quarta-feira, 17 de junho de 2015

A Talibanta

A Talibanta



Por Carlos Maurício Mantiqueira

A Anta destrói “estautas” de Buda por medo de levar um pé na própria.

Vacila entre o vampiro e o cheiro de axila. É uma vacilanta !

Sabe que vai dançar. Decide tomar lições de ballet pra não errar no pas de deux e mais depressa se fo...

Um mau passo agora é fatal; se esborracha em qualquer telejornal.

Marquetando duro continua; não fosse pelo tonto do maduro, pedalaria nua numa pelada pedalada.

Bicicla com vários seguranças: os segurantas !

Dizem-lhe que do barba o prestígio não há mais vestígio.

O vento levou. Decide estudar os ventos que levem o mau olhado:

Noroeste, Minuano, Mistral, Tramontano e até mesmo o Scirocco (qualquer um que lhe tire do sufoco).

Compara o país com outros. Estaria na Bósnia talvez ? (“Isto aqui está uma mérdia!”, disse uma vez); jamais em Burkina Faso que na língua local significa “a terra dos homens com integridade”. Se estiver em Andorra o nome muda pra Antorra.

Em países já extintos, vê exemplos mais distintos:

No Zaire não sofreria tal desaire. Em Tanganica o povo de tanga fica. Aqui logo ficará.


Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

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