sexta-feira, 30 de outubro de 2015

General MOURÃO. Imprensa esquerdista e movimentos sociais pressionam e comandante militar do SUL cai.

General MOURÃO. Imprensa esquerdista e movimentos sociais pressionam e comandante militar do SUL cai.



Após a cerimônia em homenagem ao Coronel Brilhante USTRA, realizada em unidade militar sob seu comando, as pressões contra o general Antônio Hamilton Martins Mourão aumentaram bastante. O militar já era bastante criticado por proferir palavras duras contra o governo e instigar a “luta patriótica” que, para alguns, poderia ser interpretada como uma nova intervenção militar.
A informação sobre a EXONERAÇÃO de MOURÃO, que os jornais chamaram de DEMISSÃO, ainda que envolta em polêmica, chegou em uma época considerada padrão para o anúncio sobre movimentações de generais, já que as promoções são anunciadas em novembro. Provavelmente, se tocar no assunto, o Comando do Exército dirá que é uma movimentação de rotina.
Motivos
- Ainda ontem (28/10/2015) a Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado exigiu do Ministro da DEFESA explicações sobre as declarações do GENERAL MOURÃO. No requerimento o SENADO questiona se há providencias para coibir declarações que  “comprometam a ordem democrática”. Veja abaixo.
Requerimento EMITIDO pela COMISSÃO de Rel. Exteriores para o Ministério da DEFESA, de autoria de Senador Aloysio Nunes Ferreira. 
Aloysio, na época com 23 anos, integrava a ALN (Ação Libertadora Nacional), organização liderada por Carlos Marighella. A função do tucano foi dirigir o veículo -um Fusca roubado- usado na fuga dos parceiros.
Na guerrilha, Aloysio teve muitos nomes. Notabilizou-se por "Mateus", mas usou outros, como "Lucas". "Eram sempre evangelistas", lembra. Abriu exceção aos codinomes bíblicos quando escreveu para a "Voz Operária", publicação do Partido Comunista Brasileiro (PCB), e assinou "Nicanor Fagundes".
Link: jornal ggn
Nº 86, de 2015 Requeiro, nos termos regimentais, seja solicitado ao Ministro da Defesa com base no artigo “Luz Amarela”assinado pelo historiador José Murilo de Carvalho, no jornal O GLOBO, de hoje, que responda as seguintes perguntas:
1 – as declarações atribuídas ao Comandante do Comando Militar do Sul, no artigo são verdadeiras?
2 – se foram, é atribuição de Comandante Militar incitar a tropa com afirmações: “Eles que venham?”
3 – em outra cerimônia militar, celebração do dia 31 de março de 1964, o Comandante Militar do Sul diante de oficiais da reserva, segundo a matéria, celebrou o impedimento de que o país caísse “nas mãos da escória moral que, anos depois, o povo brasileiro Endereço na Internet: http://www.senado.gov.br/atividade/comissoes/default.asp?origem=SF Informações: Secretaria-Geral da Mesa – Secretaria de Comissões Documento gerado em 29/10/2015 às 15:14. Resultado da 40ª Reunião Ordinária da CRE, em 29 de Outubro de 2015 3 Autoria: Senador Aloysio Nunes Ferreira resolveu por bem colocar no poder”. Isto aconteceu?
4 – qual a postura do Ministério da Defesa em relação a estas declarações?
5 – há previsão nos procedimentos éticos das Forças para coibir manifestações que comprometam a ordem democrática?

Essa semana a página do Instituto João Goulart, ligado ao presidente deposto em 31 de março de 1964, denunciou em letras garrafais o que chamou de “comício” feito pelo referido general.
O site publicou: “General faz comício para a tropa – A pior de todas as corrupções é quando servidores públicos ameaçam a democracia. Da última vez que isso ocorreu, o resultado foi 21 anos de corrupção.”

Outras entidades, como A Frente Ampla por Direitos e Liberdades e o Comitê Carlos de Ré também enviaram cartas públicas de repudio para o governo federal.
O governo, no entanto, parece que, para não polemizar, preferiu permanecer calado ante as seguidas declarações do general Mourão e a cerimônia realizada em homenagem ao coronel falecido, chamado de “torturador” por membros da esquerda ligados a Presidente da República. As ações foram tomadas no âmbito burocrático.
Mourão jamais poderia ser considerado infantil e inconsequente. Ele seguramente estava ciente de que suas declarações poderiam causar mal estar dentro do Governo Dilma. Mas, alguns acham que acreditava que o amplo apoio manifestado por setores da reserva e ativa, indignados com a onda de corrupção nos governos petistas, o sustentaria na posição que ocupava a frente da tropa no Sul do Brasil.


O general, que entrou para o Exército em 1972, tem 43 anos de carreira, serviu em Angola e Venezuela e não tem como se sentir ameaçado. Ele sabia muito bem que ocupava a última posição de destaque em sua jornada como militar do Exército Brasileiro. no Sul ele comandava três Divisões de Exército, duas Regiões Militares, oito Brigadas e 162 Organizações Militares.

Mourão foi exonerado e deve assumir uma secretária no Ministério da Defesa em Brasília. O que, tudo indica, nada mais é que do que um disfarce para a efetivação de seu processo de transferência para a reserva remunerada. Jornais de grande circulação dizem que a exoneração partiu de Aldo Rebelo. Contudo, por força de lei (CF 1988- Art 84), exoneração e nomeação de cargos privativos de oficiais generais são de ação exclusiva do Presidente da República.
Sociedade Militar

Uma minoria de comandantes militares, lacaios de levante comunista que está tomando conta do país, não será capaz de segurar uma revolta latente que já se instaurou nos ambientes dos quartéis, pois todos os militares e superiores imediatos estão sendo testemunhas do assassinato de milhares de civis todos os anos como consequência do roubo do dinheiro público.



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