domingo, 14 de junho de 2015
CM do Exército desmente boatos de que estaria apoiando corruptos e avisa o EB está pronto para atender a população
RESPOSTA do General Ex EDUARDO DIAS DA COSTA VILLAS BOAS, Comandante do Exército Brasileiro (carta que se inicia) à carta do Cel. Int. Ref. WALCYR MONTEIRO DA MOTTA (segunda)
Caro Coronel Walcyr Monteiro da Motta, do Exército Brasileiro.
Considerei a sua carta excelente, oportuna e uma boa e sucinta radiografia da grave e crítica situação que se encontra o nosso Brasil, em fase terminal em um hospital de segunda categoria. Porém, acredito que nada aconteceu de melhor do que O SILÊNCIO DE NOSSAS FORÇAS ARMADAS!
Considerei a sua carta excelente, oportuna e uma boa e sucinta radiografia da grave e crítica situação que se encontra o nosso Brasil, em fase terminal em um hospital de segunda categoria. Porém, acredito que nada aconteceu de melhor do que O SILÊNCIO DE NOSSAS FORÇAS ARMADAS!
A experiência e o bom senso nos leva a defender a união, a hierarquia e a disciplina de nossas Forças Armadas, preceitos que creio, do fundo de minha alma, ser o caminho e a única esperança para a VOLTA DA DEMOCRACIA e do ESTADO DE DIREITO ao Brasil. As FORÇAS ARMADAS estão CUMPRINDO sua MISSÃO CONSTITUCIONAL - estão sempre em treinamento e estudos - e preparadas para defender a PÁTRIA e o POVO BRASILEIRO!
E o POVO, o que está FAZENDO??? É o POVO que deveria CONVOCAR as suas FFAA para AGIR dentro da CONSTITUIÇÃO e INTERVIR no BRASIL!Essa é a LEI NATURAL do Estado, da Política, pois todas AS LEIS EMANAM DO POVO – o Povo é o Soberano do Estado nas modernas democracias! A Sociedade é que institui o Governo e ela tem o direito de CORRIGIR seus defeitos e vícios!
Não se trata de uma Intervenção Militar, mas sim de uma Intervenção Constitucional do POVO, da Sociedade brasileira! Os Militares são o instrumento, previsto na Constituição, para INTERVIR, em nome do POVO, quando as Instituições estão CORROMPIDAS. Não será fácil, eles não sairão na boa e nós não podemos mais admitir essa facção criminosa de todos os políticos e partidos, desgovernando nosso país!
O Povo ainda não entendeu! Apesar da grande maioria hoje acreditar novamente em suas Forças Armadas e defender e pedir a Intervenção Constitucional, convocando nossas Forças Armadas para retirar os USURPADORES do Poder no Brasil, o Povo ainda não tornou essa vontade muito clara, um grande consenso brasileiro!
Por isso, considero que o silêncio, a preparação e os estudos das Forças Armadas para atuar no momento decisivo, em que que a situação do Brasil estiver totalmente comprometida, como o atual momento econômico da fuga e desvio de mais um trilhão de reais de nossas receitas, acrescido de endividamento público e previdenciário gigantesco, que certamente já ultrapassa os 5 trilhões de reais, somado ao já previsto risco de invasão e de acionamento das tropas paramilitares dos movimentos sociais, podendo mesmo chegar a uma guerra civil, foi a decisão mais acertada dos Comandos de nossas Forças Armadas. Porém, falta pouco tempo, muito pouco, mesmo, ou perderemos mais um dos bondes da História... e este será o definitivo para a existência do Brasil como o conhecemos hoje.
Em um país vivendo com normalidade política e de funcionamento dos poderes de acordo com a sua constituição, a defesa de grandes mudanças em suas leis e seu sistema político seria perfeito. Porém, todos nós sabemos muito bem e nem sempre temos a coragem de dizer e defender, QUE O BRASIL NÃO É MAIS UMA DEMOCRACIA HÁ MUITOS ANOSsituação comprovada por atos e fatos expostos e documentados:
*NÃO EXISTE MAIS O EQUILÍBRIO E A INDEPENDÊNCIA DOS 3 PODERES;
*As Instituições Públicas FORAM TOMADAS e administradas por INTERESSES REVANCHISTAS, PARTIDÁRIOS E PARTICULARES, de seus ocupantes;
*O GOVERNO É COMANDADO DE FORA das instituições legais, por organizações secretas ou por partidos políticos;
*A prestação de serviços aos cidadãos foi transformada em um gigantesco curral eleitoral, alimentado de milhões de bolsas esmolas, relegando-se o investimento em melhorias destinadas a evolução dos cidadãos, como educação, cultura, saúde e segurança, À MERA ESPECULAÇÃO POLÍTICA E POPULISTA;
*A legislação brasileira foi sendo MODIFICADA CONSTANTEMENTE ao longo dos últimos governos, DE MANEIRA CORRUPTA, DESONESTA E IMORAL,PELA COMPRA de nossos parlamentares e juízes, NÃO REPRESENTANDO a tradição e a ideologia, os costumes, a ética e a moral da maioria do povo brasileiro;
Daí para a frente, tudo que aqui se realiza NADA TEM A VER com Democracia e os crimes contra o Estado e os cidadãos, complementados por uma violência pública jamais vista na nossa História, nos transformaram em País de robôs, de covardes, de medrosos, que aceitam tudo em nome do medo de agir, de defender seu país e seus filhos, sem querer abrir os olhos para ver o caos do COMUNISMO se implantando dia a dia e acabando com o futuro de nossos filhos e netos.
Ruy Barbosa afirmava que “a chave misteriosa DAS DESGRAÇAS que nos afligem é esta e só esta: aIGNORÂNCIA POPULAR, mãe da SERVILIDADE E DA MISÉRIA. ” E principalmente nas últimas décadas, quase 130 anos depois, a nossa desgraça é a mesma, talvez até muito maior e perniciosa, pois provocada por interesses escusos e intenções malévolas, da manutenção eterna de um grupo déspota, criminoso e antipatriota, no poder.
Não resta nenhuma dúvida, que se existe uma FORÇA CIVIL que realmente representa o POVO brasileiro e que realmente possui capacidade e poder de MUDAR OS RUMOS do Brasil, essa é composta dos MILITARES, que não passam de CIDADÃOS-SOLDADOS, segundo um dos maiores heróis da Proclamação da República do Brasil, BENJAMIN CONSTANT, que difundiu suas ideias entre a jovem oficialidade do Exército Brasileiro, e criou a doutrina do "Soldado-Cidadão", onde todos os membros das Forças Armadas são, antes de tudo, Cidadãos de um Regime Republicano.
EXIGIR MUDANÇAS é questão de HONRA, dizem... Mas não é assim tão simples! Com TODOS OS PODERES DO GOVERNO TOTALMENTE DOMINADOS, torna-se IMPOSSÍVEL a elaboração e votação de qualquer Lei, Emenda ou Constituição, que não seja para ATENDER A IDEOLOGIA e os INTERESSES PESSOAIS dos políticos atuais e dos grupos que os apoiam e sustentam.
O SISTEMA POLÍTICO E ELEITORAL BRASILEIRO não possibilita a menor chance de confiabilidade ou de mudanças, no atual ESTADO CRIMINOSO DE GOVERNO e dos Poderes Legislativo e Judiciário, responsáveis pela lisura da elaboração e do cumprimento das Leis, pois também fazem parte da MESMA QUADRILHA que domina todo o Estado, o que não dá a menor oportunidade ao povo brasileiro.
Os cidadãos brasileiros nunca encontrarão uma saída para a sua atual exploração, o seu sofrimento, e a sua condenação ao atraso e ao subdesenvolvimento, ocupando posições no Índice de Desenvolvimento Humano, muito mais abaixo do que um País rico, como o Brasil (segundo o governo petista, a 7ª ou 8ª economia mundial), deveria ocupar, SEM A PROMOÇÃO, antes de mais nada, de uma REVOLUÇÃO CIDADÃ, aos moldes do que tem ocorrido em vários países que foram manietados por governos déspotas e absolutistas.
“Quando a ditadura é um fato, a revolução é um dever.” Do filme: “Trem noturno para Lisboa”.
O Brasil não tem um rei – o Povo “é o Rei” – o Soberano do Estado Republicano. O Povo tem o direito e o dever de convocar suas Forças Armadas para restabelecer o Estado de Direito, a Ordem e a Segurança. O Povo tem o direito e o dever de propor e ratificar a criação de um Novo Sistema Político, para se estabelecer um Novo Brasil”. Isso porque SERÃO SEMPRE OS MESMOS POLÍTICOS CRIMINOSOS que farão as leis.
E vocês acham que poderemos perder tempo e esperar alguma mudança em benefício do País e da população, oriunda desse lado? Nunca! Mas uma ação dessa magnitude, também não seria ilegal e inconstitucional?
Seria uma AÇÃO POPULAR E DA SOCIEDADE, com apoio total das Forças Armadas, e baseada na CONSTITUIÇÃO, com o propósito de RESTABELECER O IMPÉRIO DA LEI (Rule of Law), o qual está sendo violentado consistentemente, pelo próprio Presidente do Poder Executivo, ao desconsiderar as disposições da Constituição do País, exercendo um domínio ilegal, corrupto e imoral sobre os Poderes Legislativo e Judiciário. Esse domínio se traduziu em alterações criminosas, injustas e antidemocráticas na Carta Magna e nas Leis brasileiras que conduzem o atual poder a um Golpe de Estado e eliminação do Estado de Direito.
Somente assim existirá alguma possibilidade de se CRIAR UM NOVO SISTEMA POLÍTICO. De SE CRIAR UM NOVO BRASIL. Tudo dependerá sempre dos únicos responsáveis pela existência da nossa sociedade, de nosso País, de nossa Nação: os CIDADÃOS BRASILEIROS UNIDOS em sociedade. Vamos construir juntos um novo Brasil?
“Precisamos aprender para evoluir. A evolução é inteligente. A mudança é traumática na História do mundo. Quase sempre, os que QUEREM MUDANÇAS, querem o poder para eles. Mas os que QUEREM EVOLUÇÃO amam a democracia. hitler – stalin – mao – castro são MUDANÇAS (MORTE). Rui Barbosa, Castelo Branco - Médici – Geisel - Figueiredo são EVOLUÇÃO (PROGRESSO).” EBVM.
Euro Brasílico Vieira Magalhães – 15 de maio de 2.015.
CNN
Vila Militar, Rio de Janeiro, 31 de maio de 2015
Exmo. Sr. Gen Ex EDUARDO DIAS DA COSTA VILLAS BÔAS
COMANDANTE DO EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDANTE DO EXÉRCITO BRASILEIRO
Sr. General
Preliminarmente, solicito a V. Exa que aceite minha apresentação:
Cel Int Ref WALCYR MONTEIRO DA MOTTA (AMAN Tu69, vinculado ao Cmdo 1ª RM)
Encheu-nos de esperança a nomeação de V. Exa para o comando da Força; afinal, seu antecessor era homem de apenas duas expressões: “sim senhora” e“permissão para me retirar
Subserviência total. Esqueceu-se de uma das máximas do General Manuel Luís Osório, o patrono da Cavalaria: “o soldado é obediente
mas não é servil”.
Todavia, General, estas esperanças começam a esmorecer. O 31 de março passou e V. Exa nada disse.
Ordens de cima?
Medalhas continuam a reluzir no peito de marginais condenados a prisão pela Justiça, com sentença transitada em julgado, e providências visando sua cassação não são tomadas, mesmo amparadas e, até, determinadas pela legislação em vigor; sua ordem do dia no Dia do Exército foi, usando nosso jargão castrense, uma ordem do dia M1. Esperávamos General, algo mais, uma observação, um recado velado, uma insinuação de que o Exército, o Exército Brasileiro, o Exército de Caxias não aguenta mais ser enxovalhado, achincalhado, vilipendiado, recebendo missões de polícia, sofrendo um revanchismo injustificável, um revanchismo torpe, por aqueles que não se conformam terem sido derrotados na luta armada, tratado pior que os triários, a última linha das legiões romanas depois das quais a História nada mais fala.
Esperávamos, General, algo como a circular do Gen Castello Branco em 1964. E note-se que, quando a escreveu, o General Castello era oficial general da ativa, Chefe do Estado-maior do Exército. Recordemos alguns trechos: “Os meios militares nacionais e permanentes não são propriamente para defender programas de Governo, muito menos a sua propaganda, mas para garantir os poderes constitucionais, o seu funcionamento e a aplicação da lei... Não sendo milícia, as Forças Armadas não são armas para empreendimentos antidemocráticos. Destinam-se a garantir os poderes constitucionais e a sua existência”.
Embora, à época, V. Exa provavelmente cursasse o ginasial (eu era aluno do 2° ano colegial do CMRJ) aposto ter tomado conhecimento deste texto. O General Paulo Chagas, em seu artigo “O 'Exército de Sempre’ e o Caminho do Dever, publicado no site “Ternuma” (www.ternuma.com.br/index.php/art/2499-o-exercito-de-sempre-e-o-caminho-do-dever-gen-bda-paulo-chagas) tece comentários sobre o silêncio das Forças Armadas. Um trecho merece transcrição:
“infelizmente entendo que, se as Forças Armadas continuarem silenciosas em relação aos atos e fatos que interferem em sua missão constitucional, ocorridos interna ou externamente, mantendo-se, por inação, coniventes com os projetos de poder do governo da ocasião, elas verão surgir, rapidamente, a cizânia e a quebra de coesão entre seus quadros e se transformarão (...) em milícias manipuladas pelo interesse corrupto dos políticos, mal equipadas, despreparadas e, principalmente, mais preocupadas em sobreviver do que em servir! Considero que a omissão é a mais destrutiva das atitudes de um soldado, e que será tanto mais destrutiva quanto mais alto seja seu posto ou graduação.”
Durante a luta armada (da qual não participei – as unidades em que servi não foram engajadas naquele combate) companheiros nossos receberam a missão de exterminá-la. Cumpriram a missão! De armas nas mãos, com risco da própria vida e, pior, com risco de suas mulheres e filhos que ficavam expostos à sanha dos terroristas. General, o que o nosso Exército faz, hoje, por estes homens? Nada, General!
São xingados, chamados de assassinos, torturadores, denunciados por comissões da verdade totalmente espúrias e revanchistas. Sofrem processos judiciais absurdos. Tem que custear advogados para a sua defesa com seus próprios recursos; ainda bem que o nosso excelente nível remuneratório permite que tais despesas sejam
suportadas. O que fizeram para merecer tal tratamento? Cumpriram a missão! Os terroristas, como já disse, não se conformam de terem sido derrotados e, mesmo anistiados, fazem de tudo para infernizar a vida daqueles que os derrotaram e, pior, com o beneplácito, a conivência, a cumplicidade, o incentivo do governo constituído que, “mutatis mutandis”, é terrorista. E, tal qual o poema de Maiakowski, não dizemos nada! E não fazemos nada!
Preocupa-nos ainda, General, o atual estado de penúria da Força. Circula na Internet boatos de que o combustível do Exército esgotar-se-ia em julho; que a munição estocada seria suficiente para uma hora de combate; que seria adotado o regime de meio expediente nos quartéis em virtude de restrições de rancho. Consta que no PDC (Palácio Duque de Caxias), no Rio de Janeiro, torneiras teriam sido retiradas dos banheiros para economizar água e que não se estaria ligando os aparelhos de ar condicionado para economizar energia. A maior preocupação, General, consiste em, num quadro desses, como barrar forças e situações adversas caso venham a ocorrer (e, com certeza, ocorrerão).
Vivemos dias preocupantes e sombrios. A tentativa de tomada do poder (tal qual em 1964 eles já têm o governo) desta vez, não será, numa primeira etapa, pela força. Basta ler Gramsci. O Gen Coutinho, Sérgio Augusto de Avellar Coutinho, recentemente falecido, brindou-nos com“A Revolução Gramscista no Ocidente”, onde, num fantástico poder de síntese, conseguiu resumir os não sei quantos volumes dos “Cadernos do Cárcere”, de Antonio Gramsci, em um pequeno livro de 135 páginas. Lê-lo (acredito que V. Exa já o tenha feito), fazendo um paralelo do que ali está escrito com o que acontece atualmente no Brasil, é mergulhar fundo na situação do Brasil de hoje, é muito mais que uma radiografia do momento nacional, é uma verdadeira ressonância magnética deste momento. Iniciamos a “fase estatal”, a transição para o socialismo. E o que fazemos? Nada!
E o decálogo? V. Exa se lembra do decálogo? Decálogo para tomada do poder pela via pacífica? Tomei conhecimento do decálogo quando cadete, quando na AMAN estudávamos Guerra Revolucionária. Acredito que V. Exa também o tenha feito embora não sejamos contemporâneos na Academia. Recordemos:
- controlar politicamente o Judiciário;
- desmoralizar o Congresso Nacional;
- amordaçar o Ministério Público;
- arrochar a coleta de impostos;
- valer-se de dossiês para impor a vontade a banqueiros, empresários e adversários políticos;
- direcionar a produção artística e cultural e controlar a imprensa (e, hoje, a INTERNET)
- instalar núcleos de ativistas em todos os órgãos da administração pública;
- promover a instabilidade no campo;
- desmoralizar e desmantelar as Forças Armadas, inclusive com a criação de forças paralelas e
- desarmar a população.
Como V. Exa pode notar, o que acontece hoje, no Brasil, não é mera coincidência; é um processo pensado, planejado, com execução acompanhada em seus mínimos detalhes.
Ademais, o que vemos no nosso dia a dia? Vemos uma incitação à luta de classes, quando se joga brancos contra pretos, patrões contra empregados, ricos contra pobres. Vemos uma total degradação moral com a televisão mostrando comportamentos sexuais esdrúxulos, principalmente se levarmos em consideração a hora em que são apresentados, quando as crianças ainda estão acordadas, tudo de acordo com a doutrina marxista-leninista; vemos um ex-presidente da república (sem erro de ortografia, com minúsculas mesmo) conclamar milícias ilegais e assassinas para uma guerra civil, vemos o líder dessas milícias, nada mais que um bandido, solicitar apoio a governos estrangeiros, parceiros no Foro de São Paulo, para combater nessa guerra civil; vemos organizações narcoterroristas estrangeiras treinando e instruindo gente dos chamados movimentos sociais para o combate. E que faz o nosso Exército, o que fazem as nossas Forças Armadas para neutralizar este quadro? Nada!
E que vemos mais, General? Vemos um quadro de corrupção institucionalizada. Omensalão foi um escândalo. Resultou na cúpula do partido do governo condenada a prisão, com sentença transitada em julgado, ou seja, sem mais possibilidade de recurso. O mensalão, porém, comparado ao PTrolão, deveria ser julgado num Juizado Especial de Pequenas Causas. Imagine V. Exa quando abrirem a caixa preta do BNDES. Por muito menos, Getúlio suicidou-se. Por uma Fiat Elba Collor renunciou para não sofrer impechment. O povo, General, já percebeu e já disse “não” a esta situação com marchas que lotaram as principais cidades
brasileiras. A presidente está acuada. Não aparece em público, se o fizer, sabe que receberá uma uníssona, estrondosa e retumbante vaia. A Nação, bem como o Estado, estão a deriva.
Constituímos, nós, Exército Brasileiro, nós Forças Armadas, a “Grande Barreira”, aultima ratio
regis”. O povo brasileiro confia em nós e nós, ainda, confiamos em nossos comandantes. Não nos decepcionem.
Antes de encerrar, General, um fato novo. Leio no blog Alerta Total carta de uma mãe de aluna do CMRJ. Narra aquela senhora que, os livros de História e Geografia adotados no Colégio, antes escritos por historiadores militares e publicados pela BibliEx estão sendo substituídos, por pressão do governo, por outros, de cunho marxista leninista. Isto é fato General? V. Exa tinha conhecimento disto? Estamos “jogando a toalha”? Estamos sucumbindo à sanha vermelha? Estamos permitindo que nossas crianças, nossos “curumins”, sejam “catequizados” por esta corja? Leia o artigo “Colégio Militar do RJ com orientação comunista?”, de Percival Puggina. Como já disse foi publicado no blog “Alerta Total”, neste domingo, 10/05/2015.
Finalmente, deixo a V. Exa uma expressão do Mal Deodoro da Fonseca que, mesmo sendo amigo do Imperador e apesar da crise de asma e dos 39° de febre, montou em seu cavalo baio para dar vivas à República: “o Exército é um leão que dorme e que um dia pode acordar raivoso.”
Queira aceitar Gen Villas Bôas (e merecer) a nossa admiração, os nossos respeitos e a nossa continência.
SELVA!
BRASIL ACIMA DE TUDO!
ventura
Preliminarmente, solicito a V. Exa que aceite minha apresentação:
Cel Int Ref WALCYR MONTEIRO DA MOTTA (AMAN Tu69, vinculado ao Cmdo 1ª RM)
Encheu-nos de esperança a nomeação de V. Exa para o comando da Força; afinal, seu antecessor era homem de apenas duas expressões: “sim senhora” e“permissão para me retirar
Subserviência total. Esqueceu-se de uma das máximas do General Manuel Luís Osório, o patrono da Cavalaria: “o soldado é obediente
mas não é servil”.
Todavia, General, estas esperanças começam a esmorecer. O 31 de março passou e V. Exa nada disse.
Ordens de cima?
Medalhas continuam a reluzir no peito de marginais condenados a prisão pela Justiça, com sentença transitada em julgado, e providências visando sua cassação não são tomadas, mesmo amparadas e, até, determinadas pela legislação em vigor; sua ordem do dia no Dia do Exército foi, usando nosso jargão castrense, uma ordem do dia M1. Esperávamos General, algo mais, uma observação, um recado velado, uma insinuação de que o Exército, o Exército Brasileiro, o Exército de Caxias não aguenta mais ser enxovalhado, achincalhado, vilipendiado, recebendo missões de polícia, sofrendo um revanchismo injustificável, um revanchismo torpe, por aqueles que não se conformam terem sido derrotados na luta armada, tratado pior que os triários, a última linha das legiões romanas depois das quais a História nada mais fala.
Esperávamos, General, algo como a circular do Gen Castello Branco em 1964. E note-se que, quando a escreveu, o General Castello era oficial general da ativa, Chefe do Estado-maior do Exército. Recordemos alguns trechos: “Os meios militares nacionais e permanentes não são propriamente para defender programas de Governo, muito menos a sua propaganda, mas para garantir os poderes constitucionais, o seu funcionamento e a aplicação da lei... Não sendo milícia, as Forças Armadas não são armas para empreendimentos antidemocráticos. Destinam-se a garantir os poderes constitucionais e a sua existência”.
Embora, à época, V. Exa provavelmente cursasse o ginasial (eu era aluno do 2° ano colegial do CMRJ) aposto ter tomado conhecimento deste texto. O General Paulo Chagas, em seu artigo “O 'Exército de Sempre’ e o Caminho do Dever, publicado no site “Ternuma” (www.ternuma.com.br/index.php/art/2499-o-exercito-de-sempre-e-o-caminho-do-dever-gen-bda-paulo-chagas) tece comentários sobre o silêncio das Forças Armadas. Um trecho merece transcrição:
“infelizmente entendo que, se as Forças Armadas continuarem silenciosas em relação aos atos e fatos que interferem em sua missão constitucional, ocorridos interna ou externamente, mantendo-se, por inação, coniventes com os projetos de poder do governo da ocasião, elas verão surgir, rapidamente, a cizânia e a quebra de coesão entre seus quadros e se transformarão (...) em milícias manipuladas pelo interesse corrupto dos políticos, mal equipadas, despreparadas e, principalmente, mais preocupadas em sobreviver do que em servir! Considero que a omissão é a mais destrutiva das atitudes de um soldado, e que será tanto mais destrutiva quanto mais alto seja seu posto ou graduação.”
Durante a luta armada (da qual não participei – as unidades em que servi não foram engajadas naquele combate) companheiros nossos receberam a missão de exterminá-la. Cumpriram a missão! De armas nas mãos, com risco da própria vida e, pior, com risco de suas mulheres e filhos que ficavam expostos à sanha dos terroristas. General, o que o nosso Exército faz, hoje, por estes homens? Nada, General!
São xingados, chamados de assassinos, torturadores, denunciados por comissões da verdade totalmente espúrias e revanchistas. Sofrem processos judiciais absurdos. Tem que custear advogados para a sua defesa com seus próprios recursos; ainda bem que o nosso excelente nível remuneratório permite que tais despesas sejam
suportadas. O que fizeram para merecer tal tratamento? Cumpriram a missão! Os terroristas, como já disse, não se conformam de terem sido derrotados e, mesmo anistiados, fazem de tudo para infernizar a vida daqueles que os derrotaram e, pior, com o beneplácito, a conivência, a cumplicidade, o incentivo do governo constituído que, “mutatis mutandis”, é terrorista. E, tal qual o poema de Maiakowski, não dizemos nada! E não fazemos nada!
Preocupa-nos ainda, General, o atual estado de penúria da Força. Circula na Internet boatos de que o combustível do Exército esgotar-se-ia em julho; que a munição estocada seria suficiente para uma hora de combate; que seria adotado o regime de meio expediente nos quartéis em virtude de restrições de rancho. Consta que no PDC (Palácio Duque de Caxias), no Rio de Janeiro, torneiras teriam sido retiradas dos banheiros para economizar água e que não se estaria ligando os aparelhos de ar condicionado para economizar energia. A maior preocupação, General, consiste em, num quadro desses, como barrar forças e situações adversas caso venham a ocorrer (e, com certeza, ocorrerão).
Vivemos dias preocupantes e sombrios. A tentativa de tomada do poder (tal qual em 1964 eles já têm o governo) desta vez, não será, numa primeira etapa, pela força. Basta ler Gramsci. O Gen Coutinho, Sérgio Augusto de Avellar Coutinho, recentemente falecido, brindou-nos com“A Revolução Gramscista no Ocidente”, onde, num fantástico poder de síntese, conseguiu resumir os não sei quantos volumes dos “Cadernos do Cárcere”, de Antonio Gramsci, em um pequeno livro de 135 páginas. Lê-lo (acredito que V. Exa já o tenha feito), fazendo um paralelo do que ali está escrito com o que acontece atualmente no Brasil, é mergulhar fundo na situação do Brasil de hoje, é muito mais que uma radiografia do momento nacional, é uma verdadeira ressonância magnética deste momento. Iniciamos a “fase estatal”, a transição para o socialismo. E o que fazemos? Nada!
E o decálogo? V. Exa se lembra do decálogo? Decálogo para tomada do poder pela via pacífica? Tomei conhecimento do decálogo quando cadete, quando na AMAN estudávamos Guerra Revolucionária. Acredito que V. Exa também o tenha feito embora não sejamos contemporâneos na Academia. Recordemos:
- controlar politicamente o Judiciário;
- desmoralizar o Congresso Nacional;
- amordaçar o Ministério Público;
- arrochar a coleta de impostos;
- valer-se de dossiês para impor a vontade a banqueiros, empresários e adversários políticos;
- direcionar a produção artística e cultural e controlar a imprensa (e, hoje, a INTERNET)
- instalar núcleos de ativistas em todos os órgãos da administração pública;
- promover a instabilidade no campo;
- desmoralizar e desmantelar as Forças Armadas, inclusive com a criação de forças paralelas e
- desarmar a população.
Como V. Exa pode notar, o que acontece hoje, no Brasil, não é mera coincidência; é um processo pensado, planejado, com execução acompanhada em seus mínimos detalhes.
Ademais, o que vemos no nosso dia a dia? Vemos uma incitação à luta de classes, quando se joga brancos contra pretos, patrões contra empregados, ricos contra pobres. Vemos uma total degradação moral com a televisão mostrando comportamentos sexuais esdrúxulos, principalmente se levarmos em consideração a hora em que são apresentados, quando as crianças ainda estão acordadas, tudo de acordo com a doutrina marxista-leninista; vemos um ex-presidente da república (sem erro de ortografia, com minúsculas mesmo) conclamar milícias ilegais e assassinas para uma guerra civil, vemos o líder dessas milícias, nada mais que um bandido, solicitar apoio a governos estrangeiros, parceiros no Foro de São Paulo, para combater nessa guerra civil; vemos organizações narcoterroristas estrangeiras treinando e instruindo gente dos chamados movimentos sociais para o combate. E que faz o nosso Exército, o que fazem as nossas Forças Armadas para neutralizar este quadro? Nada!
E que vemos mais, General? Vemos um quadro de corrupção institucionalizada. Omensalão foi um escândalo. Resultou na cúpula do partido do governo condenada a prisão, com sentença transitada em julgado, ou seja, sem mais possibilidade de recurso. O mensalão, porém, comparado ao PTrolão, deveria ser julgado num Juizado Especial de Pequenas Causas. Imagine V. Exa quando abrirem a caixa preta do BNDES. Por muito menos, Getúlio suicidou-se. Por uma Fiat Elba Collor renunciou para não sofrer impechment. O povo, General, já percebeu e já disse “não” a esta situação com marchas que lotaram as principais cidades
brasileiras. A presidente está acuada. Não aparece em público, se o fizer, sabe que receberá uma uníssona, estrondosa e retumbante vaia. A Nação, bem como o Estado, estão a deriva.
Constituímos, nós, Exército Brasileiro, nós Forças Armadas, a “Grande Barreira”, aultima ratio
regis”. O povo brasileiro confia em nós e nós, ainda, confiamos em nossos comandantes. Não nos decepcionem.
Antes de encerrar, General, um fato novo. Leio no blog Alerta Total carta de uma mãe de aluna do CMRJ. Narra aquela senhora que, os livros de História e Geografia adotados no Colégio, antes escritos por historiadores militares e publicados pela BibliEx estão sendo substituídos, por pressão do governo, por outros, de cunho marxista leninista. Isto é fato General? V. Exa tinha conhecimento disto? Estamos “jogando a toalha”? Estamos sucumbindo à sanha vermelha? Estamos permitindo que nossas crianças, nossos “curumins”, sejam “catequizados” por esta corja? Leia o artigo “Colégio Militar do RJ com orientação comunista?”, de Percival Puggina. Como já disse foi publicado no blog “Alerta Total”, neste domingo, 10/05/2015.
Finalmente, deixo a V. Exa uma expressão do Mal Deodoro da Fonseca que, mesmo sendo amigo do Imperador e apesar da crise de asma e dos 39° de febre, montou em seu cavalo baio para dar vivas à República: “o Exército é um leão que dorme e que um dia pode acordar raivoso.”
Queira aceitar Gen Villas Bôas (e merecer) a nossa admiração, os nossos respeitos e a nossa continência.
SELVA!
BRASIL ACIMA DE TUDO!
ventura
As cartas estão na mesa, cabe uma avaliação. Ou tomamos as rédeas da Nação ou consentimos o destino que nos é apontado. Fica claro na resposta do Comandante do E.B. sua disposição, mas em conformidade com a legalidade, não querem se ver acusados de golpe. Está em nossas mãos, não digam que as FFAA são covardes e subservientes, os que assim procedem é que merecem estes títulos.
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