Alerta
Total
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- Domingão do
Protestão: A Força contra a Força do Povo
- Clamor
popular, entulho e vandalismo
- Recobrar a
Esperança
- A ocupação
do espaço vital
- Depois de
Babilônia, Sodoma & Gomorra
- Com esses
governantes, não há esperança
- Um pouco de
lucidez, Senhores Comunistas!
Posted: 15 Mar 2015 05:59 AM PDT
Os segmentos
esclarecidos e indignados da sociedade promovem neste 15 de março
de 2015 mais uma manifestação histórica. A boa intenção já consagra os atos! Vamos para a rua! Com pelo menos três objetivos em mente. Botar Dilma na rua, por impeachment, intervenção constitucional ou renúncia. Cobrar que os ladrões do dinheiro público sejam julgados, condenados e presos, devolvendo o que roubaram. Exigir um Brasil com menos corrupção, impostos, juros e inflação, com mais produção, emprego, trabalho e distribuição de renda.
Em resumo: Temos
de romper com a governança do crime institucionalizado,
causa e efeito de tantos defeitos históricos e culturais do Brasil. Espera-se que a voz das ruas (que o eterno culpado FHC certa vez disse ser "rouca") cale fundo na consciência dos políticos. Na atual conjuntura crítica, o cinismo deles ainda fala mais alto. Mas, se as crises aumentarem de tensão, evoluindo para um impasse institucional absolutamente sem saída, pode ser que a pressão popular os force a mudar de ideia rapidinho.
A regra
civilizatória é clara! Democracia (Segurança do Direito) se conquista e
consolida com pressão legítima do cidadão-eleitor-contribuinte. O Estado Capimunista, e os políticos que mamam em suas tetas, não podem mais fazer o que bem entendem, em detrimento do resto da Nação. O brasileiro está de saco cheio dos vagabundos. A questão nem é ideológica. É pragmática mesmo. A paciência está no limite. A sobrevivência, também.
Logicamente, a
reação ao movimento de povo na rua tende a ser bem grande. Embora
tenha fraquejado, e até cogitado os termos "golpe" e "impeachment", o chefão $talinácio e sua pupila Dilma não pretendem largar o osso. Os "exércitos" nazicomunopetralhasbolivarianos (o de Stédile é apenas um deles) parecem prontos para a radicalização. Os fundamentalistas fanáticos de esquerda, idiotizados pela lenga-lenga ideológica de quinta categoria, nunca foram tão reacionários. Eles hoje são os defensores deste status quo de putaria e roubalheira no Brasil. A nomelklatura desta nova classe "farsista" é reacionária. E pt saudações...
Na sexta-feira,
apesar do inexpressivo número de militantes profissionais nas ruas,
as milícias e patrulhas ideológicas já demonstraram que estão bem financiadas e organizadas. Algumas delas, inclusive, estão tão ou mais bem armadas que as ditas "forças armadas regulares". Todos preparados para a "porrada" (como já externou um radicalóide dirigente do pt, cujo apelido é uma autopiada). No entanto, é bom levar a sério o que Quaquá e outros menos votados andam bostejando ou vomitando por aí...
Existe uma
expectativa muito grande de pessoas que pretendem sair às ruas. Muita
gente ainda manifesta a dúvida de sair de casa para protestar, temendo pela segurança. O cenário não é realmente de rosas. Está mais para espinhos. O esquema nazicomunopetralhabolivariano (parece uma daquelas palavras compostas alemãs) opera com ações previsíveis de sabotagem.
É grande a chance
de ocorrerem arruaças, com o objetivo de assustar quem for às
passeatas, inibindo-as a comparecerem em novas edições dos megaprotestos. Só é bom avisar aos reacionários de esquerda que, nos grandes centros, haverá policiais e militares à paisana, prontos para identificá-los e neutralizá-los, com prisões em flagrante... O único perigo é os malandros fabricarem "mártires" - especialidade deles... Tal ação pode ser um tiro pela culatra... Cuidado, reacionários egoístas e egocêntricos...
A lógica deles é
a da estupidez, ignorância e violência. Na visão simplista dos
reacionários de canhota tupiniquins, quem não for aliado deles é inimigo burguês de direita. Por isso, deve ser tratado de forma odiosa. Ou, na visão mais radicalóide e criminosa, ser eliminado! Reacionários sinistros têm o DNA Stalinista, e idolatram o $talinácio! Em essência, são Assassinos da Política. Nas redes sociais, dão um show de intolerância.
No pólo oposto, a
classe média se desiludiu e perdeu a paciência com as mentiras de
Dilma e seus reacionários, sobretudo na campanha presidencial passada. O grau de insatisfação com o desgoverno atingiu um nível tão elevado e insuportável que os cidadãos de bem já apertaram o famoso botão "Fuck You" (xingar na língua de Shakespeare fica mais charmoso). Seu significado é: vamos para rua para o que der e vier... A conjuntura é radical. Não adianta pintá-la de cor de rosa. As crises não poupam ninguém...
Os políticos
nunca estiveram tão apreensivos, com os deles na reta e apertadinhos.
Povo na rua os apavora muito mais que o risco de processos por corrupção em um judiciário que mais parece uma grande filial de pizzaria. Apesar do frio na espinha, os poderosos de plantão tentam manter a pose, apenas dando uma falsa aliviada na arrogância. O status continua, mas sob alto risco de perda.
A esperança deles
é que o governo não capitule. O PT e seus aliados de esquerda
vão para o pau. O PMDB, que finge meter o pau nos bastidores, não quer cair junto do galho. A oposição, sobretudo os tucanos, ficam observando, em cima do muro. Apoiam os protestos, mas seus dirigentes não vão às ruas. E nada de falar em impeachment ou golpe...
Postura idêntica
ao mais poderoso e influente esquema midiático do Brasil.
A Rede Globo, que historicamente consegue a façanha de ser tão ou mais governista que os peemedebistas, não deve investir na radicalização do processo político, ainda mais diante de uma brutal crise econômica capaz de afetar seus lucrativos negócios, sobretudo quase todos que dependem das bênçãos estatais.
O povo não é
bobo, mas, sob um risco de um "abaixo a Rede Globo (entoado até
pelos petistas e afins), os dirigentes globais e seus servidores tentarão acalmar a massa. Por isso, é preciso muito cuidado com a análise da repercussão das passeatas. A orientação é que tudo seja encarado como algo "natural", sem radicalizar. Trata-se da falsa e cínica neutralidade jornalística.
O problema dessa
"orientação editorial" é o alto risco de se brigar com a notícia e
não
interpretar corretamente os fatos, com versões e edições jornalísticas absurdamente f antasiosas. A Globo já fez isto no passado. Lembrai-vos da "Campanha das Diretas, já", nos tempos da consagrada "dita-dura" militar - que corre o risco de ter sido mais mole que a verdadeira ditadura em que estamos sob risco de mergulhar e nos afundar no Brasil do Mar de Lama e do Crime Organizadíssimo.
O futuro rumo dos
acontecimentos no Brasil dependerá muito da interpretação que a
direção da Globo dará à "Grande Marcha do dia 15 de Março" (Stalinistas amariam este rótulo propagandístico). Se a Globo confrontar a realidade, para delírio da turma do Palhasso do Planalto, pode atrair contra ela o descontentamento das massas e s egmentos esclarecidos contra o atual desgoverno.
O risco de
desgaste é muito alto. A Globo já está na alça de mira dos comissários
nazicomunopetralhasbolivarianos. Embora sempre negue, tem dívidas de impostos
altíssimas. E depende, em demasia, da publicidade estatal. Corre o mesmo risco a Abril, que mantém a linha opositora explícita, ao contrário do procedimento global de morde & assopra.
O comissário
Ricardo Berzoini - que pretende usar o Ministério das Comunicações
para triturar a mídia opositora, assim que tiver chances concretas - já veio com aquele velho papo furado de que existe uma "seletividade de informação" promovida pela chamada "Grande Imprensa". Em recente entrevista à Rede Brasil Atual (uma das alternativas montadas pelo financiamento petista com recursos públicos), o fiel ideólogo Berzoini pontificou: “Não podemos transigir com manifestações que tenham violência como método de ação ou cujo eixo seja uma perspectiva golpista. Isso a gente não aceita.”
Na mesma
entrevista, Ricardo Berzoini também advertiu que está pronto para o embate
político radicalizado: "Quem faz política tem que estar preparado para cenários tensos. Senão, não é político. Político no sentido de militante político, não político profissional. A política é tensão. Estou completando 35 anos de militância, já passei por tantos momentos difíceis, na ditadura militar, prisão de pessoas, violência na repressão, depois as contradições na redemocratização, a construção do movimento sindical autônomo. Agora o momento está muito difícil. Mas quando esteve fácil? Eu não lembro".
Vale lembrar por
13 x 13 até cansar: Embora tenha perdido as condições morais de
governabilidade, por incrível que pareça, Dilma ainda tem imensa sustentação - mesmo que seja pendurada por uma cordinha no cadafalso. A Globo já deixou claro (só faltou desenhar) que não defende impeachment ou intervenção militar contra Dilma. Os militares na ativa seguem o mesmo roteiro global: nada farão contra sua "comandanta em chefa" - a não ser que sobrevenha, do além, o espírito golpista do lendário Marechal comunista chinês Massari Konoku.
Da mesma forma, o
Congresso Nacional, repleto de membros com imensas folhas
corridas, não quer botar Dilma para correr, ao menos por enquanto. Só uma grande pressão popular - que pode ser atenuada por manipulação midiática - tem poder para mudar o quadro. Se a cara de pau dos políticos continuar maior que a pressão das ruas, nada se altera. Dilma segue moribunda até 2018, com Tio $talinácio aguardando a hora de sair de trás dela para voltar para a frente... Se o plano dele dará certo, são outros quinhentos (milhões ou bilhões de dólares)... Lula é um Boi na sombra do poder...
Quem está
afundado na merda, pressentindo que a água fétida começa a atingir a altura
do queixo, ou apenas cansou de se manter passivo diante da conjuntura nazicomunobo livariana, vai para a rua neste Domingão do Protestão. Esperamos pelos fatos concretos e objetivos, sem retoques, que o Faustão e o Fantástico possam noticiar. Até porque o Domingo Espetacular da emissora rival, cujo proprietário controla um partido que é fidelíssimo ao governo petista, não deve dar muito cartaz aos protestos, a não ser que redundem em grande confusão, baderna e violência.
Tomara que a
verdadeira "Força do Povo" (slogan que os marketeiros petistas
roubaram descaradamente do falecido caudilho Leonel Brizola) fale mais alto neste "Domingão do Protestão". Do contrário, se o Desgoverno do Crime Institucionalizado continuar agindo impune, com seus objetivos corruptos e autoritários, devemos nos preparar para a "Forca do Povo".
O negócio é não
ter medinho. A legítima força do povo pode impedir que cheguemos
à forca do povo no estágio nazicomuna ou fascibolivariano. Quem não puder ou tiver coragem de ir para a rua, faça seu protesto em casa batendo panela. Quem reclama já perdeu! Então, aperte o botão F... Da Força do Povo... E vamos demitir a Farsa do Povo...
O Povo tem Força!
Então, vamos definir e adotar um CEM - Código de Ética Moral, para
efetivamente mudarmos o Brasil.
Só não pinga ni mim não,
Stédile...
O genérico-generalíssimo de $talinácio consegue apavorar até
seu líder máximo - chegado
a um bom goró (igual ao editor-chefe deste Alerta Total).
João Pedro Stédile (aquele que tem o "exército" do
MST) adverte que até a cachaça oferece
alto risco de câncer, por causa dos agrotóxicos (fabricados pelas transnacionais que ele demoniza) jogados na plantação de cana.
Stédile só aliviou a barra da pinga de alta qualidade
produzida no paraíso de Salinas, em
Minas Gerais, que fica liberada para "eu" e companheiro $talinácio tomarmos todas:
"Sobre a região de Salinas, vou absolvê-la, porque
conheço a região do norte de Minas e,
de fato, a cana-de-açúcar dali, além de ser um microclima e uma variedade que só dá lá, portanto produz uma cachaça muito gostosa, lá não usam veneno, pois são tudo pequenas propriedades. Já em São Paulo, toda a cana-de-açúcar é cultivada com altas doses de veneno. Você, que é peão e está acostumado, pode largar mão de tomar cachaça. A cana tem veneno, vai para o alambique, a destilaria, quando se retira o mosto, fica a essência, transformada em álcool, junto com o veneno. Ao se tomar a pinga com frequência, vai absorvendo. Por isso que tem aparecido câncer entre os alcoólatras. Não é a cachaça o mal pior. Toma-se cachaça há 400 anos no Brasil e antigamente não tinha veneno, agora tem".
Vai tomar na CUT
Desarmem-se os
"exércitos"
O deputado
federal Jair Bolsonaro protocolou Mandado de Segurança Preventivo no
sentido de legitimar ações das Polícias Militares para desarmar manifestantes de Movimentos Sociais que porventura portem facão, foice, enxada, gadanha, etc.
Cópia do mandado
nº 5279/2015 pode ser utilizada por qualquer cidadão em seu respectivo
estado:
Por que a Globo & Cia não apoia esta
legítima "Campanha pelo desarmamento"?
Alta Tensão
Abaixo assinado
Já circula na internet o abaixo-assinado: «Toffoli não pode presidir
julgamento da
Lava-Jato».
Adesões podem ser assinadas no endereço eletrônico:
Ambos indo
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Vida que segue...
Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
O Alerta Total tem a missão de praticar um
Jornalismo Independente, analítico e
provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 15 de Março de 2015. |
Posted: 15 Mar 2015 02:42 AM PDT
Por Carlos Maurício Mantiqueira
O desgoverno
conseguiu enfurecer a população. Roubos, mentiras e espertezas saturaram
a paciência nossa.
A incompetência,
o deboche e o cinismo serão castigados.
Os que saírem às
ruas para protestar sabem que correm o risco de serem mortos pelos
truculentos grupos de vândalos. Blackblocs (prefiro blackbostas), cubanos fingindo serem médicos, haitianos e outros estrangeiros importados para engrossar o “exército” do Stédile, poderão atacar os manifestantes pacíficos e indefesos.
É melhor morrer
do que continuar escravo de políticos inescrupulosos e burocratas
aparelhados pelos agentes do mal a serviço de inconfessáveis interesses da oligarquia internacional.
A avenida
Paulista está em obras para a implantação da cicatriz vermelha apelidada de
“ciclovia”. Há paus e pedras prontos para serem usados.
Esperemos que a
polícia não fique apenas observando a prática de crimes como ocorreu
na agência de automóveis destruída na marginal Pinheiros.
O verdadeiro e
único Exército, o de Caxias, é o responsável pela manutenção de nossa
soberania e independência.
Queira Deus que
não nos toque viver numa era de generais traidores ou covardes.
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
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Posted: 15 Mar 2015 02:37 AM PDT
Por Maynard Marques de Santa Rosa
Sonhar novamente,
avançar com fé, acreditar no futuro, enfim, viver. Simplesmente,
retomar o destino natural do povo, hoje mergulhado num turbilhão de modismos e ao influxo de sugestões alienantes, que pretendem converter a criatura em autômato, desviando-a do plano do Criador.
O diabólico
projeto de “desconstrução da sociedade burguesa” vige e age sem rebuço,
alimentado pelos recursos das próprias vítimas. Se algo, efetivamente, funciona no contexto político atual é o PNDH-3, pano de fundo de decisões de toda ordem que nos são impingidas, tornando artificial a nossa vida.
Para ele, o amor
à família, o respeito herdado, o altruísmo e a honestidade consciente são
valores que precisam ser varridos, juntamente com as instituições que os promovem.
O resultado dessa
campanha nefanda reflete-se nos noticiários policiais e nos escândalos
que fascinam a mídia. Nisso, superamos até mesmo as baixas da Síria e do Afeganistão. São 60 mil homicídios/ano.
A falta de
administração pública é inversamente proporcional ao número de ministérios e
servidores. São ao todo 39, com 22.700 cargos DAS, que permanecem intocados, pois decidido está que cabe ao povo, não ao governo, apertar o cinto e pagar mais impostos para salvar a economia.
Mesmo assim, a
inflação cresce e a economia definha. Progresso mesmo, só o das taxas
de juros e do dólar, já que a prioridade é sobreviver. E a confiança? Necessidade humana que se esvai, em evocações do “petrolão” e da incompetência.
Se este é o
cenário que suportamos, e se é verdade que a soberania pertence ao povo,
justo e
perfeito é aplicá-la o quanto antes, para mudar o destino coletivo, preservando os bens que ainda existem.
O Brasil não
merece o tratamento que recebe. O sentimento dos brasileiros precisa voltar
ao natural, ao “homem cordial” de Sérgio Buarque de Holanda, à alegria espontânea que sempre foi nossa, livre da hipocrisia do “politicamente correto”.
A compreensão é
simples, mas a solução não é. E não há alternativa. Lutar é preciso,
para que a vitória nos devolva a esperança, a fé no futuro e a alegria de bem viver.
Que nos anime a
inspiração do grande Gonçalves Dias, na certeza de que: “A vida é
combate, que aos fracos abate; e aos fortes, aos bravos, só pode exaltar”.
Maynard Marques de Santa Rosa é General de Exército
na reserva.
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Posted: 15 Mar 2015 06:05 AM PDT
Por Milton Pires
Dois são os
argumentos que serão, a partir de amanhã, levantados contra os brasileiros
que ocuparem as ruas pedindo o fim do Regime Petista: o primeiro, e mais perigoso, citado por Lula e prontamente disponível na internet, é aquele que fala em “criminalização da política”. O segundo; diz não haver embasamento jurídico para um eventual processo de impeachment da presidente da República.
O conceito de
“espaço vital” foi criado pelo geógrafo e historiador alemão Friedrich
Ratzel (1844-1904). Basicamente, tratava-se de sustentar que “toda sociedade, em um determinado grau de desenvolvimento, deve conquistar territórios onde as pessoas são menos desenvolvidas.” O século XX, a partir de 1923, mostrou que espécie de uso Adolf Hitler faria desse conceito e que preço a Alemanha deveria pagar por aceitá-lo.
Evidentemente,
todo pensamento geopolítico, toda distribuição e sustentação dos
projetos de conquista de poder global em 2015 são muito distintos daqueles da Europa da Segunda Guerra Mundial. O “espaço vital” não é mais físico. Não são mais necessários os exércitos, os tanques e os soldados. O nazismo negou a autonomia política das regiões conquistadas pela força. Depois do maio de 68, o que se discute é a própria definição de política do ponto de vista da cultura.
Quando Marilena
Chauí, Emir Sader e depois, mais tarde, Lula ou Tarso Genro vem
a público denunciar a “criminalização da política”, quando eles vem supostamente alertar sobre o risco de retrocesso à barbárie, o que estão fazendo é a defesa de um um “espaço vital” conquistado na guerra cultural. Colocando em termos de Antônio Gramsci: fazem a defesa de um conceito hegemônico do que venha a ser a “atividade política.”
Tudo aquilo que
escapar ao controle do Partido dos Trabalhadores deve ser visto
como sendo “antipolítica” e ameaça iminente de retrocesso ao mundo da força bruta. O que vai acontecer amanhã em todo Brasil deve, portanto, ser apresentado pelo PT nesses termos e assim vai ser, não pelo fato de pleitear-se o impeachment ou pelo risco eventual de violência, mas por não ser algo que esteja sob seu controle. Em outras palavras: trata-se de uma ameaça à hegemonia Petista e a sua prerrogativa suprema de ocupação do espaço público como arena da atividade política.
Ao segundo
argumento, aquele que diz que não existem os fatos, os precedentes dispostos
em Lei, para definir crime de responsabilidade de Dilma Rousseff, há que se responder em dois níveis diferentes. O primeiro deles sendo chamado de “forma” e o segundo; “mérito”. Reduzir à pura aplicação do Código Penal, à simples definição de “crime de responsabilidade”, um processo em que uma Nação inteira pleiteia a destituição do seu governante supremo é uma degradação, uma vilania, que não encontra antecedente nas sociedades livres ocidentais. Por mais clichê, por mais chavão que possa parecer, impõem-se dizer aqui que, a um povo soberano, não se exige mais nenhuma outra razão para derrubar um presidente além da sua própria vontade. É portanto a definição de “povo” e a definição de “vontade” que o Partido não abre mão do “direito” de dizer, de definir de forma inquestionável e permanente, o que vem a ser e quando deve ser invocada.
Exclui-se
portanto, já na “forma”, qualquer debate a respeito do “mérito” que, diga-se
de passagem, está mais do que suficientemente provado em tudo que se obteve até aqui nas delações premiadas da Operação Lava Jatoe que seriam, sim, mais do que suficientes para indiciar Dilma Rousseff não fosse ela salva pelo trabalho covarde de Rodrigo Janot.
Se, para
concluir, alguém ao ler estas linhas, disser que a noção de vontade popular e
de
soberania reside bem definida e exige seu respeito conforme reza a Constituição Federal, faça sozinho um exame de consciência e veja como, nesses doze anos de Regime Petista, essa mesma Carta foi tratada pelo partido que hoje nos governa e que amanhã, com a graça de Deus, começaremos a derrubar do poder.
Dedicado à
coragem dos que estarão nas ruas e à covardia da “oposição” Brasileira.
Milton Simon Pires é Médico.
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Posted: 15 Mar 2015 02:35 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Humberto de Luna Freire Filho
A escola
pornográfica da Rede Globo de Televisão encerrou hoje mais uma
aula, "Império".
Na segunda feira teremos mais "Babilônia". Dá para imaginar o título da próxima aula? Posso adiantar para vocês - "Sodoma e Gomorra".
Sodoma e Gomorra eram duas
cidades situadas às margens ao Mar Morto. O que lá
acontecia será tratado de maneira mais real pela emissora. Os pecados de Sodoma e Gomorra devem ter sido muitos, mas principalmente os ligados à homossexualidade, imoralidade e perversão sexual, as pérolas do dito progressismo do atual governo. Afinal, a TV Globo está aí para servir a esse governo imoral e corrupto.
A única
alteração será puramente geográfica, ao invés do Mar Morto, as cidades
em foco
estarão às margens do Lago Paranoá. Uma simples adaptação de roteiro.
Humberto de Luna Freire Filho é Médico.
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Posted: 15 Mar 2015 02:32 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Márcio Accioly
O ex-presidente
FHC, a quem se conhece muito carinhosamente como “Boca de Tuba”,
concedeu entrevista bastante esclarecedora ao jornal O Estado de S. Paulo, deixando todos os brasileiros felizes por conta de conhecidas posições sempre firmes e determinadas. Com relação ao clima de roubalheira na Presidência, onde a ex-guerrilheira manda e desfaz, sua ex-excelência afirmou que “não é hora de afastar Dilma nem de pactuar”. Todos os seus seguidores acharam “brilhante” tal colocação.
FHC, que dirigiu
um dos governos mais corruptos da história do país, é aquele mesmo
que diz ter saudade apenas da piscina do Palácio da Alvorada e do helicóptero. Ah!, que fascínio o helicóptero exerce sobre os nossos preclaros “governantes”! Quando foi governador tampão do Distrito Federal, depois do afastamento e prisão de José Roberto Arruda (2010), Rogério Rosso (hoje deputado federal), passou a nutrir verdadeira reverência pelo helicóptero da administração.
Ele não conseguia
se deslocar por 500 metros, não fosse a bordo da maquininha.
Administrar não era o forte de sua excelência (quando ele saiu do cargo, o mato na Esplanada dos Ministérios passava da altura da cintura de cidadão de estatura mediana), mas como tinha amor pelo espaço aéreo!
Com o
ex-presidente Collor era também assim: todos se lembram de sua excelência
acima
e abaixo num autogiro, à época em que, segundo sua então esposa, exumava corpos para fazer magia e continuar no cargo.
FHC entende que o
atual cenário político não oferece saída, mas, mesmo assim, não
acredita que Dilma deva sair ou ficar. Em sua opinião, tanto pode ser uma coisa quanto outra, dependendo do que acontecer. Mais claro do que isso, não existe! O partido de sua ex-excelência está cheio de luminares! Mas a maior estrela é ele mesmo. Pudera! As coisas para ele são tão fáceis que chegou a declarar uma vez não saber “que era tão fácil governar o Brasil”. Ninguém entende por que é vaiado aonde vai.
Conhecido também
como “O príncipe da sociologia”, FHC possui a vantagem de tudo
saber com antecedência. Certa feita, no cafezinho da Câmara, numa conversa informal, um ex-ministro do então presidente Itamar Franco disse que FHC estava na antessala para participar de audiência, quando ele resolveu fazer uma brincadeira.
Como tinha muita
intimidade com Itamar, o ministro lhe disse que iria inventar uma
história: dizer que determinada figura da República fora apanhado em flagrante pela esposa com uma namorada e agora estava com medo de ser exposto publicamente. Feito isso, caíram na gargalhada quando FHC reagiu dizendo que tinha sido “uma coisa constrangedora” e que ele (FHC) acompanhava a esposa traída quando isso aconteceu. Aí, o ministro retrucou:
“-Não aconteceu,
FHC, porque inventei essa história agora!”.
O então senador
não perdeu o rebolado:
“-Eu sei que não
aconteceu e que é uma brincadeira, por isso que eu também inventei
que estava acompanhando a esposa enganada”.
Com FHC é assim:
ele nunca perde o ritmo e nunca tem medida ou escrúpulo para nada.
O Brasil está nas
mãos desses farsantes, pois quem pauta as atitudes nacionais são as
emissoras de televisão, capitaneadas pela Rede Globo. Enquanto as crianças e adolescentes forem “educadas” pelos programas televisivos, jamais teremos saída. E é caso difícil, porque educar leva tempo, anos. Se começar uma mudança a partir de agora, na área educacional, nós só iremos ver resultado daqui a 20 ou 30 anos. A Coreia do Sul conseguiu isso, como a China, mas, o Brasil? Vivemos num país de bandidos!
As reformas
estruturais de que o nosso país precisa são graves e profundas, não há
como alimentar esperança com as figuras públicas que aí se encontram. Por isso que vai descambar para a violência. Embora isso também não garanta resultado positivo.
Márcio Accioly é Jornalista.
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Posted: 15 Mar 2015 02:29 AM PDT
Por Carlos I. S. Azambuja
Após a ditadura
do proletariado, imposta pelas exigências da revolução socialista,
viria o Estado feliz e paradisíaco da liberdade, sem explorados e sem exploradores e, logo depois, também sem Estado. Era esse o resumo da cartilha.
Embora a corrida
para essa utopia tenha sido uma viagem efêmera, muitas pessoas ainda
não se desvencilharam dela e não desistiram de tentar de novo, seja fazendo um balanço das perdas com a experiência vivida, seja retomando-a a partir do momento em que ela teria se desviado do destino correto. Isso levaria inevitavelmente a um retorno a Marx, ao século XIX, pois sempre existirão pessoas com tendência a considerar o comunismo como um tribunal inevitável para as mazelas do capitalismo que, de antemão, já foi condenado.
Para os
comunistas, o momento é ainda de depressão. Depois da euforia provocada pelo
marxismo-leninismo, pelo “pensamento de Mao-Tsetung”, pelo “guevarismo”, pelo “fidelismo”, pelo “gramscismo”, pelo “eurocomunismo”, pelo “trotskismo”, a hora é de uma grande ressaca. Afinal, eles não abandonaram o comunismo. O comunismo é que os abandonou.
Todavia, isso
provavelmente não irá durar muito, pois não há como deixar de admitir que
sempre existirão partidos de esquerda, pois a sociedade - qualquer que ela seja - “produz desigualdades assim como combustíveis fósseis produzem poluição” (frase do historiador marxista Eric Hobsbawn). Mas, como chegar às transformações que O Partido requer? Com que mesclas de idealismo e realismo ele deveria passar a atuar? São perguntas ainda sem uma resposta.
O comunismo
morreu? Em termos, pois seu cadáver permanece insepulto, uma vez que.
como idéia-força, ele deixou profundas e extensas raízes em todo o mundo. Fracassou, isto sim, um tipo de comunismo, aquele que realmente existiu, como nossa geração é testemunha privilegiada. Foi o fim de uma época histórica, que não voltará.
Considerando a
definição de utopia (“a cobiça do impossível”), alguns, ainda
marxistas,
desejam uma ”utopia viável” para o marxismo moribundo. Ou seja, um impossível viável. Outros, como o escritor e sociólogo marxista Jacob Gorender, que foi membro dirigente de dois partidos revolucionários (o Partido Comunista do Brasil e o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário) defendem “um marxismo sem utopia”. Nesse sentido, julgam que seria importante atualizar o marxismo, retirando-lhe os elementos utópicos e integrando à dialética formulações que dêem conta de aspectos do processo histórico capitalista que Marx não soube ou, em sua época, não podia prever.
Desde logo,
poderia imaginar-se um partido que fosse realmente uma associação
voluntária e democrática de vontades em busca de objetivos precisos; um partido que permitisse a livre expressão e circulação das idéias, com dirigentes eleitos e removidos democraticamente, onde não existissem os privilegiados; um partido que estimulasse a participação e submetesse democraticamente aos filiados as grandes questões, sem propostas de “Resoluções Políticas” definidas em restritos “Comitês”; e que os candidatos a cargos de direção fossem eleitos realmente pelas bases, e não por listas previamente organizadas pelo aparelho dirigente ou por cooptação, como sempre ocorreu.
A lucidez para
encarar a falência da doutrina científica é uma necessidade intelectual
e política, embora seja necessário reconhecer que um partido concebido para derrubar um sistema político-social e implantar outro, seu antípoda, tenha exigências distintas daquelas dos partidos tradicionais, e que o abandono dessas exigências implicaria em renunciar aos dogmas científicos fundamentais da doutrina.
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.
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