quarta-feira, 7 de março de 2012

Falam tanto desta tal "Comissão da Verdade"


Blog do Lobbo - Falam tanto desta tal "Comissão da Verdade", se acham que isto é coisa séria, porque não começam falando do golpe comunista que pretendiam implantar no Brasil, e, consequentemente chegar até os militares que impediram de cometerem esta barbárie contra nosso país?

Amorim diz acreditar no profissionalismo das Forças Armadas
No entanto, Amorim disse que as afrontas são um desrespeito ao Congresso
06 de março de 2012 | 12h 15
Leonencio Nossa, de O Estado de S.Paulo
Ao comentar as reações de militares da reserva contrárias ao debate no governo sobre os crimes políticos ocorridos durante o regime militar (1964-1985), o ministro da Defesa, Celso Amorim, disse nesta terça-feira, 6, acreditar no "profissionalismo" das Forças Armadas. Além disso, sugeriu que as afrontas são um desrespeito ao Congresso. Em entrevista no Senado, ele observou que a Comissão da Verdade, que está sendo montada para analisar violações de direitos humanos cometidas de 1946 a 1988, foi criada por uma lei aprovada pelos parlamentares.
Veja também:
Celso Amorim com o comandante da Marinha do Brasil almirante Julio Soares de Mour
"Não estou preocupado com questões de afronta. O importante é o respeito à autoridade civil", disse. "Da mesma maneira que respeitamos o profissionalismo dos militares, recriando condições de trabalho que estavam muito precárias, respeitamos a lei", disse o ministro da Defesa.
Celso Amorim afirmou que há muita "especulação infundada" sobre o assunto. "A Comissão da Verdade é lei. Temos que respeitá-la", disse. O ministro ressaltou que a polêmica sobre um possível caráter persecutório da comissão, que poderia ter capacidade de julgar e aplicar penas a envolvidos em crimes, acabou ainda no processo de aprovação da lei.
"A lei será aplicada na integralidade na observância da Lei da Anistia", completou, referindo-se à lei dos anos 1970 que teria perdoado, na interpretação da Justiça, militares ou civis que cometeram crimes políticos. "Não há porque essa inquietação por questões não colocadas. Isso foi pactuado. O governo respeitará o que foi pactuado."
Na entrevista, o ministro evitou rebater oficiais da reserva que, em ataques na imprensa, chegaram a fazer referências à presidente Dilma Rousseff, presa no período do regime militar. Ele se limitou a dizer que as reações estão sendo analisadas pelos comandantes das forças. Assessores do governo disseram que os comandantes foram orientados a cumprir regulamentos disciplinares de cada uma das forças.

Nenhum comentário:

Postar um comentário