segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O Brasil em tempos de guerra

O Brasil em tempos de guerra


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Robson Merola de Campos

Ninguém se iluda. O Brasil já está vivendo tempos de guerra. E esclareço desde logo: nem todas as guerras são cruentas e sangrentas logo de início. Muitas se iniciam sorrateiramente com manobras diversionistas das tropas de um dos lados. Outras ganham nomes que passam à história, como a “blitzkrieg” alemã do início da Segunda Guerra Mundial.

Ou a Guerra Fria que dividiu o mundo em dois blocos antagônicos durante décadas. Pode-se se citar ainda a Guerra Suja que remete à Espanha do início do século passado quando da crise de restauração do Rei Alfonso XIII. Existem ainda a guerra psicológica e a guerra de propaganda, que são na verdade, meios empregados para se atingir a vitória em determinadas circunstâncias.

Dito isso, reafirme-se: o Brasil já vive tempos de guerra! E com grande sofrimento para a população civil, que, normalmente é a que mais padece os horrores do conflito. E nem me refiro aqui à Guerra Civil das ruas das nossas grandes cidades, onde, conforme já escrevi anteriormente, se mata mais em um ano do que durante a Guerra do Vietnã inteira que durou mais de uma década. A população civil já amarga o corte do crédito, o desemprego, a carestia, a inflação nas alturas e está em vias de experimentar o desabastecimento.

Estamos em guerra porque um câncer chamado corrupção tomou conta de nossas instituições. Estamos em guerra porque autoridades estão amedrontadas com a chantagem do inimigo, que não titubeia em ameaçar seus familiares. Estamos em guerra porque uma advogada tem que abandonar a sua profissão porque está sendo ameaçada após ter intermediado alguns processos de delação premiada na Operação Lava jato que está escancarando a podridão dos homens e mulheres que se locupletaram à custa do erário público.

Estamos em guerra porque o brasileiro tem sido constantemente ameaçado (guerra psicológica) por autoridades em exercício ou já afastadas do executivo ou legislativo por exprimir a sua opinião em público. Estamos em guerra porque nossa economia está em frangalhos, derrotada e contaminada pela incompetência. Estamos em guerra porque um ex-presidente que deveria ter a responsabilidade de pensar antes de abrir a boca, grita a plenos pulmões palavras de ordem contra os brasileiros, ameaçando-os com uma milícia formada por aventureiros sob o comando de um malfeitor que pretende entregar o Brasil à sanha estrangeira.

Estamos em guerra porque a nossa soberania está ameaçada por quem ocupa transitoriamente o poder e quer aqui implantar uma pátria grande, ignorando nossas tradições e o patriotismo dos verdadeiros brasileiros. Estamos em guerra porque nossa maior empresa estatal – a Petrobras – está em ruínas e corre o sério risco de fechar as portas após começarem a pipocar as sentenças prolatadas contra ela no exterior; e acrescente-se em processos motivados pela fraude, pela omissão criminosa e pela corrupção. Estamos em guerra porque os números do prejuízo causado pela corrupção no Brasil são simplesmente estratosféricos, nunca antes vistos na história da humanidade. Não há paralelo possível para se comparar.

Estamos em guerra porque o inimigo – que nós conhecemos perfeitamente a sua identidade – mente, engana, ludibria, usa dinheiro público para perpetuar-se no poder, reescreve a história ao arrepio dos fatos, entrega o Brasil à sanha de uma ideologia que nos é hostil e estranha, e que nunca encontrou guarida na maioria do ordeiro povo brasileiro. Estamos em uma guerra sem quartel contra um inimigo que não admite deixar o poder atendendo à vontade democrática da maioria esmagadora do povo que é o dono do Brasil: para lá ficar vale tudo. Como Maquiavel afirmou certa vez, os fins justificam os meios.

Estamos, caro leitor, em uma guerra sem quartel e na qual não pode haver trégua. Deus sabe que nós não queríamos e nem começamos essa guerra. Mas, com a graça de Deus vamos encerrá-la com uma retumbante vitória. Vamos mostrar ao mundo inteiro que os brasileiros de verdade, os patriotas do Brasil, aqueles que têm orgulho da nossa bandeira, os brasileiros que sempre lutaram e sonharam com um Brasil melhor e mais justo, estão fartos da bandidagem e da malandragem.

Vamos varrer a safadeza para longe dos corredores do poder. Vamos limpar a casa. E de uma forma que não restará pedra sobre pedra no edifício da corrupção. Com nossa vontade de ferro, vamos vencer uma batalha decisiva. Para, isso, prepare as suas armas: a bandeira do Brasil, os cartazes, as faixas, as fitas verde e amarela, as tintas para pintar nossos rostos com as nossas cores e vamos ocupar as ruas de todo o Brasil no dia 16/08.

Vamos, sem medo e com coragem e determinação dos verdadeiros soldados do Brasil, ocupar as ruas e exigir mudanças. Fora Dilma! Fora Lula! Fora PT! Basta de corrupção! Basta de safadeza! Basta de roubalheira! Basta de ameaças!

Agora é a hora e a vez dos brasileiros de verdade mostrarem a sua força e a sua cara. Que venham os inimigos do Brasil. Nós os venceremos nas ruas, nas praças, nas avenidas. Com uma só voz, que ecoará nos quatro cantos do Planeta Terra, quando ao longo do dia 16/08, cantarmos a plenos pulmões os versos do nosso Hino Nacional:
           
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo,
És mãe gentil
Pátria Amada,
BRASIL!

Venha para a rua no dia 16/08. E juntos vamos conquistar uma vitória que fará história e teremos orgulho de contá-la aos nossos filhos e netos!


Robson Merola de Campos é Advogado paulista.

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