segunda-feira, 2 de julho de 2018

Na era das aproximacães sucessivas

Na era das aproximacães sucessivas, a lógica já era.

Estado de direito é uma quimera.

Dona Onça virou gatolina; deixou de ser fera.

Entre a Cruz e a esfera estamos à espera de uma difiniCão.

Chesterton espanta-se com a Ortodoxia enquanto a felina nem mia.

Espremidos estamos entre os urubúsicos saltimbancos e os “destemidos” assaltantes de bancos.

Em plena disputa para ver quem mais causa estragos, deixam a sociedade ávida por um expiatório “trágos”(bode).

Aposto que primeiro depenaremos negras aves, descuidadas do primeiro embate, como goleiro que confia nas traves.

Enquanto urdem coisas mais graves (verbi gratia, desjaulificação de molusco) isolam-se nos altos picos, como os incas em Cusco.

Pelo ar rarefeito, sentirão oprimido o peito, por causa de tão grande desrespeito ao povo. Saraivada de balas de ovo ?

Estão perdidos no espaço e no tempo. Não sabem nem quem, nem quando, nem onde.

Receberão merecido castigo como um bandido no mundo antigo.

Galés para quem hoje só recebe rapapés.

Em matéria de honra estão nas antípodas. Ataque, ó grande Quissíphodas!

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

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