À esquerda, Madeleine na época em que desaparecue, aos 4 anos, e, à direita, a simulação de como pode estar hoje
Foto: AFP
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A polícia britânica discutiu nesta semana a reabertura do caso Madeleine McCann, que desapareceu em Portugal em maio de 2007. Investigadores da Scotland Yard divulgaram o resultado de uma longa revisão do processo e alegam ter quase 200 novas pistas. Para os pais da menina, Gerry e Kate McCann, a procura não terminou. Eles dizem que não vão descansar até descobrirem a verdade, mas admitem parcela de culpa por terem deixado a filha sozinha em um apartamento do Hotel Ocean Club, na Praia da Luz, na região do Algarve, junto com os dois irmãos menores, para irem jantar. "Nós falhamos. Criamos a oportunidade para alguém levar a nossa filha", disse o pai da menina, que teria sido vista pela última vez na rua dos fundos do hotel. As informações são doFantástico.
A polícia portuguesa não vê motivos para reabrir o caso. Em setembro de 2007, Gerry e Kate foram indiciados em Portugal como suspeitos. O inquérito foi arquivado por falta de provas. Gonçalo Amaral, que comandou as investigações, considera os pais culpados: um acidente doméstico teria vitimado a criança, cujo corpo foi ocultado. Gonçalo foi afastado do caso, pediu demissão da polícia e escreveu um livro pelo qual é processado pelos pais de Madeleine, que pedem indenização equivalente a R$ 3 milhões. O casal McCann acusa as autoridades portuguesas de erros na coleta de evidências. O principal indício contra os dois foram vestígios do DNA de Madeleine encontrados num carro que eles alugaram 24 dias depois do desaparecimento da filha. Nesta semana, a polícia britânica divulgou uma foto de como Madeleine estaria hoje, a poucos dias de completar nove anos.
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