Empresário brasileiro Eike Batista faz acordo com credores internacionais para salvar petrolífera
Dívida de 4200 milhões de euros será convertida em ações. Investidores vão injetar entre 146 e 157 milhões.
O acordo, segundo uma nota divulgada na noite de terça-feira pela companhia, prevê a conversão da dívida de 5800 milhões de dólares (4200 milhões de euros) em ações e a injeção entre 200 e 215 milhões de dólares (entre 146 e 157 milhões de euros) pelos investidores.
A manobra é um importante passo para a recuperação da companhia e, após sua execução, os credores passarão a deter perto de 90% do capital, enquanto Batista verá sua participação cair para 12%.
A dívida da empresa é de 3800 milhões de dólares (2700 milhões de euros) devidos aos principais credores, 1500 milhões de dólares (1100 milhões de euros) de indemnização por anulação de contrato e 500 milhões de dólares (365 milhões de euros) de pagamentos a outros fornecedores.
Segundo a empresa, o acordo permitirá a extinção da dívida e o regresso às atividades de exploração e produção de petróleo. A proposta de reestruturação requer a aprovação dos credores e do juiz responsável pelo processo.