segunda-feira, 16 de março de 2015

Domingão do Protestão: A Força contra a Força do Povo

Alerta Total




Posted: 15 Mar 2015 05:59 AM PDT
     
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Os segmentos esclarecidos e indignados da sociedade promovem neste 15 de março 
de 2015 mais uma manifestação histórica. A boa intenção já consagra os atos! 
Vamos para a rua! Com pelo menos três objetivos em mente. Botar Dilma na rua, 
por impeachment, intervenção constitucional ou renúncia. Cobrar que os ladrões do 
 dinheiro público sejam julgados, condenados e presos, devolvendo o que roubaram. 
Exigir um Brasil com menos corrupção, impostos, juros e inflação, com mais produção, 
emprego, trabalho e distribuição de renda.

Em resumo: Temos de romper com a governança do crime institucionalizado, 
causa e efeito de tantos defeitos históricos e culturais do Brasil. Espera-se que a voz 
das ruas (que o eterno culpado FHC certa vez disse ser "rouca") cale fundo na 
consciência dos políticos. Na atual conjuntura crítica, o cinismo deles ainda fala 
mais alto. Mas, se as crises aumentarem de tensão, evoluindo para um impasse 
institucional absolutamente sem saída, pode ser que a pressão popular os force a 
mudar de ideia rapidinho.

A regra civilizatória é clara! Democracia (Segurança do Direito) se conquista e 
 consolida com pressão legítima do cidadão-eleitor-contribuinte. O Estado 
 Capimunista, e os políticos que mamam em suas tetas, não podem mais fazer o que 
bem entendem, em detrimento do resto da Nação. O brasileiro está de saco cheio dos 
vagabundos. A questão nem é ideológica. É pragmática mesmo. A paciência está no 
limite. A sobrevivência, também.

Logicamente, a reação ao movimento de povo na rua tende a ser bem grande. Embora
tenha fraquejado, e até cogitado os termos "golpe" e "impeachment", o chefão 
$talinácio e sua pupila Dilma não pretendem largar o osso. Os "exércitos" nazicomunopetralhasbolivarianos (o de Stédile é apenas um deles) parecem prontos 
para a radicalização. Os fundamentalistas fanáticos de esquerda, idiotizados pela 
lenga-lenga ideológica de quinta categoria, nunca foram tão reacionários. Eles hoje 
são os defensores deste status quo de putaria e roubalheira no Brasil. A nomelklatura 
desta nova classe "farsista" é reacionária. E pt saudações...

Na sexta-feira, apesar do inexpressivo número de militantes profissionais nas ruas, 
as milícias e patrulhas ideológicas já demonstraram que estão bem financiadas e 
 organizadas. Algumas delas, inclusive, estão tão ou mais bem armadas que as ditas 
"forças armadas regulares". Todos preparados para a "porrada" (como já externou um 
radicalóide dirigente do pt, cujo apelido é uma autopiada). No entanto, é bom levar a 
sério o que Quaquá e outros menos votados andam bostejando ou vomitando por aí...

Existe uma expectativa muito grande de pessoas que pretendem sair às ruas. Muita 
gente ainda manifesta a dúvida de sair de casa para protestar, temendo pela segurança. 
O cenário não é realmente de rosas. Está mais para espinhos. O esquema nazicomunopetralhabolivariano (parece uma daquelas palavras compostas alemãs) 
opera com ações previsíveis de sabotagem.

É grande a chance de ocorrerem arruaças, com o objetivo de assustar quem for às 
passeatas, inibindo-as a comparecerem em novas edições dos megaprotestos. Só é 
bom avisar aos reacionários de esquerda que, nos grandes centros, haverá policiais e 
militares à paisana, prontos para identificá-los e neutralizá-los, com prisões em 
flagrante... O único perigo é os malandros fabricarem "mártires" - especialidade 
deles... Tal ação pode ser um tiro pela culatra... Cuidado, reacionários egoístas e 
egocêntricos...

A lógica deles é a da estupidez, ignorância e violência. Na visão  simplista dos 
 reacionários de canhota tupiniquins, quem não for aliado deles é inimigo burguês 
de direita. Por isso, deve ser tratado de forma odiosa. Ou, na visão mais radicalóide 
e criminosa, ser eliminado! Reacionários sinistros têm o DNA Stalinista, e idolatram o 
$talinácio! Em essência, são Assassinos da Política. Nas redes sociais, dão um show de 
intolerância.  

No pólo oposto, a classe média se desiludiu e perdeu a paciência com as mentiras de 
Dilma e seus reacionários, sobretudo na campanha presidencial passada. O grau de 
 insatisfação com o desgoverno atingiu um nível tão elevado e insuportável que os 
cidadãos de bem já apertaram o famoso botão "Fuck You" (xingar na língua de 
Shakespeare fica mais charmoso). Seu significado é: vamos para rua para o que 
der e vier... A conjuntura é radical. Não adianta pintá-la de cor de rosa. As crises 
não poupam ninguém...

Os políticos nunca estiveram tão apreensivos, com os deles na reta e apertadinhos. 
Povo na rua os apavora muito mais que o risco de processos por corrupção em um 
 judiciário que mais parece uma grande filial de pizzaria. Apesar do frio na espinha, 
os poderosos de plantão tentam manter a pose, apenas dando uma falsa aliviada na 
arrogância. O status continua, mas sob alto risco de perda.

A esperança deles é que o governo não capitule. O PT e seus aliados de esquerda 
vão para o pau. O PMDB, que finge meter o pau nos bastidores, não quer cair junto 
do galho. A oposição, sobretudo os tucanos, ficam observando, em cima do muro. 
Apoiam os protestos, mas seus dirigentes não vão às ruas. E nada de falar em 
 impeachment ou golpe...

Postura idêntica ao mais poderoso e influente esquema midiático do Brasil. 
A Rede Globo, que historicamente consegue a façanha de ser tão ou mais governista 
que os peemedebistas, não deve investir na radicalização do processo político, ainda 
mais diante de uma brutal crise econômica capaz de afetar seus lucrativos negócios, 
 sobretudo quase todos que dependem das bênçãos estatais.

O povo não é bobo, mas, sob um risco de um "abaixo a Rede Globo (entoado até 
pelos petistas e afins), os dirigentes globais e seus servidores tentarão acalmar a massa. 
Por isso, é preciso muito cuidado com a análise da repercussão das passeatas. 
A orientação é que tudo seja encarado como algo "natural", sem radicalizar. Trata-se da 
falsa e cínica neutralidade jornalística.

O problema dessa "orientação editorial" é o alto risco de se brigar com a notícia e não 
interpretar corretamente os fatos, com versões e edições jornalísticas absurdamente f
antasiosas. A Globo já fez isto no passado. Lembrai-vos da "Campanha das Diretas, já", 
nos tempos da consagrada "dita-dura" militar - que corre o risco de ter sido mais mole 
que a verdadeira ditadura em que estamos sob risco de mergulhar e nos afundar no 
Brasil do Mar de Lama e do Crime Organizadíssimo.

O futuro rumo dos acontecimentos no Brasil dependerá muito da interpretação que a 
direção da Globo dará à "Grande Marcha do dia 15 de Março" (Stalinistas amariam 
este rótulo propagandístico). Se a Globo confrontar a realidade, para delírio da turma 
do Palhasso do Planalto, pode atrair contra ela o descontentamento das massas e s
egmentos esclarecidos contra o atual desgoverno.

O risco de desgaste é muito alto. A Globo já está na alça de mira dos comissários nazicomunopetralhasbolivarianos. Embora sempre negue, tem dívidas de impostos 
 altíssimas. E depende, em demasia, da publicidade estatal. Corre o mesmo risco a 
Abril, que mantém a linha opositora explícita, ao contrário do procedimento global 
de morde & assopra.

O comissário Ricardo Berzoini - que pretende usar o Ministério das Comunicações 
para triturar a mídia opositora, assim que tiver chances concretas - já veio com aquele 
velho papo furado de que existe uma "seletividade de informação" promovida pela 
chamada "Grande Imprensa". Em recente entrevista à Rede Brasil Atual (uma das 
alternativas montadas pelo financiamento petista com recursos públicos), o fiel ideólogo 
Berzoini pontificou: “Não podemos transigir com manifestações que tenham violência 
 como método de ação ou cujo eixo seja uma perspectiva golpista. Isso a gente não aceita.”

Na mesma entrevista, Ricardo Berzoini também advertiu que está pronto para o embate 
 político radicalizado: "Quem faz política tem que estar preparado para cenários tensos. 
Senão, não é político. Político no sentido de militante político, não político profissional. 
A política é tensão. Estou completando 35 anos de militância, já passei por tantos 
momentos difíceis, na ditadura militar, prisão de pessoas, violência na repressão, 
depois as contradições na redemocratização, a construção do movimento sindical 
autônomo. Agora o momento está muito difícil. Mas quando esteve fácil? Eu não lembro".

Vale lembrar por 13 x 13 até cansar: Embora tenha perdido as condições morais de 
governabilidade, por incrível que pareça, Dilma ainda tem imensa sustentação - mesmo 
que seja pendurada por uma cordinha no cadafalso. A Globo já deixou claro 
(só faltou desenhar) que não defende impeachment ou intervenção militar contra Dilma. 
Os militares na ativa seguem o mesmo roteiro global: nada farão contra sua 
 "comandanta em chefa" - a não ser que sobrevenha, do além, o espírito 
golpista do lendário Marechal comunista chinês Massari Konoku.

Da mesma forma, o Congresso Nacional, repleto de membros com imensas folhas 
corridas, não quer botar Dilma para correr, ao menos por enquanto. Só uma grande 
pressão popular - que pode ser atenuada por manipulação midiática - tem poder para 
mudar o quadro. Se a cara de pau dos políticos continuar maior que a pressão das ruas, 
nada se altera. Dilma segue moribunda até 2018, com Tio $talinácio aguardando a 
hora de sair de trás dela para voltar para a frente... Se o plano dele dará certo, são 
outros quinhentos (milhões ou bilhões de dólares)... Lula é um Boi na sombra do poder...

Quem está afundado na merda, pressentindo que a água fétida começa a atingir a altura 
 do queixo, ou apenas cansou de se manter passivo diante da conjuntura nazicomunobo
livariana, vai para a rua neste Domingão do Protestão. Esperamos pelos fatos concretos 
e objetivos, sem retoques, que o Faustão e o Fantástico possam noticiar. Até porque o 
Domingo Espetacular da emissora rival, cujo proprietário controla um partido que é 
fidelíssimo ao governo petista, não deve dar muito cartaz aos protestos, a não ser que 
redundem em grande confusão, baderna e violência.

Tomara que a verdadeira "Força do Povo" (slogan que os marketeiros petistas 
 roubaram descaradamente do falecido caudilho Leonel Brizola) fale mais alto neste 
"Domingão do Protestão". Do contrário, se o Desgoverno do Crime Institucionalizado 
continuar agindo impune, com seus objetivos corruptos e autoritários, devemos nos 
preparar para a "Forca do Povo".

O negócio é não ter medinho. A legítima força do povo pode impedir que cheguemos 
à forca do povo no estágio nazicomuna ou fascibolivariano. Quem não puder ou tiver 
 coragem de ir para a rua, faça seu protesto em casa batendo panela. Quem reclama já 
perdeu! Então, aperte o botão F... Da Força do Povo... E vamos demitir a Farsa do Povo...

 

O Povo tem Força! Então, vamos definir e adotar um CEM - Código de Ética Moral, para efetivamente mudarmos o Brasil.

Só não pinga ni mim não, Stédile...


O genérico-generalíssimo de $talinácio consegue apavorar até seu líder máximo - chegado 
a um bom goró (igual ao editor-chefe deste Alerta Total).

João Pedro Stédile (aquele que tem o "exército" do MST) adverte que até a cachaça oferece 
alto risco de câncer, por causa dos agrotóxicos (fabricados pelas transnacionais que ele 
demoniza) jogados na plantação de cana.

Stédile só aliviou a barra da pinga de alta qualidade produzida no paraíso de Salinas, em 
Minas Gerais, que fica liberada para "eu" e companheiro $talinácio tomarmos todas:

"Sobre a região de Salinas, vou absolvê-la, porque conheço a região do norte de Minas e, 
de fato, a cana-de-açúcar dali, além de ser um microclima e uma variedade que só dá lá, 
portanto produz uma cachaça muito gostosa, lá não usam veneno, pois são tudo pequenas propriedades. Já em São Paulo, toda a cana-de-açúcar é cultivada com altas doses de veneno. 
Você, que é peão e está acostumado, pode largar mão de tomar cachaça. A cana tem veneno, 
vai para o alambique, a destilaria, quando se retira o mosto, fica a essência, transformada 
em álcool, junto com o veneno. Ao se tomar a pinga com frequência, vai absorvendo. Por 
isso que tem aparecido câncer entre os alcoólatras. Não é a cachaça o mal pior. Toma-se 
cachaça há 400 anos no Brasil e antigamente não tinha veneno, agora tem".

Vai tomar na CUT


Desarmem-se os "exércitos"

O deputado federal Jair Bolsonaro protocolou Mandado de Segurança Preventivo no 
sentido de legitimar ações das Polícias Militares para desarmar manifestantes de 
Movimentos Sociais que porventura portem facão, foice, enxada, gadanha, etc.

Cópia do mandado nº 5279/2015 pode ser utilizada por qualquer cidadão em seu respectivo 
estado:


Por que a Globo & Cia não apoia esta legítima "Campanha pelo desarmamento"?
Alta Tensão


Abaixo assinado

Já circula na internet o abaixo-assinado: «Toffoli não pode presidir julgamento da 
Lava-Jato».

Adesões podem ser assinadas no endereço eletrônico:

Ambos indo


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O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e 
provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com 
conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão 
é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e 
Assuntos Estratégicos. 

A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética 

democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam 
identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples 
conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 15 de Março de 2015.
Posted: 15 Mar 2015 02:42 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira

O desgoverno conseguiu enfurecer a população. Roubos, mentiras e espertezas saturaram 
a paciência nossa.

A incompetência, o deboche e o cinismo serão castigados.

Os que saírem às ruas para protestar sabem que correm o risco de serem mortos pelos 
 truculentos grupos de vândalos. Blackblocs (prefiro blackbostas), cubanos fingindo 
serem médicos, haitianos e outros estrangeiros importados para engrossar o “exército” 
do Stédile, poderão atacar os manifestantes pacíficos e indefesos.

É melhor morrer do que continuar escravo de políticos inescrupulosos e burocratas 
aparelhados pelos agentes do mal a serviço de inconfessáveis interesses da oligarquia 
 internacional.

A avenida Paulista está em obras para a implantação da cicatriz vermelha apelidada de 
 “ciclovia”. Há paus e pedras prontos para serem usados.

Esperemos que a polícia não fique apenas observando a prática de crimes como ocorreu 
na agência de automóveis destruída na marginal Pinheiros.

O verdadeiro e único Exército, o de Caxias, é o responsável pela manutenção de nossa 
 soberania e independência.

Queira Deus que não nos toque viver numa era de generais traidores ou covardes.

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

Posted: 15 Mar 2015 02:37 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Maynard Marques de Santa Rosa

Sonhar novamente, avançar com fé, acreditar no futuro, enfim, viver. Simplesmente, 
retomar o destino natural do povo, hoje mergulhado num turbilhão de modismos e ao 
 influxo de sugestões alienantes, que pretendem converter a criatura em autômato, 
desviando-a do plano do Criador.

O diabólico projeto de “desconstrução da sociedade burguesa” vige e age sem rebuço, 
 alimentado pelos recursos das próprias vítimas. Se algo, efetivamente, funciona no 
contexto político atual é o PNDH-3, pano de fundo de decisões de toda ordem que 
nos são impingidas, tornando artificial a nossa vida.

Para ele, o amor à família, o respeito herdado, o altruísmo e a honestidade consciente são 
 valores que precisam ser varridos, juntamente com as instituições que os promovem.

O resultado dessa campanha nefanda reflete-se nos noticiários policiais e nos escândalos 
que fascinam a mídia. Nisso, superamos até mesmo as baixas da Síria e do Afeganistão. 
São 60 mil homicídios/ano.

A falta de administração pública é inversamente proporcional ao número de ministérios e 
 servidores. São ao todo 39, com 22.700 cargos DAS, que permanecem intocados, pois 
decidido está que cabe ao povo, não ao governo, apertar o cinto e pagar mais impostos 
para salvar a economia.

Mesmo assim, a inflação cresce e a economia definha. Progresso mesmo, só o das taxas 
de juros e do dólar, já que a prioridade é sobreviver. E a confiança? Necessidade humana 
que se esvai, em evocações do “petrolão” e da incompetência.

Se este é o cenário que suportamos, e se é verdade que a soberania pertence ao povo, justo e 
perfeito é aplicá-la o quanto antes, para mudar o destino coletivo, preservando os bens que 
ainda existem.

O Brasil não merece o tratamento que recebe. O sentimento dos brasileiros precisa voltar 
 ao natural, ao “homem cordial” de Sérgio Buarque de Holanda, à alegria espontânea que 
sempre foi nossa, livre da hipocrisia do “politicamente correto”.

A compreensão é simples, mas a solução não é. E não há alternativa. Lutar é preciso, 
para que a vitória nos devolva a esperança, a fé no futuro e a alegria de bem viver.

Que nos anime a inspiração do grande Gonçalves Dias, na certeza de que: “A vida é 
combate, que aos fracos abate; e aos fortes, aos bravos, só pode exaltar”.


Maynard Marques de Santa Rosa é General de Exército na reserva.
Posted: 15 Mar 2015 06:05 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Milton Pires

Dois são os argumentos que serão, a partir de amanhã, levantados contra os brasileiros 
 que ocuparem as ruas pedindo o fim do Regime Petista: o primeiro, e mais perigoso, 
citado por Lula e prontamente disponível na internet, é aquele que fala em 
“criminalização da política”. O segundo; diz não haver embasamento jurídico 
para um eventual processo de impeachment da presidente da República.

O conceito de “espaço vital” foi criado pelo geógrafo e historiador alemão Friedrich 
 Ratzel (1844-1904). Basicamente, tratava-se de sustentar que “toda sociedade, em 
um determinado grau de desenvolvimento, deve conquistar territórios onde as pessoas 
são menos desenvolvidas.” O século XX, a partir de 1923, mostrou que espécie de uso 
Adolf Hitler faria desse conceito e que preço a Alemanha deveria pagar por aceitá-lo.

Evidentemente, todo pensamento geopolítico, toda distribuição e sustentação dos 
projetos de conquista de poder global em 2015 são muito distintos daqueles da 
Europa da Segunda Guerra Mundial. O “espaço vital” não é mais físico. Não são mais 
 necessários os exércitos, os tanques e os soldados. O nazismo negou a autonomia 
política das regiões conquistadas pela força. Depois do maio de 68, o que se discute 
é a própria definição de política do ponto de vista da cultura.

Quando Marilena Chauí, Emir Sader e depois, mais tarde, Lula ou Tarso Genro vem 
a público denunciar a “criminalização da política”, quando eles vem supostamente 
 alertar sobre o risco de retrocesso à barbárie, o que estão fazendo é a defesa de 
um um “espaço vital” conquistado na guerra cultural. Colocando em termos de 
Antônio Gramsci: fazem a defesa de um conceito hegemônico do que venha a ser a 
“atividade política.”

Tudo aquilo que escapar ao controle do Partido dos Trabalhadores deve ser visto 
como sendo “antipolítica” e ameaça iminente de retrocesso ao mundo da força bruta. 
O que vai acontecer amanhã em todo Brasil deve, portanto, ser apresentado pelo PT 
 nesses termos e assim vai ser, não pelo fato de pleitear-se o impeachment ou pelo 
risco eventual de violência, mas por não ser algo que esteja sob seu controle. Em 
outras palavras: trata-se de uma ameaça à hegemonia Petista e a sua prerrogativa 
suprema de ocupação do espaço público como arena da atividade política.

Ao segundo argumento, aquele que diz que não existem os fatos, os precedentes dispostos 
 em Lei, para definir crime de responsabilidade de Dilma Rousseff, há que se responder 
em dois níveis diferentes. O primeiro deles sendo chamado de “forma” e o segundo; 
“mérito”. Reduzir à pura aplicação do Código Penal, à simples definição de “crime de responsabilidade”, um processo em que uma Nação inteira pleiteia a destituição do seu 
governante supremo é uma degradação, uma vilania, que não encontra antecedente nas 
sociedades livres ocidentais. Por mais clichê, por mais chavão que possa parecer, 
impõem-se dizer aqui que, a um povo soberano, não se exige mais nenhuma outra
 razão para derrubar um presidente além da sua própria vontade. É portanto a definição 
de “povo” e a definição de “vontade” que o Partido não abre mão do “direito” de dizer, 
de definir de forma inquestionável e permanente, o que vem a ser e quando deve ser 
invocada.

Exclui-se portanto, já na “forma”, qualquer debate a respeito do “mérito” que, diga-se 
 de passagem, está mais do que suficientemente provado em tudo que se obteve até aqui 
nas delações premiadas da Operação Lava Jatoe que seriam, sim, mais do que suficientes
 para indiciar Dilma Rousseff não fosse ela salva pelo trabalho covarde de Rodrigo Janot.

Se, para concluir, alguém ao ler estas linhas, disser que a noção de vontade popular e de 
soberania reside bem definida e exige seu respeito conforme reza a Constituição Federal, 
faça sozinho um exame de consciência e veja como, nesses doze anos de Regime Petista,
 essa mesma Carta foi tratada pelo partido que hoje nos governa e que amanhã, com a 
graça de Deus, começaremos a derrubar do poder.

Dedicado à coragem dos que estarão nas ruas e à covardia da “oposição” Brasileira.


Milton Simon Pires é Médico.
Posted: 15 Mar 2015 02:35 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Humberto de Luna Freire Filho

A escola pornográfica da Rede Globo de Televisão encerrou hoje mais uma aula, "Império". 
Na segunda feira teremos mais "Babilônia". Dá para imaginar o título da próxima aula? Posso adiantar para vocês - "Sodoma e Gomorra".

Sodoma e Gomorra  eram duas cidades situadas às margens ao Mar Morto. O que lá 
acontecia será tratado de maneira mais real pela emissora. Os pecados de Sodoma e 
 Gomorra devem ter sido muitos, mas principalmente os ligados à homossexualidade, 
imoralidade e perversão sexual, as pérolas do dito progressismo do atual governo. 
Afinal, a TV Globo está aí para servir a esse governo imoral e corrupto.

A única alteração será puramente geográfica, ao invés do Mar Morto, as cidades em foco 
estarão às margens do Lago Paranoá. Uma simples adaptação de roteiro.


Humberto de Luna Freire Filho é Médico.
Posted: 15 Mar 2015 02:32 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Márcio Accioly

O ex-presidente FHC, a quem se conhece muito carinhosamente como “Boca de Tuba”, 
concedeu entrevista bastante esclarecedora ao jornal O Estado de S. Paulo, deixando 
 todos os brasileiros felizes por conta de conhecidas posições sempre firmes e 
 determinadas. Com relação ao clima de roubalheira na Presidência, onde a ex-guerrilheira 
manda e desfaz, sua ex-excelência afirmou que “não é hora de afastar Dilma nem de pactuar”. 
Todos os seus seguidores acharam “brilhante” tal colocação.

FHC, que dirigiu um dos governos mais corruptos da história do país, é aquele mesmo 
que diz ter saudade apenas da piscina do Palácio da Alvorada e do helicóptero. Ah!, que 
fascínio o helicóptero exerce sobre os nossos preclaros “governantes”! Quando foi 
governador tampão do Distrito Federal, depois do afastamento e prisão de José 
Roberto Arruda (2010), Rogério Rosso (hoje deputado federal), passou a nutrir 
verdadeira reverência pelo helicóptero da administração.

Ele não conseguia se deslocar por 500 metros, não fosse a bordo da maquininha. 
Administrar não era o forte de sua excelência (quando ele saiu do cargo, o mato na 
Esplanada dos Ministérios passava da altura da cintura de cidadão de estatura mediana), 
 mas como tinha amor pelo espaço aéreo!

Com o ex-presidente Collor era também assim: todos se lembram de sua excelência acima 
e abaixo num autogiro, à época em que, segundo sua então esposa, exumava corpos para 
fazer magia e continuar no cargo.

FHC entende que o atual cenário político não oferece saída, mas, mesmo assim, não 
acredita que Dilma deva sair ou ficar. Em sua opinião, tanto pode ser uma coisa 
quanto outra, dependendo do que acontecer. Mais claro do que isso, não existe! 
O partido de sua ex-excelência está cheio de luminares! Mas a maior estrela é ele mesmo. 
Pudera! As coisas para ele são tão fáceis que chegou a declarar uma vez não saber “que 
era tão fácil governar o Brasil”. Ninguém entende por que é vaiado aonde vai.

Conhecido também como “O príncipe da sociologia”, FHC possui a vantagem de tudo 
saber com antecedência. Certa feita, no cafezinho da Câmara, numa conversa informal, 
um ex-ministro do então presidente Itamar Franco disse que FHC estava na antessala 
para participar de audiência, quando ele resolveu fazer uma brincadeira.

Como tinha muita intimidade com Itamar, o ministro lhe disse que iria inventar uma 
história: dizer que determinada figura da República fora apanhado em flagrante pela 
 esposa com uma namorada e agora estava com medo de ser exposto publicamente. 
 Feito isso, caíram na gargalhada quando FHC reagiu dizendo que tinha sido “uma coisa constrangedora” e que ele (FHC) acompanhava a esposa traída quando isso aconteceu. 
Aí, o ministro retrucou:

“-Não aconteceu, FHC, porque inventei essa história agora!”.

O então senador não perdeu o rebolado:

“-Eu sei que não aconteceu e que é uma brincadeira, por isso que eu também inventei 
que estava acompanhando a esposa enganada”.

Com FHC é assim: ele nunca perde o ritmo e nunca tem medida ou escrúpulo para nada.

O Brasil está nas mãos desses farsantes, pois quem pauta as atitudes nacionais são as 
emissoras de televisão, capitaneadas pela Rede Globo. Enquanto as crianças e 
 adolescentes forem “educadas” pelos programas televisivos, jamais teremos saída. 
E é caso difícil, porque educar leva tempo, anos. Se começar uma mudança a partir 
de agora, na área educacional, nós só iremos ver resultado daqui a 20 ou 30 anos. 
A Coreia do Sul conseguiu isso, como a China, mas, o Brasil? Vivemos num país de 
bandidos!

As reformas estruturais de que o nosso país precisa são graves e profundas, não há 
como alimentar esperança com as figuras públicas que aí se encontram. Por isso que 
 vai descambar para a violência. Embora isso também não garanta resultado positivo.


Márcio Accioly é Jornalista.
Posted: 15 Mar 2015 02:29 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja

Após a ditadura do proletariado, imposta pelas exigências da revolução socialista, 
viria o Estado feliz e paradisíaco da liberdade, sem explorados  e sem exploradores e, 
logo depois, também sem Estado. Era esse o resumo da cartilha.

Embora a corrida para essa utopia tenha sido uma viagem efêmera, muitas pessoas ainda 
não se desvencilharam dela e não desistiram de tentar de novo, seja fazendo um balanço 
das perdas com a experiência vivida, seja retomando-a a partir do momento em que ela 
teria se desviado do destino correto. Isso levaria inevitavelmente a um retorno a Marx, 
ao século XIX, pois sempre existirão pessoas com tendência a considerar o comunismo 
como um tribunal inevitável para as mazelas do capitalismo que, de antemão, já foi 
condenado.

Para os comunistas, o momento é ainda de depressão. Depois da euforia provocada pelo 
 marxismo-leninismo, pelo “pensamento de Mao-Tsetung”, pelo “guevarismo”, pelo 
fidelismo”, pelo “gramscismo”, pelo “eurocomunismo”, pelo “trotskismo”, a hora é de 
uma grande ressaca. Afinal, eles não abandonaram o comunismo. O comunismo é que os abandonou.

Todavia, isso provavelmente não irá durar muito, pois não há como deixar de admitir que 
 sempre existirão partidos de esquerda, pois a sociedade - qualquer que ela seja - “produz desigualdades assim como combustíveis fósseis produzem poluição” (frase do historiador
 marxista Eric Hobsbawn).
Mas, como chegar às transformações que O Partido requer? Com que mesclas de idealismo 

e realismo ele deveria passar a atuar? São perguntas ainda sem uma resposta.

O comunismo morreu? Em termos, pois seu cadáver permanece insepulto, uma vez que. 
como idéia-força, ele deixou profundas e extensas raízes em todo o mundo. Fracassou, 
isto sim, um tipo de comunismo, aquele que realmente existiu, como nossa geração 
é testemunha privilegiada. Foi o fim de uma época histórica, que não voltará.

Considerando a definição de utopia (“a cobiça do impossível”), alguns, ainda marxistas, 
desejam uma ”utopia viável” para o marxismo moribundo. Ou seja, um impossível viável. 
Outros, como o escritor e sociólogo marxista Jacob Gorender, que foi membro dirigente 
de dois partidos revolucionários (o Partido Comunista do Brasil e o Partido Comunista 
Brasileiro Revolucionário) defendem “um marxismo sem utopia”. Nesse sentido, julgam 
que seria importante atualizar o marxismo, retirando-lhe os elementos utópicos e 
integrando à dialética formulações que dêem conta de aspectos do processo histórico 
 capitalista que Marx não soube ou, em sua época, não podia prever.

Desde logo, poderia imaginar-se um partido que fosse realmente uma associação 
voluntária e democrática de vontades em busca de objetivos precisos; um partido 
que permitisse a livre expressão e circulação das idéias, com dirigentes eleitos e 
removidos democraticamente, onde não existissem os privilegiados; um partido que 
estimulasse a participação e submetesse democraticamente aos filiados as grandes 
questões, sem propostas de “Resoluções Políticas” definidas em restritos “Comitês”; 
e que os candidatos a cargos de direção fossem eleitos realmente pelas bases, e não 
por listas previamente organizadas pelo aparelho dirigente ou por cooptação, como 
sempre ocorreu.

A lucidez para encarar a falência da doutrina científica é uma necessidade intelectual 
e política, embora seja necessário reconhecer que um partido concebido para derrubar 
um sistema político-social e implantar outro, seu antípoda, tenha exigências distintas 
daquelas dos partidos tradicionais, e que o abandono dessas exigências implicaria  
em renunciar  aos dogmas científicos fundamentais da doutrina.


Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

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