sexta-feira, 27 de março de 2015

A Governanta Hilarianta

A Governanta Hilarianta




Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira

De manhã se levanta, uma musiquinha canta e lendo o jornal se espanta.

Vê trechos do jogo no Maracananta, interrompido por uma tromba d'água (dizem que tomou vaia no intervalo) mas disso já não guarda mágoa.

De areia compra uma jamanta basculanta, para jogar em cima do passado, hoje já distante, mas  sempre lembrado.

A Marmota que o molusco enxota e pro fogo amigo agacha (agora disparado por Martaxa), se já não pode amar ela já nela não pensa não.

“Meu coração por ti gela, meus amores por ti são !” declara da lira singela, os versos da aflição.

Lembra dos tempos felizes, bem antes dos deslizes, da graça, do boi e da guerra, que por causa de tanta tolice foi tirar férias (era em Nice -eu acho), mas também pode ir em Cannes e tomar um esculacho.

Passa os dias lutando, contra tudo e contra todos, pra esconder a sujeira, com seus lodos e odores, daquele por quem outrora, só morria de amores.

Evita, a qualquer custo, um novo tropicão, pra não morrer de susto, em tempos de petrolão.

Faz-nos rir com seus asnos, tão estultos e sinistros, de parvo culto, ministros, que sujam com sal a mão. “Já se foi o tempo (o Grande Sacerdote ulula) da grande impunidade! “.

Hoje a galera vai pra rua, contar a verdade nua e crua, em tão grande cidade, hoje nas mãos do Maldade (que sem fim o seu ciclo via e hoje só cria corvos) nos enchendo de estorvos.


Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

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