segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

BOMBA DE ÚLTIMA HORA ❗️ DESABA, DILMA ❗LAVA JATO SEGUE EM PAZ



BOMBA DE ÚLTIMA HORA
 ❗️ 
▶️ FOLHA - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deve deixar pasta nesta semana. Interlocutores da equipe de Dilma Rousseff dizem que ele já tomou a decisão. Afirmam ainda que, embora a presidente preferisse que ele continuasse onde está, desta vez Cardozo, que já ameaçou pedir demissão em outras oportunidades, não deve voltar atrás. Os dois já teriam inclusive conversado sobre a eventual demissão. Não está descartada a possibilidade de ele ser aproveitado em outro cargo. A saída do titular da Justiça, se efetivada, ocorrerá em um dos momentos mais delicados do governo Dilma: bombardeada por denúncias que podem envolver a sua campanha eleitoral, em especial depois da prisão do marqueteiro petista João Santana, a presidente está cada vez mais isolada e distante até mesmo do PT, partido que a elegeu e ao qual é ainda filiada. Cardozo deixa o cargo também em uma semana conturbada, em que novas delações premiadas podem ocorrer na Operação Lava Jato e em meio a rumores de que estariam sendo preparadas buscas e apreensões em propriedades ligadas ao ex-presidente Lula e a seus familiares. Nas últimas semanas, a pressão sobre Cardozo, vinda do PT, de partidos da base do governo e de representantes de setores empresariais, chegou a limites “intoleráveis”, segundo revelam amigos próximos do ministro. Ele estaria sofrendo críticas “injustas tanto da direita quanto da esquerda”. E teria concluído que “ajuda mais saindo do governo do que permanecendo no cargo”, afirma um desses interlocutores à Folha . 

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Khamenei: Terroristas do Oriente Médio são treinados pelos EUA, Reino Unido e Israel

Khamenei: Terroristas do Oriente Médio são treinados pelos EUA, Reino Unido e Israel. 23835.jpeg


Khamenei: Terroristas do Oriente Médio são treinados pelos EUA, Reino Unido e Israel

O líder da Revolução islâmica do Irã alertou que todos os grupos terroristas que operam atualmente no Oriente Médio e na África são treinados por agências de inteligência dos EUA, Grã-Bretanha e Israel.

"Os poderes arrogantes do mundo perseguem os seus interesses, criando insegurança e provocando guerras em diferentes regiões do mundo (...). O atual nível de insegurança e instabilidade que vivem a Ásia Ocidental e a África têm suas origens nos ações de grupos terroristas que, está claro, recebem todos os tipos de formações e treinamentos por parte das agências de inteligência dos EUA, Grã-Bretanha e o regime sionista (Israel)", disse no domingo o aiatolá Seyed Ali Khamenei.

Durante um encontro mantido em Teerã (Irã) com o Presidente do Gana, John Dramani Mahama, o Líder da Revolução Islâmica indicou que as potencias hegemônicas estão se opõem à aproximação dos países independentes, - neste caso, Irã e os Estados africanos-, porque "entra em contradição com os seus interesses.".
Para poder enfrentar aqueles que são a fonte principal de guerras e conflitos, os países que não estão sob o jugo de "arrogância global" devem tomar medidas para interromper as fileiras dos poderes intimidadores, analisou o líder, que em sua opinião a maior cooperação entre o Irã e África "arruinaria os planos dos inimigos".

Depois de se perguntar como desfrutam os terroristas de uma gama de apoio financeiro e armas desenvolvidas que ameaçam a vida diária de milhões de pessoas inocentes, o aiatolá Khamenei assinalou: "a raiz de tudo isso é políticas de maliciosos dos EUA e o regime israelense, expoentes de maldade".

"No que diz respeita à" Síria, um país devastado pela presença de grupos de terroristas takfiríes, Líder reiterou que a República Islâmica do Irã sempre adotou uma "política de paz" em relação ao conflito no país árabe, insistindo que o destino de Síria somente compete ao povo sírio.

"Nem os americanos nem os europeus podem determinar o futuro da nação síria. Apenas o povo (sírio) pode decidir quem vai governar", disse ele.
Em qualquer caso, a seu critério, para resolver a crise síria deve antes de tudo destruir a raiz do terrorismo.

Enquanto isso, o presidente ganês elogiou as declarações do líder da Revolução Islâmica do Irã, considerando que "favorecem o estabelecimento de um mundo de paz e estabilidade", e salientou que a política externa iraniana "baseia-se no respeito pelos direitos das nações para determinar o seu próprio destino".

Referindo-se a uma escalada da tensão no Médio Oriente e África provocada por atividade terrorista, Dramani Mahama agradeceu o papel transcendental de Teerã na luta contra este flagelo, pelo qual pode ser alcançado, tem estimado, a total eliminação do terrorismo, particularmente na Síria.

No final do seu discurso, o dignitário Africano manifestou preocupado com o aumento dos abusos israelenses nos territórios palestinos ocupados, por isso pediu a cooperação a nível regional, para defender os direitos do povo palestino.

Fonte: IRIB

A Moeda Número 1

Posted: 27 Feb 2016 04:48 AM PST
Por Merval Pereira

É crível que um sujeito que tem o apelido de Patinhas desde a adolescência seja desligado de dinheiro a ponto de não saber quem depositou U$ 7,5 milhões em uma conta sua? E se essa conta está em um banco Suíço, escondida da Receita brasileira?

É crível que uma pessoa que tem uma conta secreta na Suíça desde 1998 seja apenas “um criador”, que “não trabalha com questão financeira, com questão bancária”, como definiu seu advogado?

É crível que um profissional que tem diversas contas, secretas ou declaradas, no exterior, que recebe “em euro ou dólar”, à escolha do freguês, como sua mulher Monica Moura escreveu num bilhete para o operador de propinas Zwi Skornicki, não soubesse que tinha que declarar os ganhos no exterior e que não podia ter “contas secretas”?

 Pois é esta fantástica história que está sendo contada em Curitiba pelo marqueteiro João Santana e por sua mulher e sócia Mônica Moura aos Procuradores da Lava-Jato. O apelido de Patinhas, em referência ao personagem da Disney, vem da adolescência, quando foi tesoureiro do grêmio nos Maristas, em Salvador, cargo que exercia com “tirania fiscal única”.

São histórias tão bizarras que só fazem fortalecer a suspeita de que os dois montaram um esquema internacional de lavagem de dinheiro.

E o que dizer das revelações de que a empreiteira brasileira Odebrecht pagava no caixa 2 campanhas eleitorais em países em que tem obras, como a Venezuela de Chavez, a Angola de José Eduardo dos Santos e tantos outros?

Tentando safar-se da acusação mais grave de lavagem de dinheiro, Patinhas e a mulher admitem caixa 2 e jogam em cima da Odebrecht toda a culpa pelas irregularidades. E ainda transformam a empreiteira brasileira em uma máquina de corrupção internacional.

A Odebrecht vive falando em “valores” para negar, até agora, ter participado do esquema de corrupção na Petrobras. Mas como admitir que a empreiteira usa todos os esquemas ilegais no exterior e não use os mesmos métodos no Brasil?

Até o momento, o marqueteiro e sua mulher protegem claramente a presidente Dilma. Mas seu testemunho perde completamente a credibilidade quando vem acompanhado das seguintes afirmativas: que "nunca manteve qualquer contrato com o poder público no Brasil" e que "eventuais serviços prestados para o governo federal se deram a título não oneroso".

Ele acrescentou em seu depoimento que "foi um doador de serviços ao governo em razão do prazer que isso lhe gera e da facilidade que possui". Mais uma vez a questão do dinheiro. Para quem gosta de trabalhar de graça, o marqueteiro João Santana é uma potência. Ele parece mesmo ter encontrado a moeda número 1 do Tio Patinhas.

Seu patrimônio cresceu mais de 5000% entre os anos de 2004 e 2014, segundo a Receita Federal. Em 2004, Santana tinha patrimônio declarado de cerca de 1 milhão de reais, que saltou para 59,12 milhões de reais em 2014. A mulher e sócia Mônica Moura, por sua vez, declarou patrimônio de aproximadamente 19,5 milhões de reais em 2014, diante de pouco mais de 56.000 reais em 2004.

Pois no mercado publicitário há quem afirme que João Santana recebe cerca de R$ 1 milhão por mês para assessorar a presidente Dilma.

Zwi Skornicki vai depor proximamente em Curitiba, e pode acabar de vez com essa farsa, já que o lobista não atuou nesse mercado de corrupção por interesses ideológicos ou partidários, mas apenas para fazer negócios. Um bom negócio para ele agora será uma delação premiada.

Também a Odebrecht vai ter que se pronunciar a respeito das “revelações” da mulher de João Santana. Ou persiste na sua posição de que não faz esse tipo de atuação criminosa - o que a cada dia fica mais difícil de sustentar – ou sairá do episódio com a imagem de uma empresa metida em corrupção em diversas partes do mundo.

E por que não no Brasil, onde se descobriu um dos maiores escândalos envolvendo empreiteiras e órgãos públicos?


Merval Pereira é Jornalista e membro das Academias Brasileira de Letras e de Filosofia. Originalmente publicado em O Globo em 27 de fevereiro de 2016.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Polícia Federal abre inquérito para investigar Fernando Henrique Cardoso



Polícia Federal abre inquérito para investigar Fernando Henrique Cardoso

postado em 26/02/2016 19:03

Segundo a ex-amante Mirian Dutra, o ex-presidente teria enviado, por meio de contas no exterior, dinheiro para sustentar ela e seu filho Tomás no exterior quando ainda comandava o país

O Ministério da Justiça divulgou nesta sexta-feira (26/2)que a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar as suspeitas de crimes cometidos pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso envolvendo o envio de dinheiro para e jornalista com quem teve um caso extraconjugal, Mirian Dutra, na Espanha por meio de um contrato da empresa Brasif Exportação e Importação S. A .

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O inquérito correrá sob sigilo de Justiça e terá como base as afirmações da jornalista em entrevista ao jornal Folha de S Paulo, na qual ela afirmou que o ex-presidente, com quem teve um caso extraconjugal, assinou um contrato fictício com a empresa pelo qual recebeu US$ 3 mil mensais entre 2002 e 2006. Ainda segundo Mirian, o ex-presidente teria enviado, por meio de contas no exterior, dinheiro para sustentar ela e seu filho Tomás no exterior quando ainda comandava o país.

A jornalista afirma ainda que chegou a ser "exilada", pois teria sofrido pressão para não voltar ao Brasil na época em que FHC disputava a reeleição. O ex-presidente admitiu ter contas no exterior e ter dado um apartamento de 200 mil euros a Tomás, filho de Mirian, mas negou ter cometido irregularidades e mesmo ter participado do contrato da Brasif com Mirian.

A Brasif foi concessionária das lojas de free shop em vários aeroportos brasileiros até 2006 e hoje atua em diferentes ramos. A empresa também divulgou nota afirmando que FHC não teve participação na contratação de Mirian Dutra.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Síria: Cessar-fogo e mais uma gigantesca vitória russa

Síria: Cessar-fogo e mais uma gigantesca vitória russa
Síria: Cessar-fogo e mais uma gigantesca vitória russa. 23855.jpegO recente acordo entre EUA e Rússia de fato nada resolve, não põe fim à guerra e os dois lados manifestam extrema cautela quanto à implementação do acordo. Pois mesmo assim, é gigantesca vitória russa. Embora ainda seja cedo para dizer que "os russos venceram na Síria", acho que já se pode dizer, sem exagerar, que a posição dos russos na Síria saiu vitoriosa. Explico por quê:

Primeiro: ninguém mais diz que "Assad tem de sair" ou "Damasco tem de ser tomada". Isso, por sua vez, significa que todos já reconhecem que a República Árabe Síria, apoiada pela Rússia, conseguiu repelir a agressão que sofreu da enorme coalizão que os anglo-sionistas construíram para derrubar o presidente Assad.

Segundo: a Rússia forçou o Conselho de Segurança da ONU e os  EUA a admitir que a vasta maioria dos que hoje lutam contra Assad são terroristas. Claro, não é o que declaram, mas se se observam as organizações que o Conselho de Segurança da ONU já declarou "organizações terroristas", vê-se ali absoluta predominância dos grupos anti-Assad. Significa que a moral e a legitimidade legal das forças anti-Assad estão reduzidas a cacos.

Terceiro: independente do que Erdogan esteja realmente tentando fazer a seguir, já há agora sinais claríssimos de que nem a OTAN, nem a União Europeia, nem, sequer, o alto comando militar turco deseja guerra com a Rússia. E isso significa que a jogada que Erdogan tentou não deu certo e que toda a sua política síria está hoje bem compreensivelmente morta. Tenham em mente que, desde o ataque traiçoeira ao SU-24 russo, o Kremlin assumiu como seu objetivo político "Saakashvilizar" Erdogan. Esse objetivo está agora praticamente alcançado, e o futuro de Erdogan parece muito, muito sinistro: todos (exceto talvez os sauditas) estão fartos, enfarados desse maníaco. A melhor coisa que poderia acontecer à Turquia agora seria os militares despacharem Erdogan do poder, e substituí-lo por alguém disposto a reparar o dano que ele causou.

Quarto: todas as ameaças para impor uma zona aérea de exclusão ou para ocupar a Síria foram agora esvaziadas por um acordo que, basicamente, declara que quem não respeitar o cessar-fogo é alvo legítimo para ser atacado e destruído.

Quinto: os EUA estão tendo de engolir a humilhação de ter de aceitar os termos russos para o atual cessar-fogo. Sim, claro, os EUA podem - e provavelmente tentarão - trair todo ou em parte o acordo de cessar-fogo, mas o precedente foi gerado. Agora já será muito difícil, se não impossível, para os EUA voltarem abertamente às velhas políticas de antes de 2016.

Sexto: Quem ainda se lembra da retórica de Hillary Clinton sobre Síria e Rússia? A posição dela não poderia ser mais clara: "Assad tem de sair" e quem o apoiar será "castigado". Mesmo depois de a ofensiva militar russa já estar em andamento, os EUA recusavam-se a dizer aos russos onde estavam os tais "terroristas bons" e "maus terroristas". Não aceitavam nenhum tipo de troca de informações com os russos. 

Pois agora os norte-americanos já não têm escolha; tiveram de aceitar trabalhar com os russos sobre um mapa da Síria, indicando precisamente onde estavam os participantes do cessar-fogo e os não incluídos no cessar-fogo. Em outras palavras, os EUA terão agora de partilhar com os russos toda a informação que, antes, recusavam-se a fornecer; e terão de trabalhar diariamente com eles.

Sétimo: basicamente, a Rússia cooptou o chamado "Exército Sírio Livre". Como? Basicamente, forçando cada uma e todas as facções em luta na Síria a escolher um de dois possíveis enquadramentos: ser enquadrada como "organização terrorista" (e alvo, portanto, de destruição), ou participar de um processo político inteiramente traçado e conduzido pela Rússia.  Os russos estão até abrindo um "Centro para trégua" na base aérea Khmeimin próxima de Latakia, que passará a "dar assistência" a todos os grupos para o cessar-fogo.

Assim, no pé em que estão hoje as coisas, foi uma vitória diplomática, sim, é claro, mas vitória diplomática russa tornada possível por uma vitória militar russa. Basicamente, um pequeno contingente militar russo neutralizou completamente os planos de todo um império gigante. Só até aí, já temos uma vitória notável.

Outros grandes vencedores são, além dos russos, também os curdos, os quais, segundo funcionários britânicos, parecem estar coordenando suas operações militares com o Exército Árabe Sírio e com as Forças Aeroespaciais Russas, e os quais podem já ter até realizado o sonho de unir as áreas curdas iraquianas e sírias do Curdistão. E esse é precisamente o pior pesadelo dos curdos tornado realidade. 

Daí que ainda persista o risco de uma ação militar turca, ostensivamente para criar sua tal "zona tampão", mas, na verdade, só para tentar salvar a cara.  Esse tipo de intervenção continuará como possibilidade, enquanto os turcos conseguirem preservar a esperança de que poderão agredir países vizinhos sob a proteção da OTAN e dos EUA. E isso não mudará nem agora nem tão cedo.

E, afinal, há também os sauditas. Estão muito, muito furiosos. Estão furiosos a ponto de ameaçar, nada sutilmente, usar armas nucleares para lidar com os adversários. Veja você mesmo.

Na verdade, desde que o Paquistão conseguiu A Bomba, eu não descartaria a possibilidade de que os sauditas tenham realmente alguns dispositivos nucleares de ataque. Mas o que isso realmente significa?

Nada. Absolutamente nada.

É possível que os sauditas tenham o know how para montar uma bomba nuclear. É possível até que tenham posto as mãos em material suficiente para montar algumas poucas bombas. Podem mesmo ter até conseguido comprar alguns itens nucleares do Paquistão ou de Israel. Mas ainda que assim seja, a verdade é que os sauditas não têm nem a mínima capacidade militar para derrotar o Iêmen, o mais pobre dos países árabes; e com absoluta certeza tampouco têm capacidade militar para usar equipamento de guerra nuclear, de modo que lhes assegure qualquer tipo de vantagem militar. Afinal de contas, do que, exatamente, estamos falando? De usar bombas atômicas contra os militares sírios? Contra o Irã? Contra a Rússia? É ridículo. 

A realidade é que sejam quais forem as capacidades nucleares que os sauditas tenham ou deixem de ter, as ameaças nucleares deles não passam de sinal de fraqueza e medo, não são sinal de força e poder. Eis por que ninguém ficou muito impressionado com os discursos sauditas, menos ainda os alvos aos quais as ameaças foram dirigidas.

Embora seja bem verdade que o recente acordo a que chegaram Rússia e EUA não marque o fim da guerra na Síria, é um ponto de virada, uma espécie de Acordo Minsk-2, que ninguém realmente deseja cumprir, mas que mesmo assim marca a derrota dos planos anglo-sionistas na Síria, assim como Minsk-2 marcou a derrota do sonho ucro-nazista.

O tempo agora corre a favor do lado russo/sírio. A cada dia que passar, a força-tarefa russa na Síria tornar-se-á mais forte, assim como as Forças Armadas Sírias. 

Só isso, por si mesmo, não basta para derrotar o Daech, e podemos esperar dura resistência dos malucos Takfiri. Mesmo assim, está escrito pelos muros e só não vê quem não quer: quanto mais russos e norte-americanos aproximam-se entre si e se envolvem conjuntamente e diretamente, menos Turquia e Arábia Saudita terão como determinar o desfecho da guerra. Em outras palavras, embora ainda esteja longe o fim do Daech, aí está o começo do fim para o Daech na Síria.

Mais uma vez os negadores de Putin e odiadores de Putin mostraram-se gravemente errados. 

A bem da verdade, devo dizer que também errei. Nunca supus que os russos conseguiriam tanto com tão pouco. Mas, sim, os russos jogaram belamente esse jogo extremamente arriscado e venceram. Só uma combinação muito habilmente construída de meios militares, diplomáticos e políticos teria levado a resultado tão impressionante. Mas tudo indica que Putin, sim, acertou a combinação perfeita. 

O caminho adiante continua extremamente perigoso, é claro, mas o resultado de 20 semanas de intervenção militar na Síria é absolutamente sensacional.*****

The Saker

domingo, 21 de fevereiro de 2016

TUDO ESTÁ PRONTO para PEGAR TODOS DE SURPRESA SE DILMA CONTINUAR NO PODER.

TUDO ESTÁ PRONTO para PEGAR TODOS DE SURPRESA SE DILMA CONTINUAR NO PODER.



Todas as mulheres dos Ex-Presidentes

Todas as mulheres dos Ex-Presidentes


Por Jorge Serrão

O que se pode esperar de um País em que o crime organizado define as leis, domina a política, aparelha o judiciário e coordena a intencional insegurança do Direito – promovendo a negação da Democracia, através da violência explícita, da ignorância cultuada e da injustiça programada para uma cínica manutenção da impunidade – com todo este processo sendo financiado pela extorsão ao cidadão-eleitor-contribuinte?

A resposta otimista é: “nada ou muito pouco”. A versão realista é: “tudo para o deleite da bandidagem sistêmica”. Como a corrupção hegemônica é estrutural e cultural, a reação contra ela se torna pífia. Mas começa a ganhar força a partir de uma indignação que pode evoluir para uma transformadora revolta. A Revolução Brasileira, lentamente, vai construindo suas pré-condições.

A superestrutura estatal capimunista (rentista e corrupta) esconde quem comanda a organização criminosa. Na verdade, as várias facções não obedecem a um único “poderoso chefão” – como a ficção novelesca prefere jogar no imaginário popular. As ações, com fins delitivos, sempre em conluio com a máquina Estatal, têm diferentes e nem sempre convergentes interesses ou intenções políticas, econômicas e ideológicas. O crime compensa, se reproduz e, na prática, se “legitima” no inconsciente coletivo de uma maioria com valores corruptos, corruptíveis ou corrompidos.

A libertação do senador petista Delcídio Amaral, deixando no ar a dúvida se vai aderir ou não à delação premiada, é um símbolo injusto e imperfeito do estágio canalha das coisas no Brasil. Parece muito deboche com a cara da maioria de brasileiros otários o sujeito deixar a cadeia no final de semana e, na segunda-feira, já está apto para voltar ao “trabalho” no Senado. Nas condições da (dês)governança do crime organizado no País, nada pode ser tão normal. Em regime de “prisão domiciliar” (benefício ao qual toda nossa bandidagem deveria ter “direito”), voltar para a casa (no caso, o Congresso) é um negócio mais que natural...

O caso (ou ocaso) Lula é outra cínica manifestação simbólica de uma nação estruturalmente dominada pelo crime organizado. Nossa República absolutista dos intocáveis consegue a façanha de eletrizar e emocionar o povão. Como se fosse o roteiro de uma novela criminosa, nos moldes de um “Vale Tudo”, “Avenida Brasil”, “Que Rei sou Eu”, "O Bem Amado", "Salvador da Pátria" e “A Regra do Jogo”, ainda somos forçados a assistir à baixaria dos “romances”, em meio a tanta sacanagem. A vida institucional brasileira, deste jeitinho, se torna uma nada hilária pornochanchada, movida ao tráfico de influência (crime que deveria render de dois a cinco anos de prisão).

O espetáculo deveria ser intitulado: “Todas as Mulheres dos Ex-Presidentes”. Alguém da Rede Globo, de preferência algum petista que trabalha lá, deveria roteirizar e dirigir. As mulheres, Miriam Dutra e Rosemary Noronha, e seus amados amantes, ex-presidentes Fernando Henrique e Luiz Inácio Lula da Silva, nos remetem ao título de um dos maiores sucessos da literatura norte-americana, o livro que originou o filme de mesmo nome “Todos os homens do presidente”.

Lançado na década de 70, tal livro trata do trabalho investigativo de dois jornalistas do Washington Post, Robert Woodward  e Carl Bernstein, sobre o caso Watergate. Diante das provas coletadas pelos dois jornalistas, o presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon renunciou em Agosto de 1974, para evitar o quase certo impeachment, por mentir e ocultar provas.

Nessa nossa terra de bruzundanga – onde mentir e ocultar provas não é considerado um crime maior – na falta de jornalistas investigativos do nível de  Woodward  e  Bernstein, temos que torcer para que sejam repletas de sucesso as investigações que serão feitas pela Polícia Federal, conforme palavras do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Ele proclamou: "Isso não vale apenas para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas vale para todos brasileiros. Se houver indício de prática criminosa, dentro de situações que são eventualmente puníveis, tudo será absolutamente investigado".

Cardozo (com Z de zorra, foi mais além: "Volta e meia sou acusado pelos adversários de não controlar a Polícia Federal ou de instrumentalizá-la. Então, seguramente, quero dizer a vocês, pouco importa para mim se pessoas vinculadas à base governista, aos partidos que mantêm boa relação com o governo ou oposicionistas, é o mesmo procedimento. Sem a busca de factóides, sem a busca de exposição da imagem".

Diante da disposição manifestada pelo ministro da Justiça no Brasil da Injustiça, FHC e Lula que se cuidem...

Como se sabe, Miriam Dutra acusou FHC de usar a empresa Brasif S.A. para lhe repassar mesada no exterior.

Sabe-se, também, que Lula é investigado na Europa sob suspeita de utilizar a “amiga” Rosemary (oficialmente, ela não é amante) para entrar com malas de euros em Portugal.

Em um patamar mais baixo, por causa do cargo ocupado pelo “latin lover” presidente do Senado Renan Calheiros, temos o caso (perdão pela redundância) da jornalista Mônica Veloso – aquela que acabou posando até na Playboy.

O que falta para tudo se transformar em uma novela global? Contratar um escritor competente... Pena que o italiano Umberto Eco agora só possa escrever lá no céu... Aliás, para roteirizar o inferno do Brasil, qualquer roteiristazinho da petelândia serve... Quem se habilita? A Globo paga bem...

Well come home


Nada a ver


Pra que lado eu vou


Deu no Jornal Nacional...

sábado, 20 de fevereiro de 2016

AULA DE HISTÓRIA (Lúcia Hippólito)

AULA DE HISTÓRIA (Lúcia Hippólito)

Não deixe de ler o " quadro comparativo " que está no final
deste texto
A gente está ciente de tudo isso. Mas o resumo é
excelente e o comparativo melhor ainda.
​Lúcia Hippólito é uma jornalista da área política,
econômica e social. Ela é a "decana" dos jornalistas, recentemente
teve sérios problemas de saúde, mas parece que se recuperou.
​Seu trabalho é de total seriedade!!!

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Uma Aula de História O Futuro do PT (Lúcia Hippólito)

"Nascimento" do PT:

O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento
sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades
Eclesiais de Base.

Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente
paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento e um
partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o
proletariado.

"Crescimento" do PT:

O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e
birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era
revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os
erros das elites brasileiras.
O PT lançava e elegia candidatos, mas não "dançava conforme a
música". Não fazia acordos, não participava de coalizões, não
gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava
com picaretas.

O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato
e brigando com o mundo adulto.
Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e
governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas
passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros.
Tudo muito chique, conforme o figurino.

"Maioridade" do PT:

E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a
presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos
companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de
convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.

Pessoas honestas e de princípios se afastam do PT.
A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais
alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson
Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plínio
de Arruda Sampaio Junior.
Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloisa Helena
em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que
fundaram o PSOL.
Os militantes ligados a Igreja Católica também começaram a se
afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida,
Frei Betto.
E agora, bem mais recentemente, o senador Flávio Arns, de
fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica.
ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do
desligamento da senadora Marina Silva do partido.

Quem ficou no PT?

Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT? Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com
o velho PTB de antes de 64.
Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas
diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do
presidente da República.
Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o
empresariado. Cavando benefícios para os seus. Aliando-se ao
coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está
fortemente enraizado na administração pública dos estados e
municípios. Além do governo federal, naturalmente.
É o triunfo da pelegada.

Lúcia Hippólito


O PERIGO É O SILÊNCIO
Eu pediria a todos que receberem esse e-mail o favor de ler o
texto por inteiro, com calma e atenção e, se puder e entender que seja
pertinente, gastar um tempinho, para reenviá-lo a todos da sua lista.

Diamantina, Interior de Minas Gerais, 1914.

O jovem 'Juscelino Kubitschek', de 12 anos, ganha seu primeiro
par de sapatos.
Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras
dificuldades, concluiu o curso de Medicina e se especializou em Paris.
Como Presidente, modernizou o Brasil.
Legou um rol impressionante de obras e; humilde e obstinado, era
(E AINDA É) querido por todos.

Brasília, 2003:

Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não haver
estudado.
Acha bobagem falar inglês. 'Tenho diploma da vida', afirma. E
para ele basta.
Meses depois, diz que 'ler é um hábito chato'.

Quando era 'sindicalista', percebeu que poderia ganhar sem
estudar e sem trabalhar - sua meta até hoje.

Londres, 1940.

Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é
iminente.
O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá
para o Canadá.
Tranqüilo, o rei avisa que não vai.
Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as
filhas. Elas não aceitam e a filha entra no exército britânico; como
'Tenente-Enfermeira', e, sua função é recolher feridos nos
bombardeios.
Hoje ela é a 'Rainha Elizabeth II'.
Brasília, 2005.

A primeira-dama (? que nada faz para justificar o título) Marisa
Letícia, requer 'cidadania italiana' - e consegue.
Explica, candidamente, que quer 'um futuro melhor para seus
filhos'.

E O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS, CIDADÃOS E TRABALHADORES
BRASILEIROS?

Washington, 1974:

A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon
está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais
e o Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando.
Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.

Brasília, 2005:

Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do
País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2,
Lula é instado a se explicar.
Ante as muitas provas, Lula repete o 'eu não sabia de nada', e
ainda acusa a imprensa de persegui-lo.
Disse que foi 'traído', mas não conta por quem.

Londres, 2001:

O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido,
embriagado, pela polícia.
Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai
buscá-lo.
Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um
nome falso.
A polícia descobre e chama Blair,' que vai sozinho à delegacia
buscar o filho'.
Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.

Brasília, 2005:

O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões
de uma empresa, financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a
fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um
décimo disso.
O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu
'filhinho nessa sujeira'? ? ?

Nova Délhi, 2003:

O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para
suas viagens.
Adquire um excelente, brasileiríssimo 'EMB-195', da 'Embraer',
por US$ 10 milhões.

Brasília, 2003:

Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil
não serve.
Quer um dos caros, de um consórcio franco-alemão. Gasta US$ 57
milhões e,
AINDA, manda decorar a aeronave de luxo nos EUA. 'DO BRASIL NÃO
SERVE'.

E você, já decidiu o que vai fazer nos próximos minutos?
Vamos repassar esse e-mail para nossos contatos!
Vamos dar ao BRASIL uma nova chance!
Ele precisa voltar para o caminho da dignidade.
Nós não merecemos o desgoverno que se instalou em nosso País e
temos a OBRIGAÇÃO de acordar e lutar antes que seja tarde.

WASHINGTON JÁ SE PREPARA OFICIALMENTE PARA A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL



WASHINGTON JÁ SE PREPARA OFICIALMENTE PARA A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL

O complexo militar-de inteligência dos EUA está envolvido nos preparativos sistemáticos para a III Guerra Mundial.Tanto quanto o Pentágono está em causa, um conflito militar com a China e / ou a Rússia é inevitável, e essa perspectiva se tornou a força motriz de seu planejamento tático e estratégico.

Três sessões do Congresso terça-feira demonstravam esta realidade. Na parte da manhã, o Comitê de Serviços Armados do Senado realizou uma audiência extenso sobre guerra cibernética. Na parte da tarde, um subcomitê do Comitê de Serviços Armados da Câmara discutiu o atual tamanho e implantação da frota de porta-aviões dos EUA, enquanto a outra subcomissão a noite sobre o mesmo painel discutiu a modernização das armas nucleares americanas.

O World Socialist Web Site irá fornecer um relato mais detalhado dessas audiências, que foram atendidos por um repórter do WSWS. Mas certas observações preliminares podem ser feitas.
Nenhuma das audiências discutiram as implicações mais amplas dos preparativos dos EUA para a guerra, ou o que uma grande guerra entre as potências com armas nucleares poderia significar para a sobrevivência da raça humana, e até mesmo da vida em nosso planeta. Pelo contrário, as audiências eram exemplos do que pode ser chamado a rotinização da III Guerra Mundial. A guerra dos EUA com a China e / ou a Rússia foi tomada como dado, e depoimentos de testemunhas e perguntas de senadores e deputados, democratas e republicanos igualmente, em causa os melhores métodos para prevalecente em tal conflito.

As audiências foram componentes de um processo contínuo. As testemunhas que se refere aos seus escritos e declarações anteriores. Os senadores e deputados que se refere o testemunho anterior por outras testemunhas. Em outras palavras, os preparativos para a guerra mundial, usando armas cibernéticas, porta-aviões, bombardeiros, mísseis e do resto de uma vasta gama de armas, têm sido em curso por um período prolongado de tempo. Eles não são uma resposta a acontecimentos recentes, quer no Mar do Sul da China, Ucrânia, Síria ou qualquer outro lugar.

Cada uma das audiências presume um grande conflito dos EUA com outra grande potência (às vezes sem nome, às vezes explicitamente designado como China ou Rússia) dentro de um prazo relativamente curto, anos em vez de décadas. O perigo do terrorismo, sensacionalistas incessantemente para efeitos do estouro da opinião pública, foi subestimado e até certo ponto descontado. Em um ponto na audiência do Senado sobre guerra cibernética, em resposta a uma pergunta direta a partir democrata Jeanne Shaheen de New Hampshire, as testemunhas do painel de todos declarou que sua maior preocupação era estados-nação, não terroristas.

Uma das testemunhas na audiência que era o Dr. Peter W. Singer listado como um "estrategista e Senior Fellow" para a New America, um think tank de Washington. Ele intitulou sua apresentação, "As Lições de uma 3ª guerra mundial" Ele começou sua declaração preparada com a seguinte descrição do que se imaginava conflito:

Os navios de guerra norte americanos e chineses em batalha no mar, disparando canhões para tudo, desde mísseis de cruzeiro para lasers. Aviões de combate russos e americanos furtivos duelo no ar, com drones robóticos voar como suas alas. Hackers em Xangai e do Vale do Silício duelo em playgrounds digitais. E lutas no espaço exterior decidir quem ganha abaixo na Terra. São estas cenas de uma novela ou o que realmente poderia acontecer no mundo real depois de amanhã? A resposta é ambos. "

Nenhuma das audiências viu qualquer debate sobre quer a probabilidade de uma grande guerra ou a necessidade de ganhar essa guerra. Ninguém contestou a suposição de que a "vitória" em uma guerra mundial entre potências com armas nucleares é um conceito significativo. A discussão foi totalmente dedicada às quais tecnologias, ativos e recursos humanos foram necessários para os militares dos EUA a prevalecer.

Este foi tão verdadeiro para os senadores democratas e representantes como para os seus homólogos republicanos.Por costume, os dois partidos estão sentados em lados opostos os presidentes comissão ou subcomissão. Sem esse acordo, não haveria maneira de detectar, a partir de suas perguntas e manifestações de opinião, qual o partido a que pertenciam.

Ao contrário do que o retrato de mídia de Washington como profundamente dividido entre os partidos com visões políticas opostas intransigentemente, houve acordo bipartidário sobre este mais fundamental das questões, a elaboração de uma nova guerra imperialista mundial.

A unanimidade dos representantes políticos das grandes empresas de modo algum sugere que não existem obstáculos no caminho desta unidade para a guerra. Cada uma das audiências lutaram, de diferentes maneiras, com a profunda crise confrontando o imperialismo americano. Esta crise tem dois componentes principais: o poder econômico em declínio dos Estados Unidos em comparação com seus principais rivais, e as contradições internas da sociedade americana, com o aprofundamento da alienação da classe trabalhadora e particularmente a juventude.

Na audiência subcomitê da Câmara em porta-aviões, o presidente observou que uma das testemunhas, um top almirante da Marinha, tinha expressado preocupação sobre ter "uma marinha de 11 transportadora em um mundo 15 porta aviões ." Havia tantos desafios enfrentados Washington, continuou ele, que o que foi realmente precisava era de uma frota de 21 transportadoras duplas de aeronaves do tamanho atual, e um que teria falido mesmo um país com muito mais recursos do que os Estados Unidos.

A audiência no Senado sobre cibersegurança brevemente sobre o desafio interno ao militarismo americano. A principal testemunha, o general da reserva Keith Alexander, ex-diretor da Agência de Segurança Nacional e ex-chefe de CyberCommand do Pentágono, lamentou o efeito de vazamentos por NSA contratante Edward Snowden e exército privado Chelsea Manning, declarando que "ataques internos" eram um dos as mais graves ameaças que pesam sobre os militares dos EUA.

O senador democrata Joe Manchin da Virgínia Ocidental perguntei-lhe directamente, referindo-se Snowden, "Devemos tratá-lo como um traidor?" Alexander respondeu: "Ele deve ser tratado como um traidor e tentou como tal." Manchin acenou cordialmente, de acordo evidente.

Enquanto as testemunhas e senadores escolheu para usar os nomes de Snowden e Manning a personificar o "inimigo interno", eles estavam claramente conscientes de que a oposição doméstica à guerra é muito mais amplo do que alguns denunciantes individuais.

Esta não é uma questão simplesmente do repulsa profunda entre as pessoas que trabalham em resposta a 14 anos de intervenções imperialistas sangrentos no Afeganistão, Iraque, Somália, Líbia, Síria, Iêmen e em toda a África do Norte, importante que isso seja.

Uma guerra entre os Estados Unidos e uma grande potência como a China ou a Rússia, mesmo que fosse possível para evitar a sua escalada em uma troca nuclear all-out, implicaria uma mobilização colossal dos recursos da sociedade norte-americana, tanto econômico e humano. Isso significaria mais reduções dramáticas nas condições de vida do povo norte-americano, combinado com um pedágio enorme sangue que inevitavelmente recaem sobretudo sobre os filhos da classe trabalhadora.
Desde a Guerra do Vietnã, os militares dos EUA tem operado como uma força só de voluntários, evitando o serviço militar obrigatório, o que provocou uma oposição ampla e desafio direto na década de 1960 e início de 1970. A guerra não-nuclear com a China ou a Rússia significaria a restauração do projecto e trazer o custo humano da guerra para toda a família na América.

Sob essas condições, não importa quão grande o acúmulo de poderes da polícia e do resort de medidas repressivas contra os sentimentos anti-guerra, a estabilidade da sociedade americana seria posta à prova. A elite governante dos EUA está profundamente com medo das consequências políticas. E deve ser.A fonte original deste artigo é World Socialist Web Site

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Entenda porque o governo socialista do PT precisa da CPMF para se salvar

Entenda porque o governo socialista do PT precisa da CPMF para se salvar.



A CPMF tomou pauta nos jornais nos últimos dias e tem sido a principal arma do governo Dilma para conter a grave crise econômica que o Brasil tem passado. Para entender resumidamente a importância e urgência da aprovação desse imposto, é preciso antes de tudo entender a origem desse caos econômico, os gastos públicos, e lógica e as manobras das instituições econômicas por trás disso.
Quando um governo gasta demais, os impostos ficam insuficientes para bancar a máquina pública. E para continuar pagando seus súditos, o Tesouro Nacional emite papeis da dívida para o mercado, onde credores compram os títulos do governo em troca de ganhar juros no futuro. Na prática, o governo toma dinheiro emprestado de bancos privados, investidores nacionais ou estrangeiros para pagar as contas no curto prazo. Mas nem sempre isso é possível. Há momentos em que os investidores não confiam nos contratos do governo, isto é, desconfiam de um possível calote da dívida. Isso significa que o governo não consegue financiadores de dívidas para aquela taxa de juros, e a máquina pública pode ir à falência.  No entanto, quebrar um estado é a última coisa que acontece quando o governo tem poderes sob uma instituição que regula o setor financeiro: o Banco Central.
A escassez de credores da dívida faz o governo acionar o Banco Central. Este pode realizar duas operações: subir juros (retirar dinheiro do mercado) ou comprar títulos do governo (abaixar os juros).  Ao comprar títulos do governo, o banco central dá um “cheque” com permissão para imprimir dinheiro. O governo usa esse “cheque” para pagar as contas no curto prazo, sem a necessidade de cobrar mais impostos. Em outras palavras, para não ter que subir os juros e pegar dinheiro emprestado no mercado, o governo usa o banco central para financiar as dívidas do governo com taxa de juros mais baixas. Mas essa expansão monetária tem consequências graves: a inflação.
Criar inflação é prejudicial para a classe trabalhadora, que normalmente demora receber essa leva de dinheiro jogado no mercado. Até perceber, os pobres trabalhadores já perderam o poder de compra e pagaram as contas do governo através da inflação. Evitar inflação é uma das tarefas do Banco Central, que teoricamente deveria subir os juros quando a taxa de poupança fica em nível mais baixo, mas na prática não é o que acontece. Subir os juros traz problemas de crescimento econômico, os empreendimentos ineficientes são varridos do mercado por falta de crédito (o governo vira um concorrente ao também tomar dinheiro emprestado), causando desemprego. É por isso que governos de esquerda, que normalmente tentam “proteger” a classe trabalhadora, preferem às vezes a inflação do que o desemprego. A inflação também pode ser usada como desculpas, o estado se livra de responsabilidades e culpam os empresários gananciosos por subirem os preços de seus produtos.
Mas deixar a inflação crescer é algo ainda pior que subir os juros, porque aumenta o empobrecimento da população e a desigualdade social. O Brasil depois da Alemanha no período entre guerra, teve a maior acumulação inflacionária do mundo. E não é à toa que se configura até hoje entre os países mais desiguais do mundo. Em um período inflacionário, os ricos são protegidos pelos juros dos bancos e os pobres perdem o poder de compra no consumo, e no longo prazo os ricos continuam ricos e os pobres mais pobres, aumentando a desigualdade social. Para saciar a demanda dos gastos públicos sem criar inflação ou aumento nos juros, a alternativa defendida por alguns governos socialistas é aumentar os impostos.
O aumento de impostos é uma alternativa ao endividamento público. É uma solução para equilibrar os gastos com a arrecadação. A medida é menos pior que financiar o governo com dívidas tomada no mercado (aumento de juros) ou com expansão monetária (inflação), mas a medida tem seus limites. Se há um conceito que a esquerda não entende é a Curva de Laffer. Criada nos anos 70, a curva apresenta um conceito simples: quanto maior a quantidade de impostos após um determinado limite, menor será a arrecadação total de impostos. Ou seja, o acréscimo de tributos em determinados momentos da economia pode ser semelhante ou ainda pior que o aumento de juros, pois vai desestimular os investimentos, o crescimento econômico e, consequentemente, reduzir a arrecadação tributária.
E por incrível que pareça, o governo Dilma, pelo menos no atual momento, sabe muito bem  das consequências da elevação dos tributos, da inflação (expansão monetária) e da alta dos juros para a economia. Ano passado, ao escolher como ministro da Fazenda o banqueiro “liberal” Levy, o objetivo do governo inicialmente era evitar ao máximo a necessidade de elevar impostos. Colocar alguém com credibilidade no mercado, atrairia investidores e credores, e então evitaria altas nos juros e todo o ciclo exponencial de gastos públicos. Em outras palavras, a escolha de um banqueiro faria, pelo menos teoricamente, o governo evitar novas taxações para pagar os juros no futuro.
A confiança no governo é crucial para criar estabilidade e equilíbrio nas contas públicas. A cada emissão de dívida implica em novos gastos do governo no futuro com juros, que terá que se endividar ainda mais futuramente para pagar os credores. O aumento do endividamento sem possibilidade de aumento na arrecadação diminui ainda mais a confiança e aumenta as chances de calote. O estado fica encurralado, tendo poucas alternativas, fica entre escolher inflação ou recessão. Na atual situação do Brasil, a escolha de Levy, infelizmente, foi insuficiente para trazer confiança, e trouxe  as duas coisas, estagflação (recessão e inflação): para não empobrecer muito a população com a inflação, o governo teve que subir levemente os juros; e para não aumentar muito a taxa de desemprego, o governo expandiu moderadamente a moeda para o pagamento da dívida, aceitando um crescimento inflacionário um pouco acima do teto da meta.
Em seu último discurso no encontro conhecido por “conselhão”, Dilma Rousseff afirmou que a CPMF era “única” alternativa para resolver a crise brasileira. Mas por que tanta “tara” por esse imposto? A explicação é muito simples. Esse tipo de tributo ocorre em cima de todas as transações bancarias, que são controladas pelo Banco Central. O governo, então, tem o poder de “morder” parte dos depósitos bancários e consegue facilmente driblar a sonegação.  A principal ideia do imposto não é só pagar os elevados gastos do governo, mas sobretudo aniquilar o ciclo exponencial dos gastos públicos com dívidas, trazendo maior confiança. Mas como assim?
Ao aprovar a CPMF, na prática o governo está dizendo: “Mercado, confiem na gente. Comprem nossos títulos com juros menores, vamos conseguir pagá-los no futuro porque temos uma ferramenta de roubo extremamente eficiente: a CPMF”. Se o mercado acreditar, teoricamente o governo não vai precisar subir juros para emitir dívida aos credores e também não vai precisar imprimir dinheiro para cobrir o rombo. As contas públicas entrariam, então, em equilíbrio e com a inflação sob controle e juros mais baixos, aumentariam os investimentos e, no médio prazo, teríamos a retomada do crescimento.
Essa solução parece até ser uma ideia genial, mas é arriscada e os economistas, inclusive o Levy e o atual ministro Cardoso, sabem disso. O aumento de impostos, inclusive a CPMF, faz de qualquer forma reduzir o poder de investimentos da iniciativa privada, que é responsável pela geração de riqueza da sociedade. Quando o estado atinge o motor da geração de riqueza, a arrecadação tributária inevitavelmente cai, seja pela quebra de empresas ou pelo aumento da sonegação de outros impostos que a receita não consegue detectar. Além da quase inevitável queda na arrecadação, a CPMF pode fazer o efeito contrário, os investidores podem perder ainda mais a confiança no governo por esses mesmos motivos óbvios.
Qual seria a solução, então? A solução poderia vir por um milagre. Se os preços dos principais produtos de exportação, as commodities agrícolas, subissem, como aconteceu no primeiro e segundo mandato de Lula, haveria injeção de capital no país e daria fôlego para o governo controlar os gastos públicos sem muito esforço político. Mas com a China em decadência, esse milagre está bem distante de se tornar realidade.  Logo, a única solução viável seria um rigoroso corte nos gastos públicos. Se o governo adotasse medidas genuinamente liberais e freasse drasticamente os gastos os públicos (pisar no freio mesmo), seria possível fazer superávit primário e honrar os compromissos com os credores. A confiança no pagamento da dívida permitiria no longo prazo reduzir gradualmente os juros, pois onde há pouco risco, menores são os rendimentos dos investidores. O superávit primário evitaria também o Banco Central de expandir a moeda para o pagamento da dívida, ou seja, a inflação seria controlada sem precisar aumentar juros.
Com uma solução tão simples dessa, por que até agora não foi implementada pelo atual governo? Porque cortar gastos não vai trazer nenhum benefício para a classe política. Em um governo de baixa popularidade como o da Dilma, mandar servidores públicos embora, reduzir seus salários, criar reforma na previdência, vai apenas criar mais inimigos dentro do sistema e acelerar o processo de Impeachment que acontece no momento. Aprovar a CPMF, não é solução para o país, é apenas uma solução arriscada e muito perigosa para manter a governanta no poder às custas de uma grave depressão econômica no futuro.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Agora é oficial. Moro acusa Dilma e Temer: “Usaram esquema criminoso para abastecer campanhas”

Agora é oficial. Moro acusa Dilma e Temer: “Usaram esquema criminoso para abastecer campanhas”

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela operação Lava-Jato, acusou formalmente a chapa de Dilma e Temer de ter feito uso de propina em troca de contratos da Petrobras

Juiz afirma que Lava Jato comprovou lavagem de dinheiro por meio de doações oficiais
Moro encaminhou ao TSE documentos de dez ações penais da Lava Jato subsidiando um dos quatro processos que pedem a cassação da chapa no tribunal.
Trecho do ofício foi publicado na Revista Veja:
“Destaco que na sentença prolatada na ação penal 5012331-04.2015.404.7000 reputou-se comprovado o direcionamento de propinas acertadas no esquema criminoso da Petrobras para doações eleitorais registradas.”
Quero ver a Dilma escapar do Gilmar Mendes agora! Chora petralhada!
imagem Revista Veja
imagem Revista Veja
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