Empresário brasileiro Eike Batista faz acordo com credores internacionais para salvar petrolífera
Dívida de 4200 milhões de euros será convertida em ações. Investidores vão injetar entre 146 e 157 milhões.
Policial iraquiano monta guarda em posto de controle em Bagdá. Foto: Ahmad al-Rubaye/Arquivos/AFP Photo |
Gilmar colocou no coração do Supremo o principal operador da conexão Cachoeira-Veja.Notícia do Estadão de 30 de abril de 2011Medo de espionagem leva até STF a pagar agentesDesde o suposto grampo contra Gilmar Mendes, em 2008, Supremo foi dominado pela paranoia da espionagemVannildo Mendes, de O Estado de S. PauloDesde o escândalo do suposto grampo contra o ministro Gilmar Mendes, em 2008, o Supremo Tribunal Federal (STF) também foi dominado pela paranoia da espionagem, a exemplo do setor público em geral. O próprio ministro teria, deste então, um “personal araponga” – que lhe dá assessoria informal quando a ameaça vem de fora.O trabalho é feito pelo ex-agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Jairo Martins [um dos principais arapongas do esquema Cachoeira], hoje um dos nomes mais requisitados do mercado. Ele nega essa condição profissional.Em razão da natureza de seu trabalho, todos os ministros têm proteção especial – mas alguns são mais preocupados que outros. É o caso de Marco Aurélio Mello, que costuma pedir mais varreduras no seu gabinete, e do atual presidente, Cezar Peluso.O STF tem até uma Secretaria de Segurança Judiciária, que faz treinamento permanente de suas equipes em ações de inteligência. Esse cuidado confirma a preocupação crescente da Corte com a proteção de seus documentos e com a chamada “segurança orgânica das instalações”.O Supremo recusou-se a dar informações sobre tamanho, forma e estrutura de sua área de inteligência. Conforme denúncia investigada em 2008, arapongas da Abin teriam grampeado uma conversa entre Mendes, então presidente da Corte, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Embora nunca confirmado, o suposto grampo derrubou o diretor da Abin, Paulo Lacerda. Na sua gestão, a agência havia sido reestruturada, os salários tiveram significativo aumento e o último concurso reforçou o quadro, que chegou a 2 mil profissionais.Desde então, a Abin nunca mais reencontrou seus rumos e vem perdendo poder. O quadro atual, de 1.560 servidores, entre agentes, técnicos e oficiais de inteligência, vem sofrendo com a evasão. Um quarto desses servidores pertenceu ao Serviço Nacional de Informações (SNI), criado na ditadura militar (1964-1985) para vigiar adversários, até ser extinto no governo Fernando Collor.O Gabinete da Segurança Institucional, ao qual a Abin é subordinada, centralizou as ações do órgão, depois que alguns dirigentes da categoria se recusaram a fazer parte da “tropa do Elito”, como alegaram de forma jocosa em relação ao general José Elito de Carvalho, titular da pasta. Até o fechamento desta edição, o GSI não respondeu ao questionário do jornal sobre evasão.