A clava de Justiça demole a cidadela da iniquidade
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Tasso Vásquez de Aquino
Dos escombros da Segunda Guerra Mundial, cujos 70 anos de término estamos a pique de alcançar, pela comemoração da rendição incondicional do Japão após os ataques nucleares a Hiroshima e Nagasaki, e que horrorizou o mundo com a insana crueldade do nazifascismo-militarismo nipônico, surgiu uma generalizada esperança de dias melhores, de paz e harmonia entre os povos.
Menino de oito anos de idade em maio de 1945 e residente nos Estados Unidos de junho de 1942 até logo depois da vitória contra a Alemanha na frente europeia, testemunhei a enorme emoção do povo, que festejava seus militares-heróis, uns tombados no campo da honra e outros que haviam também defendido a Democracia e logrado retornar vivos da grande carnificina provocada pela louca presunção nazista da supremacia racial ariana, responsável pelo Holocausto e tantas barbaridades contra todos os povos, principalmente os considerados impuros e inferiores pela malfadada ideologia.
Em tudo e por tudo, havia a quase certeza de que, terminado o conflito na frente asiática, haveria o mundo de encontrar paz, harmonia e felicidade, e de que, após tanto sofrimento e tantas vidas ceifadas, o gênero humano encontraria a sabedoria que o faria nunca mais tentar os caminhos tortuosos e sangrentos da conflagração armada para resolver as questões entre os povos.
Mas uma nova e terrível ameaça foi tomando corpo, originada de um dos vencedores da luta recém-finda, justamente aquele cuja gente havia sido mais sacrificada e cuja pátria havia sido arrasada pelas hordas nazistas que intentaram conquistá-la, que tanto odiavam a ideologia que a acorrentava e desprezavam seu povo, ou mistura de povos, por considerá-lo o que havia de mais baixo e vil na face da terra. Assim, foi a União Soviética despontando como o novo terror a ser domado, em função da crueldade do comunismo que a dominava, irmão siamês do nazifascismo na perversão e no afã de dominar e escravizar o mundo e de degradar o ser humano.
Os tentáculos do polvo vermelho se foram estendendo a todos os continentes: Europa Oriental, transformada em satélite e cujos povos mais civilizados que os dominadores russos foram reduzidos, pela força bruta, à servidão; Ásia, África, Cuba, no coração da América. Onde seu predomínio se afirmava, morriam a liberdade, a democracia e a dignidade humana. Em função da sanha comunista pelo poder total, surgiram as Guerras da Coréia e do Vietnam-Laos- Camboja, as guerrilhas, o terrorismo, os chamados “movimentos de libertação nacional”, que ensanguentaram, dividiram e infelicitaram largas regiões do mundo subdesenvolvido, em África, Ásia e América Latina.
A extremada maldade vermelha se foi estendendo a todas as partes, apoiada pela formidável máquina militar moscovita, que parecia invencível e infundia medo a todos os possíveis oponentes. Tinha por trás de si a inspiração nascida do inferno, que se orientava a retirar toda a dignidade intrínseca do ser humano, feito à imagem e semelhança de Deus, para transformá-lo num trapo, mera coisa, fator descartável de produção! O futuro da humanidade parecia incerto e perigoso.
Eis que, nada mais que de repente, o império do mal se esboroou como um castelo de cartas, com o marco de 1989, quando ruiu o muro de Berlim. Mas os acontecimentos determinantes do fim da URSS e do seu projeto de dominação mundial começaram antes, na Polônia sempre fiel aos ensinamentos de Cristo e majoritariamente católica, a despeito de tantos anos de controle comunista, sob o testemunho e a ação inspirada de Karol Wojtyla, Arcebispo de Cracóvia, nosso amado Santo João Paulo II, que tanto alento e apoio concedeu ao Sindicato Solidariedade e aos valentes operários dos estaleiros de Gdansk, na luta contra o comunismo cruel.
Como Papa, João Paulo II realizou a vontade da Virgem de Fátima, que, nas aparições aos pastorezinhos portugueses em maio de 1917, meses antes da Revolução Comunista na Rússia, em novembro, alertou-os sobre os males que o mundo sofreria por causa da ação daquele país, e pediu que o Papa consagrasse a Rússia ao seu Coração Imaculado, em união com todos os bispos da Igreja. Ao assim fazer, e por ação da justiça divina, finalmente ocorreu o miraculoso desmantelamento do até então formidável império soviético!
A CLAVA DA JUSTIÇA DIVINA DEMOLIU A CIDADELA DA INIQUIDADE!
Em 26 de outubro de 2014, com o resultado das eleições presidenciais no Brasil, nosso caminho rumo ao infortúnio parecia selado. Mais quatro anos de poder sem contestação, resistência ou oposição eficazes aos vermelhos corruptos que assumiram o controle político sobre o Brasil desde 2003, precedidos de oito anos de preparação/transição no consulado kerenskyano de FHC, indicavam a transformação certa do nosso querido País num inferno bolivariano, dentro do projeto lulocastrista do Foro de São Paulo.
Eram tão grandes a angústia e a preocupação que sentia, que resolvi tardiamente candidatar-me à Presidência do Clube Naval, para tentar criar, com o apoio e o respaldo dos meus colegas, Oficiais de Marinha, um centro de Resistência Democrática à avalanche vermelho-corrupta que ameaçava tudo varrer. Não logrei êxito nesse projeto, já que perdi a eleição..
Mas... o milagre uma vez mais sucedeu! O povo foi às ruas manifestar sua indignação. Joaquim Barbosa e Sergio Moro mostraram e mostram que há Juízes no Brasil! O Ministério Público e a Polícia Federais cumprem, com exação, seu dever para com a ética, a moralidade e a garantia da preservação do patrimônio nacional e da correta destinação dos recursos públicos, para a realização do Bem Comum!
Os mentirosos, os farsantes, os traidores, os vendilhões e os ladrões, não importa qual o nível que atingiram na hierarquia político-econômica, que se tornou tortuosa no Brasil dos anos recentes, sentem-se ameaçados pelos mecanismos corretivos do Estado Democrático, estão desacreditados e desmoralizados, à espera das penas justas para seus crimes. A cadeia é seu destino, cedo ou tarde, para satisfação do primado do Direito e dos anseios de mais de 80% da população, ávidos por Justiça!
TAMBÉM ENTRE NÓS, E GRAÇAS A DEUS E FINALMENTE, A CLAVA DA JUSTIÇA DEMOLE A CIDADELA DA INIQUIDADE!
Sérgio Tasso Vásquez de Aquino é Vice Almirante, reformado.
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