O Hezbollah e a nova 'teoria' militar israelense
O oficial da entidade sionista reconheceu também que todos os esforços de inteligência, para recolher informação sobre o Hezbollah e sobre a noticiada superioridade de sua Força Aérea, não foram de grande serventia com vistas à próxima guerra.
"As informações que reunimos estavam erradas" - disse o oficial israelense -, "mas a nova estratégia e a melhor solução já é conhecida: tomar por alvo os altos comandantes do Hezbollah."
Os altos comandantes do Hezbollah, evidentemente, souberam do que os israelenses andam dizendo. E, claro, acharam muito engraçado.
Não passa de piada, dizem os oficiais do Hezbollah, e é prova de que o inimigo não encontrou 'solução' alguma, apesar do alto potencial do exército sionista. Mais uma vez o 'plano' consiste em 'ou acerta ou erra', nessa nova 'teoria' de atacar comandantes e oficiais do Hezbollah. Nada de novo além do que os israelenses dizem desde 2006, e as conversas que inventam sobre vitórias, competências, inteligência, ataques à nossa infraestrutura em Dahiyeh e ataques contra civis, é sempre a mesma coisa, desde a guerra de julho de 2006 contra o Líbano - e tudo, como sempre, condenado antecipadamente ao fracasso.
Agora, então, Israel ameaça atacar oficiais e comandantes do Hezbollah, como se tivesse capacidade para ataca-los. Como se os israelenses tivessem podido atacá-los em 2006 e só não os mataram... porque optaram por deixá-los vivos!
Israel há anos faz o possível e o impossível para matar precisamente esses comandantes e altos oficiais do Hezbollah e sempre fracassa. Desde bombardear prédios, construções, casas em Dahiyeh, porque 'supõem' que haja altos comandantes do Hezbollah naqueles locais, até atacar pistas em Tiro, no sul, e em Baalbek, no leste, tudo isso sempre é feito para tentar eliminar oficiais e altos comandantes do Hezbollah - e Israel sempre fracassa.
O comando do Hezbollah tem memória longa. O povo libanês também. *****
3/11/2014, Yahya Dbouk, Al-Manar, Beirute
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