Efeito Brexit: Forças Armadas já levam a sério e monitoram crescimento da onda separatista no Brasil
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Além do avanço operacional das organizações criminosas, com fins ocultamente revolucionários, a cúpula das Forças Armadas acende seu sinal de alerta para mais um fenômeno: o crescimento de campanhas, que avançam das redes sociais para mobilizações públicas, defendendo movimentos separatistas no Brasil. A desintegração do território nacional já é vista como um risco, mesmo que ainda improvável, pelos militares. O assunto polêmico de divisão do Brasil ganha impulso com a quebradeira dos Estados e a flagrante falência do pacto federativo.
O chamado "efeito Brexit" começa a ser encarado com mais seriedade pela turma da caserna - que sempre focou a preocupação com a proteção da Amazônia - eterno alvo da cobiça transnacional. A inteligência militar já monitora grupos que defendem separatismo. O alvo é o movimento "São Paulo Livre", criado em 2014, que segue uma linha parecida com o antigo e mais consistente movimento "O Sul é meu País" - que tem organização em 1191 municípios, Declaração de Direitos e até bandeira (azul com três estrelas representando o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Os movimentos "São Paulo Livre" e "O Sul é meu País" têm um mesmo plano tático para este ano. Pretendem aproveitar a eleição municipal para promover um "plebiscito consultivo". A intenção é alcançar a participação de pelo menos 5% dos eleitores na consulta. Os sulistas perguntarão, no formato sim ou não: "Você quer que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um País independente?", enquanto os paulistas farão duas perguntas: "Você está insatisfeito com o jeito como São Paulo está politicamente representado na República Federativa do Brasil?" e Se 'sim', você gostaria que São Paulo se tornasse um país independente?".
Atualmente, o separatismo enfrenta um problema de constitucionalidade. Logo no artigo primeiro da Constituição de 1988 está escrito claramente: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político.
Um problema prático, no entanto, é o Parágrafo único deste mesmo Artigo 1º: "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição". Por tal lógica, que assegura o natural Poder Instituinte ao povo brasileiro, os separatistas avaliam que, se a esmagadora maioria decidir e fizer pressão cidadã legítima, o povo ganha capacidade legal para promover mudanças no sistema federativo e no sistema de governo.
Na "onda do Brexit", polêmica transnacional que deve ir longe, o assunto do separatismo pode pegar fogo no Brasil, para desespero dos militares, que não aceitam qualquer conversa sobre desintegração do território nacional. Em meio a uma crise estrutural sem previsão imediata de solução, com risco até de ruptura institucional violenta, combinada com uma recessão que também vai longe, o separatismo é mais um tema para apagar o fogo com gasolina pura em Bruzundanga...
Até a decisão final sobre o impeachment da Dilma Rousseff, com um desgaste de popularidade imenso do sucessor e Presidento Interino Michel Temer, tendo uma Lava Jato e outras operações arrasando com os políticos, o quadro de instabilidade tende a crescer no Brasil, em meio á guerra entre os poderes executivo, legislativo e judiciário, com os militares prestando a atenção de sempre e a mídia tradicional mais perdida que freira gerenciando um puteiro...
Releia a segunda edição de segunda-feira: Quem não ganha BIS, nem milhão, paga juro ao ladrão
Crime de responsabilidade, sim!
Do médico Paulo Maurício, de Curitiba, um ponto final na falsa polêmica da perícia nas pedaladas e crimes de responsabilidade cometidos pela Dilma Rousseff:
Esta estória de "peritos" que analisaram o processo das "pedaladas" está muito esquisita.
Não foi pedida na Câmara, os próprios PETRALHAS nada falaram na ocasião e agora vem com esta novidade.
Dilma é a chefe do Executivo, não se faz "empréstimos" ilegais de bancos estatais (as famosas "pedaladas" ) sem a presidanta saber, caso contrário demonstraria um enorme desarticulamento da cadeia de comando presidencial.
É a mesma situação de quando ela era presidente do Conselho Administrativo da Petrobrás e disse que assinou a compra de Pasadena por "informações errôneas".
Ora, ela era a responsável do Executivo e também era da Petrobrás. Subalternos tomarem atitudes erradas e ilegais repercutem na cadeia de comando até o responsável maior, não há dúvida alguma disso. Há responsabilidade sim.
Caidaço Maranhão
Ritmo de mamãe eu quero
Amantes sem medo
Cabeleira transnacional
Refrescando a mente
Muito bem amado