Alberto Youssef presta novo depoimento à Polícia Federal nesta terça-feiraNo acordo de colaboração, o doleiro cita nomes de pessoas que receberam propina do esquema de corrupção da Petrobras
Publicação: 25/11/2014 07:47 Atualização: 25/11/2014 07:51
Um dia antes de o doleiro Alberto Youssef prestar novamente depoimento à Polícia Federal, a defesa dele tentou suspender uma das ações penais a que ele responde na Justiça Federal, até que o acordo de delação premiada seja homologado. No acordo de colaboração, o doleiro cita nomes de pessoas que receberam propina do esquema de corrupção da Petrobras. Ontem, Youssef prestou informações que podem ajudar a elucidar a nova fase de investigações da PF: a Juízo Final, da Operação Lava-Jato, que focou em executivo e em empreiteiras. Hoje, ele retoma os depoimentos para novos esclarecimentos.
Desde março, Alberto Youssef está detido na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. As informações reveladas ontem pelo doleiro não foram divulgadas. As investigações da PF consideram Youssef como o maior operador financeiro do país. A estimativa da PF é que o esquema liderado pelo doleiro tenha movimentado cerca de R$ 10 bilhões no câmbio negro, além de comandar os esquemas de propina dentro da Petrobras com a ajuda de ex-diretores, como Paulo Roberto Costa.
No pedido ingressado ontem pelos advogados de Youssef, a defesa alegou que “a colaboração de Alberto Youssef vem sendo decisiva para os desdobramentos da Operação Lava-Jato, inclusive para o bloqueio de valores e a recuperação de ativos aos cofres públicos”. Youssef e outros seis investigados são acusados de evasão de divisas no valor de US$ 444,9 milhões em contratos fraudulentos de importações ilegais.
No pedido ingressado ontem pelos advogados de Youssef, a defesa alegou que “a colaboração de Alberto Youssef vem sendo decisiva para os desdobramentos da Operação Lava-Jato, inclusive para o bloqueio de valores e a recuperação de ativos aos cofres públicos”. Youssef e outros seis investigados são acusados de evasão de divisas no valor de US$ 444,9 milhões em contratos fraudulentos de importações ilegais.
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