VEJA – O Ministro da Justiça no fundo do poço

As novas denúncias de VEJA – O Ministro da Justiça no fundo do poço

Por Diário da Corte Oficial   em 21 de fevereiro de 2015

Por Alexandre Karamazov – www.diariodacorteoficial.com



Como diria Barão de Itararé: “Não há nada tão ruim que não possa piorar”. A revista VEJA traz, hoje, mais um escândalo: o Ministro da Justiça foi quem procurou advogados da UTC, empreiteira envolvida no Petrolão, para pedir que Ricardo Pessoa, presidente da empresa, não fizesse o acordo de delação premiada. É isso: nosso Ministro da Justiça indo de encontro a advogados de bandidos, na surdina. Logo, as denúncias que surgiram ao longo da semana passada, sobre o encontro do Ministro da Justiça com advogados de empreiteiras, absolutamente irregular, acaba de se tornar muito, mas muito mais grave.

Dentre outras revelações, Ricardo Pessoa afirma que doou R$3,5 milhões ao PT, entre o primeiro e o segundo turno das eleições passadas, ou seja, enquanto Dilma recebia ataques de Aécio Neves sobre o escândalo, a mesma se beneficiava do próprio esquema. Nunca antes na história deste país a cara de pau e a certeza de impunidades foram tão grandes.

O PT, através de seu advogado, travestido de Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, quer calar Ricardo Pessoa de qualquer jeito. Somente em 2014, nas últimas eleições, a UTC deu R$30 milhões desviados da Petrobras, portanto dinheiro sujo, a candidatos do PT pelo Brasil afora.

Outro ponto da reportagem afirma que Dirceu (sempre ele) recebeu R$2,3 milhões de reais da mesma UTC para “consultoria”, sendo que não houve nenhum serviço prestado, foi dinheiro sujo repassado para despesas pessoais do mensaleiro, que está livre, leve e solto. Nosso dinheiro pagando custos de Dirceu.

Outro que se beneficiou diretamente da corrupção foi Jaques Wagner, nosso atual ministro da Defesa (!), que teria recebido dinheiro de propinas para suas campanhas de 2006 e 2010. Além de Rui Costa, também do PT, eleito governador da Bahia nas últimas eleições.

Isso tudo é o que se descobriu; podemos apenas imaginar o que fica na escuridão, sem nunca chegar ao nosso conhecimento.