sexta-feira, 21 de agosto de 2015

O Novo Cenário Econômico: Brasil e o Mundo

O Novo Cenário Econômico: Brasil e o Mundo

21.08.2015

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Com os processos de ampliação da comunicação, da conectividade, em que cada pessoa pode compartilhar informações, vídeos, fotos e etc., várias realidades de má gestão pública estão sendo reveladas. Este processo de mudança por sistemas de conexão em redes de sociabilidade permite a interação e compartilhamento do que ocorre em cada comunidade em vários pontos do planeta.

Economista Welinton dos Santos

O povo brasileiro ou de qualquer país, não aceita mais que seus políticos utilizem de forma inadequada o dinheiro público que precisa atender as necessidades de sua população.

Democracia e liberdade

Infelizmente, a democracia e a liberdade de expressão ainda não existem na maioria dos países, mesmo àqueles que dizem serem democráticos. A ousadia de alguns políticos acharem que são donos dos polpudos recursos públicos para investirem em projetos que muitas vezes lhe beneficiam, desrespeitando a coletividade, precisa ter um fim.

Outro ponto negativo são os hábitos da velha economia que é baseado no petróleo, ouro e gás. O ouro negro (petróleo) promove nos países principalmente duas coisas: corrupção e guerra, pelas disputas que geram. Nesta disputa, países podem ficar ricos e a população mais pobre. Com falsas campanhas que ele trará prosperidade, na realidade traz problemas sérios ambientais, disfunção da gestão pública do governo e má distribuição de renda.

Políticos influenciados pelo ouro negro

As manifestações de protesto do Brasil tem como foco o combate à corrupção praticado por políticos que sofreram influências do ouro negro.

Fica claro que à necessidade de mudanças no sistema financeiro mundial para uma prática mais salutar, em que sejam respeitadas as pessoas, pois, a forma atual não respeita parte dos direitos individuais. Há a necessidade de uma nova ordem econômica, ou uma Nova Economia, com bases mais justas da realidade, respeitando os princípios fundamentais dos povos.
Acredito que este processo de mudança começa a tomar forma, por diversos motivos: desde a oportunidade do compartilhamento de informações, até a busca de novos instrumentos de regulação do mercado financeiro, que respeite mais o coletivo ao invés de favorecer alguns poucos cidadãos planetários.
Uma nova ordem econômica significa reestruturar os sistemas de gestão; compartilhar instrumentos de promoção social sustentável; permitir acesso à informação técnica estruturada a um número maior de pessoas em todos os países; promover a integração de projetos sociais, ambientais e estratégicos de desenvolvimentos de soluções para as cidades, o campo e os habitats existentes no mundo.
Não bastam apenas tecnologias como o grafeno que promoverá uma incursão da internet das coisas a um mercado de trilhões de dólares nos próximos anos, mas permitir que sejam respeitadas a Declaração de Aichi-Nagoya de 2014, de ampliação dos projetos de educação ambiental no mundo.
Acreditar que cada pessoa que vive neste planeta faz parte de um todo, e que cada um poderá dar uma contribuição por um mundo melhor, com práticas de sustentabilidade; com cobranças por transparência política; por austeridade de gestão das finanças públicas; sugerindo mudanças e alternativas para melhoria de projetos sociais que contemplem o maior número possível de pessoas; com troca de ideias para melhoria das comunidades; com ampliação do compartilhamento de informações entre alunos do mundo todo; com o processo de melhoria e respeito aos valores primordiais da vida, em detrimento da dor da guerra e dos conflitos; na prática do respeito à vida de todas as criaturas e ecossistemas. Estes são apenas alguns exemplos que precisamos melhorar.
Fala-se em crise em vários locais do mundo, mas será uma realidade? Somente em julho de 2015, no Brasil ocorreram 75 transações de fusões que envolveram R$ 51,9 Bilhões de Reais, em plena crise. O que está ocorrendo então? O dinheiro existe e ele muda de acordo com o aumento do lucro.
Na área de tecnologia está ocorrendo investimento de trilhões de dólares somente em 2015, a frente destes investimentos está a China, portanto, crise em determinadas localidades pode ser provocada por interesses de grupos específicos, sejam eles por pessoas sedentas pelo poder ou pela busca incessante do dinheiro.
Quando comentamos sobre o cenário econômico, existem inúmeras variáveis a discutir, mas o que fica claro neste momento é que o Homem precisa repensar seus conceitos, para melhoria de vida na Terra.
Mudanças Necessárias: uma Nova Economia; restabelecer a credibilidade política de seus gestores através de práticas em prol do coletivo em detrimento a grupos de interesses; ampliação da conscientização dos problemas ambientais e promover soluções integradas entre os povos; compreender os movimentos migratórios do clima e dos conflitos sociais; elaborar uma cartilha global de desenvolvimento e preservação de todos os ecossistemas e que estes sejam implantados em todos os países; promover a tecnologia da sustentabilidade; promover a ampliação do conhecimento a todas as pessoas em todos os povos, entre outros.
Eu acredito no desenvolvimento humano e acredito que podemos transformar o mundo com pequenos gestos altruístas de respeito à vida dos seres vivos. Vamos mudar o mundo, com práticas do bem para a Humanidade.     

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