A Anta se desmantela
Por Carlos Maurício Mantiqueira
A Anta um susto tomou; o gringo caiu da magrela e se quebrou.
A Anta um susto tomou; o gringo caiu da magrela e se quebrou.
Se quebra a pata também, já não manda em mais ninguém.
E quando o vampiro lhe passar a manta, de fuças cairá na lama e não mais se levantará.
Na esperança de se aprumar, se olvida da regra antiga: mais vale rio correndo pro mar que marcos de pescadores já dispostos a fisgar.
Fosse ela jamanta, teria empenado o chassi.
“É tempo de murici, cada um cuide de si”.
Tropicão lhe será fatal; também pro barba bola murcha e pro lobo em maus lençóis.
Diga agora molusco: “É eles o nóis!”.
O tal de efebeais o fará dizer só “Ais!”
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
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