quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Ministério da Defesa - Carta aos Chefes Militares de Antanho

Ministério da Defesa - Carta aos Chefes Militares de Antanho


Por Sérgio Tasso de Aquino

Exmos. Srs. Marechal Castello Branco, Marechal Costa e Silva, General Figueiredo, General Lira Tavares, Marechal Juarez Távora, General Tasso de Aquino, Almirante Penna Botto, Almirante Rademaker, Almirante Mello Baptista, Almirante Cavalcanti, Almirante Vampré, Almirante Zenha
 Marechal-do-Ar Eduardo Gomes, Marechal-do-Ar Marcio, Brigadeiro Lavanère-Wanderley, Brigadeiro Délio, Brigadeiro Hipólito, Brigadeiro Burnier,

Prezados, respeitados e sempre lembrados Chefes, apresento-lhes armas, em continência!

Em mais um movimento do processo, acelerado nos últimos 25 anos, de tentativa permanente de  tomada total do Brasil pelas hostes vermelhas,  ameaça que tão bem conheciam e com tanto vigor, bravura, determinação e sucesso combateram por toda a vida, foi colocado, pelo governo de plantão, um membro conspícuo do Partido Comunista do Brasil no cargo de Ministro da Defesa, que fora criado exatamente com a intenção de enfraquecer as Forças Armadas e de minar-lhes a capacidade de influenciar positivamente a vida nacional, pelo fortalecimento dos bons valores, tradições e costumes, e de defender eficazmente.a conquista e manutenção de nossos Objetivos Nacionais.

Mais uma afronta ao passado, ao brio, aos valores e crenças e à história militares do Brasil, num crescendo até agora sem reação! Jaques Wagner parecia o "finis picatae", até que algo ainda mais grave nos fosse impingido, um seguidor convicto do credo comunista, atuante, frio, determinado, fanático por sua causa, por ora e aparentemente, uma vez mais, com  resignada aceitação do Alto Comando das Forças Armadas e de todos os escalões responsáveis subordinados.

O governo do PT, desmoralizado por seus próprios erros, desacreditado e sem rumo, caiu sob o comando ostensivo e de fato do corrupto(r)-mor dos valores cívico-morais da Nação Brasileira e chefete vermelho do Foro de São Paulo, Lulla da Silva,  que comete uma trágica bravata, para tentar mostrar que ainda manda muito ( não disseram seus filhos que elle tudo pode fazer impunemente, porque "é o dono do Brasil"?) e testar até onde os militares de hoje são iguais àqueles que combateram pela Independência, na Cisplatina e nas Guerras contra Oribe e Rosas e  do Paraguai, na Primeira e na Segunda Guerras Mundiais e sempre pela Unidade Nacional, pela Liberdade, pela Democracia e pela Soberania do Brasil.

Em verdade, parece que o espírito de 31 de março de 1964 sobrevive com força apenas na alma de uma pequena minoria dos militares do Brasil, da ativa e na reserva/reformados, com os quais, e graças a Deus, nós marchamos. E, até que a morte nos venha levar, continuaremos fiéis aos Objetivos Nacionais Brasileiros e aos Grandes Exemplos que V.Exas. nos transmitiram, e combatendo o Bom Combate, sem meios, sem maiores apoios, embora, mas confiantes na justeza e na nobreza da nossa causa e, com a graça de Deus, na Vitória Final do Bem, da Virtude e da Justiça.

Depois do longo martírio pelo qual nossas almas de patriotas vêm atravessando!

É um dia de muita e profunda tristeza para quem ama o Brasil e continua sempre fiel ao Grande Juramento de Defender a Pátria. Sempre!!!

Com todo o apreço, imenso respeito e profunda saudade, pedimos-lhes que, do Alto em que se encontram, estendam bênção e proteção sobre o Brasil e os Bons Brasileiros!
                           

Sergio Tasso de Aquino é Vice-Almirante, reformado.

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