segunda-feira, 2 de setembro de 2013

ONU ratifica papel do Conselho de Segurança em crise Síria

ONU ratifica papel do Conselho de Segurança em crise Síria

02.09.2013
 
 
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Nações Unidas, 1 set (Prensa Latina) As Nações Unidas reafirmaram hoje a responsabilidade principal do Conselho de Segurança na manutenção e restauração da paz e da segurança internacional também nos casos de utilização de armas químicas.
A declaração foi feita neste domingo pelo porta-voz oficial da ONU, Martin Nesirky, ante perguntas sobre a decisão do presidente de Estados Unidos, Barack Obama, de lançar ataques militares contra a Síria.
Também reiterou que a ONU é a única em capaz de estabelecer os fatos de maneira imparcial e creível, com respeito ao emprego de artefatos químicos no país árabe.
O porta-voz informou que o secretário geral do organismo mundial, Ban Ki-moon, conversou por telefone com o sueco Ake Sellstrom, chefe do grupo da ONU que acaba de realizar pesquisas a respeito na localidade de Guta, nas redondezas de Damasco
Na conversa, o especialista indicou que "os preparativos para a classificação das mostras (recolhidas no lugar dos acontecimentos) correm bem e amanhã começarão a ser transferidas aos laboratórios".
Esse trabalho foi realizado com a presença de dois servidores públicos do governo da Síria, como observadores, e em correspondência com o estabelecido pela organização para a proibição de armas químicas, precisou Nesirky.
O titular da ONU solicitou ao chefe da equipe de experientes que acelere as análises e a informação sobre as evidências coletadas sem afetar os procedimentos científicos requeridos e que o relatório sobre os resultados seja publicado tão cedo quanto possível.
O porta-voz também anunciou que Ban Ki-moon se reunirá na terça-feira próxima com os 10 membros não permanentes do Conselho de Segurança (Argentina, Austrália, Azerbaijão, Guatemala, Luxemburgo, Marrocos, Paquistão, Coreia do Sul, Ruanda e Togo).

Ontem, reuniu-se com os cinco permanentes e com direito de veto (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China).

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