quarta-feira, 29 de junho de 2016

Efeito Brexit: Forças Armadas já levam a sério e monitoram crescimento da onda separatista no Brasil

Efeito Brexit: Forças Armadas já levam a sério e monitoram crescimento da onda separatista no Brasil


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Além do avanço operacional das organizações criminosas, com fins ocultamente revolucionários, a cúpula das Forças Armadas acende seu sinal de alerta para mais um fenômeno: o crescimento de campanhas, que avançam das redes sociais para mobilizações públicas, defendendo movimentos separatistas no Brasil. A desintegração do território nacional já é vista como um risco, mesmo que ainda improvável, pelos militares. O assunto polêmico de divisão do Brasil ganha impulso com a quebradeira dos Estados e a flagrante falência do pacto federativo.

O chamado "efeito Brexit" começa a ser encarado com mais seriedade pela turma da caserna - que sempre focou a preocupação com a proteção da Amazônia - eterno alvo da cobiça transnacional. A inteligência militar já monitora grupos que defendem separatismo. O alvo é o movimento "São Paulo Livre", criado em 2014, que segue uma linha parecida com o antigo e mais consistente movimento "O Sul é meu País" - que tem organização em 1191 municípios, Declaração de Direitos e até bandeira (azul com três estrelas representando o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Os movimentos "São Paulo Livre" e "O Sul é meu País" têm um mesmo plano tático para este ano. Pretendem aproveitar a eleição municipal para promover um "plebiscito consultivo". A intenção é alcançar a participação de pelo menos 5% dos eleitores na consulta. Os sulistas perguntarão, no formato sim ou não: "Você quer que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um País independente?", enquanto os paulistas farão duas perguntas: "Você está insatisfeito com o jeito como São Paulo está politicamente representado na República Federativa do Brasil?" e Se 'sim', você gostaria que São Paulo se tornasse um país independente?".   

Atualmente, o separatismo enfrenta um problema de constitucionalidade. Logo no artigo primeiro da Constituição de 1988 está escrito claramente: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político.

Um problema prático, no entanto, é o Parágrafo único deste mesmo Artigo 1º"Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição". Por tal lógica, que assegura o natural Poder Instituinte ao povo brasileiro, os separatistas avaliam que, se a esmagadora maioria decidir e fizer pressão cidadã legítima, o povo ganha capacidade legal para promover mudanças no sistema federativo e no sistema de governo.

Na "onda do Brexit", polêmica transnacional que deve ir longe, o assunto do separatismo pode pegar fogo no Brasil, para desespero dos militares, que não aceitam qualquer conversa sobre desintegração do território nacional. Em meio a uma crise estrutural sem previsão imediata de solução, com risco até de ruptura institucional violenta, combinada com uma recessão que também vai longe, o separatismo é mais um tema para apagar o fogo com gasolina pura em Bruzundanga...

Até a decisão final sobre o impeachment da Dilma Rousseff, com um desgaste de popularidade imenso do sucessor e Presidento Interino Michel Temer, tendo uma Lava Jato e outras operações arrasando com os políticos, o quadro de instabilidade tende a crescer no Brasil, em meio á guerra entre os poderes executivo, legislativo e judiciário, com os militares prestando a atenção de sempre e a mídia tradicional mais perdida que freira gerenciando um puteiro...

Releia a segunda edição de segunda-feira: Quem não ganha BIS, nem milhão, paga juro ao ladrão


Crime de responsabilidade, sim!

Do médico Paulo Maurício, de Curitiba, um ponto final na falsa polêmica da perícia nas pedaladas e crimes de responsabilidade cometidos pela Dilma Rousseff:

Esta estória de "peritos" que analisaram o processo das "pedaladas" está muito esquisita.

Não foi pedida na Câmara, os próprios PETRALHAS nada falaram na ocasião e agora vem com esta novidade.

 Dilma é a chefe do Executivo, não se faz "empréstimos" ilegais de bancos estatais (as famosas "pedaladas" ) sem a presidanta saber, caso contrário demonstraria um enorme desarticulamento da cadeia de comando presidencial.

É a mesma situação de quando ela era presidente do Conselho Administrativo da Petrobrás e disse que assinou a compra de Pasadena por "informações errôneas".

Ora, ela era a responsável do Executivo e também era da Petrobrás. Subalternos tomarem atitudes erradas e ilegais repercutem na cadeia de comando até o responsável maior, não há dúvida alguma disso. Há responsabilidade sim.

Caidaço Maranhão


Ritmo de mamãe eu quero


Amantes sem medo


Cabeleira transnacional


Refrescando a mente


Muito bem amado


quarta-feira, 22 de junho de 2016

Quem quer estuprar Bolsonaro e violentar a Democracia?

Quem quer estuprar Bolsonaro e violentar a Democracia?


2a Edição do Alerta Total
Por Jorge Serrão
O sistema de Poder no Brasil é implacável com quem possa representar uma "ameaça" de mudanças no criminoso status quo vigente. Corre risco de degola quem se credencia como "inimigo" da oligarquia que tem a hegemonia sobre o poder estatal. A máquina de moer "obstáculos", pela via da "judicialização da política", promove suas "jagunçagens" usando e abusando da via legal. O objetivo final é "assassinar a reputação" de quem for considerado "alvo a ser neutralizado ou destruído". Quem dá mole e se descuida cai mais facilmente no triturador.

Cidadãos comuns, indefesos, morrem de véspera se assim desejar o sistema do crime institucionalizado (em parceria com os poderes do Estado). Empresários também são vítimas fáceis dos jagunços estatais. Políticos que rompem acordos com os criminosos entram pelo cano implacavelmente. Também entram na dança facilmente os poucos políticos que não fazem parte da maioria corrupta. O regramento excessivo, combinado com o rigor seletivo, escolhe quem deve ser detonado.

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que tenta se credenciar como candidato à Presidência da República na próxima eleição (em 2018 ou antes?), se torna o mais recente alvo do sistema. Militar, conservador radical e sem papas na língua, Bolsonaro corre risco de perder seu mandato, além de ficar inelegível para 2018. Curiosamente - como a maioria dos parlamentares - não é alvo de denúncias de corrupção. Bolsonaro será punido pela infeliz ironia de opinião, em uma entrevista jornalística ao Zero Hora, em 10 dezembro de 2010, quando debochou que a deputada petista Maria do Rosário não mereceria ser estuprada por ser "muito ruim" e "muito feia".

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal - Corte que até agora não condenou sequer um político corrupto da Lava Jato - nem deu bola para os argumentos da advogada de Bolsonaro de que as declarações dele estariam protegidas pelo artigo 53 da Constituição, que estabelece a imunidade parlamentar, não podendo ser responsabilizado civil ou penalmente por suas opiniões. O STF aceitou denúncia contra Bolsonaro por incitação ao crime de estupro (pena de três a seis meses de prisão) e por crime de injúria (penalizável com um a seus meses de detenção).

Indiscutivelmente, Bolsonaro deu mole para Maria do Rosário. No dia 9 de dezembro de 2010, ele respondeu a uma agressão feita pela deputada petista, no salão verde da Câmara dos Deputados, quando foi chamado por ela de "estuprador", . No plenário, Bolsonaro vociferou: "Não saia, não, Maria do Rosário, fique aí. Fique aí, Maria do Rosário. Há poucos dias você me chamou de estuprador no salão verde e eu falei que eu não estuprava você porque você não merece. Fique aqui para ouvir". No dia seguinte, 10 de dezembro de 2010, Bolsonaro repetiu a ironia em entrevista, por telefone, ao Zero Hora: "Ela não merece (ser estuprada) porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia. Não faz meu gênero. Jamais a estupraria".

Muitos anos mais tarde, mais precisamente hoje à tarde, prevaleceu a tese do ministro Luiz Fux, relator do processo, de que a imunidade parlamentar não se aplica a declarações dadas à imprensa e sem relação com o exercício do mandato. Outros três ministros da Primeira Turma — Edson Fachin, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso — acompanharam o voto de Fux. Apenas o sempre irônico e polêmico Marco Aurélio Mello votou contra, concordando com o argumento da imunidade parlamentar:

"O que tivemos aqui foi um arroubo de retórica, foi uma metáfora, quando Bolsonaro, e não estou colocando em um divã para realmente como profissional da área saber a intenção, disse que não a estupraria por ela ser feia. Eu já disse que não concordo, tenho-a como uma moça bonita. Ele quis dizer que não manteria relações com ela, mesmo que, apartada a questão ideológica, ela o quisesse".

Jair Bolsonaro ficou pt da vida com a decisão: "O fato é o seguinte: a retorção minha, aquele ato reflexo foi uma maneira de chamá-la de feia. Poderia ter falado outra coisa. Mas naquele momento, quando acabei de receber uma agressão, eu, como chefe de família responsável, ser chamado de estuprador, isso acho que ninguém aqui gostaria ou ficaria feliz ou não tomaria uma providência qualquer, não teria um ato reflexo como eu tive".

Bolsonaro também deixou claro que não pretende pedir desculpar a Maria do Rosário: "Quem começou esse episódio foi ela. Ela que peça primeiro. Da minha parte não tem problema, eu dou um abraço nela, sem problema nenhum. Ela entrou de carrinho por trás de mim. Ele me chamou de estuprador do nada. Por que eu nunca entrei com ação contra ela? Porque eu acredito na imunidade material por palavras, opiniões e votos (dos parlamentares). Se eu não acreditar na Constituição, vou acreditar no quê? Na minha lei? Eu não sou dono da lei. Tem que respeitar, a regra do jogo está aí? Quantas coisas a gente não gosta mas estão na lei e somos obrigados a cumprir?".

Inegavelmente, Bolsonaro perdeu a guerra verbal contra a radicalóide Maria do Rosário. Agora, sua eventual condenação em um processo que pode ir longe, tende a alimentar a polêmica em torno de sua candidatura presidencial. A equipe de Bolsonaro é uma das que mais bem trabalha sua imagem nas redes sociais - conquistando, diariamente, milhares de adeptos, sobretudo entre o público jovem e feminino. Bolsonaro, agora transformado em vítima de perseguição, tem muito a ganhar. O feitiço pode virar contra a lindíssima fada que o denunciou à angelical Procuradoria-Geral da República - que agora inferniza alguns políticos descaradamente corruptos.

Novamente, o Supremo Tribunal Federal alimenta a perigosa "judicialização da política". Junto com a PGR, interfere em um deselegante bate-boca entre deputados de ideologias radicalmente opostas. Tal interferência é, no mínimo, delicadíssima para a Segurança do Direito (que, aliás, inexiste no Brasil), ainda mais nestes tempos nebulosos e temerários de guerra do fim dos imundos, de todos os poderes contra todos.

Se o STF punir Bolsonaro depressinha, demorando a punir os corruptos que causam mais prejuízos à sociedade que aqueles que eventualmente falam o que não deveriam, correremos o risco de assistir a uma desmoralização desnecessária e imperdoável da cúpula do Judiciário - que já sofre do vício originário de ser nomeada por políticos que agora figuram no noticiário policial por força dos mensalões e lava-jatos da vida.

Resumindo: os ministros do STF, principalmente eles, guardiões da Constituição, não podem estuprar os princípios democráticos, em nome de conflitos artificialmente gerados pela "ideologização de gêneros" promovida pela petelândia, da qual Maria do Rosário é uma das belíssimas expoentes.

O povo continua pt da vida com o placar: Moro cento e tantas condenações de corruptos x 0 (Zeeeeeeeeeeeeeeeeero) para o STF... Pode isso, Arnaldo Cezar Coelho? 

Bem na foto, dona Flora


O colunista Reinaldo Bessa, do jornal paranaense Gazeta do Povo, tem uma notícia péssima para a já queimadíssima imagem de Luiz Inácio Lula da Silva.

A foto do juiz Sérgio Moro com a dona Flora, proprietária do tradicional Restaurante Madalosso, em Santa Felicidade, Curitiba, será trocada por uma fotografia em que o ex-Presidente Lula aparecia ao lado do famoso e já falecido maitre Ernani Ribas do Vale.

A nova imagem foi feita no jantar de 180 magistrados com Moro, sexta-feira passada.  

Assim, companheiro $talinácio tem mais um excelente motivo para ficar ainda mais pt da vida com o Super Moro...

terça-feira, 14 de junho de 2016

URGENTE, CUNHA FOI CASSADO

URGENTE, CUNHA FOI CASSADO

Por 11 votos a 9 , Cunha foi oficialmente cassado pela Comissão de Ética, agora Cunha irá delatar todo mundo

URGENTE: Acaba de ser aprovado o relatório que pede a cassação do mandato de Eduardo Cunha. Agora só falta ele ir pra cadeia Por 11 votos a 9.

O Brasil e o Vício de Perder na Mão Grande

O Brasil e o Vício de Perder na Mão Grande


Edição do Alerta Total
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A corrupção, a intolerância e a violência se tornaram tão comuns no Planeta Terra - e principalmente na terrinha de Bruzundanga - que as pessoas conseguem ficar "apenas chocadas" com a estupidez de um atentado como o de Orlando, nos EUA, onde apenas um maluco fanático assassinou 50 pessoas e deixou outras 53 feridas. O mundo caminha para um conflito em larga escala, porque o sistema hegemônico de poder, gerador de divisões artificiais, tem interesse em faturar alto com a indústria permanente da guerra.  

Os debates civilizados estão impossíveis pelo mundo agora. Pior ainda em Bruzundanga. Por aqui, não se tem a percepção exata de quem é, o que representa e o que deseja o "inimigo". O crime institucionalizado, cada vez mais bem organizado, ultrapassa as fronteiras da politicagem. O Fantástico de domingo mostrou uma reportagem sobre a roubalheira em condomínios, promovida por síndicos, com a conivência ou omissão dos moradores. Ou seja, somos resignados além da conta. Flertamos e convivemos bem próximos das coisas erradas, mas somos lentos para reagir contra elas.

A maioria dos brasileiros, interligados nas redes sociais, não domina conceitos sobre o que vê, escuta e fala... Defender Michel Temer incondicionalmente é mais que temerário: é não enxergar o esquema partidário que rouba o Brasil desde 1985, apenas para ser "coerente" com um ódio fanático ao PT. Tal leitura errada sobre a natureza e a dimensão da crise estrutural brasileira reflete apenas intolerância política digna dos extremos fascistas e comunistas. Agir feito torcida organizada não resolve. Em uma analogia simbólica de ocasião, o Brasil perde até para o Peru com gol de mão...

Algumas vozes lúcidas, com o livre pensador Olavo de Carvalho, conseguem enxergar a dimensão do fenômeno: "Precisamos voltar as ruas", proclamam. Sim, mas contra quem e a favor de quem? Antes os males condensavam-se em figuras simbólicas de fácil acesso: Lula e Dilma. Agora apagamos os símbolos sem eliminar os males. Estes continuam existindo, porém sem rosto. Restam, portanto, só os inimigos abstratos, não personificados: narcotráfico, 70 mil homicídios anuais, sexualização forçada das crianças nas escolas etc. etc. É contra essas coisas que o povo tem de se mobilizar agora, desprezando a disputa de poder entre os políticos. É o único caminho possível.

Além de Olavo, quem também consegue apontar saídas objetivas de ação é o jurista Antônio José Ribas Paiva, presidente do Nacional Club: "O Brasil precisa de decência. Temos que instituir mecanismos institucionais, que garantam a legalidade e a moralidade no trato da coisa pública. Para tanto, é imprescindível a INTERVENÇÃO CÍVICA CONSTITUCIONAL, porque a DEMOCRACIA, que é a SEGURANÇA DO DIREITO, é impossível com essa classe política, que usurpou o PODER DO ESTADO, para a prática de crimes continuados. INTERVENÇÃO CÍVICA CONSTITUCIONAL JÁ!!!".

Temos um gigantesco desafio que não se resume a apoiar (ou fazer mera torcida) por candidatos à Presidência da República. Precisamos definir, com urgência, que modelo de País, quais mudanças desejamos e podemos efetivamente realizar, no curto, médio e longo prazos. O debate estratégico sobre o Brasil tem de reunir as melhores cabeças que tivermos. O resto é debate inútil... Perda de tempo e energia com quem não quer e nem sabe pensar com liberdade, responsabilidade é um mínimo de inteligência... Projeto para o Brasil, primeiro. Nomes de presidenciáveis são consequências.

A proposta Federalista seria bem adequada se conseguirmos fazer com que a maioria da sociedade consiga compreendê-la. Isto só vai acontecer em um longo processo de livre debate. Aí reside nosso problema: a maioria dos brasileiros, sobretudo nossas "zelites" não querem debates: preferem soluções mágicas, imediatas, vindas de "salvadores da Pátria" ou promovidas com fórmulas autoritárias simplistas, de cima para baixo. Os extremos radicais também não querem debater, pois já se comportam como donos de "verdades" prontas e acabadas, incontestáveis.

Se tal postura não for mudada pelo embate histórico e civilizado das ideias, vamos seguir o trágico destino de continuar sendo a maior colônia de exploração subdesenvolvida do planeta Terra. Neste ritmo, tomaremos de 7 das Alemanhas da vida, vamos perder dos Perus, com muitos gols na mão grande...

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Pedido de impeachment contra Janot é protocolado, diz jornalista

Pedido de impeachment contra Janot é protocolado, diz jornalista

A informação foi divulgada pela jornalista Joice Hasselmann em um vídeo publicado no YouTube

Um pedido de impeachment foi protocolado no Senado Federal nesta segunda-feira (13) contra o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot.

De acordo com a advogada Beatriz Kicis, o requerimento é de sua autoria juntamente com Patrícia Bueno e Cláudia Castro.
A informação foi divulgada pela jornalista Joice Hasselmann em um vídeo publicado no YouTube. O assunto vem sendo compartilhado nas redes sociais.
Segundo a jornalista, Janot tratou com diferença a presidente afastada Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e merece sofrer um pedido de impeachment.
No entanto, ainda não há confirmação por parte do Senado sobre o pedido de impeachment contra o Procurador-Geral.

sábado, 11 de junho de 2016

BOMBA: Crise conjugal pode levar Cunha a derrubar governo Temer e metade do Congresso, CONFIRA!

BOMBA: Crise conjugal pode levar Cunha a derrubar governo Temer e metade do Congresso, CONFIRA!

Segundo uma fonte bem informada, o deputado Eduardo Cunha que já teria dado o último aviso sobre denúncias e que as quais, seriam verdadeiras bombas contra Temer e parte do Congresso Nacional estaria se sentindo ainda mais incomodado por conta das pressões familiares, ou seja, da esposa e filha.
As mesmas informações dão conta de que Cunha estaria exigindo apoio para permanecer na Câmara e continuar presidindo aquela casa em reconhecimento, pelo o que fez no chamado “ pacto” para afastar a Presidenta Dilma Rousseff, como foi externado na conversa de Romero Jucá com o ex-presidente da Transpetro.
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teria um verdadeiro banco de dados, que poderia ser usado para derrubar o governo Temer e metade do Congresso Nacional.
Cunha teria afirmado que cai mais leva muitos políticos com ele, que querem passar por honestos, mas que são verdadeiros usurpadores do dinheiro público.
O problema se agravou ainda mais, depois que a sua mulher, passou a ser investigada pela força tarefa da Operação Lava Jato e que está sendo acusado pelo juiz Moro e pelas últimas notícias, dizendo que comprou vestidos e sapatos luxuosos com o dinheiro da corrupção e que por isso teria cometido crime, segundo o juiz de Curitiba.
A própria mulher de Cunha e a filha revoltadas, teriam aconselhado o mesmo a denunciar a todos, pois se lembram, de quando eles prometeram ajudá- lo no Conselho de Ética e no seu retorno a presidência da Casa, com a garantia inclusive do atual governo, o que não aconteceu até agora, ou seja, Temer vive a todo instante fugindo do deputado afastado.
Até terça-feira (14), uma bomba pode explodir segundo as mesmas fontes e deixar o governo Temer insustentável, inclusive atingindo parte do Congresso Nacional.
A mulher de Cunha teria dito: ” Se você não abrir o jogo, eu irei dizer na justiça o que eu sei que já é uma boa parte “.
Click Política: Matéria do Jornalista Gil Silva

A Necrofagia Política de Kruschev

A Necrofagia Política de Kruschev


Artigo no Alerta Total
Por Carlos I. S. Azambuja

O enquadramento póstumo de Pio XII como o “Papa de Hitler” levado a cabo por Nikita Kruschev originou-se de uma “ciência” soviética bastante secreta, que no santo dos santos do bloco soviético era conhecida como necrofagia política. Essa “ciência”, objetivando a consolidação do cargo de um novo governante político, tinha se tornado um estilo de vida no Kremlin. Claro, líderes políticos de outros países também tentam culpar seus predecessores por qualquer coisa que dê errado, mas na Rússia a culpa tem uma tendência de se tornar repulsiva, até mesmo letal.

A necofragia política de Kruschev advinha da tradição soviética de santificação do governante “supremo”. Embora os comunistas proclamassem publicamente o papel decisivo do “povo” na História, o Kremlin, – e sua KGB – acreditava que só o líder importa. Mude a imagem pública do líder e você muda a História, costumava dizer Kruschev.

Uma vez que Kruschev foi coroado no Kremlin, ele mudou a imagem póstuma de Stalin de um santo russo para a de um açougueiro brutal. Isso mudou a história da Rússia. Em seguida, mudou a imagem póstuma do Papa Pio XII. E isso mudou a história do mundo judaico-cristão.

A ”ciência” da necrofagia política nasceu oficialmente em 26 de fevereiro de 1956, quando Kruschev expôs os crimes d Stalin em um “documento secreto” de 4 horas no Vigésimo Congresso do Partido Comunista da União Soviética. A imprensa mundial foi enganada por sua “nova honestidade”. Harry Schwartz, experiente correspondente do New York Times, escreveu: “O sr Kruschev abriu as portas e janelas de uma estrutura petrificada. Deixou entrar ar fresco e idéias novas, produzindo mudanças que o tempo já demonstrara serem irreversíveis e fundamentais.

Realmente, o “discurso secreto” de Kruschev foi apenas um show barato destinado a tirar a atenção de sua própria imagem de insensível assassino político, que aprovara a carnificina infame de Katyn – onde 14 mil prisioneiros poloneses foram fuzilados –, e que ficara conhecido como o “açougueiro da Ucrânia”, por causa das muitas centenas de milhares de pessoas executadas, quando era o representante de Stalin em Kiev.
Em junho e 1956, o tal “discurso secreto” de Kruschev foi publicado pelo New York Times, que reconheceu o ter conseguido junto à CIA. Há diversas versões de como o discurso foi parar noTimes.

O enquadramento de Pio XII foi a segunda necrofagia política de Kruschev. Esta não apenas atingiu sua meta inicial, como também a que Kruschev, subitamente tornado impotente, sobrevivesse no Kremlin por algum tempo. Em 1962, a Suprema Corte da Alemanha Ocidental julgou publicamente Bogdan Stashinsky, um oficial ilegal do KGB, por matar dois emigrados russos na Alemanha Ocidental. Depois de ser ouvido, a princípio com ceticismo, Stashinsky convenceu a Corte e o público alemão da sua sinceridade e remorso. O que começara como o julgamento de Sthavinsky logo se transformou num julgamento de Kruschev, que condecorara Sthavinsky por seu trabalho, enquanto o mundo começara a conhecer que tipo de homem e mentalidade estava governando o Kremlin.

O governante santificado, cujo discurso secreto desmascarando os crimes de Stalin estava fresco na memória de todos, surgia para o tribunal de Karlsruhe e para o mundo livre como mais um açougueiro e como rematado mentiroso. Não era, de forma alguma, verdade que, após o XX Congresso do PCUS, Kruschev havia feito parar os assassinatos promovidos pelo KGB. Ele tinha apenas levado suas fronteiras ao exterior.

Não era verdade que ele queria uma coexistência pacífica com o Ocidente – assassinatos políticos tinham claramente s\e tornado uma ferramenta fundamental de sua política externa. Não era verdade que Kruschev era inocente, pois ele tinha ordenado os assassinatos cometidos por Stravinsky e tinha assinado o decreto recompensando o perpetrador com a mais alta medalha soviética.

Ao final do seu julgamento de 7 dias, Stravinsky declarou: “Quero dar visibilidade mundial ao modo como a coexistência pacífica – de Kruschev -funciona na prática.

Stravinsky fez exatamente isso. Ele recebeu uma sentença relativamente curta de 8 anos, já que a Corte da Alemanha Ocidental o declarou apenas “cúmplice de assassinato” e enfatizou que a culpa daqueles de quem ele recebera a ordem era muito maior. “Assassinato é agora realizado sob ordens expressas do governo”, explicou o Juiz. “Assassinatos políticos foram, por assim dizer, institucionalizados”.

O extravagante Kruschev tornou-se um governante impotente, lutando para respirar. As primeiras páginas dos jornais ocidentais eram agora dedicadas aos seus crimes e mentiras. Poucos meses depois, contudo, apareceu O Vigário. De repente, a mídia ocidental voltou sua atenção dos crimes de Kruschev,  passando a se deter nos “crimes” de Pio XII.

Kruschev pode ter sido posto para fora, mas suanecrofagia política sobreviveu. Quando veio Gorbachev, este acusou Brejnev de ter explorado o país para ganho pessoal, e fez até com que alguns de seus associados anteriores fossem presos, em uma óbvia tentativa de provar que a União Soviética tinha sido devastada por indivíduos, não pelo marxismo. De sua parte, Yeltsin acusou Gorbachev de ter “levado o país à ruína”, e Putin culpou Yeltsin pela “derrota da União Soviética, a maior catástrofe do Século”.

Necrofagia Política – culpar e condenar o antecessor – é um jogo perigoso. Fere o orgulho nacional e freqüentemente se volta contra quem a usa. Quando Kruschev morreu, Brejnev decretouque seu antecessor havia prejudicado gravemente o respeito histórico do país pelo Kremlin, e que ele não era digno de ser sepultado na Necrópole da Muralha do Kremlin, junto a outros ex-líderes. O governo soviético recusou-se até a pagar pela lápide de Kruschev.

Em 1989, quando o tirano romeno Nicolae Ceausescu foi executado, a Corte que o sentenciou à morte decidiu que o seu culto ultrajante da personalidade e sua necrofagia política haviam desonrado o respeito tradicional da Romênia pelos seus líderes, e que ele não merecia nem caixão e nem sepultura. O corpo de Ceausescu foi então colocado dentro de um saco e jogado num estádio de futebol.   
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O texto acima é o resumo de um dos capítulos do livro “Desinformação”, escrito pelo Tenente-General Ion Mihai Pacepa – foi chefe do Serviço de Espionagem do regime comunista da Romênia. Desertou para os EUA em julho de 1978, onde passou a escrever seus livros, narrando importantes atividades do órgão por ele chefiado, e que influenciaram diretamente alguns momentos históricos do Século XX -, e pelo professor Ronald J. Rychlak - advogado, jurista, professor de Direito Constitucional na Universidade de Mississipi, consultor permanente da Santa Sé na ONU, e autor de diversos livros -. O livro foi editado no Brasil em novembro de 2015 pela editora CEDET.

Pagamento ilegal de US$ 4,5 milhões para campanha de Dilma pode anular chapa reeleitoral com Temer

Pagamento ilegal de US$ 4,5 milhões para campanha de Dilma pode anular chapa reeleitoral com Temer


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O mundo político tupiniquim tende a vir abaixo assim que o juiz Sérgio Fernando Moro homologar a delação premiada que vai confirmar que a Lava Jato irrigou a reeleição de 2014 com recursos ilegais - gerando as provas objetivas para que a chapa Dilma Rousseff/Michel Temer termine impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Quem pode contribuir para essa "microexplosão" é um engenheiro que injetou milhões no caixa dois das campanhas petistas. O jornal O Globo detona uma reportagem sobre mais esta megasacanagem.

O homem bomba tem um nome difícil de pronunciar. O engenheiro Zwi Skornicki, representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels revelou à Força Tarefa da Lava Jato que o então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, lhe pediu US$ 4,5 milhões (R$ 15,2 milhões) para ajudar a financiar a campanha pela reeleição de Dilma Rousseff, em 2014. Zwi confidenciou que pagamento foi feito diretamente em uma conta do marqueteiro João Santana na Suíça, e não foi declarado à Justiça Eleitoral. Tudo ocorreu nos meses próximos às eleições de 2014, entre setembro de 2013 e novembro de 2014.

A delação de Zwi não envolve o nome de políticos com foro privilegiado. Por isso, será submetida para homologação em Curitiba, e não no Supremo Tribunal Federal (STF). O delator revelou que uma de suas empresas. a offshore Deep Sea Oil Corp, sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, fez nove repasses (de US$ 500 mil cada) para a conta suíça da offshore Shellbil Finance S/A, registrada na República Dominicana e pertencente a João Santana e à mulher dele, Mônica Moura. O estaleiro Keppel Fels foi fornecedor e parceiro da Petrobras em contratos que envolveram US$ 3 bilhões, das plataformas P-52, P-56, P-51 e P-58.

Ex-funcionário da Petrobras e representante comercial no Brasil do estaleiro Keppel Fels, o engenheiro polonês Zwi Skornicki, de 66 anos, está preso na carceragem da PF em Curitiba desde fevereiro deste ano, acusado de intermediar propinas do esquema de corrupção na Petrobras. Na 23ª fase da Lava-Jato, batizada de “Acarajé”, os investigadores encontraram repasses no exterior para João Santana, por meio da conta suíça da Shellbil. Santana, Mônica e Zwi foram denunciados à Justiça em abril deste ano por corrupção e lavagem de dinheiro.

As inconfidências de Zwi podem trazer mais problemas para a patelândia e sua cúpula de corruptos. O engenheiro teria relação forte com negócios angolanos. Futuras revelações dele podem lançar luzes sobre a conexão entre políticos, empreiteiros e banqueiros brasileiros com bilionários esquemas de corrupção com membros do governo e parentes do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. Quem recebeu dinheiro sujo ou diamantes angolanos por participações nas negociatas deve estar apertadinho com as bombas do Zwi...

Novas revelações da Lava Jato, divulgadas ou não seletivamente, ainda provocarão estragos inimagináveis no pornográfico e corrupto cenário da politicagem brasileira. Combinando tanta sacanagem vinda à tona com a maior crise econômica nunca antes vista, deixando a maioria da população ainda mais revoltada, temos o ingrediente social perfeito para mudanças profundas no Brasil dos Canalhas. Calma, que a novela está apenas no começo...

Corruptos, unidos, começam a ser batidos... O processo ainda é lento, porém é irreversível... Definitivamente, o Brasil nunca mais será o mesmo depois da Lava Jato - que está apenas no comecinho da limpeza institucional que precisa ser feita. Por enquanto, o placar é de 105 condenações pelo juiz Sérgio Moro e zero pelo Supremo Tribunal Federal. Quando o time do STF começar a reagir, porque não terá outro jeito, o "campeonato" vai ficar mais interessante...

Prender o "Japonês da Federal" e ganhar de sete do Haiti é fácil... Difícil é tomar banho frio em Curitiba, baixar os juros, diminuir a inflação e reduzir a desonestidade no País dos Corruptos...

O Congresso enquadra o Judiciário?

O Congresso enquadra o Judiciário?


Justiça obesa mórbida carregando um povo ignorante, pobre e faminto - escultura do dinamarquês Jens Galschiot - é um retrato justo e perfeito da guerra do fim dos imundos no Brasil. 

2a Edição do Alerta Total
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A guerra de todos contra todos os poderes no Brasil ganha mais um capítulo eletrizante. O Legislativo produziu uma interpretação constitucional que coloca um freio na judicialização da política promovida pela cúpula do Judiciário. O STF será acionado a confirmar um parecer do Senado que defende o papel do Congresso Nacional dando a última palavra sobre decisões que resultem em ordens de prisão e suspensão do exercício do mandato de deputados e senadores.

Se a interpretação ganhar plena jurisprudência - o que há grandes chances de ocorrer -, assistiremos a uma (nada surpreendente) reviravolta na batalha judicial contra os corruptos da esfera política. Se depender da vontade da maioria dos parlamentares, certamente vai para o saco o pedido de prisão feito pelo Procurador-Geral da República contra os senadores Renan Calheiros, Romero Jucá e Eduardo Cunha (o caso do imortal José Sarney, sem foro privilegiado, é uma incógnita.

Outra mudança radical é em relação ao afastamento de Eduardo Cunha decidido pela unanimidade do STF. Se ficar resolvido que cabe ao Congresso dar a última palavra sobre tal assunto, após 24 horas da decisão tomada pelos ministros do Supremo, Eduardo Cunha volta a ter plenos poderes para assumir o cargo que continua exercendo nas sombras, tendo Waldir Maranhão como uma espécie de "laranja político". Candidato a virar réu na Lava Jato, com alto risco de ser preso a qualquer momento, junto com sua bela esposa Claudia Cruz, o poderoso Cunha tem tudo para dar sua volta por cima.

O STF terá apreciar o parecer jurídico do Senado em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade que questiona quem deve tomar a decisão final sobre a eventual prisão de parlamentares. O texto assegura toda proteção às excelências: "É mais razoável concluir-se que o afastamento das funções parlamentares deve ser excepcional e ter por base uma das hipóteses constitucionais. Por consequente, isso quer dizer que a aplicação das medidas cautelares diversas da prisão devem ser submetidas a decisão da Casa Legislativa respectiva quando elas representarem afastamento das funções parlamentares".

Ainda sem data prevista para acontecer, o julgamento será um teste sobre a real independência entre os poderes em meio a uma clara guerra institucional. O movimento do Senado apenas sinaliza uma esperada tendência: os políticos vão usar todas as armas legislativas para se protegerem dos ataques (justos ou injustos, pouco importa) do Ministério Público e da cúpula do Judiciário.

Uma grande dúvida é até que ponto o Congresso tem legitimidade e condições morais de dar uma "enquadrada" na mais alta instância do Judiciário, com efeitos diretos contra a Procuradoria Geral da República. Outra enorme incógnita é até que ponto os parlamentares conseguirão reagir à vontade da maioria da sociedade brasileira em ver um combate efetivo à corrupção na Política - transformada em perigosa politicagem pela ação organizada do crime.

O embate jurídico vai produzir um amplo debate. O risco é que o conflito entre os poderes não atinja uma harmonização possível e descambe para uma ruptura institucional. Togados e parlamentares sabem dos perigos e medem, cuidadosamente, as consequências desta briga que a Operação Lava Jato escancarou. O conflito é sem volta. A qualidade da solução resultante vai definir para onde rumará o Brasil.

Do Papa de Hitler ao 11 de setembro

Do Papa de Hitler ao 11 de setembro

Papa Pio XII

Artigo no Alerta Total

Com o enquadramento de Pio XII como o “Papa de Hitler”, o Kremlin começou a fazer do anti-semitismo um movimento internacional. A pior parte ocorreu em 1975, quando Yuri Andropov usou os EUA para classificar oficialmente o sionismo como um mal.

A máquina de dezinformatsiya trabalhou dia e noite para convencer os líderes dos países do Terceiro Mundo a adotar a Declaração da ONU que assinalou: “o sionismo é uma forma de racismo e de discriminação racial”. Apresentada oficialmente como uma iniciativa árabe, a Resolução, na verdade, havia sido esboçada em Moscou e apoiada pelo líder da Organização para a Libertação da Palestina, e também fantoche do KGB, Yasser Arafat, junto com outros governos árabes, a Cuba de Fidel Castro e a maior parte do bloco soviético.

A comunidade dos serviços de Inteligência do KGB disseminou centenas de charges antiamericanas e anti-semitas pela sede da ONU, em New York. Andropov costumava pregar que, no Terceiro Mundo, charges eram muito mais convincentes que provas materiais. Em 1975, a distribuição clandestina de charges em torno do prédio da ONU se tornou uma prática soviética rotineira.

A assim chamada iniciativa árabe foi adotada como Resolução 3379 da ONU por 72 países. Foi, na verdade, uma pequena maioria, considerando que 35 nações votaram contra e 32 se abstiveram. Pouco depois disso a comunidade de Inteligência do bloco soviético lançou uma campanha dedezinformatsyia maliciosa, retratando os EUA e Israel como sionistas.

Em dezembro de 1991, apenas poucos meses após a desintegração do bloco soviético que liderara aquela votação, a Resolução anti-semita foi repelida com a larga margem de 111 votos contra 25. Contudo, a ONU continuou a tratar Israel como um inimigo. Em 2002, a Assembléia Geral da ONU passou 40% das resoluções condenando Israel, o único membro da ONU proibido de ter um assento no Conselho de Segurança. Em 29 de novembro de 2012, a Assembléia Geral da ONU votou contundentemente – 138 votos contra 9, com 41 abstenções – para elevar a condição da Organização para a Libertação da Palestina para a de “Estado observador não-membro”.

Nenhum Estado ou organização terrorista árabe jamais foi condenado pela ONU, embora o bloco soviético tenha conseguido voltar parte dela contra Israel e contra seu principal apoiador, os EUA. Praticamente todos os empregados e representantes na ONU advindos de países comunistas – compreendendo um terço da população mundial – e seus aliados árabes estavam trabalhando em segredo, de um modo ou de outro, para os serviços de espionagem do bloco comunista. Sua principal tarefa era retratar os EUA e Israel como países sionistas cujo propósito era transformar o restante do mundo em um feudo judaico.

Em agosto de 1998, um dos pupilos de Andropov, o general do KGB Yevgeny Primakov, que ascendeu como chefe da espionagem da Rússia após a queda da União Soviética, tornou-se Primeiro Ministro. Sob Primakov – que se tornou um anti-semita raivoso durante os anos em que passou como conselheiro soviético do Iraque de Saddam Hussein -, o anti-semitismo ameaçou se tornar uma política nacional da Rússia.

Em outubro de 1998, o general aposentado Albert Makashov, então um ex-membro da Duma, pediu“o extermínio de todos os judeus da Rússia”. Ele insinuou que os judeus eram pagos pelo sionismo americano para arruinar o país russo. Diversas vezes a televisão russa reprisou Makashov gritando na Duma “Eu irei pegar todos os judeus e mandá-los para o outro mundo”. No dia 4 de novembro de 1998, a Duma derrubou uma moção parlamentar censurando a declaração de Makashov, numa votação de 121 contra 107, sendo que 38 dos 132 membros do Partido Comunista na Duma votaram contra a censura, e os demais se abstiveram.

Na manifestação do dia 7 de novembro de 1998. marcando o aniversário de 81 anos da Revolução de Outubro, massas de ex-agentes do KGB demonstraram apoio ao general, cantando “Não toquem em Makashov!” e utilizando slogans anti-semitas.

Em 3 de agosto de 2001, 98 senadores norte-americanos enviaram uma carta ao presidente Putin expressando preocupação com relação ao aumento do anti-semitismo na Rússia.

Dali a poucos dias brotou uma nova operação, estilo KGB, que objetivava a disseminação do ódio ao sionismo e aos judeus pelo mundo afora. No dia 31 de agosto de 2001, teve início em Durban, África do Sul, a “Conferência Mundial sobre Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerâncias Afins”, da ONU. Um dos principais objetivos era aprovar outra Resolução declarando ser o sionismo uma forma brutal de racismo, e que os EUA e Israel eram os seus principais sustentáculos. Yasser Arafat, Fidel Castro e o mesmo grupelho de governos árabes e do Terceiro Mundo que tinha aprovado a anti-semita Resolução 3379, em 1975, instaram os participantes a condenar Israel e EUA como “potências sionistas que queriam conquistar o mundo islâmico”.

Naquele momento mesmo, os governos locais e federal da Rússia estavam sendo administrados por ex-oficiais da mesma polícia política soviética que tinha vandalizado cemitérios judaicos na Alemanha e na França, enquadrando Pio XII como o “Papa de Hitler”, retratado os EUA e Israel como inimigos mortais do mundo islâmico e sidoghostwriters da anti-semita Resolução 3379 da ONU. Os procedimentos em Durban revelam um inquestionável padrão de dezinformatsiyasoviética. No dia seguinte ao discurso de Arafat, charges anti-semitas cobriam o chão do prédio onde era realizada a Conferência.

No dia 3 de setembro de 2001, os EUA retiraram sua delegação de Durban, acusando a Conferência da ONU de ter “se convertido num fórum contra Israel e EUA”. O governo de Israel também retirou sua delegação. No dia 4 de setembro de 2001,o senador Tom Lantos, membro da delegação dos EUA, disse aos repórteres: “Esta Conferência está se condenado a si própria por se submeter aos extremistas”.

Os ataques do 11 de setembro vieram 8 anos depois. Nesse mesmo dia o KGB estava comemorando 124 anos do nascimento do seu fundador Feliks Dzerzhinsky. A arma escolhida para esse terrível ato de terrorismo, que mudou a face do mundo, foi um avião seqüestrado, um conceito inventado pelo KGB.

O anti-semitismo revivido por meio de de DESINFORMAÇÃO soviética foi transformado em ódio sangrento pelo ”sionismo americano”. Esse é outro legado da dezinformatsiya de Kruschev e Andropov. Depois do 11 de setembro, milhares de pessoas do mundo islâmico dançaram nas ruas, por vários dias, comemorando a vitória sobre omal norte-americano. Matar americanos, judeus e seus aliados se tornou um meio de estimular extremistas islâmicos aos lhes dar “vitórias” para celebrar. Em março de 2002, um grande fluxo de palestinos fez fila em um campo de refugiados controlado pelo Fatah para dar parabéns ao pai e ao irmão de Mohamed Daraghmed, 18 anos, que tinha acabado de matar 5 crianças e 4 mulheres em um ataque suicida, a bomba, em Israel.

O Imã de uma das principais mesquitas de New York (Mesquita de Ninety Sexth Street) disse, em uma entrevista publicada no Egito, que os judeus eram os responsáveis pelos ataques ao Word Trade Center e ao Pentágono. “Foram o MOSSAD e Israel que perpetraram esses crimes horríveis”, concordou Mohamed Ali Eliah, o Imã da Casa Islâmica da Sabedoria, localizada em Michigan: “De que outra maneira você explica que 4 mil judeus não tenham aparecido para trabahar bo 112de setembro?”
Mohammad Junaid, de 26 anos, disse à rede de televisão britânica ITN: “A minha mãe estava na torre norte do World Trade Center, mas ainda não sinto absolutamente nenhum remorso pelo que aconteceu em 11 de setembro”. E acrescentou: “Posso ter um passaporte americano, mas não sou americano. Sou muçulmano”. Pouco depois disso, sua mãe, que havia sido salva do incêndio pelos bombeiros, comprou uma passagem, só de ida, para o Paquistão, para se juntar ao Talibã, declarando: “Matarei cada americano que eu olhar no Afeganistão. E matarei cada soldado americano que eu olhar no Paquistão”.

Finalmente, o terrorismo anti-semita e antiamericano de Andropov parece ter se transformado em uma “ciência” nefasta a ameaçar todo o mundo civilizado. Uma Enciclopédia do Jihad, que circulava em forma de CD-ROM, com 7 mil páginas, foi encontrada, em 1999, na casa do terrorista árabe Khalil Deek, o qual foi preso por ter, supostamente, colocado uma bomba no principal aeroporto da Jordânia na véspera da virada do milênio.

O décimo primeiro volume do livro (que é um CD-ROM à parte) detalha como envenenar água e mantimentos com rícino, um produto químico extremamente tóxico utilizado por Moscou em ações terroristas, a mais famosa delas, sendo o assassinato, com o disparo de uma micro-pastilha de rícino pela ponta de um guarda-chuva, do dissidente búlgaro Georgi Markov. Realizada em Londres pelo KGB de Andropov e seu fantoche búlgaro, em 1978.
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O texto acima é o resumo de um dos capítulos do livro “Desinformação”, escrito pelo Tenente-General Ion Mihai Pacepa – foi chefe do Serviço de Espionagem do regime comunista da Romênia. Desertou para os EUA em julho de 1978, onde passou a escrever seus livros, narrando importantes atividades do órgão por ele chefiado, e que influenciaram diretamente alguns momentos históricos do Século XX -, e pelo professor Ronald J. Rychlak - advogado, jurista, professor de Direito Constitucional na Universidade de Mississipi, consultor permanente da Santa Sé na ONU, e autor de diversos livros -. O livro foi editado no Brasil em novembro de 2015 pela editora CEDET.

Adendo - A verdade sobre o Papa Pio XII


Carlos I. S. Azambuja é Historiador.