O que é Diálogo Inter Americano? E o que faz essa merda?
Texto tirado do "Grupo Politicamente Irado" do
Facebook.
O DIÁLOGO INTERAMERICANO É UMA ORGANIZAÇÃO SUPRA NACIONAL QUE FHC PERTENCE.
É UM INSTRUMENTO TÃO COMUNISTA E GOLPISTA QUANTO O FORO DE
SÃO PAULO QUE O LULA FUNDOU COM O FIDEL CASTRO.
ESTAS DUAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS (DIÁLOGO INTER
AMERICANO E FORO DE SÃO PAULO) FORAM CRIADAS PELOS COMUNISTAS E SOCIALISTAS
FABIANOS PARA IMPLANTAÇÃO DA NOVA ORDEM MUNDIAL, QUE É O PROJETO CRIADO PARA
CONTROLAR O MUNDO E DISSEMINAR DITADURAS PELO MUNDO, E CONCENTRAR O CONTROLE
MUNDIAL NAS MÃOS DE UMA ELITE GLOBALISTA.
POR ISSO, CRIARAM E CONTINUAM A CRIAR DITADURAS SOCIALISTAS
NA AMÉRICA LATINA.
O FILHO DA PUTA DO FHC, O GRANDE ESTRATEGISTA DA SOCIAL
DEMOCRACIA E UM DOS PAIS DA DOUTRINA GRAMSCISTA NO BRASIL, CONJUNTAMENTE COM
SEUS CAPANGAS LULA E FIDEL CASTRO, FIRMARAM EM PRINCENTON, O PACTO DO INFERNO,
QUE DEU ORIGEM AO FORO DE SÃO PAULO E AOS PLANOS DA ESQUERDA PARA IMPLEMENTAR O
COMUNISMO NA AMÉRICA DO SUL E NO BRASIL.
VEJAM ESSE TEXTO ATÉ O FINAL, E APRENDAM A REALIDADE.
O Sr. FHC é da co-presidência do Diálogo Interamericano, bem
como concluiu em 1993 os preparativos para a criação de uma nova organização de
estudos não-governamental de estudos políticos, ligada ao citado Diálogo. A
maioria dos brasileiros não possui a menor ideia do que seja tal entidade,
apesar de inúmeros artigos escritos sobre ela. O Diálogo Interamericano foi
fundado em 1982, por iniciativa do banqueiro David Rockefeller. Seu endereço é
1211 Connecticut Avenue, Suite 510, Washington, DC 20036, tel. (202) 822-9002,
Fax (202) 822-9553, site: iad@thedialogue.org.
O Diálogo Inter Americano é composto por cidadãos oriundos
dos EUA, Canadá, México, América do Sul e Caribe. Seus dois objetivos
principais são: a) propiciar um significativo canal não governamental de
comunicação entre líderes das Américas; b) providenciar análise substancial e
propostas de políticas específicas, com o objetivo de resolver problemas
regionais cruciais. Tudo isto dentro do receituário neoliberal, preconizando o
fortalecimento das entidades de direitos humanos, o enfraquecimento das Forças
Armadas, a necessidade de garantir o pagamento das dívidas externas e
privatização de empresas estatais para abater dívidas e a questão das drogas,
em especial no que afeta ao Poder Nacional dos EUA.
Suas principais fontes de financiamento são as Fundações
Ford, MacArthur, a corporação Carnegie, American Airlines, Banco Itau, Bank
America, Bank Boston, Chase Manhattan Foundation, General Eletric, Texaco, Time
Warner, Trans-Brasil Airlines, USAID, BID, Xerox, Banco Mundial e outras.Não é
por acaso que o instituto da reeleição foi implementado na Argentina, no Peru e
no Brasil, nem a nomeação de integrantes desta “seleta” elite para cargos de
importância em seus respectivos países, bem como a padronização caracterizada
pela subordinação das medidas econômicas de todos os países ao FMI, pela
elevada taxa de juros, pelo brutal endividamento externo e interno, pela
tentativa de “dolarização” das economias, pela pressão para implantar o
“currency board”, pelo fortalecimento das ONG’s (vide o "Viva Rio" no
Brasil, que orienta a política de segurança pública do país) e das comissões de
“direitos humanos”, pelo desarmamento da população (vide projeto encaminhado ao
Congresso pelo Presidente FHC e aprovado pelo PSDB em coluio com os partidos de
esquerda), pela venda por “tostões” das jóias da coroa (estatais), pela
cumplicidade da grande imprensa, pela entrega de setores vitais e estratégicos
dos respectivos países a empresas estrangeiras, algumas até estatais, pela
pressão para incorporação do Mercosul à ALCA .
O Diálogo possuía, segundo dados de novembro do corrente
ano, setenta fundadores e cerca de cem membros, dentre os quais destacamos:
a) Brasil- Sr. Fernando Henrique Cardoso- ex-presidente do
CEBRAP, licenciado; Sr. Celso Lafer, ministro das Relações Exteriores; Sr.
Roberto Civita, Presidente da Editora Abril. Mais tarde entraram o Sr. Roberto
Teixeira da Costa, o Sr. Bolívar Lamounier, o Sr. Henrique Campos Meirelles, a
Sra. Celina Vargas do Amaral Peixoto, a Sra. Dulce Maria Pereira (ex-Fundação
Palmares), a Sra. Jacqueline Pitanguy e outros;
b) EUA- Sr. Jimmy Carter - ex-presidente do país; Sr. Albert
Fishlow-Departamento de Economia da Universidade da Califórnia (Berkeley); Sr.
Cyrus Vance-ex-secretário de Estado; Sr. Robert McNamara-ex-secretário de
Defesa; Sr. Abraham Lowenthal-ex-Diretor Executivo do Diálogo e Professor da
Universidade da Califórnia; Sr. Peter Hakim-atual Presidente do Diálogo.
A tarefa dos seus integrantes nada mais é do que o fiel
cumprimento das normas ditadas justamente pelos "donos do mundo",
através da Trilateral, do Diálogo Interamericano e do Consenso de Washington.
Estas ações de submissão, de entreguismo explícito, de subserviência
incondicional, trouxeram, como consequência, a grave situação vivenciada pelos
principais países da América Latina, de acordo com o receituário neoliberal.
Em 1982, o Centro Acadêmico Woodrow Wilson, subordinado ao
Congresso dos EUA, organizou três seminários em Washington para debater as
repercussões da Guerra das Malvinas. Como resultado, foi criado o Diálogo
Interamericano (DI), cuja ata de fundação foi subscrita, entre outros, por
Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Desde sua fundação, o DI
difunde teses como soberania limitada (ou relativa) das nações, direito de
ingerência e da interdependência entre as Nações.
Quando FHC foi eleito presidente, a "dependência
subalterna" do Brasil ao capital mundial deu-se dentro do conceito da
"teoria da dependência", tese defendida por ele nos meios acadêmicos
dos tempos em que ainda não pedia para "esquecer o que havia
escrito". Em 1995, durante sua visita ao Brasil, o Secretário de Defesa
dos EUA, William Perry, declarou ao jornal O Globo (06/05/1995) "que o seu
governo quer que as Forças Armadas de cada país passem a ser lideradas por um
Ministro de Defesa que seja civil. A liderança civil do sistema de defesa
fortalece tanto a democracia quanto as próprias Forças Armadas. Nós vamos
incentivar isso, assim como a ideia de que haja uma transparência cada vez
maior no intercâmbio de informações militares entre as três Américas".
Isso explica por que FHC atendeu prontamente o DI, criando o Ministério da
Defesa, em 1999, tirando todo o poder político dos antigos comandantes das três
Forças Armadas.
"FHC, nos seus governos, ainda, diminuiu fortemente os
orçamentos militares, restringiu aumentos de vencimentos, sucateou as FA,
cortou verbas para alimentação, diminuiu efetivos, escasseou recursos para
pesquisas militares, paralisou o Programa Calha Norte, assinou o tratado de
não-proliferação Nuclear, paralisou o desenvolvimento do submarino nuclear,
assinou o vergonhoso acordo 505 e o acordo para o não desenvolvimento de
mísseis, afastou as FA do centro das decisões nacionais e privatizou áreas
estratégicas para a Defesa. O conjunto da sua obra, sem dúvida, é crime de
lesa-Pátria por servir a interesses estrangeiros, prejudicando a Nação".
Em 1993, Lula, pelo Foro de São Paulo, e FHC, pelo Diálogo
Interamericano, se reuniram em Princeton, onde FHC lecionava, e sob a
coordenação do Secretário de Estado de Clinton, Warren Christopher, assinaram o
Pacto de Princeton. Está tudo lá no Capítulo XII do Eixo do Mal
Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial (É Realizações, 1998), PP. 209-219. Os
tucanos exigiram do PT as metas de controle populacional defendidas pelo
Diálogo: legalização do aborto, esterilização em massa, legalização da união de
homossexuais e enfraquecimento da Igreja Católica. Incluía-se também o
enfraquecimento dos partidos "de elite" com constantes e
ininterruptas denúncias de corrupção e das Forças Armadas. O Diálogo
Interamericano anunciou um plano para eliminar, em curto prazo, a soberania dos
estados da América Latina, substituindo suas funções por uma rede de
instituições supranacionais subordinadas aos interesses de uma Nova Ordem
Mundial. Todo este processo foi iniciado pelo PSDB e por FHC, abrindo caminhos
para mudanças políticas e sociais no país. FHC elaborou o primeiro PNDH
(Projeto Nacional de Direitos Humanos) e por intermédio deste projeto, o PSDB
iniciou os primeiros passos para a implementação do socialismo no país. FHC deu
também início a privatizações para pagar dívidas do Brasil com o FMI e isso era
uma estratégia da Nova Ordem Mundial que FHC seguia cegamente. Neste processo
FHC e o PSDB enganaram milhões de brasileiros e sucatearam o estado vendendo
estatais estratégicas ao país, aos interesses de grupos internacionais, que
consequentemente, as adquiririam conforme combinado em reuniões no Diálogo.
Lula compactuou com este processo e o PT fingindo oposição ao governo FHC,
simplesmente o apoiou e votou á favor das privatizações e à favor do primeiro
PNDH.
Foi o Diálogo Interamericano que apoiou a criação do Foro de
São Paulo entre 1989 e 1990. O Foro nasceu em julho de 90, mas foi concebido em
janeiro de 89, em reunião de cúpula do PC de Cuba e PT do Brasil, onde ficou
estabelecido que, se Lula não ganhasse as eleições em novembro de 89, deveria
ser formada uma organização para coordenar toda a esquerda continental, cabendo
a Lula a liderança do processo. O projeto principal era “conquistar, na AL
(América Latina), uma espécie de contrapartida, do que já se antevia, nessa
reunião, ou seja, o que a URSS iria perder o leste europeu”. Com a vitória de
Collor, foi organizada a primeira reunião da esquerda continental no Hotel
Danúbio em SP. Sua criação, entretanto, foi precedida de algumas visitas
estratégicas a Itaici, sede dos encontros da Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB), articuladas por Frei Betto, levando a cúpula do Partido
Comunista Cubano, que viera à fundação do Foro, a uma reunião com o Cardeal
Evaristo Arns, da qual veio a ser enviada carta de simpatia ao ditador Fidel
Castro. Compareceram representantes de 48 partidos comunistas e grupos
terroristas convidados por Marco Aurélio Garcia, a mando de Fidel. Estava
fundado o Foro de São Paulo organização que desde então coordena toda a
esquerda na região. Os co-Presidentes são Fidel Castro e Lula, e Garcia é o
Secretário Executivo e ocupava um dos principais gabinetes vizinhos a Lula no
Palácio do Planalto, de onde controlava e coordenava todos os grupos
guerrilheiros e terroristas desde o Rio Grande até a Patagônia.
Collor, um candidato de direita acabara de ser eleito e com
certeza era um inimigo em potencial das esquerdas e para derruba-lo,
incrementaram uma engenhosa engrenagem de propaganda pelo seu
"Impeachment". Com a esquerda no poder ficaria mais fácil para
implementar os planos do Diálogo e do Foro de São Paulo e havia outro grande
entrave, a esquerda não poderia correr o risco de ter Collor por 4 anos no
poder e talvez vê-lo reeleito por mais 4 anos. A saída de Collor era
fundamental para que o Foro fosse realmente implantado no Brasil. Uma das
reuniões mais importantes foi em 1993 em Havana, onde foram tomas três decisões
fundamentais.
Primeiro: Decisão incondicional de todas as forças de
esquerda ali reunidas, no sentido de dar todo o apoio a Cuba, durante o período
especial, decorrente da cessação do auxílio soviético e do Leste Europeu,
inclusive com a compra de remédios e estímulo ao turismo.
Segundo: Concentração de esforços de todas as forças do Foro
para eleger Lula, tendo em vista a necessidade de uma base territorial e de um
governo de expressão, para dar suporte ao que viria a ser uma espécie de União
ou Federação (nome dado por Chávez), das Repúblicas Socialistas da AL (URSAL no
lugar da URSS) facilitada pela quase unidade linguística.
O terceiro objetivo seria impedir o desenvolvimento da
Nafta, tratado de livre comércio de iniciativa americana, que iria entrar em
vigor no dia primeiro de janeiro de 94, no México, com provável expansão para
outros países, colocando-se a luta dentro do tema do combate ao
“neoliberalismo”, por todas as formas possíveis. Esse projeto baseava-se no
argumento de que "a soberania dos estados nacionais não poderia
constituir-se num escudo atrás do qual governos ou grupos armados poderiam se
esconder". Um dos meios destinados a fragmentar as nações
latino-americanas é o chamado “Movimento pelos Direitos Indígenas”, grupos que
operam em quase todos os países do continente. Por isso FHC criou e assinou a
OIT 169 e posteriormente Lula tornou a OIT em decreto. Integrantes do governo
de FHC levaram este documento a ONU, onde conteúdo do texto é o desmembramento
da Amazônia em 216 micro nações independentes. O crime de lesa pátria foi
escondido do povo brasileiro que comemorava o "Plano Real" e a
estabilização da economia. O Plano Real foi outro golpe parecido com o "
Bolsa Família" e serviu para "comprar" a confiança de milhões de
enganados. Lula Fez da OIT-169, um Decreto que dá poderes à ONU de desmembrar o
Brasil e a Amazônia. PSDB e PT, são os protagonistas de um dos maiores golpes
das esquerdas no país e o povo sedado não percebeu e ainda não entende seus
mecanismos.
Foi também questionada a missão dos militares, infensos a
aceitar a transformação de nosso território numa imensa fazenda exportadora de
matérias-primas e de produtos semi-manufaturados e sub-valorizados. Foi
sugerido então que se construísse uma “rede democrática” com poderes
suficientes para opor-se “aos comunistas e aos militares”, colocados, assim, em
pé de igualdade. Daí nasceu a Resolução da OEA sobre o monitoramento das
democracias no continente defendendo a substituição das Forças Armadas da
região por uma Força Interamericana de Defesa, segundo as normas fixadas pela
“Nova Ordem Mundial”: e impostas por FHC e seu Diálogo Interamericano, cortes
orçamentários, redução de efetivos, abandono da missão histórica de defender o
Estado Nacional, participação em forças multinacionais, etc. Planejou-se o
desmoronamento dos soldos militares e do seu prestígio, através de uma
sistemática campanha para ligá-los à tortura – processos contra Pinochet,
abolição do pacto de entendimento na Argentina, vultosas indenizações a terroristas,
assaltantes de banco e guerrilheiros no Brasil e em breve pode-se esperar algo
semelhante no Uruguai sob o novo governo esquerdista.
Este sucateamento e desmoralização das forças armadas, algo
tido como recomendável em países que não possuem inimigos externos, onde para
se alcançar os objetivos revolucionários, mais importante do que possuir um
aparato militar significativo, é controlar um comando de polícia política,
compromissada com os ideais revolucionários e livres de qualquer inibição moral
ou hierárquica. Não será surpreendente se as FFAA forem desmanteladas e
reestruturadas à imagem e semelhança do partido revolucionário, para que a
estrutura corrupta de poder que sempre se forma na pós-revolução possa ser
mantida a custo de extrema violência política.
E é exatamente este o ponto de interseção entre os
interesses dos revolucionários comunistas e dos países hegemônicos. Em
fevereiro de 1993, reuniram-se na Universidade de Princeton, EUA, Fernando
Henrique Cardoso, vice-presidente e principal representante da entidade na
América Latina e Lula, onde então foi firmado o Pacto que leva o nome da
Universidade. Atualmente FHC é co-presidente do Diálogo, juntamente com Peter
Hankim. O Pacto de Princeton é abrangente mas, para a esquerda orientada por
Fidel, era uma mera forma de obter apoios adicionais, sem afetar a estratégia
básica do Foro, embora este se utilizasse do Pacto com o Diálogo, em tudo
quanto lhe era favorável e cumprisse os diversos pontos, enquanto eram do seu
interesse ou da estratégia estabelecida pelo Foro de São Paulo que poderiam
influenciar o Diálogo, dando-lhe a impressão de uma efetiva disposição de
cumprimento da estratégia comum. O acerto final ocorreu na última semana de
julho do mesmo ano numa reunião de Lula com Fidel Castro em Havana, onde foi
firmado um Pacto de Ação Continental.
Portanto, é pura tolice e um exercício sobre o nada, fazer
avaliações políticas do governo Lula sem comprometer os dois governos do PSDB
também - PSDB e PT sempre estiveram unidos pelo grande plano socialista no
Brasil e na América Latina. Ambos servem como uma das peças mais importantes de
uma estratégia global rumo a uma Nova Ordem Mundial comandada pela ONU e suas
agências. A verdadeira meta comunista do PT e PSDB é a Nova Classe.
Mikhail Sergeyevitch Voslensky, que também percorreu toda a
carreira dentro da URSS, usa o termo Nomenklatura para esta "nova
classe" e complementa mostrando que a propriedade socialista é a propriedade
coletiva da Nomenklatura, pois “sua adesão fingida ao coletivismo obrigou-a a
adotar a forma coletiva de propriedade”. Já Bruno Rizzi [9], citado por
Voslensky, mostrava em 1939, dentro de ponto de vista ainda marxista, que “na
sociedade soviética os exploradores não se apropriam da mais-valia diretamente,
como o faz o capitalista quando embolsa os dividendos de sua empresa. Fazem-no
indiretamente através do Estado, que embolsa a mais-valia nacional e a
distribui, então, aos seus funcionários”. Estes funcionários constituem a
Nomenklatura, em russo, a lista dos postos mais importantes cujas candidaturas
são sempre por recomendação de algum órgão do Partido. (Será que isto lembra
alguma coisa ao leitor?).
Conclui Voslensky: “A Nomenklatura é uma classe de
exploradores e de privilegiados. Foi o poder que lhe permitiu ascender à
riqueza e não a riqueza que lhes proporcionou o poder. A Política da
Nomenklatura consiste em assentar seu poder ditatorial no plano interno a
estendê-lo ao mundo inteiro”. Esta nova classe, que poderia ser chamada de nova
casta, é a herdeira direta das antigas aristocracias e das monarquias
absolutistas, às quais os comunistas tentam substituir desde 1789, passando a
ter maior sucesso desde 1917. Mas existe um novo fator que explica a estranha –
para alguns – associação entre o grande capital que financia o movimento pela
globalização através de inúmeras ONG’s e da ONU, com os partidos
revolucionários tradicionais cujas metas deveriam ser divergentes. Mas como
ficou claro acima pelo pacto entre FHC e Lula/Fidel (que se reflete na atual
política de apaziguamento da crise de corrupção, liderada pelo PSDB) existem
fatores em comum.
Olavo de Carvalho apresenta a teoria de que “um século de
liberdade econômica e política [foi] suficiente para tornar alguns capitalistas
tão formidavelmente ricos que eles já não querem submeter-se às veleidades do
mercado que os enriqueceu. Querem controlá-lo, e os instrumentos para isso são
três: o domínio do Estado, para a implantação das políticas estatizantes
necessárias à eternização do oligopólio; o estímulo aos movimentos socialistas
e comunistas que invariavelmente favorecem o crescimento do poder estatal; e a
arregimentação de um exército de intelectuais que preparem a opinião pública
para dizer adeus às liberdades burguesas e entrar alegremente num mundo de
repressão onipresente e obsedante (estendendo-se até aos últimos detalhe da
vida privada e da linguagem cotidiana), apresentado como um paraíso adornado ao
mesmo tempo com a abundância do capitalismo e a ‘justiça social’ do comunismo.
Nesse novo mundo, a liberdade econômica indispensável ao funcionamento do
sistema é preservada na estrita medida necessária para que possa subsidiar a
extinção da liberdade nos domínios político, social, moral, educacional,
cultural e religioso”.
Com isso, os megacapitalistas mudam a base mesma do seu
poder. Já não se apóiam na riqueza enquanto tal, mas no controle do processo
político-social. Controle que, libertando-os da exposição aventurosa às
flutuações do mercado, faz deles um poder dinástico durável, uma
neo-aristocracia capaz de atravessar incólume as variações da fortuna e a
sucessão das gerações, abrigada no castelo-forte do Estado e dos organismos
internacionais. Já não são megacapitalistas: são metacapitalistas – a classe
que transcendeu o capitalismo e o transformou no único socialismo que algum dia
existiu ou existirá: o socialismo dos grão-senhores e dos engenheiros sociais a
seu serviço.
Essa nova aristocracia não nasce, como a anterior, do
heroísmo militar premiado pelo povo e abençoado pela Igreja. Nasce da
premeditação maquiavélica fundada no interesse próprio e, através de um clero
postiço de intelectuais subsidiados, se abençoa a si mesma.
Resta saber que tipo de sociedade essa aristocracia
auto-inventada poderá criar – e quanto tempo uma estrutura tão obviamente
baseada na mentira poderá durar. (Os três últimos parágrafos são de Olavo de
Carvalho).
Nova metodologia de avaliação da crise atual.
Somente entendendo a inserção global dos governos de FHC e
de Lula pode-se fazer uma avaliação mais acurada da crise atual e ainda assim,
levando em consideração os tópicos que levantei sobre como se comportam os
comunistas e seus partidos. Além do já dito, vale mencionar algumas outras
regrinhas de alto valor para quem precisar discutir com comunistas ou entender
como o partido funciona no poder ou fora dele.
O desertor russo Anatoli Golitsyn advertia que na avaliação
de atitudes de governos comunistas deve-se ter as seguintes precauções:
1- Não acreditar que polêmicas entre comunistas, (acrescento
eu: ou entre eles e partidos afins como o PSDB) impliquem em real divisão entre
eles;
2- Avaliar se há de fato razão suficiente para as propaladas
disputas (no caso atual é só aparência. Lembrar que FHC declarou há pouco tempo
que não há diferença ideológica entre PT e PSDB, apenas divergências políticas
que se resumem no fato de que, enquanto o primeiro é marxista, o segundo é
Fabiano [12], mas a finalidade é exatamente a mesma. Se os ataques do PSDB ao
PT ou ao próprio Lula se intensificarem, como se pode supor, isto significará
tão somente o retorno provisório aos métodos menos dolorosos, mas o rumo
continuará o mesmo. O que é preciso é impedir que surja algum partido ou
candidato realmente liberal que acabe com as mamatas da nova classe);
3- Procurar, por detrás da aparência de desunião, sinais de
unidade de ação (como a operação “abafa” promovida pelo PSDB);
4- Procurar correlações temporais entre a eclosão de
polêmicas e as grandes iniciativas comunistas (p. ex., o surto de ações
espetaculares da Polícia Federal durante a atual crise de corrupção);
5- Considerar sempre a polêmica como parte da operação de
desinformação (considero até mesmo a bombástica ação de Roberto Jefferson muito
mais uma operação de desinformação; haja vista a insistência na “blindagem” do
Presidente Lula).
6- A causa está acima de tudo, até mesmo dos militantes que
podem ser sacrificados em prol da continuidade do processo. Portanto, não
acredito que José Dirceu “caiu” - é muita ingenuidade acreditar que o “homem
forte” do regime tenha sido o primeiro a cair e com tal facilidade - mas mudou
de posição; mas se for necessário sacrificá-lo em prol da causa, isto será
feito, com a plena aceitação por parte do mesmo;
7- Nunca acreditar em alianças ou tratados com comunistas –
tratados são para serem rompidos - assina-se e depois se joga no lixo;
8- Nunca acreditar que partidos que não tenham o nome
comunista como o PT, não o sejam. Geralmente o nome diferente é pura
desinformação. Lembrem que o PCB – com este nome - não teria ganhado nem mesmo
uma prefeitura. Nomes nada valem – observar os atos, os métodos e as práticas e
não os nomes;
9- Nunca acreditar em história, biografias, etc.
publicamente apresentadas, pelo seu valor de face. São todas forjadas e
fomentadas pela massificação doutrinária pela mídia. P. ex., toda a cúpula do
PT, e alguns do PSDB, do PSB e do PPS, é constituída de guerrilheiros,
assaltantes de bancos e terroristas, portanto nada a surpreender na crise
atual: a corrupção lhes é intrínseca;
10- Tenha sempre em mente que os arroubos de democracia e
Estado de Direito, são sempre engôdos dos quais se livram assim que puderem;
11- Idem quanto à alegada defesa da “soberania nacional” que
tanto encanta nossos nacionalistas, os quais se surpreendem quando percebem que
jamais houve em toda a história do Brasil governos mais entreguistas do que nos
últimos 11 anos. Às vergonhosas e escandalosas privatizações com dinheiro
público de FHC seguiram-se as entregas de grande parte do território nacional
do governo Lula às ONG’s. Com o discurso de um Chico Mendes, atuam como um
Henry Ford;
12- Não acreditar, como o fazem alguns sinceros críticos
liberais, que a mentalidade comunista é produto de alguma “doença mental” que
os faz acreditar sinceramente no que fazem com o dinheiro público em prol da
causa. Pelo contrário, sabem muito bem que o que fazem é puro roubo e errado
segundo a moral “burguesa”, mas distorcem esta moral criando uma outra, que
cinicamente denominam “proletária” – à qual nenhum proletário honesto seguiria
– que não passa de justificativa de caso pensado. Não são pobres doentes que
precisam de hospital psiquiátrico; são gatunos que merecem cadeia!
13- Ao avaliar o que é ou não comunista, esquecer os
surrados slogans de ditadura do proletariado, sociedade mais justa, etc. Os
atuais objetivos são outros, todos destinados a liquidar com a civilização
ocidental e seus valores: defesa do aborto, liberação das drogas pesadas, da
oficialização das relações homossexuais – diferente de respeitar os indivíduos
homossexuais – movimento feminista rancoroso, estimular o racismo sob o rótulo
oposto através p. ex. das cotas raciais, etc.;
14- A campanha pelo desarmamento está em perfeita harmonia
com o sucateamento e desmoralização das Forças Armadas para impedir qualquer
resistência ao domínio da nova classe. Este é um exemplo claro da ligação entre
os revolucionários e os metacapitalistas: o maior financiador da campanha em
todo o mundo chama-se George Soros.
Em resumo podemos dizer que o Brasil é um país socialista
desde que FHC assumiu o governo em 1995. Foi no governo FHC que as metas e os
planos socialistas foram postos em prática. O PT apenas complementou o que foi
previamente traçado, findando com o golpe de Estado através do decreto assinado
por Dilma em 23 de Maio que implementa a ruptura do Estado democrático para um
governo do proletariado. O processo está apenas se iniciando e vai de acordo
com o que foi projetado, tramado e orientado pelo Diálogo Interamericano e o
Foro de São Paulo. O Povo foi apenas uma massa de manobra facilmente
doutrinada, controlada e dominada pelas doutrinas infiltradas por FHC e por Lula
em seus governos, e aceitou passivamente como se era esperado, a destruição da
democracia no Brasil. Os próximos passos serão a regulamentação das mídias, a
censura e o controle total e irrestrito da internet e dos meios de comunicação,
depois virá o baque econômico e um processo de confisco que irá dizimar todas
as rendas do povo brasileiro, entre elas o salário que será congelado e as
aplicações financeiras. O massacre será para igualar as rendas e trucidar com o
consumo, bem como servirá para impedir as fugas de capitais, bens e de pessoas
para o exterior. O dólar simplesmente desaparecerá do mercado e uma nova moeda
poderá surgir para substituir o Real e o dólar. (vide o que diz os relatórios
do Brics) assinados por Dilma Rousseff. Em 2015 haverá desapropriações e
expropriações, muitas pessoas perderão tudo da noite para o dia e não haverá
como derrubar o Estado, as Leis e a nova Constituição Socialista assinada em
parceria por FHC e Lula.
FONTE 1:
http://www.brasilsoberano.com.br/artigos/odialogointeramericanoefhc.htm
FONTE 2:
http://www.recantodasletras.com.br/ensaios/1746531
FONTE 3:
http://www.averdadesufocada.com/index.php/foro-de-so-paulo-especial-102/376-2904-foro-de-so-paulo
FONTE 4:
http://www.midiasemmascara.org/arquivos/4161-foro-de-sao-paulo-e-dialogo-interamericano-pacto-firmado-em-1993.html
FONTE 5:
http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2014/09/foro-de-san-pablo-o-colapso-da-urss-as.html
FONTE 6:
http://www.mnp.org.br/?pag=ver_noticia&id=390292
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