação de emergência que permitam enfrentar os riscos criados pelo recente anúncio" da zona de defesa aérea, declarou Marie Harf, porta-voz do departamento de Estado.
Pequim decretou unilateralmente no dia 23 de novembro uma "zona de identificação de defesa aérea" sobre o Mar da China Oriental, incluindo as Ilhas Senkaku, arquipélago administrado pelo Japão mas reivindicado pelos chineses, sob o nome de Ilhas Diaoyu.
Washington, Tóquio e Seul enviaram aviões militares à polêmica zona de defesa aérea, para deixar claro que não aceitam a medida.
Harf assinalou que a zona chinesa se estende a espaços aéreos administrados por outros países. Pequim gerou uma "situação na qual duas autoridades diferentes afirmam seu direito de orientar aviões civis, criando potencialmente uma grande confusão".
"Isto gera uma dinâmica desestabilizadora, que poderá levar os vizinhos da China a adotar novas medidas de resposta".
A nova zona de defesa aérea instaurada pela China suscita uma "preocupação real", disse na quinta-feira, em Pequim, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que também visitou Tóquio e Seul em seu giro pela Ásia.
"A China deve trabalhar com os demais países, entre eles Japão e Coreia do Sul, para aplicar medidas destinadas a restabelecer a confiança, a exemplo de canais de comunicação de emergência que permitam enfrentar os riscos criados pelo recente anúncio" da zona de defesa aérea, declarou Marie Harf, porta-voz do departamento de Estado.
Pequim decretou unilateralmente no dia 23 de novembro uma "zona de identificação de defesa aérea" sobre o Mar da China Oriental, incluindo as Ilhas Senkaku, arquipélago administrado pelo Japão mas reivindicado pelos chineses, sob o nome de Ilhas Diaoyu.
Washington, Tóquio e Seul enviaram aviões militares à polêmica zona de defesa aérea, para deixar claro que não aceitam a medida.
Harf assinalou que a zona chinesa se estende a espaços aéreos administrados por outros países. Pequim gerou uma "situação na qual duas autoridades diferentes afirmam seu direito de orientar aviões civis, criando potencialmente uma grande confusão".
"Isto gera uma dinâmica desestabilizadora, que poderá levar os vizinhos da China a adotar novas medidas de resposta".
A nova zona de defesa aérea instaurada pela China suscita uma "preocupação real", disse na quinta-feira, em Pequim, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que também visitou Tóquio e Seul em seu giro pela Ásia.
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