quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Acordo de Parceria Transpacífica vai agravar subdesenvolvimento do Brasil, graças às "zelites"

Acordo de Parceria Transpacífica vai agravar subdesenvolvimento do Brasil, graças às "zelites"


Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Prontinha para tomar no TCU por suas pedaladas fiscais fora da lei, a ciclista Dilma Rousseff ainda cometeu a estúpida arrogância de proclamar aos seus velhos-novos ministros (empossados ontem) que "temos um Brasil para governar até 2018". Só a tacanhice de Dilma, sem visão de estadista, permite que ela não consiga enxergar que o País foi à falência e caminha para uma profunda decadência graças ao esgotamento da "Nova República de 1985" - na qual o irresponsável e incompetente PT vem sendo o grande colaborador no fechamento do caixão.

Embora tenha potencial para ser uma Nação rica e próspera, com influência positiva no resto do mundo, o modelito bolivariano adotado por Lula e Dilma colocou o Brasil na vanguarda do atraso da diplomacia internacional. O alto preço a ser pago por tamanha bobagem estratégica em geopolítica terá impacto econômico altamente negativo depois que as nações com visão de futuro firmaram o acordo de Parceria Transpacífica. O TPP, na sigla em inglês, arrasa com o Mercosul e a Organização Mundial do Comércio (OMC), focos da equivocada e decadente diplomacia tupiniquim.

O novo acordo transnacional - do qual o Brasil fica de fora - vai reunir nada menos que 40% da economia mundial. Além de juntar os Estados Unidos e Japão, o bloco vai gerar um supermercado com Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã. A perigosa tendência é que o Brasil bolivariano se transforme em um refém da China - por falta de alternativa comercial. O capital chinês já está pronto para abocanhar o que sobrar daqui na bacia das almas da megacrise econômica em andamento. A Petrobras, as empreiteiras e muitas empresas do agronegócio são alvos preferenciais.

O resto do mundo avança, enquanto nós recuamos. A petelândia e seus comparsas na má gestão do "condomínio" de Bruzundanga não querem ou não conseguem enxergar a gravidade do problema. A "vocação" brasileira para ser periferia subdesenvolvida do capitalismo global vai se agravar, se o regime da esclerosada Nova República não for derrubado democraticamente. O timming do País para promover suas mudanças estruturais está se esgotando depressa. O Brasil caminha para a desintegração - no sentido amplo do termo.

Lamentável sina de uma nação que não tem elites estratégicas atuantes e fica refém da hegemonia da politicagem, do populismo ideológico e da ação de governança do crime institucionalizado. País que só tem zelite constrói seu futuro no vaso sanitário da História...

Filme queimadíssimo lá fora

Em palestra na Assembléia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), realizada em Charleston (EUA) sábado passado (3 de outubro), o escritor peruano Mário Varas Llosa, Prêmio Nobel de Literatura em 2010, deu uma grande contribuição para a desmoralização de Luiz Inácio Lula da Silva:

"A corrupção é um problema grave, a maior ameaça para a democracia, especialmente com as novas e recentes democracias latino-americanas. O Brasil parecia ter decolado, mas o que freou de repente e e está provocando o retrocesso? A corrupção, que está de volta mais forte que nunca, acima do pico de todos os níveis já alcançados, vinda de um governo que todos no mundo acreditavam que era exemplar: Lula implantou um governo profundamente corrupto. Dá até vertigem os montantes bilionários roubados pelos grandes ladrões do governo Lula. A história da Petrobras é incrível. É uma indicação do que pode acontecer se combater a corrupção, que se manifesta na América Latina maneira muito perturbador. Já não são os guerrilheiros, utopias socialistas, os golpes. São todos ladrões, como os narcotraficantes. Seria terrível que a democracia continue a ser esmagada e sufocada pela corrupção".

Vargas Llosa observou que, examinando a história dos fracassos da democracia no continente, só se pode concluir que "a perseverança no erro é uma característica da América Latina".

Dilma faz o Brasil dançar...


O primeiro da série: Dilma faz o Brasil "dançar"!

Trio patético


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