quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

*** O Livro Novo ***




*** O Livro Novo ***
Quando 2014 começou,
Ele era todo seu.
Foi colocado em suas mãos.
Você podia fazer dele o que quisesse.
Era como um Livro em Branco,
E nele você podia colocar
Um poema, um pesadelo,
Uma blasfêmia, uma oração.
Podia...
Hoje não pode mais;
Já não é seu.
É um livro já escrito.
Concluído.
Como um livro que tivesse
Sido escrito por você,
Ele um dia lhe será lido,
Com todos os detalhes,
E você não poderá corrigi-lo.
Estará fora de seu alcance.
Portanto,
Antes que 2014 termine,
Reflita...
Tome seu velho livro e o
Folheie com cuidado.
Deixe passar cada uma das páginas
Pelas mãos e pela consciência;
Faça o exercício de ler a você mesmo.
Leia tudo...
Aprecie aquelas páginas de sua vida
Em que você usou seu melhor estilo.
E aquelas que você conheceu
Pessoas maravilhosas,
Aquelas que você se divertiu
Fazendo o que mais gosta.
Leia também
As páginas que gostaria
De nunca ter escrito.
Não, não tente arrancá-las.
Seria inútil.
Já estão escritas.
Mas você pode lê-las
Enquanto escreve o novo livro
Que lhe será entregue.
Assim...
Poderá repetir as boas coisas que escreveu,
E evitar reescrever as ruins.
Para escrever o seu novo livro,
Você contará novamente com
O instrumento do livre arbítrio,
E terá, para preencher,
Toda a imensa superfície
Do seu mundo.
Se tiver vontade de
Beijar seu velho livro, beije-o.
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e,
A seguir,
Coloque-o nas mãos do Criador.
Não importa como esteja...
Ainda que tenha páginas ruins,
Entregue e diga apenas duas palavras:
Obrigada e Perdão!
E, quando 2015 chegar,
Lhe será entregue outro livro,
Novo, limpo, branco
E todo seu...
O qual você irá escrever o que desejar...
FELIZ LIVRO NOVO! 
FELIZ 2015!

__________________ Desconheço Autoria

 https://www.facebook.com/video.php?v=862015697152182

Rússia pressionada para uma resolução de guerra

Rússia pressionada para uma resolução de guerra

03.10.2013
 
 
Rússia pressionada para uma resolução de guerra. 18945.jpeg
Por Stephen Lendman
Tradução Anna Malm* - Correspondente de Pátria Latina na Europa
Não é de surpreender. Uma mudança de regime foi planejada já a muito tempo. Washington não tolera países independentes. Não importa se esses forem democráticos, despóticos, ou qualquer outra coisa que se encontre dentro ou fora desses limites..
Os Estados Unidos querem é dominar o mundo completamente. Para conseguir isso e  atingir seus fins eles estão em guerra contra a humanidade, e aqui a Síria encontra-se no olho do furacão.
Washington está determinado a derrubar Bashar al-Assad. Não importando então o quanto esse venha a honrar fielmente o acordo do desarmamento químico estipulado conjuntamente pelos Estados Unidos e Rússia, e aceito por ele próprio.
Tudo indica que al-Asssad irá cumprir todo o estipulado. Ele tem todos os motivos para assim o fazer, assim como todas as razões para evitar, escrupulosamente, toda e  qualquer violação do mesmo.
Mas não importaria. Washington já o marcou como alvo. É fácil encontrar ou criar pretextos para guerra. Levantar falsas bandeiras  - um conceito que vem de tempos antigos e que significa por a bandeira do inimigo no próprio navio de quando esse for cometer um ataque aberto para por a culpa no inimigo -  essa é uma tradição dos Estados Unidos. Esse estratagema, que vem dos anos de 1800, foi depois usado por eles muitas vezes. O ataque em Gouta, na Síria,  no 21 de agôsto desse ano, foi o último exemplo de um tal uso da denominada falsa bandeira em ação.
Bahar al-Assad não teve nada a ver com esse ataque.  Os insurgentes [a maior parte mercenários de muitos e muitos outros países] carregam a total responsabilidade desse ataque. Essa é a grande mentira de Washington e o seu pretexto para essa sua guerra. Os planos se mantém firmes. O que mudou foi o aspecto do quando atacar.
A Rússia está sendo muito pressionada. Washington quer que  o Conselho de Segurança da ONU dê autorização de guerra. A invocação e a aceitação do Capítulo VII  [ou seja Capítulo 7]  da Carta Magna da ONU asseguraria exatamente isso. O Capítulo 7 garante uma autorização de guerra, uma vez que estipula que todos os meios disponíveis poderão ser usados, de quando o Capítulo 7 da Carta Magna da ONU for invocado pelo Conselho de Segurança da mesma.
A Rússia rejeita então resolutamente uma resolução que invoque esse capítulo. Ela já vetou tres dessas tentativas no Conselho de Segurança da ONU. Lá a Rússia resiste corajosamente os valentões e valentonas atiçadores de guerra. 
A Rússia representa para nós agora a última linha de defesa. Depois da Rússia como última linha de defesa, para nós vem a guerra, ou seja, morte, desgraça e miséria para o mundo, proveito político-geopolítico e econômico para uns pouquíssimos.
Em 22 de setembro a  Russia Today  fez manchete com o título que em português seria aproximadamente "Lavrov: os Estados Unidos fazem pressão na Rússia para passar a resolução abaixo do Capítulo 7 "  dizendo:
Washington quer que Moscou aprove "intervenção militar na Síria, em troca do apoio dos mesmos para que a Síria tenha acesso ao OPCW, o Ministro do Exterior da Rússia, Sergei Lavrov, disse."
Sergei Lavrov num programa da televisão russa, programa esse de grande audiência, disse no domingo 22 de setembro, que:
" Os nossos parceiros norteamericanos estão começando a nos chantagear - eles disseram que  'se a Rússia não apoiar a resolução do Capítulo 7,  eles iriam tirar o seu apoio para a entrada da Síria na Organização para a Proibição de Armas Químicas - OPCW´ "
"'Essa é uma orientação completamente nova que se desvia do meu acordo com o Secretário do Estado John Kerry´"  disse Sergei Lavrov então.
[Nesse contexto não se pode deixar de pensar na atual embaixatriz dos Estados Unidos na ONU]
O Capítulo 7 assegura guerra. Kerry sabe isso muito bem.  Assim o sabem também os representantes russos. Sergei Lavrov foi muto direto do quando dizendo:
"Os nossos parceiros (ocidentais) estão cegos pela sua ideológica missão de derrubada de governo e golpes de estado. Eles não conseguem admitir que cometeram um novo engano."
"Estou convencido que o West [ou seja os poderes ocidentais, lê-se em princípio Estados Unidos-Inglaterra-França] estão fazendo isso para demonstrar que são eles que mandam no Oriente Médio. Essa é uma perspectiva completamente politizada."
"Esses nossos parceiros estão nervosos porque compreendem que se o Capítulo 7 da Carta Magna [VII] fosse mencionado,  essa seria a chance deles para ganhar a justificação do Conselho de Segurança da ONU para suas ações unilaterais [de guerra]."
"Nós os aconselhámos a salvar seus nervos e aderir a lei internacional, ou seja, a Convenção das Armas Químicas (CWC na sigla inglesa), e não inventar resoluções, que de fato põem a lei internacional a arder numa fogueira e isso enquanto avançam suas ambições geopolíticas, nacionais ou pessoais."
Intervenção estrangeira garante uma nova Líbia ou um novo Iraque. Se Washington estivesse procurando paz esse não iria procurar a derrubada de Bashar al-Assad. Pelo contrário, Ele iria cooperar com al-Assad.
No caso de quererem a paz os americanos parariam de apoiar as forças [rebeldes armadas] da oposição. Iriam exigir resolução pacífica do conflito. Isso iria endorssar as ações do Conselho de Segurança.Apôio unânimo do Conselho de Segurança da ONU seria garantido dessa maneira.
Mas fazer isso sairia dos padrões americanos característicos. Os [dirigentes dos] Estados Unidos deploram a paz. Eles exigem guerra. Eles partem de uma guerra para outra. Eles fazem isso contínua-e implacávelmente. Estão agora arriscando a Terceira Guerra Mundial conquanto arriscando a sobrevivência da humanidade.
[Os interesses geopolíticos, e de domínio, conjuntamente com os abismais interesses econômicos do complexo industrial-militar do ocidente,  ligados aos globalizados setores de atividades bancárias e especulativas dos mesmos, nos dariam a resposta do porque desse enígma]
Mas para eles nada mais parece ter  importância capital - "it doesn´t matter".  Indisputável dominância global é o que conta. Impérios de dominância [dos romanos até os da Alemanha nazista de então] pensam e agem dessa maneira. Os Estados Unidos são os mais perigosos na história da humanidade dentro dessa categoria. 
A lei é para os outros obedecerem. Washington age pelas suas próprias regras, não as da lei internacional. O que dizemos e fazemos é a lei, é o que os define. Se eles prevalecerem a Síria perderá a sua soberanidade e integridade, assim como o seu secularismo, ou seja a direção governamental civíl -não religiosa por definição.
O islamismo radical e armado iria, nesse caso, dar o caminho a seguir. O cáos se instalaria [o que é de qualquer maneira a intenção subjacente as ações se desenrolando].  No final a Síria se transformaria num caldeirão infernal de violência. Na Síria se repetiria o que aconteceu e continua acontecendo no Iraque e na Líbia. Tanto o Iraque quanto a Líbia estão desgovernados e fora de controle legal.
Muitas dezenas, senão centenas, são mortos todos os dias. Ainda muitos mais são feridos ou dispersados. Uma condição macabra de casa de ossuário prevalece no país. Lei e Progresso são ilusões convenientes, assim como o são também as regras e os princípios de lei e outros valores democráticos.
A online "Global Research" repostou o artigo de Abdel Bari Atwan no 16 de setembro. [1] O título do artigo em português seria aproximadamente "Bem vindo a nova Líbia, um país "Liberado" pela OTAN: Não Rendimento de Petróleo, Não Segurança, Não Água, Não Eletricidade." - [Welcome too the New Libya, a Country  "Liberated" by NATO: No Oil Revenues, No Security, No Water, No Eletricity."
Iraque não está em melhores condições. Ele é virtualmente uma zona de guerra onde a violência, a devastação, a falta e carência, assim como uma miséria humana deplorável se conjuram.  É a "liberação" - a americana.
O berço da civilização [Iraque entre os rios Tigre e Eufrates] não mais existe. Assassinatos em massa, destruição, terror, ocupação, contaminação do meio ambiente, assim como uma epidêmia de virtualmente todas as conhecidas doenças e males o substituiram.
A herança tóxica dos Estados Unidos incluem horríveis defeitos de nascença. Horríveis demais para serem contemplados, sendo uma verdadeira ante-sala do inferno. Armas químicas, biológicas e radiológicas causaram essa situação inhumana.
Crianças nascendo com duas cabeças explicam as consequências, assim como também crianças nascendo com rabos ou com suas pernas crescendo sem separação.
[Trata-se aqui de anomalias genéticas sistemáticas, quer dizer, não só baseadas pelo acaso, como inúmeros relatórios de peso averiguaram. Entretanto, até aqui esses relatórios tem sido convenientemente, se não suprimidos, então silenciados, escondidos ou "esquecidos" Pelo que entendi a ONU estaria em condições de averiguar os fatos, se tivessem vontade para tanto].
Para já tem-se crianças que não apresentam, e isso de maneira sistemática, condições normais da realidade humana. Recém nascidos com um só olho é [agora] um acontecimento comum.  A falta de um encaixe para os mesmos apresenta-se como o interior de uma ostra. Eles são leitosos e sem forma. 
Abortos espontâneos tornaram-se comuns. Centenas de recém-nascidos tem fissura-palatal, cabeças alongadas, extremidades excessivamente longas ou curtas e outras deformações corporais [que como foi dito acima superam o que se poderia denominar de acaso - são transformações genéticas sistemáticas que a ONU deveria estar em condições de averiguar, se fosse motivada a tanto]
Que tipo de país  iria impor essas condições a um outro? Imagine-se o que os sírios podem esperar. De acordo com o Ministro do Esterior da Rússia, o sr. Sergei Lavrov, "alguém está tentando construir um cáos dirigido."  Isso eles o estariam fazendo para proveito próprio.
Sergei Lavrov não acha que os países ocidentais poderiam ganhar qualquer coisa muito positiva pela instabilidade criada. "Essa é uma tentativa de se agarrar a uma raiz fraca e não querer ver o fato de que o mundo mudou, e que ele agora está se tornando multipolar."
O encontro de Geneva falhou, em 2012. Conversações foram vistas como a última tentativa de conter a violência.  O plano de paz de Kofi Annan foi visto de maneira similar. Hoje as coisas encontram-se pior do que nunca.
Quando as discussões de Geneva terminaram no final do ano passado Washington e Moscow apresentaram declarações contraditórias. O Ministro Lavrov estava muito satisfeito por condições preliminares não terem sido estabelecidas. Nada tinha sido estabelecido para "impor um processo" a Síria, ele sublinhou então.
Aí a Secretária do Estado de então, Hillary Clinton, disse que:
"Assad ainda terá que deixar o poder - O que fizemos aqui foi o retirar a ilusão de que ele, ou outros, com sangue em suas mãos continuariam em condições de se manter em poder."
A posição de Washington mantem-se firme. Golpes de estado ou derrubada de governo continuam a ser a política dos Estados Unidos a longo prazo. Guerra é a escolha nr.1 dos mesmos. Obama apresenta  intenções de deslanchar mais uma guerra.
Depois das negociaões do Post-Geneva I, Washington exigiu uma autorização de guerra através do Capítulo VII da Carta Magna da ONU. "A história está se repetindo" disse Sergei Lavrov.
"Agora, mais uma vez em Geneva alcançou-se um acordo, o chamado Geneva II o qual também não contém nenhuma menção ao Capítulo 7 ."
Os Estados Unidos depois desses novos acordos terem sido feitos [em Geneva II] querem que se use uma linguagem na resolução do Conselho de Segurança da ONU que inclua o capítulo VII - 7 ,  o que como ressaltado acima é sinônimo com uma autorização de guerra.
Nesse contexto a Rússia rejeita uma autorização para mais uma guerra e Lavrov  convocou os poderes ocidentais para que esses respeitem as leis internacionais.
Ele gostaria que esses poderes ocidentais conseguissem conter suas "ambições geopolíticas. Na Síria o Ministro Sergei Lavrov, em nome da Rússia, deseja  que as duas partes  "entreguem suas armas químicas." nas mãos da comunidade internacional - em nome e dentro dos limites da lei.
"As soluções actualmente sendo estudadas pela OPCW  [Organização para a Proibição de Armas Químicas] sugerem que todo o sortimento de armas químicas da Síria teria que ser posto abaixo de controle [internacional] e no final destruido, " o Ministro do Exterior da Rússia sublinhou.
Ele disse nesse contexto que os representantes dos poderes ocidentais não estavam "contando toda a história." Declararações de que só o governo de Bahar al-Assad tem armas químicas não é a pura verdade.
Sabe-se que os insurgentes as tem. Eles foram presos em flagrante delito com elas.
"De acordo com as nossas estimativas" disse Sergei Lavrov, "existe uma forte possibilidade de que" os militantes [armados] produzem armas químicas em "laboratórios caseiros."
"Trabalhos preparatórios para que os inspectores da OPCW  assumam o controle dos locais de depósitos das armas químicas [na Síria] requer que todos aqueles que financiem os grupos da oposição - incluindo os extremistas - exijam que esses entreguem as armas que esses apopriaram [de uma maneira ou de outra]  de modo que essas possam ser destruidas - de acordo com o que estabelece a Convenção para a Proibição de Armas Químicas."
A Rússia e os Estados Unidos diferem de maneira marcante quanto a linguagem no Conselho de Segurança da ONU. Moscou quer uma resolução pacífica do conflito. Washington quer  guerra.
A Rússia proveu os membros do Conselho de Segurança da ONu com provas de que os insurgentes tinham usado armas químicas. A Síria apresentou então documentos técnicos a respeito. De acordo com declarações de Sergei Lavrov esses documentos foram cuidadosamente examinados.
Os dados fornecidos foram em "adição aos que já conhecíamos e ao que é conhecido por peritos independentes, peritos esses que deram suas contribuições e confirmaram que a oposição regularmente usa [estratagemas] de provocações."
Fazendo isso os provocadores "tentam acusar o regime de usar armas químicas."  É o oferecimento de um pretexto para intervenção militar. É também dessa maneira que  Washington, ao que tudo indica, ainda espera poder conseguir uma derrubada de governo.
Moscou espera que os inspetores da ONU voltem à Síria. A Rússia quer que outros incidentes relacionados com armas químicas sejam investigados. Incidentes recentes ocorreram em 22, 24 e 25 de agôsto.
Sergei Lavrov sublinhou que insurgentes atacaram as forças sírias usando gases venenosos. O Ministro também acrescentou que as medidas de tempo apresentada para destruir as armas químicas da Síria não eram realísticas. Tem-se então que a grande maioria das medidas estipulatórias, quanto do começo e finalização da missão,  assim como dos termos, tinham sido sugeridas pelos Estados Unidos, explicou o ministro.
"Quando os peritos da  OPCW visitarem a Síria e virem os locais de depósito de armas químicas, eles irão compreender o que pode ser destruido no local, assim como (e isso também é possível) com o uso de equipamentos móveis, os quais muitos países tem.
Ainda há os que exigiriam que fábricas e ou estabelecimentos especiais fossem construidos, como fizemos do quando destruímos os depósitos de armas químicas da União Soviética."
O ministro então acrescentou que "para as armas que tivessem que ser tiradas para fora do país (contendo substâncias tóxicas) - seriam necessárias decisões especiais, porque a convenção [contra as armas químicas] considera essencial que a destruição dessas armas seja feita no território do país que tem as armas químicas," sublinhou Sergei Lavrov.
Aspectos legais tem que ser estabelecidos par mudar essas armas para fora do país. Se todas as partes estiverem, em princípio, de acordo um documento legal poderá ser estabelecido.
Prover a segurança para os peritos da OPCW é essencial, disse o ministro. Acrescentou que consideravam que uma presença internacional será necessária nas áreas onde os peritos estiverem trabalhando"
O Ministro acrescentou que estavam preparados para colocar os seus próprios servidores oficiais ou a polícia militar para partiicpar nesses esforços.
" Eu não acredito que seria necessário mandar uma vigorosa (força militar). Parece-me que poderia ser suficiente o mandar observadores militares."
"Será necessário fazer isso de maneira que os observadores venham da parte de todos os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU,  dos [no caso relevantes] países árabes e da Turquia, de maneira que todas as partes do conflito na Síria compreendam que esse contingente representa todas as forças externas que estão colaborando com uma ou outra das partes em conflito na Síria. Isso de maneira a que ninguém venha a recorrer a provocações."
Todas as partes envolvidas terão que evitar provocações. Iria Washington cumprir esse acordo? Planos para uma derrubada de governo se mantém firmemnte em posição. Irá Obama reverter seu curso?

Reset Monetário Global já está rolando

Reset Monetário Global já está rolando

30.12.2014
 
Reset Monetário Global já está rolando. 21347.jpeg

Reset Monetário Global já está rolando21/12/2014, Tyler DurdenZero Hedge
Comentário a "150 anos de política monetária global, numa palavra (e num Gráfico)"
Reset Monetário Global está em andamento, mas parece que ninguém notou. A chave é o movimento para as taxas zero de juro.

A dívida pública, praticamente no mundo inteiro, é alta demais para ser paga; e pagá-la por taxa tradicional de juros, disso, nem se fala! Quando as dívidas vencem, e também quando amadurecem as ações, a única opção dos governos é rolar a dívida e os juros acumulados. E o único modo pelo qual conseguem dinheiro para fazer tal coisa é se o dinheiro continua a ser impresso como prática ininterrupta; e se os juros estão em zero ou perto de zero.
"Quantitative Easing" (ing. QE, "alívio monetário quantitativo") é o mais recente nome para imprimir-dinheiro, aumentando o montante de moeda disponível. Logicamente, o "alívio monetário quantitativo" dilui o valor da moeda, porque inflaciona o número de unidades monetárias em circulação, e, teoricamente, deveria levar à inflação dos preços. Contudo, se todas as nações engajam-se na expansão monetária, os efeitos dessa 'fabricação' de dinheiro impresso sobre as taxas de câmbio podem, sim, ser efetivamente ocultados num equilíbrio de expansão.

Ora, como no caso do dólar norte-americano, uma moeda que tenha status de moeda mundial de reserva pode ser expandida com relativa impunidade pela nação que cria essa moeda; e que está efetivamente exportando sua inflação para o resto do mundo que continua a vender para a tal nação, ou comercia num sistema monetário baseado naquela moeda. Injeções de "alívio monetário quantitativo" numa economia com fundamentos frágeis devem, com toda a probabilidade, resultar em bolhas especulativas, quando os fundos do "alívio" aparecem em mãos de investidores, não dos consumidores em geral.

"A inflação tornou-se elemento necessário da vida econômica", como reza o meme dominante entre os economistas. A inflação é uma estratégia chave para lidar com dívidas gigantescas e crescentes.
Dívidas tão imensas que não possam ser pagas têm de ser inflacionadas e enviadas à estratosfera, ou os governos condenam-se ao calote. A deflação torna dívidas atuais cada dia mais difíceis de pagar (principal ou serviço) se não de deflacionam o PIB e as entradas de dinheiro.

Nações exportadoras já concorrem nas reduções competitivas de taxas de câmbio, para ganhar ou manter a competitividade de suas exportações. Moeda forte fere a competitividade na exportação, mas baixa o custo dos importados. Moeda fraca eleva o custo de vida da população que tenha de comprar importados - traço frequente em nações que importam petróleo, por exemplo. Há um equilíbrio necessário a construir entre competitividade nas exportações e inflação de preços ao consumidor; esse equilíbrio é regulado, quase sempre, por manipulação na taxa de câmbio.

Algumas das nações da zona do euro estão conhecendo os dolorosos efeitos de se terem trancado numa moeda única, perdendo a capacidade para usar as taxas de câmbio para preservar a respectiva competitividade para suas exportações.

As expansões monetárias do passado (feitas para reinflacionar a economia mundial sempre que se metesse em becos sem saída - Obrigado, Greenspan & sucessores!) inundaram de moeda, o mundo.Essa moeda engordou portfólios de especulação, a tal ponto que o volume de moeda que gira por aí à caça de retornos ou de segurança pode a qualquer momento desabar sobre o sistema financeiro de um país e suas relações comerciais (competitividade comprometida, bolhas de falsos investimentos, crises repentinas da dívida, quando o dinheiro vai embora, etc.).

Os sistemas comercial e financeiro internacionais tornaram a maioria dos países relativamente indefesos contra o comércio e, muito mais criticamente grave, os fluxos de capital.
Vastas somas de dinheiro podem entrar e sair de um país e suas respectivas moedas, num clic de computador. Obtêm-se lucros e perdas gigantescas apostando nas flutuações do câmbio e manipulando-se as taxas do câmbio.

ZIRP[1] e NIRP[2] são agora regularmente empregadas, ostensivamente para dissuadir residentes de tentarem qualquer corrida ao dinheiro, em vez de aumentar a velocidade monetária gastando cada vez mais. Mas ZIRP e NIRPtambém são usadas para dissuadir especuladores de comprar moeda de algum país (a compra faria subir a taxa de câmbio).

Tradicionais estoques de valor e meios de troca entre bancos centrais - metais preciosos - foram desmoralizados, graças à manipulação dos preços nos mercados de ações.

Estratégias que parecem esquisitas e raras, contrárias à tradição - crescente volume de moeda impressa; monetização da dívida, quando bancos  centrais compram papeis do governo; ZIRPNIRP e o arrocho do preço dos metais preciosos - são as estratégias de um novo sistema monetário que tem de enfrentar os problemas que advêm dos excessos monetários do passado. Chegaram para ficar. São a nova normalidade.

Ao desiludir o público da ideia de que a moeda devesse ser estoque estável de valor, que poupar seria virtude e que tomadores de empréstimos devessem pagar 'aluguel' razoável pelo dinheiro que tomam emprestado, as autoridade monetárias estão adestrando o público para a nova normalidade.

No paradigma da Moderna Teoria Monetária, criar moeda é ação que pode prosseguir ao infinito sem inflação destrutiva, desde que as taxas de juros e a expectativa de retorno do dinheiro emprestado possam ser mantidas em zero ou próximo de zero. Qualquer taxa de juro significativamente acima de zero derrubará o sistema. Assim sendo, não esperem aumentos na taxa de juros, exceto como estratégia de emergência, no curto prazo, para conter uma queda na taxa de câmbio de uma moeda.

Necessidade é a mãe da invenção, e a necessidade de enfrentar a dívida-monstro e riscos financeiros sem cobertura nos levou à inventar a Teoria Monetária Moderna.
Acrescentem a isso a nova regra do 'resgate de bancos', a regra segundo a qual os depósitos bancárias passaram a ser definidos como parte do capital do banco, e que a bolsa dos depositantes deve suprir o que os bancos percam. Esse é o lado dívida pública da estratégia. Para quem tenha grandes somas de moeda e queira continuar a especular, há os mercados de ações ecommodities; e o cassino está aberto para apostas nos 'derivativos'.

Para acomodar os especuladores, já houve vários 'arranjos': Wall Street foi blindada e não pode ser processada criminalmente por fraude; a lei Glass Steagall foi rejeitada; acordaram a lei Dodd Frank; a lei Volker; pode-se agora usar dinheiro público para 'resgatar' as perdas que Wall Street sofreu em 2008; e há instruções claras para que se use dinheiro público para cobrir perdas que Wall Street venha a sofrer em futuras apostas em derivativos:tudo isso está na "Lei CRomnibus" [orig. CRomnibus bill - combinação de Continuing Resolution (resolução continuada) com "lei-guarda-chuva" de gastos que inclui dúzias de agências federais, aprovada nos EUA, dia 13/12]. *****
 [1] ZIRP [Zero Interest Rate Policy, "Política de Juros Zero"] é a política oficial do Fed-EUA, e assim é desde a Grande Crise Financeira de 2008.
[2] NIRP [Negative Interest Rate Policy, "Política de Taxas Negativas de Juros"] é tão nova que ainda nem tem página na Wikipedia. Talvez seja o caso de inaugurarmos uma? Se não fizermos, outros fazem. Essa Política de Taxas Negativas de Juros chegou para ficar. É quando você paga juros ao banco ou a algum outro "emprestador", como o governo, pelo privilégio de deixar que eles guardem o seu[meu, teu, de-você, não deles] dinheiro.

Os EUA e o fracasso na campanha contra o Estado Islámico

Os EUA e o fracasso na campanha contra o Estado Islámico


 
Os EUA e o fracasso na campanha contra o Estado Islámico. 21358.jpeg

Militantes do Estado Islâmico (AP/Khalid Mohammed)

Prensa Latina - A campanha bélica dos Estados Unidos contra o Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria, tem sido um dos desafios mais significativos do presidente Barack Obama durante o ano de 2014. 
Na opinião do senador republicano John McCain, crítico incansável do chefe da Casa Branca, esse grupo fundamentalista é o maior perigo que o país norte-americano enfrentou depois do fim da Guerra Fria.
Quando o EI iniciou sua ofensiva em junho passado, os serviços de espionagem norte-americanos foram incapazes de apreciar as capacidades reais deste grupo, que em um curto tempo ocupou praticamente um terço do território iraquiano.
Apesar das recentes afirmações sobre supostas vitórias das operações militares contra os fundamentalistas, o certo é que seis meses após o início do arrojador avanço destes, o tema permanece como um ponto chave nas agendas de Obama e do Congresso.
O chefe da Casa Branca fez uma reunião no dia 3 de dezembro passado com os principais chefes militares para analisar a situação criada depois da renúncia do chefe do Pentágono, Charles Hagel, quem permanece em seu cargo até a confirmação de seu sucessor nomeado, o ex-subsecretário de Defesa Ashton Carter.
Segundo o jornal Stars and Stripes, na reunião foi analisada a incerteza que existe em torno da estratégia da Casa Branca para combater os jihadistas no Iraque e na Síria, pois, ainda que Obama tenha enviado cerca de três mil militares, ele se nega a usar tropas terrestres diretamente nos combates.
Desde 8 de agosto passado, os Estados Unidos desenvolvem uma campanha aérea contra os grupos do EI no Iraque, além de realizar uma operação similar a partir de 23 de setembro contra alvos jihadistas na Síria, sem a anuência do governo de Damasco.
Aviões de combate norte-americanos e de seus aliados realizaram até o momento mais de mil bombardeios contra objetivos dos fundamentalistas em ambos os países do Levante, a um custo que supera os 776 milhões de dólares, mas com resultados medíocres.
Apesar de que em alguns casos os golpes retardaram a ofensiva do EI, em geral para a aviação militar é muito difícil distinguir com efetividade os alvos a que devem ser atingidos, no meio de uma guerra irregular onde os grupos de um e do outro lado estão a muito pouca distância uns dos outros.
No território iraquiano, Washington utiliza aproximadamente três mil efetivos das Forças de Operações Especiais (FOE), unidades elites do Pentágono, em tarefas de assessoria e para garantir a segurança nas instalações estadunidenses no país árabe.
Mas sua missão tem sido muito difícil, o que o jornal The Washington Post considerou como "a deterioração moral e física das forças armadas iraquianas", que enfrentam um "colapso psicológico" diante da ofensiva do EI.
Segundo Chris Edelson, professor da Escola de Assuntos Públicos da American University, "esta catástrofe que a Casa Branca hoje enfrenta é consequência direta da terrível decisão de invadir esse país em 2003".
Esta ideia, baseada nos princípios básicos dos manuais de contra-insurgência e da Guerra Não Convencional (GNC), trouxe poucos resultados positivos concretos para Washington,
Obama solicitou oficialmente em 7 de novembro ao Capitólio cinco bilhões 600 milhões de dólares para continuar a disputa e anunciou também o envio de mil 500 soldados.
Paralelamente, o Departamento de Defesa iniciou uma nova tática para treinar o exército do Iraque, destinada a eliminar deficiências na campanha contra os jihadistas e garantir a segurança dos militares norte-americanos.
Os procedimentos incluem a preparação de soldados iraquianos para que sirvam como indicadores de alvos no território para os pilotos estadunidenses que atacam o EI, sem necessidade de que os assessores do Pentágono corram riscos junto às tropas iraquianas.
Quanto à Síria, além dos bombardeios que o Pentágono realiza ali desde 23 de setembro passado contra alvos do EI, Washington reforçou suas ações subversivas destinadas a derrubar o presidente Bashar al-Assad.
Nestas atividades, as FOE têm um papel fundamental dentro de Síria e a partir de países vizinhos no financiamento e treinamento dos grupos de oposição ao governo.
Durante quase todo o ano de 2014, os Estados Unidos implantaram uma combinação de missões: a presença de grupos navais e aéreos em zonas próximas ao território sírio, como mecanismo de pressão militar e psicológica, bem como o treinamento e ajuda aos grupos armados contra o governo.
Agora Washington e o governo turco preparam um programa para aumentar a ajuda aos ditos grupos, que inclui a criação de uma zona "de segurança" na parte turca da fronteira com o país árabe.
Segundo cálculos de organismos internacionais, em solo sírio atuam milhares de mercenários de mais de 80 países, muitos deles vinculados à rede Al-Qaida e em sua maioria procedentes da Arábia Saudita, Iraque, Líbia e Tunísia, através da Turquia.
As dificuldades que os Estados Unidos enfrentaram durante 2014 não são conjunturais, senão que sistêmicas em sua política de segurança nacional e fazem parte dos espaços vazios que Washington tem deixado na aplicação de seus próprios conceitos estratégicos, dizem os analistas.
Esta conjuntura desfavorável tem sido motivo de fortes confrontos entre Obama e o Congresso, não só pela mediocridade das operações, senão porque o presidente deseja um aval legislativo para continuar, uma espécie de cheque em branco.
O chefe da Casa Branca quer que o Capitólio o autorize a usar a força e renovar a permissão que essa instância de poder tinha outorgado em 2001 e 2002, respectivamente, ao seu predecessor, George W. Bush, para as guerras no Afeganistão e no Iraque.
No entanto, para muitos analistas a disputa atual não é continuidade das operações contra o terrorismo que Bush iniciou sob o pretexto dos atentados de 11 de setembro de 2001, algo sobre o qual democratas e republicanos não chegam a um consenso.
As principais diferenças sobre o tema estão em quais serão os termos que serão empregados no chamado projeto de Autorização para o Uso da Força Militar (AUMF), motivo pelo qual é muito difícil que o Capitólio o autorize durante as sessões de encerramento do atual ciclo legislativo.
O senador McCain deseja que a "declaração de guerra" inclua uma permissão explícita para a realização de ataques aéreos contra unidades do governo do presidente Bashar al-Assad, a quem Washington e seus aliados pretendem tirar do poder a todo custo.
Apesar das dificuldades que analistas, acadêmicos e congressistas estadunidenses atribuem à campanha do Pentágono contra os fundamentalistas, a Casa Branca e seus aliados tentam impor um ponto de vista diferente.
Representantes da coalizão militar liderada por Washington reunidos em Bruxelas, Bélgica, afirmaram em 3 de dezembro que as operações bélicas finalmente estão detendo a ofensiva dos jihadistas no Iraque e na Síria.
No entanto, líderes da região rejeitam essa ideia triunfalista e em particular os governos da Síria e do Irã criticam os ataques aéreos dirigidos pelos Estados Unidos e apontam que não tiveram o efeito esperado.
O secretário de Estado, John Kerry, parece dar a razão àqueles que são céticos sobre os resultados desta guerra contra os fundamentalistas, ao afirmar recentemente que a campanha poderia se prolongar por anos.
Quiçá por isso Hagel perdeu seu cargo de direção do Pentágono, e nas próximas semanas assumirá Carter, quem segundo os meios de imprensa estadunidenses terá um processo fácil de confirmação no Senado, diferentemente de seu antecessor.
Segundo o jornal The New York Times, o futuro chefe do Departamento de Defesa é mais propenso ao uso da força em ultramar, "ainda que veremos se será capaz de fazer frente a um grupo integrado, entre outros, pela assessora de segurança Nacional, Susan Rice".
De qualquer maneira, o ano de 2014 termina sem boas notícias para Obama quanto às suas intenções expressas de "degradar e finalmente destruir" o EI, mas em 2015 as dificuldades podem ser ainda maiores, quando o Congresso iniciar suas sessões no próximo 6 de janeiro, com sua maioria republicana.
http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=c9de64b0aa92114521bfc07918df7b47&cod=14873

CADÊ A COMISSÃO DA VERDADE?

Blog do Lobbo

Governo desgraçado, cadê a tal Comissão que só enxerga de um olho?
Porque não a faz ver com os dois olhos?



terça-feira, 30 de dezembro de 2014

ATOR ARY FONTOURA ESCREVE CARTA E DÁ LIÇÃO DE MORAL EM DILMA

ATOR ARY FONTOURA ESCREVE CARTA E DÁ LIÇÃO DE MORAL EM DILMA






Ator Ary Fontoura escreve carta e dá lição de moral em Dilma














Meu nome é Ary Fontoura, sou brasileiro, tenho 81
anos, e exerço o ofício de ator. Acredito que, por também 
ser uma figura pública, Vossa Excelência tenha assistido
algum dos meus trabalhos, seja no teatro, no cinema,
ou na televisão. Visto que vivemos num país onde a
liberdade de expressão é primazia, venho solicitar, através
desta carta, me utilizando desta rede social, em nome de
mais de duzentos milhões de brasileiros, a sua renúncia.
Esforço-me, contudo, em explicar o meu pedido
e, antes, permita-me algumas considerações.
Já vivi o bastante e ao longo de todos esses anos pude ver um grande número de presidenciáveis que, 
desde a Proclamação da República, seja por indicação direta das Forças Armadas, por movimentos 
revolucionários, por Golpe Militar, ou por voto direto, governaram este país. Assim como a Senhora, 
sobrevivi aos duros Anos de Chumbo e, confesso, fui um admirador dos companheiros, cujos ideais 
socialistas lutaram contra o Regime Militar. Mas, depois de todo esse tempo, ainda aguardo um grande 
Presidente para o nosso país. E acrescento que continuaremos sem tê-lo, enquanto houver um “telefone 
vermelho” entre Brasília e o Guarujá ou São Bernardo do Campo.
Em 24 de agosto de 1954, o Presidente Getúlio Vargas se matou em seu quarto com um tiro no peito. 
Na carta-testamento ele registrou: “Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada temo. 
Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história”, 
preferindo o suicídio a se submeter à humilhação que os adversários queriam com a sua renúncia.
Em 1961, o então Presidente Jânio Quadros, alegando “forças ocultas”, renunciou e disse: “Desejei um 
Brasil para os brasileiros, afrontando, nesse sonho, a corrupção, a mentira e a covardia que subordinam 
os interesses gerais aos apetites e às ambições de grupos ou de indivíduos, inclusive do exterior. 
Sinto-me, porém, esmagado. Forças terríveis levantam-se contra mim e me intrigam ou infamam, até 
com a desculpa de colaboração”.
No próximo dia 1º, Vossa Excelência subirá a Rampa do Planalto em direção à governança. No entanto, 
a subida será solitária, ainda que partidária e com bases aliadas. Mas saiba que duzentos milhões de 
brasileiros, mais uma vez, subirão com a Senhora, na esperança de se desenvolverem como cidadãos, 
e de ascenderem coletivamente num país melhor. Por isso, reforço o meu pedido inicial de “renúncia”.
Como chefe maior dessa Nação, como Presidente ou Presidenta, renuncie à corrupção, aos corruptores, 
aos corrompíveis, aos corrompidos; renuncie à roubalheira política, aos escândalos na Petrobras; 
renuncie à falta de vergonha e aos salários elevados de muitos parlamentares; renuncie aos altos 
cargos tomados por ladrões; renuncie ao silêncio e ao “eu não sabia”; renuncie aos Mensaleiros; 
renuncie ao apadrinhamento político, aos parasitas, ao nepotismo; renuncie aos juros altos, aos 
impostos elevados, à volta da CPMF; renuncie à falta de planejamento, à economia estagnada; 
renuncie ao assistencialismo social eleitoreiro; renuncie à falta de saúde pública, de educação, 
de segurança (Unidade de Polícia Pacificadora não é orgulho para ninguém); renuncie ao desemprego; 
renuncie à miséria, à pobreza e à fome; renuncie aos companheiros políticos do passado, a velha forma 
de governar e, se necessário, renuncie ao PT.
Dizem que o Natal é uma época de trégua e que em Brasília a guerra só recomeça depois do Ano Novo. 
Para entrar na história, porém, não será necessário ser extremista como Getúlio e Jânio e renunciar a 
Presidência da República, mas será necessário não renunciar ao seu país, ao seu povo. Governe com 
os opositores, governe com autonomia. Faça o seu Natal ser particularmente inspirador e se permita 
que a sua história futura seja coerente com o seu passado, porque o brasileiro tem o coração cheio 
de sonhos e alma tomada de esperanças.

Retirado do Facebook do ator Ary Fontoura

BOLSONARO PRESIDENTE: NOTA DE ESCLARECIMENTO





BOLSONARO PRESIDENTE: NOTA DE ESCLARECIMENTO

Sempre tive o sonho de disputar a Presidência da República e ao longo de meus 26 anos de carreira me orgulho de jamais ter mudado de postura. Nunca negociei meu voto – marca maior do respeito que tenho com meus eleitores – comportamento que deveria ser obrigatório para todo parlamentar e não uma de suas qualidades.

No ano de 2014, com pedido e apoio de muitos cidadãos brasileiros, este sonho esteve bem próximo de se realizar. Foram meses de forte pressão para que o Partido Progressista acatasse minha solicitação de candidatura. Entretanto existiram outros motivos para que o pleito não fosse aceito, resultando no apoio antidemocrático à candidata do PT.

Desde então, sou questionado sobre meu futuro na política. Muitos acreditavam que existiriam outras vias para que pudesse disputar as eleições presidenciais, como, por exemplo, mudar de partido. Em respeito aos que me apoiam, esclareço que a legislação eleitoral não permite que isso aconteça em prazo inferior a um ano antes das eleições.

Mesmo se tentasse mudar de sigla, certamente teria problemas judiciais, visto que meu suplente teria amparo legal para pedir meu cargo de deputado federal.

Na atual circunstância, o que me restou neste ano de 2014 foi disputar novamente o cargo de deputado federal pelo Estado do Rio de Janeiro. Se eleito para novo mandato na Câmara dos Deputados, adianto que até 2018 terei tempo para, de todas as formas legais, buscar uma legenda que me acolha.

Em meus tempos de Academia Militar aprendi que soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é covarde. Meu sonho de mudar a realidade social e econômica do Brasil não acabou. Ao contrário, sinto-me ainda mais disposto a me entregar por meu país.

Brasil Acima de Tudo!

Atenciosamente,

Jair Messias Bolsonaro
Deputado Federal

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

PROVAS Q A ELEIÇÃO DE DILMA FOI UMA FRAUDE AGORA VAI ESTOURAR compartilhe e comente para mais pessoas verem

PROVAS Q A ELEIÇÃO DE DILMA FOI UMA FRAUDE AGORA VAI ESTOURAR compartilhe e comente para mais pessoas verem

Sistema holandês transforma telhados convencionais em belos jardins

Sistema holandês transforma telhados convencionais em belos jardinsTer vegetação no telhado é um ótimo jeito reduzir a temperatura interna do ambiente de forma natural

CorreioWeb - Lugar Certo
Publicação: 25/12/2014 08:02 Atualização: 23/12/2014 16:53

 (Roel de Boer/Divulgação)


A empresa holandesa Roel de Boer desenvolveu um produto simples, capaz de transformar qualquer telhado comum em um telhado verde. O sistema foi apelidado de Flowering City e funciona como uma ferramenta efetiva para melhorar a qualidade do ambiente.
Uma das grandes dificuldades em popularizar os telhados verdes é o fato da estrutura normalmente ser aplicada em lajes retas, o que não é o caso de boa parte das casas tradicionais, feitas com telhados inclinados. Assim, o produto holandês expande o perfil e também a quantidade de residências com potencial para ter jardins em seus telhados.

O equipamento é simples e dividido em duas partes. A primeira é uma placa, colocada sobre a telha, e a segunda é uma espécie de funil, feito em plástico reciclado e utilizado em unidades individuais. O produto funciona como pequenos vasinhos, que podem ser fixados sobre as telhas já existentes, sem que haja qualquer modificação da estrutura principal.

 (Roel de Boer/Divulgação)

A própria água da chuva é utilizada para regar as plantas, que podem ser de diferentes espécies, de acordo com a preferência do morador e também do bioma local, já que o ideal é sempre ter plantas nativas da região. Após passar pela terra, o excesso de água escorre já muito mais limpa.

Ter vegetação no telhado é um ótimo jeito reduzir a temperatura interna do ambiente de forma natural, o que, consequentemente economiza energia. Além disso, o telhado ganha um visual mais bonito e acaba se tornando um oásis para o desenvolvimento de novas espécies.

Fonte: CicloVivo

Vídeo de 1975 mostra como a Globo elogiava a ditadura com a voz de Cid Moreira

Vídeo de 1975 mostra como a Globo elogiava a ditadura com a voz de Cid Moreira

Os laços entre a Globo e a ditadura militar podem ser recordados num vídeo governamental de 1975 em que, com a locução de Cid Moreira, é feito o elogio do golpe.
Assista abaixo como era feita a propaganda anti-jango e pró-ditadura.
com Fabrício Augusto Souza Gomes

domingo, 28 de dezembro de 2014

Putin cool, impecável.Análise: certa. Resposta ao ocidente: certa

Putin cool, impecável.Análise: certa. Resposta ao ocidente: certa

28.12.2014 00:27
Putin cool, impecável.Análise: certa. Resposta ao ocidente: certa. 21334.jpeg
Embora enfrente o que, analisada sob sejam quais forem as circunstâncias, é uma tempestade perfeita, o presidente Putin teve desempenho extremamente equilibrado na sua maratona anual de conferência e sessão de perguntas e respostas com a imprensa.
A tempestade perfeita desdobra-se em dois fronts: uma guerra econômica aberta - com o país sendo sitiado por sanções; e um ataque de sombras, preparado, urdido, clandestino, contra o coração da economia russa. O objetivo de Washington é claro: quer minar o adversário, serrar-lhe os caninos, para forçá-lo a curvar-se humilhado ante os desejos do Empire of Chaos. E sem parar de vangloriar-se de que esse seria o caminho para a 'vitória' de Washington.

A dificuldade é que Moscou decifrou com acerto impecável o jogo - já bem antes, quando Putin, no Clube Valdai, pôs o dedo na doutrina Obama: "é como se nossos parceiros ocidentais, os próprios pais de teorias do caos controlado não soubessem o que fazer da própria criatura."

Assim sendo, é claro que Putin já tinha ferramentas para compreender o ataque monstro de caos controlado, dessa semana. O Império tem massivo poder de dinheiro; muita influência sobre o PIB de $85 trilhões do mundo, e o poder do banking [da bankerada] por trás disso tudo. Assim sendo, nada mais fácil que usar esse poder mediante os sistemas de banking privado que realmente controlam os bancos centrais, para criar uma corrida contra o rublo. O sonho do 'Empire of Chaos'é, pode-se dizer, derrubar o rublo até que tenha caído 99%. A economia russa terá sido convertida em destroços. Que melhor meio para impor à Rússia a tal 'disciplina imperial'?

A opção "nuclear"

A Rússia vende petróleo denominado em dólares norte-americanos ao ocidente. A empresa LUKoil, por exemplo, tem de receber um crédito em dólares norte-americanos, num banco norte-americano, para pagar pelo petróleo que os russos vendem. Se a LUKoil tem de receber rublos,  então o comprador tem de vender os dólares que tenha depositados e comprar correspondentes créditos em rublos para abastecer a própria conta bancária. Isso, de fato, apoia o rublo. A questão é se Lukoil, Rosneft e Gazprom estão acumulando dólares norte-americanos no exterior e segurando os dólares. A resposta é não. E o mesmo se aplica a outros negócios russos.

A Rússia não está "perdendo suas poupanças" como gargareja a imprensa-empresa ocidental. A Rússia sempre pode exigir que empresas estrangeiras mudem-se para a Rússia. A Apple, por exemplo, pode abrir uma unidade fabril na Rússia. Os recentes negócios firmados entre Rússia e China incluem construção de fábricas chinesas na Rússia. Com um rublo depreciado, a Rússia pode forçar fábricas que foram deslocadas para a União Europeia, a se instalarem na Rússia; é isso, ou essas empresas perdem o mercado. É verdade que Putin, de certa maneira admitiu que a Rússia deveria já ter feito há muito tempo o que só agora fez. Agora, o processo - positivo - é inevitável.

E há uma opção "nuclear" - que Putin nem precisou mencionar. Se a Rússia decide impor controles sobre o capital e/ou impor um "feriado" no pagamento de enormes parcelas da dívida que vencerão no início de 2015, o sistema financeiro europeu conhecerá dias de bombardeio à moda "Choque e Pavor". Afinal, grande parte dos financiamentos bancários e privados russos são levantados na Europa.

O 'calote' da Rússia, por ele só, não é a questão. A questão é a conexão com os bancos europeus. Como me disse um banqueiro de investimentos americano, Lehman Brothers, por exemplo, derrubou a Europa, praticamente tanto quanto derrubou New York City - por causa dos inter-links. E Lehman, claro, tinha sede em New York. O que conta é o efeito dominó.

Se a Rússia servir-se dessa opção "nuclear" financeira, o sistema financeiro ocidental não conseguirá absorver o choque do calote. O que provaria cabal e completamente - de uma vez por todas - que os especuladores de Wall Street construíram um 'Castelo de Cartas' tão frágil e corrupto, que a primeira tempestade que se abater sobre ele o reduz a pó.

À curta distância 
E se a Rússia faz o calote - e cria a mais alucinada confusão da dívida de $600 bilhões, do país? É o cenário que levou os "Masters of the Universe" a mandar Janet Yellen e Mario Draghi criar créditos nos sistemas de banking para prevenção de "dano indevido" [orig. "undue damage"] - como em 2008.

Mas então a Rússia decide cortar o gás natural e o petróleo para o ocidente (mantendo normal o fluxo para o oriente). A inteligência russa pode criar inferno non-stop nas estações de bombeamento, do Maghreb até o Oriente Médio. A Rússia tem como bloquear todo o petróleo e todo o gás natural bombeado em todos os '-stões' da Ásia Central. Resultado: o maior colapso financeiro da história. E fim da panaceia excepcionalista do 'Empire of Chaos'.

Claro que esse é cenário de apocalipse. Mas não provoquem o urso; ursos são muito rápidos.

Putin falou com tanta segurança, tão calmo, tão concentrado - sempre interessado em expor detalhadamente cada ponto - naquela conferência de imprensa, porque ele sabe que Moscou pode mover-se com total autonomia. Claro que, sim, é guerra assimétrica contra um império que está desabando, perigoso. O que pensam da vida aquelas ratazanas intelectualmente subdotadas que enxameiam em torno de Obama Pato Manco? Que convencerão a opinião pública nos EUA - no mundo - de que Washington (de fato, só os cachorrinhos europeus) declarará guerra nuclear, a ser combatida no teatro europeu, em nome do estado falido da Ucrânia?

É jogo de xadrez. O ataque contra o rublo foi concebido para ser o xeque-mate. Não é. Nunca seria, jogado por jogador medíocre. E não esqueçam a parceira estratégica Rússia-China. A tempestade talvez esteja amainando, mas o jogo continua. *****

Timothy Bancroft-Hinchey