Abusos sexuais por tropas da ONU sob omissão conivente de Washington
A omissão conivente do regime de Barack Obama em relação às mais recentes denúncias de abusos sexuais por parte de tropas da ONU, 99 apenas em 2015 (69 deles em "missões de paz", além de representar significativo aumento em relação ao ano anterior, que registrou 80),
é mais um evidente exemplo de que os Estados Unidos não exercem, nem nunca exerceram liderança (cuja necessidade é, no mínimo, questionável), mas sim hegemonia.
Muito além de maior mantenedor financeiro da Organização das Nações Unidas, o próprio regime norte-americano é, historicamente, praticante e incentivador dessas mesmas práticas em todo o mundo. Os Estados Unidos, antes de mais nada, sofrem de carência crônica de moral para fazer qualquer tipo de condenação, conforme disse inclusive Hugo Chávez em plena CNN na famosa entrevista que levou Larry King (quem afirmaria que o líder bolivariano era um ser humano fascinante) a solicitar, repetidas vezes intervalo, a fim de interromper as sonoras verdades expostas ao mundo pelo então presidente venezuelano.
Soldados fotografados enquanto urinam e riem sobre corpos de civis inocentes, torturas das mais cruéis no Oriente Médio por tropas norte-americanas, podem ser vistas nas imagens ao final deste artigo (ou podem jamais ser vistas, mas neste caso, que os mais sensíveis deixem suas ideias mais conservadoras sobre geopolítica global).
Estupros de soldados contra meninas e mulheres, afegãs e iraquianas, são tão constantes ao longo dos anos pós-11 de setembro de 2001 quanto "livres" da abordagem midiática internacional. A este respeito, veja vídeos:
Documentário Losing Hope: Women in Afghanistan / Perdendo a Esperança: As Mulheres do Afeganistão:
Documentário: The "Liberated" Women in Afghanistan / As Mulheres "Libertadas" do Afeganistão [supostamente, pelos Estados Unidos]
Bem diferente de sua agressividade quando se trata de impor seus valores não reconhecendo os ideais, os interesses soberanos de outros povos negando a eles a liberdade de escolha e o direito a uma situação adequada à realidade deles, mais este fracasso do Estado mais terrorista da história em apenas se "pronunciar" (pois é isto mesmo, entre aspas, em negrito, sublinhado e itálico) em relação a tais horrendos crimes internacionais pelas imperialistas "ajudas humanitárias", portanto e cada vez mais clarividente, não se deve à mera inaptidão do regime de Washington em liderar, conforme diz pretender fazer em alto e bom som, mas á sua política coercitivo-expansionista, exercida através da expansão de seu complexo industrial-militar.
Para essa "política" (eufemismo usado por seus porta-vozes da mídia predominante para tentar ocultar crimes, tarefa cada vez mais difícil) dos Estados Unidos, seres humanos e o mundo representam apenas laboratório na macabra arte de criar problemas, para vender soluções. Tudo isso sob aprouve do Pentágono midiático (acionado a nível global), que assina embaixo e transforma líderes humanitários em cruéis ditadores e sanguinários chefes de Estado, em democráticos perseguidores do bem-estar geral. Constantemente batendo palma para louco dançar - e o pior é que a opinião pública dança e rebola, entusiasticamente!
Edu Montesanti
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