sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Sutilezas do Mito
Sutilezas do Mito
Lula é motivo de piada toda hora
Mais importante é o que vai nas entrelinhas da notícia. Vamos primeiro aos fatos; depois, breve análise. Jornais reproduzem o que aventam aliados de Lula - aquilo que "sem querer" eles deixam escapar e os repórteres publicam. E, segundo essas fontes idôneas, não de agora, Lula está irritado com Dilma. No extremo de sua indignação, Lula responsabilizou Dilma Rousseff pela operação de busca e apreensão na empresa LFT Marketing Esportivo (26/10/15), pertencente a "Lulinha". Ele vê duas hipóteses para o episódio: (a) demonstração de desgoverno de Dilma, ou (b) uma prova de que ela orientou o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo a unicamente protegê-la, ainda que ele (Lula, seu padrinho político) tenha que pagar um preço. Nos dois casos, entende ele, a responsabilidade é dela.
Lula se diz cada vez mais convencido de que Dilma permite investigações contra ele para se preservar. Na sua lógica de egocêntrico irritado, Dilma destrói seu legado para construir a imagem da presidente que combateu a corrupção. Ele ainda critica o ministro da justiça. E afirma que (ATENÇÃO!), quando quer, o governo trabalha para se defender na Justiça, como no caso das pedaladas fiscais, e que faria o mesmo por ele, se tivesse interesse. Seus "aliados" - com boas relações na imprensa - avaliam que a operação de busca e apreensão nos escritórios de Lulinha representa uma nova tentativa de enfraquecer politicamente o petista e demonstra a falta do pulso firme do Ministério da Justiça no comando da Polícia Federal.
BREVE ANÁLISE
1. Veja-se que, para Lula, a operação de busca e apreensão nas empresas de seu filho é uma prova de que Dilma orientou o ministro da Justiça a unicamente protegê-la, sem que houvesse, da parte dela, preocupação para com ele. Ora, é natural que o ministro da justiça se manifeste POLITICAMENTE em favor da presidente, sobretudo por serem ambos do mesmo partido. Contudo, será que seu papel é precisamente proteger a presidente da República? E, na hipótese de ser, sim, o seu papel, caberia estar Lula disputando esse privilégio com Dilma? Com efeito, o que realmente fica patente é a sua pretensão de o governo impedir que "companheiros" sejam investigados, e inventar investigações para destruir adversários. Lula quer a polícia como ferramenta de perseguição política no país. O livro "Assassinato de Reputações - Um Crime de Estado", de Romeu Tuma Junior, documenta (frise-se, DOCUMENTA) a prática petista de perseguir quem quer que represente um obstáculo para o projeto de poder do partido, algo semelhante ao stalinismo (pior época da União Soviética).
2. Lula ainda faz críticas ao ministro da justiça. E diz que o governo, quando quer, trabalha para se defender na Justiça, como no caso das pedaladas fiscais. E afirma que o governo, se tivesse interesse, faria o mesmo para protegê-lo. Fica, assim, explícita a sua ideia de que, uma vez no governo, tudo é admissível para a manutenção do poder e para favorecer os amigos. É a noção de hegemonia que o PT, catequizado pelo catecismo de Gramsci, pretende consolidar no Brasil.
3. Para ele, Dilma destrói seu legado para forjar uma imagem de presidente que combateu a corrupção. Cabe perguntar: que legado está sendo destruído? As investigações, que absolutamente não tem a assinatura de Dilma, deveriam cessar para preservar a imagem do mito? Ah, então o mito tem segredos cuja revelação pode destruí-lo? Será que Lula percebe o que está sendo dito?
4. Esses "aliados" - que nada mais são do que veículos daquilo que Lula quer que saia nos jornais - dizem que a tal operação de busca e apreensão demonstra, entre outras coisas, a falta do pulso firme do Ministério da Justiça no comando da Polícia Federal. Atenção! É grave!
Quer por falta de capacidade crítica, quer pela presunção de impunidade,
a "fala" petista está afirmando duas coisas vergonhosas: (a) que a Polícia Federal deveria estar a serviço dos interesses partidários, obediente ao "pulso firme" do ministro que, por sua vez, deveria comportar-se (e até o faz mesmo!) como mero militante do PT; e (b) que o governo deveria mover os pauzinhos para preservar os interesses do ex-presidente, inclusive impedindo que seu filho fosse investigado. Em suma, a PF deveria estar a serviço do governo, fazendo vistas grossas à corrupção (que envolve petistas e aliados) e perseguindo adversários da nomenclatura petista.
5. Um traço distintivo da "esquerda confessional" - a parte fanática e agressiva da esquerda - é a confusão entre Estado, governo e partido: não há separação. Assim, para Lula, para o PT e assemelhados, a PF é apenas um braço do governo. ATENÇÃO! ESCLAREÇA-SE AOS MAIS JOVENS E INEXPERIENTES! A POLÍCIA FEDERAL É UM ÓRGÃO DE ESTADO, NÃO UM BRAÇO DO GOVERNO. Vai nisso uma enorme diferença! Reclamar pulso firme do ministro da justiça para controlar a PF é a confissão da truculência.
6. Observa-se, pois, que os governistas, que têm o hábito de dizer - erradamente - que "este governo" promove uma faxina no Brasil, são os mesmos que esperam ações do ministro da justiça no sentido de frear a PF e fazer cessar investigações incômodas para os membros da nomenclatura.
7. Mas havia motivo plausível para que o filho de Lula fosse investigado? Vejamos. O escritório Marcondes & Mautoni é investigado por envolvimento na compra de medidas provisórias (assunto nos jornais diariamente). Pois bem, esse escritório encomendou, pela singela quantia de R$ 2,4 milhões, um trabalho à empresa de Luiz Cláudio, o filho investigado de Lula. É obscuro, para dizer o mínimo, o interesse dos lobistas em Lulinha, alegado marqueteiro dos esportes. E esse é apenas um dos temas que grudam no rapaz. Daí, no curso das investigações da Polícia Federal, a sua empresa foi alvo de busca e apreensão.
CONCLUSÃO
Lula, que jamais (jamais!) soube o que é ter "postura de estadista", reclama tratamento especial para si e para a sua família. Faz lembrar "A Revolução dos Bichos", de Orwell, em que os "revolucionários" (os porcos) estabeleceram este fundamento para a "revolução": "Todos os animais são iguais, só que alguns são mais iguais que outros..."
Renato Sant'Ana, Psicólogo e Bacharel em Direito.
General MOURÃO. Imprensa esquerdista e movimentos sociais pressionam e comandante militar do SUL cai.
General MOURÃO. Imprensa esquerdista e movimentos sociais pressionam e comandante militar do SUL cai.
Após a cerimônia em homenagem ao Coronel Brilhante USTRA, realizada em unidade militar sob seu comando, as pressões contra o general Antônio Hamilton Martins Mourão aumentaram bastante. O militar já era bastante criticado por proferir palavras duras contra o governo e instigar a “luta patriótica” que, para alguns, poderia ser interpretada como uma nova intervenção militar.
A informação sobre a EXONERAÇÃO de MOURÃO, que os jornais chamaram de DEMISSÃO, ainda que envolta em polêmica, chegou em uma época considerada padrão para o anúncio sobre movimentações de generais, já que as promoções são anunciadas em novembro. Provavelmente, se tocar no assunto, o Comando do Exército dirá que é uma movimentação de rotina.
Motivos
- Ainda ontem (28/10/2015) a Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado exigiu do Ministro da DEFESA explicações sobre as declarações do GENERAL MOURÃO. No requerimento o SENADO questiona se há providencias para coibir declarações que “comprometam a ordem democrática”. Veja abaixo.
Requerimento EMITIDO pela COMISSÃO de Rel. Exteriores para o Ministério da DEFESA, de autoria de Senador Aloysio Nunes Ferreira.
Aloysio, na época com 23 anos, integrava a ALN (Ação Libertadora Nacional), organização liderada por Carlos Marighella. A função do tucano foi dirigir o veículo -um Fusca roubado- usado na fuga dos parceiros.
Na guerrilha, Aloysio teve muitos nomes. Notabilizou-se por "Mateus", mas usou outros, como "Lucas". "Eram sempre evangelistas", lembra. Abriu exceção aos codinomes bíblicos quando escreveu para a "Voz Operária", publicação do Partido Comunista Brasileiro (PCB), e assinou "Nicanor Fagundes".
Link: jornal ggn
Link: jornal ggn
Nº 86, de 2015 Requeiro, nos termos regimentais, seja solicitado ao Ministro da Defesa com base no artigo “Luz Amarela”assinado pelo historiador José Murilo de Carvalho, no jornal O GLOBO, de hoje, que responda as seguintes perguntas:
1 – as declarações atribuídas ao Comandante do Comando Militar do Sul, no artigo são verdadeiras?
2 – se foram, é atribuição de Comandante Militar incitar a tropa com afirmações: “Eles que venham?”
3 – em outra cerimônia militar, celebração do dia 31 de março de 1964, o Comandante Militar do Sul diante de oficiais da reserva, segundo a matéria, celebrou o impedimento de que o país caísse “nas mãos da escória moral que, anos depois, o povo brasileiro Endereço na Internet: http://www.senado.gov.br/atividade/comissoes/default.asp?origem=SF Informações: Secretaria-Geral da Mesa – Secretaria de Comissões Documento gerado em 29/10/2015 às 15:14. Resultado da 40ª Reunião Ordinária da CRE, em 29 de Outubro de 2015 3 Autoria: Senador Aloysio Nunes Ferreira resolveu por bem colocar no poder”. Isto aconteceu?
4 – qual a postura do Ministério da Defesa em relação a estas declarações?
5 – há previsão nos procedimentos éticos das Forças para coibir manifestações que comprometam a ordem democrática?
2 – se foram, é atribuição de Comandante Militar incitar a tropa com afirmações: “Eles que venham?”
3 – em outra cerimônia militar, celebração do dia 31 de março de 1964, o Comandante Militar do Sul diante de oficiais da reserva, segundo a matéria, celebrou o impedimento de que o país caísse “nas mãos da escória moral que, anos depois, o povo brasileiro Endereço na Internet: http://www.senado.gov.br/atividade/comissoes/default.asp?origem=SF Informações: Secretaria-Geral da Mesa – Secretaria de Comissões Documento gerado em 29/10/2015 às 15:14. Resultado da 40ª Reunião Ordinária da CRE, em 29 de Outubro de 2015 3 Autoria: Senador Aloysio Nunes Ferreira resolveu por bem colocar no poder”. Isto aconteceu?
4 – qual a postura do Ministério da Defesa em relação a estas declarações?
5 – há previsão nos procedimentos éticos das Forças para coibir manifestações que comprometam a ordem democrática?
Essa semana a página do Instituto João Goulart, ligado ao presidente deposto em 31 de março de 1964, denunciou em letras garrafais o que chamou de “comício” feito pelo referido general.
O site publicou: “General faz comício para a tropa – A pior de todas as corrupções é quando servidores públicos ameaçam a democracia. Da última vez que isso ocorreu, o resultado foi 21 anos de corrupção.”
Outras entidades, como A Frente Ampla por Direitos e Liberdades e o Comitê Carlos de Ré também enviaram cartas públicas de repudio para o governo federal.
O governo, no entanto, parece que, para não polemizar, preferiu permanecer calado ante as seguidas declarações do general Mourão e a cerimônia realizada em homenagem ao coronel falecido, chamado de “torturador” por membros da esquerda ligados a Presidente da República. As ações foram tomadas no âmbito burocrático.
Mourão jamais poderia ser considerado infantil e inconsequente. Ele seguramente estava ciente de que suas declarações poderiam causar mal estar dentro do Governo Dilma. Mas, alguns acham que acreditava que o amplo apoio manifestado por setores da reserva e ativa, indignados com a onda de corrupção nos governos petistas, o sustentaria na posição que ocupava a frente da tropa no Sul do Brasil.
O general, que entrou para o Exército em 1972, tem 43 anos de carreira, serviu em Angola e Venezuela e não tem como se sentir ameaçado. Ele sabia muito bem que ocupava a última posição de destaque em sua jornada como militar do Exército Brasileiro. no Sul ele comandava três Divisões de Exército, duas Regiões Militares, oito Brigadas e 162 Organizações Militares.
Mourão foi exonerado e deve assumir uma secretária no Ministério da Defesa em Brasília. O que, tudo indica, nada mais é que do que um disfarce para a efetivação de seu processo de transferência para a reserva remunerada. Jornais de grande circulação dizem que a exoneração partiu de Aldo Rebelo. Contudo, por força de lei (CF 1988- Art 84), exoneração e nomeação de cargos privativos de oficiais generais são de ação exclusiva do Presidente da República.
Sociedade Militar
Sociedade Militar
Uma minoria de comandantes militares, lacaios de levante comunista que está tomando conta do país, não será capaz de segurar uma revolta latente que já se instaurou nos ambientes dos quartéis, pois todos os militares e superiores imediatos estão sendo testemunhas do assassinato de milhares de civis todos os anos como consequência do roubo do dinheiro público.
No Brasil, o menor de idade pode tudo, menos ser gente!
Blog do Lobbo
No Brasil, o menor de idade pode tudo, menos ser gente!
Fico aqui pensando será que é desse jeito que devemos criar os nossos filhos????
Será que o certo é assim????
Será que o governo está certo em apoiar esse tipos de atitudes???
Será que nos tempos de nossos pais e avós não era melhor????
Será que invés de incentivar a violência não seria melhor incentivar mais cultura, mais uma educação de qualidade, mais esportes, mais lazer e também uma ocupação onde ela possa receber um salário que seja a metade do salário mínimo, lembro do meu pai que me disse que começou a trabalhar com 12 anos como borracheiro .
Será que homens e mulheres que tiveram esse tipo de vida hoje se arrependem de ter passado por isso eu duvido, pois com certeza eles são o alicerce da família.
Nossas crianças são o nosso futuro e o Brasil do amanhã, será que queremos acabar com o Brasil incentivando nossos herdeiros à se tornarem bandidos????
ACORDE BRASIL para a realidade das coisas nosso Brasil é rico temos tudo o que precisamos para crescer e prosperar mas sem uma boa educação e cultura ele perecerá.
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Brasil teve 58 mil mortes violentas em 2014; Alagoas continua como estado líder
Brasil teve 58 mil mortes violentas em 2014; Alagoas continua como estado líder
27.10.2015
Por ANTONIO CARLOS LACERDA
Alagoas continua na primeira posição do ranking. A taxa de mortes violentas no estado do Nordeste é de 66,5 a cada 100 mil - inferior, no entanto, à registrada no ano anterior (68,9). São Paulo detém o menor índice: 12,7. Veja abaixo o quadro das mortes violentas em 2014 no Brasil.
Estado Taxa (a cada 100 mil habitantes)
Alagoas 66,5
Ceará 50,8
Rio Grande do Norte 50,0
Sergipe 48,9
Pará 44,8
Goiás 42,9
Mato Grosso 42,6
Espírito Santo 42,2
Bahia 41,4
Paraíba 38,4
Pernambuco 37,0
Amapá 35,6
Rio de Janeiro 34,7
Maranhão 32,2
Rondônia 30,9
Acre 26,8
Amazonas 26,5
Distrito Federal 25,8
Paraná 25,3
Mato Grosso do Sul 24,4
Tocantins 24,1
Piauí 22,9
Rio Grande do Sul 22,2
Minas Gerais 19,7
Roraima 14,7
Santa Catarina 13,8
São Paulo 12,7
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), locais com índices iguais ou superiores a 10 são tidos como zonas endêmicas de violência - todos os estados estão incluídos nessa classificação.
O professor da FGV e vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, diz que o Brasil vive um dilema. "A pesquisa Datafolha divulgada nesta semana mostra que 52% das pessoas têm um parente ou um conhecido vítima de homicídio. Ou seja, não é mais um crime que atinge só um pedaço da população. O problema é que os brasileiros estão anestesiados pela violência e têm a sensação de que se trata de uma tragédia que já não é nova, mas que nada acontece, que não há o que fazer. Essa ideia precisa ser combatida."
Topo do ranking
O chefe do Núcleo de Estatística e Análise Criminal da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas, capitão Anderson Cabral, diz que o estado, por exemplo, tem conseguido reduzir os índices ano a ano. "Desde 2012 até agora, juntamente às ações do Plano Brasil Mais Seguro, o estado tem feito um trabalho mais específico nas áreas de maior criminalidade. A gente tem trabalhado com o Disque Denúncia, direcionando as forças de segurança com base nas informações que a população passa.
Foi criada a Delegacia de Homicídios da capital e também a de Arapiraca para otimizar as investigações desse tipo de crime, antes feitas em delegacias comuns. Essas e outras medidas têm contribuído para prender suspeitos e retirar os criminosos das ruas", diz.
"A estimativa para este ano é ficar abaixo dos 50 homicídios por 100 mil habitantes. No último mês de setembro, Alagoas alcançou uma marca histórica com o menor número de mortes violentas dos últimos três anos. Se a gente mantiver esse percentual, até o final do ano a gente conseguirá retirar o estado do topo dessa lista", afirma Cabral.
Os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública foram obtidos por meio de solicitações às secretariais estaduais da Segurança Pública com base na Lei de Acesso à Informação e por meio de cruzamento de informações disponibilizadas pelos órgãos na web.
Neste ano, o fórum adotou uma nova metodologia para poder calcular as taxas de mortes violentas por estado. Nas oito edições anteriores, o documento analisava os registros de homicídios, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte, letalidade e vitimização policial apenas de forma isolada, seguindo o padrão tradicional. Mas como em alguns estados um caso de homicídio doloso era considerado lesão corporal seguida de morte e um latrocínio não era identificado como tal, por exemplo, eram geradas distorções. Foi criada, então, uma taxa que agrega todos os indicadores (apesar de eles também terem sido divulgados à parte).
De acordo com o anuário, houve no ano passado 52.305 vítimas de homicídio doloso. Outras 3.022 pessoas morreram em decorrência de ações policiais (tanto em serviço quanto fora dele) - um crescimento de 37% em um ano. Por outro lado, 398 policiais foram assassinados (número ligeiramente menor que o de 2013, quando 408 agentes acabaram mortos).
Além disso, 2.061 pessoas morreram em decorrência de latrocínios (roubos seguidos de morte) e 773, por lesões corporais.
Para Renato Sérgio de Lima, chama a atenção o número de mortos pelas polícias. "As mortes pela polícia são 46,6% maior que as mortes por latrocínio. Isso é bastante significativo, porque os latrocínios assustam a população e tendem a justificar posições mais duras na resposta aos criminosos."
O pesquisador, no entanto, diz que a ideia de "bandido bom é bandido morto", corroborada por metade da população, segundo pesquisa Datafolha, não pode ser encarada como um consenso. "A população não está necessariamente embarcando nessa onda. Há uma divisão. A polícia, portanto, não tem que acreditar que está fazendo o que a população quer. Há uma disputa pelo que significa lei e ordem. E aí a gente precisa discutir: qual o procedimento mais adequado? Valorizar reformas e mudanças que garantam o que está previsto na Constituição ou simplesmente investir mais dinheiro em armas, viaturas, efetivo?"
A Bahia, apesar de figurar apenas na 9ª posição entre os estados no que diz respeito à taxa de crimes violentos, possui o maior número absoluto de mortes: 6.265 (um aumento de 4% em comparação com 2013) - o que corresponde a mais de 10% de todos os registros do Brasil.
A Secretaria da Segurança da Bahia diz que não irá comentar os dados, pois não teve acesso ao levantamento.
ANTONIO CARLOS LACERDA
Pravda.Ru
27.10.2015
RIO DE JANEIRO/BRASIL - No Brasil, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 58.559 pessoas morreram vítimas de homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte, latrocínios e ações policiais em 2014. Isso equivale a uma morte a cada nove minutos, em média, no país. É como se toda a população de uma cidade como Coruripe, no estado de Alagoas, Nordeste do Brasil, fosse dizimada em um ano.
Os dados constam do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública e revelam um aumento de quase 5% no número de mortes em relação a 2013 (55.878). A taxa, que antes era de 27,8 mortes a cada 100 mil habitantes, agora está em 28,9.
Vaticano: rumores e "teorias da conspiração"
Vaticano: rumores e "teorias da conspiração"
O jornal argentino La Nación, em sua edição eletrônica de (23/10/2015) publica a seguinte reportagem:Una lluvia de teorías conspirativas inunda el Vaticano (Uma chuva de teorias conspiratórias inunda o Vaticano). A jornalista que assina a matéria, Elisabetta Piqué, acompanha regularmente e com brilho os assuntos do Vaticano.
A melhor “teoria” dos últimos tempos é a que afirma ter sido chantageado o papa Bento XVI e obrigado a renunciar pela oligarquia financeira internacional, sob comando dos implantadores da Nova Ordem Mundial, através da S.W.I.F.T. que teria bloqueado o acesso do banco do Vaticano (Instituto para as Obras de Religião) a transferências financeiras eletrônicas, causando uma asfixia a administração da Igreja Católica Apostólica Romana.
Se for verdade, o tiro saiu pela culatra.
O papa Francisco é muito hábil e apto a lutar contra as forças do mal.
Como jesuíta e Arcebispo de Buenos Aires, provavelmente conviveu com outro jesuíta, Leonardo Castellani, falecido em 1.981(quando o atual papa já tinha cerca de 45 anos) e considerado o maior teólogo argentino de todos os tempos, autor do livro “El Apokalypsis de San Juan” (ISBN 987-9222-7).
Também deve ter lido o livro “Juana Tabor 666”(ISBN 978-987-1162-10-9) novela baseada no Apocalipse, escrita em 1.942 por Hugo Wast (pseudônimo de Gustavo Adolfo Zuviria, intelectual brilhantíssimo e católico fervoroso que em nada queria contrariar a doutrina da Igreja, tento pedido, sem estar obrigado, o imprimatur, que lhe foi concedido).
Ainda como Arcebispo, o papa Francisco por certo conviveu com o então também Arcebispo Santos Abril (hoje Cardeal) na época, Núncio Apostólico na República Argentina.https://pt.wikipedia.org/wiki/Santos_Abril_y_Castell%C3%B3
Não foi por acaso que o atual papa, nomeou o Cardeal Santos Abril para acompanhar as atividades do banco do Vaticano.
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Postado por Jorge Serrão
O Relatório da CIA - Como será o mundo em 2020 (III)
O Relatório da CIA - Como será o mundo em 2020 (III)
Insegurança Total
O estudo do Conselho Nacional de Inteligência dos EUA– Como será o Mundo em 2020 - faz uma estimativa de que em 2020 haverá um sentimento mais profundo de insegurança, o qual poderá ser baseado tanto em percepções psicológicas como em ameaças físicas. Os aspectos psicológicos incluem preocupação com a segurança dos empregos, bem como temores relacionados à migração, entre populações locais e de imigrantes.
O terrorismo e os conflitos internos poderão interromper o processo de globalização e aumentar significativamente os custos de segurança associados ao comércio internacional, à manutenção do policiamento de fronteiras, e afetar negativamente os padrões de comércio e os mercados financeiros. Embora bem menos prováveis que os conflitos internos, conflitos entre as grandes potências criariam riscos à segurança mundial. O potencial para a proliferação de Armas de Destruição em Massa (ADM) aumentará ainda mais a sensação de insegurança.
Os fatores-chaves que motivam o terrorismo não mostram sinais de regredirem nas projeções para os próximos anos. Os especialistas entendem que a maioria dos grupos terroristas internacionais continuará a se identificar com o Islã radical. O fortalecimento da identidade muçulmana ocorrerá com a criação de uma estrutura para a disseminação da ideologia islâmica radical, tanto dentro como fora do Oriente Médio, incluindo regiões como a Europa Ocidental, o Sudeste Asiático e a Ásia Central.
Recorde-se que esse fortalecimento da identidade muçulmana tem sido acompanhado por um aprofundamento na solidariedade entre os muçulmanos envolvidos em lutas separatistas nacionais ou regionais, como na Palestina, Chechênia, Iraque, Caxemira e Mindanao. Especialistas ponderam que ele surgiu em resposta à repressão e ineficiência dos governos.
Uma insurgência radical em qualquer país muçulmano do Oriente Médio poderia fomentar uma onda de terrorismo na região e cristalizar a idéia de que um Novo Califado não seria apenas um sonho (OBS: essa previsão já está ocorrendo. E ainda não chegamos a 2020...).
Redes informais de fundações de caridade, madrassas, hawalas e outros mecanismos continuarão a proliferar e a ser explorados por elementos radicais. A alienação entre os jovens sem emprego aumentará a possibilidade de serem recrutados pelo terrorismo (OBS: previsão que também já está ocorrendo...).
Há indicações de que os radicais islâmicos desejam criar uma insurgência internacional, isto é, um movimento liderado pelos extremistas muçulmanos para derrubar diversos governos de população muçulmana, com argumentos que atrairão a maioria muçulmana (OBS: também já está ocorrendo...Vejam a criação do chamado Estado Islâmico).
A antiglobalização e a oposição às políticas norte-americanas poderão reunir um grande número de simpatizantes, financiadores e colaboradores dos terroristas. Por volta de 2020, a Al-Qaeda terá dado lugar a grupos extremistas islâmicos de inspiração semelhante, porém mais difusos, o que tenderá a tornar mais difícil e complicada a luta antiterrorista. A pressão dos esforços globais contraterroristas e antiterroristas, bem como o impacto da tecnologia da informação, fará com que a ameaça terrorista se torne cada vez menos centralizada, fazendo-a evoluir em um arranjo eclético de grupos, células e indivíduos. Ao mesmo tempo em que terão a vantagem de utilizar campos de treinamento em diversas partes do mundo, os terroristas precisarão de quartéis para planejar e executar suas operações. Os materiais de treinamento, direcionamento de alvos, instrução sobre operação de armamentos e obtenção de fundos se tornarão cada vez mais virtuais. Isto é, on-line.
Estima-se que o número de membros da Al-Qaeda continuará a diminuir, no entanto outros grupos nela inspirados, grupos regionais e indivíduos autoproclamados jihadistas – unidos pelo ódio aos regimes moderados e ao Ocidente -, deverão assumir os atentados terroristas que venham a ser praticados. Os membros da Al-Qaeda treinados no Afeganistão se dispersarão gradualmente, mas serão gradualmente substituídos, em parte, pelos que sobreviverão ao conflito no Iraque. Por volta de 2020, a Al-Qaeda deverá ter dado lugar a grupos extremistas islâmicos de inspiração semelhante, porém mais difusos, os quais se oporão à disseminação de muitos aspectos da globalização nas sociedades islâmicas tradicionais. É muito provável que o Iraque e outros possíveis conflitos poderão fornecer recrutas, campos de treinamento, conhecimentos técnicos e proficiência lingüística para uma nova classe de terroristas profissionais, para os quais a violência política se tornará um fim por si só (OBS: ainda não chegamos a 2020, mas o narrado neste parágrafo já está à vista de todos).
Os jihadistas estrangeiros – pessoas prontas para combater em qualquer lugar onde as terras muçulmanas estiverem sendo atacadas pelos que eles entendem ser ‘invasores infiéis’ – terão cada vez mais apoio dos muçulmanos que embora não sejam necessariamente simpáticos ao terrorismo.
Mesmo que o número de extremistas diminua, a ameaça terrorista deverá continuar. Através da Internet e de outras tecnologias de comunicação sem fio, indivíduos serão capazes de arregimentar membros para as suas causas mais rapidamente, em uma amplitude maior, global e de forma obscura (OBS: isso também já se observa em várias partes do mundo). A rápida dispersão da Biotecnologia e de outras fontes letais de tecnologia aumentará o potencial de um indivíduo não-afiliado a qualquer grupo terrorista causar um grande número de vítimas.
Treinamento, aquisição de armas, apoio logístico, aquisição de passaportes e outros documentos, além de dinheiro e apoio às suas operações, no passado dependiam de Estados terroristas. Em um mundo globalizado, grupos como o Hezbollah, que integra o governo e possui deputados no Parlamento do Líbano, serão cada vez mais auto-suficientes em relação a essas necessidades, podendo atuar da mesma forma que um governo para preservar uma ‘integridade plausível’, suprindo outros grupos terroristas, trabalhando através de terceiros para atingir seus objetivos, e até mesmo se comprometendo diplomaticamente com alguns governos.
Muitos atentados terroristas continuarão sendo executados, basicamente com armas convencionais e incorporando novos meios de estar à frente dos agentes antiterroristas. Os terroristas provavelmente se tornarão originais em relação aos seus antigos conceitos referentes às tecnologias e armas que empregarão, o planejamento, o apoio e a infra-estrutura aos atentados.
Homens-bomba e veículos carregados de explosivos continuarão sendo utilizados como armas assimétricas, mas os terroristas tenderão a empregar também novas tecnologias de explosivos, como veículos aéreos operados por controle remoto. Nesse sentido, o leque de opções deve crescer.
O zelo religioso dos terroristas muçulmanos extremistas aumenta seu desejo de perpetrar atentados que resultem em um número elevado de óbitos. Historicamente, terroristas inspirados pelo fervor religioso são mais destrutivos, pois os grupos aos quais pertencem os isentam de restrições.
Afora tudo isso, a tendência mais preocupante é o esforço que alguns grupos terroristas têm devotado à obtenção de armas de destruição em massa, capazes de provocar um grande número de mortes. O Bioterrorismo parece particularmente adequado aos pequenos grupos que operam com apoio da Inteligência de Estados terroristas. Na verdade, o laboratório dos bioterroristas poderá ser do tamanho de uma cozinha doméstica e a arma lá fabricada, menor que uma torradeira. Como normalmente há uma demora para o reconhecimento das doenças propagadas, em um ‘cenário de pesadelo’ um atentado poderia ter sucesso antes mesmo que as autoridades percebam que estão sob ataque.
Com os avanços nos projetos de armas nucleares simplificadas, os terroristas continuarão a tentar obter materiais e recursos para a fabricação dessas armas. Pode-se esperar, também, que eles continuem tentando comprar ou até mesmo roubar armas nucleares, particularmente da Rússia ou do Paquistão. Não é possível prever o uso desses recursos pelos terroristas antes de 2020.
Espera-se que os terroristas tentem também desenvolver e executar atentados cibernéticos contra centros mantenedores da infra-estrutura de informação global, inclusive Internet, redes de telecomunicações e sistemas de computação que controlam processos industriais importantes, como usinas elétricas e refinarias. A capacidade de responder a esses ataques tornará necessário o uso de tecnologia avançada para minorar a vantagem dos atacantes sobre os defensores. O principal campo de batalha cibernético do futuro será a informação dos próprios sistemas de computação. Novas tecnologias permitirão o acesso a dados vitais, seja por meio de equipamentos remotos, seja pela invasão de sistemas ligados à Internet, ou ainda por acesso através de espiões. Os EUA e seus interesses no exterior continuarão a ser os principais alvos dos terroristas, todavia mais atentados poderão ser dirigidos a países do Oriente Médio e da Europa Ocidental. O texto acima é um resumo das páginas 186 a 206 do livro O Relatório da CIA – Como será o Mundo em 2020, editora Ediouro, 2006
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.
Postado por Jorge Serrão
O presente de Lula é não ter futuro?
O presente de Lula é não ter futuro?
A orquestração midiática de ataques pesados contra familiares do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para tentar desestabilizá-lo emocionalmente, é uma evidência de que existe uma concreta intenção da Oligarquia Financeira Transnacional de tirar o PT do poder federal no Brasil. Os banqueiros internacionais, que controlam os locais, não querem que a America Latina continue sob hegemonia de governantes bolivarianos do Foro de São Paulo. Motivo: eles oferecem risco de calotes sistêmicos de dívidas (internas e externas) que saem completamente de controle.
No Brasil, o reinado de $talinácio da Silva está com os dias contados - a juros altos, inclusive. Por isso, na defensiva, Lula tenta seu último golpe com a sabotagem explícita à inconsistente e ortodoxa política econômica (?), de arrocho fiscal, alta usura e aumentos tributários do engenheiro naval Joaquim Levy - que só não ganha o título de afundador do PTitanic porque tal demérito pertence a Guido Mantega e sua calamitosa gestão no Ministério da Fazenda.
O Presidentro $talinácio quer botar Levy para fora porque ele é o homem de confiança da banca. Seu plano é substituí-lo por Henrique Meirelles outro que, em tese, teria a confiança dos banqueiros e, na prática, tem a inteira confiança do próprio Lula. O problema, do tamanho da nossa crise estrutural, é que Meirelles é odiado, pessoalmente, pela Presidenta Dilma Rousseff - que deveria dar as ordens no desgoverno, pelo menos na teoria política mais simplista. Desgastada, impopular e em permanente ataque de nervos, Dilma é uma refém da governança do crime organizado.
Foi Lula, pessoalmente, quem costurou um dos mais escandalosos acordos de bastidores dos últimos tempos, para tentar evitar um imediato impeachment de Dilma, que poderia lhe causar prejuízos pessoais irreparáveis, em troca da sobrevida ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, enrolado com o escândalo das contas milionárias na Suíça. É Lula quem manobra para tourear na unha o infiel e inconfiável PMDB - o partido mais governista do universo. A jogada de Lula foi tão perfeita que nem a "oposição" (de mentirinha) ataca mais o Cunha. Assim, ele e Dilma têm as agonias prolongadas. Até quando, ninguém sabe...
Lula avalia que conchavos podem salvá-lo, como sempre ocorreu. A blindagem pessoal dele continua a mesma. Ninguém o confronta abertamente com denúncias contundentes de corrupção. Apenas suspeitas (que o Instituto Lula logo classifica de levianas) são jogadas na mídia. A novidade do cerco a Lula é que os inimigos resolveram fragilizá-lo pelo lado mais fraco: seus filhos e amigos mais próximos. Aos ataques, Lula reage emocionalmente. Quando perde a razão, abre a guarda...
Lula continua cumprindo sua temerária agenda de candidato (muito antecipado) à sucessão presidencial de 2018. Suas ações têm feições politicamente suicidas. Só idiotas aceitam Lula fingindo ser "oposição", em um perigoso jogo de morde e assopra contra as equivocadas decisões tomadas por Dilma. Agindo de modo a tentar preservar apenas a própria imagem (arranhadíssima aqui no Brasil e no exterior), Lula agrava a fragilidade de Dilma - abrindo caminho para que ela acabe "saída" do poder, antes do tempo normalmente previsto.
$talinácio é um mito em decadência. O modelo populista do sindicalista de resultados se esgotou. Não interessa mais aos seus financiadores da Oligarquia Financeira Transnacional. Com Lula descartado, o investimento político deles será em candidaturas "socialistas" (fabianas): Marina Silva, Ciro Gomes ou alguma figura que se credenciar até a corrida presidencial de 2018, se a crise estrutural não redundar em uma crise social violenta - temor já manifestado publicamente pelo Comandante do Exército, General Eduardo Villas-Bôas.
Lula completa neste 27 de outubro seus 70 anos de idade. Já ganhou vídeo demagógico da Dilma, enaltecendo o "amigo de todas as horas". Por tudo que está acontecendo, Lula terá um dos mais tensos aniversários nunca antes vistos em sua história pessoal. Na realidade, o mais amargo presente de Lula é não ter mais futuro como o líder carismático que a marketagem de esquerda ajudou a construir.
Lula está prestes a levar um "bolo" da História. Pode não acabar acertando contas com a Justiça - como muitos de seus inimigos desejam. Mas, independentemente de qualquer problema, já está desmoralizado, mundialmente, como estadista (que nunca foi de verdade). Esta é a maior tragédia pessoal para $talinácio - sujeito que conseguiu até o milagre de vencer um violento câncer de laringe, mas que corre o risco de rebaixamento na politicagem brasileira.
Para a vaidade de Lula é uma tragicomédia terminar a carreira de forma inexpressiva, sem ser um herói inventado...
Questão do enem...
Pedaladas de Morte
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