terça-feira, 14 de julho de 2015

Risco de ser ré no processo de Providence contra a Petrobras é estorvo para acelerar queda de Dilma

Risco de ser ré no processo de Providence contra a Petrobras é estorvo para acelerar queda de Dilma


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A Presidenta do grande bordel encantado chamado Brasil está tão desmoralizada que é alvo de apavorantes boatos. O mais recente pode até se transformar no maior problema para ela, caso peça para sair ou seja obrigada a deixar a Presidência da República. Ontem, o boletim Notícias por Minuto informou que, na visita aos EUA, a comitiva de Dilma teria sido abordada por um oficial de justiça da Corte do Estado de Rhode Island que teria entregue os termos de uma ação judicial que envolve o nome dele e mais 12 dirigentes da Petrobras, por prejuízos causados a investidores da cidadezinha de Providence.

O processo é real. Tem o número 14 CV 10117. É tocado pela advogada Cheryl Boriado escritório Labaton Sucharow. O que não se confirma até agora é a suposta "intimação" - coisa improvável de acontecer com uma chefe de Estado. No entanto, a denúncia de Providence tem tudo para causar mais estrago que a ação que corre na Corte de Nova York, com previsão de ficar pronta para julgamento em fevereiro de 2016. Além disso, se o processo for adiante, Dilma ganha mais um estorvo para sujar sua imagem em franca decadência.

Dilma corre risco concreto de ser ré porque ações judiciais de responsabilização individual têm respaldo no próprio Estatuto da Petrobras - que prevê que seus dirigentes podem ser diretamente responsabilizados judicialmente por atos temerários contra a governança corporativa.Conforme o Art. 23 do Estatuto, os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva responderão, nos termos do art. 158, da Lei nº 6.404, de 1976, individual e solidariamente, pelos atos que praticarem e pelos prejuízos que deles decorram para a Companhia.

Como o Alerta Total já antecipou, além de envolver o nome de Dilma (ex-presidente do Conselho de Administração da petrolífera), a demanda de Providence pode escancarar as maiores caixas pretas financeiras da Petrobras no exterior. A primeira é a Petrobras International Finance Company (PIFCo), sediada em Luxemburgo e estranhamente incorporada na decisão precipitada da assembleia geral extraordinária da Petrobras em 16 de dezembro de 2013. A outra é a Petrobras Global Finance B.V (PGF), sediada na cidade holandesa de Roterdã, que ninguém no mercado sabe oficialmente quem são os dirigentes, foram acusadas de vendas de títulos que prejudicaram investidores internacionais.

Os acusadores de Providence reclamam que a Petrobras levantou US$ 98 bilhões no mercado internacional, em títulos registrados na NYSE, incluindo notas e American Depositary Shares (“ADSs”) representando ações ordinárias e preferenciais”. A PFICO vendeu US$ 7 bilhões em títulos em fevereiro de 2012. A PGF ofereceu US$ 19,5 bilhões em notas em maio de 2013 e em março de 2014. Os investidores de Providence já pedem para ser ressarcidos pelo prejuízo com os títulos de renda fixa lastreados em dívida da Petrobras. A tese é que eles foram induzidos a adquirir papéis da petrolífera com preços inflados em função de contratos superfaturados à base de propina e corrupção.

Além de mexer com 13 pessoas (só pode ser sacanagem numerológica dos norte-americanos), a denúncia de Providence afeta 15 instituições financeiras. Alguns gigantes como Morgan Stanley, HSBC Securities, e o Itaú BBA nos EUA, são citados como réus porque atuaram como garantidores dos valores mobiliários emitidos pela companhia.

Dilma, em queda livre de popularidade e sem governabilidade, tem muito a se preocupar com a ação de Providence.

Inflação da sorte?


Tipo Zero


Música raríssima do imortal Noel Rosa, na interpretação do sensacional Ordinarius Grupo Vocal.

Ordinarius = Augusto Ordine + André Miranda + Letícia Carvalho + Maíra Martins + Marcelo Saboya. Percussão = Mateus Xavier
Arranjo e captação de áudio: Augusto Ordine

Pra não dizer que não roubei as flores


Kleber Men chuta o balde com esta paródia de uma música do Geraldo Vandré...

Desviando e roubando (Letra)
E saqueado a nação
São todos pilantras
A roubar o povão
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos roubados
Por petistas ladrões.

Dilma vai embora
Porque o Brasil não quer você
E leve o Lula junto
E os vagabundos do PT

Dilma vai embora
porque o Brasil não quer você
E leve o Lula junto
E os vagabundos do PT

Para os ditadores de longe
Foram dados bilhões
Com o Maduro e Fidel
Formando terríveis cordões
Usando da mentira
Pra tapear a nação
E acreditam nos dólares
Pra comprar a oposição
Dilma vai embora
Porque o Brasil não quer você
E leve o Lula junto
E os vagabundos do PT

Dilma vai embora
Porque o Brasil não quer você
E leve o Lula junto
E os vagabundos do PT

Há militantes armados
Informados ou não
Quase todos roubando
Pra fazer a revolução
O Partido lhes ensina
Uma antiga lição
De defender sempre a máfia
E negar o Petrolão

Dilma vai embora
Porque o Brasil não quer você
Aproveite e leve o Lula junto
E os vagabundos do PT

Dilma vai embora
Porque o Brasil não quer você
E leve o Lula junto
E os vagabundos do PT

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos roubados
Por petistas ladrões.

Desviando e roubando
E saqueado a nação
São todos pilantras
Organizando o Petrolão

A ditadura na mente
A democracia no chão
A certeza na frente
Que vai roubar de montão.

Desviando e roubando
E saqueado a nação
Aprendendo e ensinando
A organizar o Petrolão
Dilma vai embora
Porque o Brasil não quer você
E leve o Lula junto
E os vagabundos do PT

Dilma vai embora
Porque o Brasil não quer você
E leve o Lula junto
E os vagabundos do PT

Jogo dos iguais




© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 14 de Julho de 2015.

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