sábado, 29 de março de 2014

Pistolagem política – Planalto decide partir para o terrorismo

28/03/2014
 às 4:59

Pistolagem política – Planalto decide partir para o terrorismo e ameaça investigar até o indeterminado — desde que envolva a oposição — para tentar impedir CPI da Petrobras. Ou: Gleisi perde o juízo

Gleisi, a face mais bela da truculência, protagoniza um dos piores momentos do governo Dilma: a chantagem explícita
Gleisi, a face mais bela da truculência, protagoniza um dos piores momentos do governo Dilma: a chantagem explícita
Que coisa! O governo fez de tudo para impedir a CPI da Petrobras. No Senado, já esta protocolada. Então a tática agora é partir para a retaliação e o terrorismo. Os porta-vozes da ameaça são o deputado Vicentinho (SP) e a senadora Gleisi Hoffmann (PR), em quem eu até reconhecia certas virtudes da convicção ao menos, mas que está se transformando bem depressa numa caricatura. Lembra os piores tempos de Ideli Salvatti, porém saída de uma outra fôrma. Depois de uma reunião no Palácio do Planalto, o habitualmente moderado e cordato Vicentinho não teve dúvida: se é para fazer a CPI da Petrobras, então o PT tentará incluir no requerimento a investigação do suposto cartel de trens em São Paulo, a Cemig de Minas e o Porto de Suape em Pernambuco. Objetivo: tentar atingir o PSDB e os presidenciáveis Aécio Neves e Eduardo Campos.
Alguém quis saber o que se deve investigar em Suape, por exemplo, e o deputado petista não poderia ter sido mais eloquente: “Eu ainda não sei”. É espantoso! Vicentinho, formado em direito, pertence àquela escola que acha que se deve abrir uma investigação para achar alguma coisa desde que seja contra o inimigo. Não me surpreende. A esquerda entende que a função do estado é precisamente esta: perseguir seus inimigos.
O nome disso é pistolagem política. O deputado disse que a ideia saltou da sua cabeça. É, obviamente, mentira. Tanto que, num outro canto, Gleisi Hoffmann não escondia a intenção de recorrer a um truque dos mais asquerosos. É simplesmente irregular fazer um adendo ao requerimento da CPI da Petrobras com esses outros temas, que não são nem mesmo conexos. O que os trens de São Paulo têm a ver com o porto de Pernambuco ou com a Cemig? Resposta óbvia: nada! E Gleisi sabe disso. Mas ela explicou a malandragem. Disse que poderia alegar prejuízo de recursos federais. Bem, se é assim, por que não incluir, então, os descalabros da Copa, senadora?
O governo pode querer fazer CPI sobre esses temas? Pode. Mas terá de apresentar um requerimento específico. A pergunta óbvia é por que não fez isso antes. O que vai embutido nessa forma delinquente de fazer política? Tomemos o caso de Pernambuco: se Eduardo Campos estivesse, mais uma vez, fechado com a candidatura do PT, é evidente que os petistas não ameaçariam investigar o porto de Suape. Moral da história da companheirada: os inimigos, a gente investiga e persegue; os amigos, a gente preserva. Quanto aos trens de São Paulo, dizer o quê? Duvido que uma CPI pudesse ser mais politizada do que já tem sido o Cade, por exemplo, sob a gestão do PT.
Como se dissesse a coisa mais óbvia do mundo, Gleisi, pré-candidata do PT ao governo do Paraná, disfarça o cinismo com seu ar severo: “Eles estão politizando, aproveitando um momento eleitoral. Tem que ter coerência. Se eu sugiro investigação política para algo que já tem investigações técnicas, como é o caso da Petrobras, por que fazer só para um tema e não para o outro?”.
A resposta é simples, senadora! Uma CPI não é um instrumento de chantagem. Se a senhora achava que era o caso de fazer uma ou mais comissões para todos esses casos, tinha como articular a investigação como chefe da Casa Civil. Indecente é que venha agora com ameaças para impedir que o Parlamento investigue a Petrobras.
De resto, quem evidenciou a necessidade da CPI foi a presidente Dilma Rousseff, ao afirmar que o conselho da Petrobras tomou a decisão sobre a refinaria de Pasadena sem conhecer as condições do contrato. Quem arrematou a urgência foi Graça Foster ao afirmar que a direção da empresa desconhecia a existência de um comitê de proprietários na refinaria de Pasadena, embora ele estivesse previsto num dos primeiros itens do contrato.
Pergunto, ademais, à senadora Gleisi se ela aceita incluir no relatório os contratos da Siemens com a Eletrobras, por exemplo, já que a empresa é uma das maiores fornecedoras da estatal. Será que, no setor elétrico, a gigante recorre a práticas muito distintas daqueles da área de transporte? Escolhido o seu método, onde houver dinheiro federal, cabe uma investigação.
E arremato assim: digamos que a oposição recue diante das ameaças de Gleisi e Vicentinho. Aí o PT certamente ficaria contente. Afinal, seria como se todos eles se abraçassem, confessando que estão juntos numa penca de falcatruas, contra o povo.
Essa é a moral profunda de suas ameaças, senadora! Nem o governo Lula foi tão baixo. Mas se reconheça: sua equipe também não tinha esse grau de ruindade. Dilma, no momento, é a incompetência com o orgulho ferido. A mistura é sempre explosiva.
Texto publicado originalmente à 0h52
Por Reinaldo Azevedo

Entrevista com o líder do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, ao jornal O Globo

SERÁ QUE ELE FALOU MENTIRA?
O BRASIL INTEIRO DEVERIA LER ESTA ENTREVISTA
Entrevista com o líder do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, ao jornal O Globo.
Estamos todos no inferno. Não há solução, pois não conhecemos nem o problema
O GLOBO: Você é do PCC?
- Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu era pobre e invisível… vocês nunca me olharam durante décadas… E antigamente era mole resolver o problema da miséria… O diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de renda, poucas favelas, ralas periferias… A solução é que nunca vinha… Que fizeram? Nada. O governo federal alguma vez alocou uma verba para nós? Nós só aparecíamos nos desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre a “beleza dos morros ao amanhecer”, essas coisas… Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo… Nós somos o início tardio de vossa consciência social… Viu? Sou culto… Leio Dante na prisão…
O GLOBO: – Mas… a solução seria…
- Solução? Não há mais solução, cara… A própria idéia de “solução” já é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? Já andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução como? Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, revolução na educação, urbanização geral; e tudo teria de ser sob a batuta quase que de uma “tirania esclarecida”, que pulasse por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice (Ou você acha que os 287 sanguessugas vão agir? Se bobear, vão roubar até o PCC…) e do Judiciário, que impede punições. Teria de haver uma reforma radical do processo penal do país, teria de haver comunicação e inteligência entre polícias municipais, estaduais e federais (nós fazemos até conference calls entre presídios…). E tudo isso custaria bilhões de dólares e implicaria numa mudança psicossocial profunda na estrutura política do país. Ou seja: é impossível. Não há solução.
O GLOBO: – Você não têm medo de morrer?
- Vocês é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui na cadeia vocês não podem entrar e me matar… mas eu posso mandar matar vocês lá fora…. Nós somos homens-bomba. Na favela tem cem mil homens-bomba… Estamos no centro do Insolúvel, mesmo… Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a fronteira da morte, a única fronteira. Já somos uma outra espécie, já somos outros bichos, diferentes de vocês. A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque do coração… A morte para nós é o presunto diário, desovado numa vala… Vocês intelectuais não falavam em luta de classes, em “seja marginal, seja herói”? Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha… Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, né? Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante… mas meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse país. Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova linguagem.Vocês não ouvem as gravações feitas “com autorização da Justiça”? Pois é. É outra língua. Estamos diante de uma espécie de pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas. É a merda com chips, com megabytes. Meus comandados são uma mutação da espécie social, são fungos de um grande erro sujo.
O GLOBO: – O que mudou nas periferias?
- Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$40 milhões como o Beira-Mar não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório… Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado? Nós somos uma empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é despedido e jogado no “microondas”… ha, ha… Vocês são o Estado quebrado, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Vocês, em terra estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de medo. Nós somos bem armados. Vocês vão de três-oitão. Nós estamos no ataque. Vocês, na defesa. Vocês têm mania de humanismo. Nós somos cruéis, sem piedade. Vocês nos transformam em superstars do crime. Nós fazemos vocês de palhaços. Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. Vocês são regionais, provincianos. Nossas armas e produto vêm de fora, somos globais. Nós não esquecemos de vocês, são nossos fregueses. Vocês nos esquecem assim que passa o surto de violência.
O GLOBO: – Mas o que devemos fazer?
- Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas… O país está quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano, e o Lula ainda aumenta os gastos públicos, empregando 40 mil picaretas. O Exército vai lutar contra o PCC e o CV? Estou lendo o Klausewitz, “Sobre a guerra”. Não há perspectiva de êxito… Nós somos formigas devoradoras, escondidas nas brechas… A gente já tem até foguete anti-tanques… Se bobear, vão rolar uns Stingers aí… Pra acabar com a gente, só jogando bomba atômica nas favelas… Aliás, a gente acaba arranjando também “umazinha”, daquelas bombas sujas mesmo. Já pensou? Ipanema radioativa?
O GLOBO: – Mas… não haveria solução?
- Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a “normalidade”. Não há mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser franco…na boa… na moral… Estamos todos no centro do Insolúvel. Só que nós vivemos dele e vocês… não têm saída. Só a merda. E nós já trabalhamos dentro dela. Olha aqui, mano, não há solução. Sabem por quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do problema. Como escreveu o divino Dante: “Lasciate ogna speranza voi cheentrate!” Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno.
A.J.

Oposição consegue protocolar requerimento para CPI da Petrobras

Oposição consegue protocolar requerimento para CPI da Petrobras

Renan Calheiros anunciou ontem que lerá o requerimento de criação da CPI da Petrobras no Senado, ainda que não concorde com ela.

CPI da Petrobras

Oposição consegue protocolar requerimento para CPI da Petrobras
Oposição: os tucanos Alvaro Dias, Cyro Miranda e Flexa Ribeiro entregam à secretária-geral da Mesa do Senado, Cláudia Lyra, o requerimento para a CPI. Foto: Leonardo Sussuarana

Sem conseguir barrar CPI, Governo quer aliados à frente das investigações

Planalto quer que integrantes da comissão saiam em sua defesa. Oposição protocolou assinaturas para o início da apuração
Planalto já traça a estratégia para enfrentar a oposição na CPI da Petrobras. Ciente de que a missão de convencer senadores e deputados a retirar as assinaturas já protocoladas é quase impossível, os articuladores palacianos estão ligando para os líderes aliados pedindo que indiquem a dedo os integrantes da comissão. O perfil ideal seria “parlamentares dispostos a matar no peito os ataques e a assumir o desgaste perante a opinião pública”.
Além disso, o governo trabalha para uma CPI Mista – Câmara e Senado – para tirar o “palanque eleitoral do senador Aécio Neves”, como afirmou um integrante do primeiro escalão do governo.
Aécio tem se posicionado como líder da CPI e aproveita os holofotes para organizar os trabalhos da oposição. Para que as investigações ocorram de forma conjunta, os deputados terão que recolher novamente 171 assinaturas – na quarta-feira, o PPS anunciou ter obtido 173 apoios para uma investigação na Câmara–, para que sejam somadas às 29 já coletadas pelos senadores. “Se eles não conseguirem, já temos uma CPI pronta aqui no Senado. A CPI será instalada”, assegurou Aécio, após breve discurso no plenário da Casa.
senador mineiro acusa o governo de tentar retirar assinaturas. No Senado, os principais alvos são Sérgio Petecão (PSD-AC), Eduardo Amorim (PSC-SE) e Clésio Andrade (PMDB-MG). “Eu conversei pessoalmente com eles e disse: se vocês não se sentirem confortáveis para assinar a CPI, eu vou entender. Eles me garantiram que assinariam”, confidenciou Aécio ao Estado de Minas. “A pressão do governo mostra a covardia e o medo de ter que explicar o que fez com a Petrobras”, completou o senador mineiro.
O presidente do SenadoRenan Calheiros (PMDB-AL), anunciou ontem que lerá o requerimento de criação da CPI da Petrobras no Senado, ainda que não concorde com ela. “É evidente que uma CPI em ano eleitoral mais atrapalha do que ajuda a vida do Brasil. Mas agora não há mais o que fazer, porque temos o requerimento. Vamos marcar a data para fazer conferência dos nomes e instalar a comissão. Vou combinar com os líderes o melhor calendário”, disse Renan. Na prática, isso significa que o governo tem até a leitura do requerimento para pressionar os aliados. Alguns senadores estavam na conta de aliados do Executivo, mas acabaram apoiando a criação da comissão.
Na provável última visita que fez ao Senado, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, lamentou o avanço da oposição rumo à instalação da CPI. “É do regimento, é da democracia. O que não podemos admitir, de forma especial no caso da Petrobras, é que a questão da disputa eleitoral afete uma investigação que já está ocorrendo (em outros órgãos). É da vida”, disse Ideli, que deverá ser substituída na próxima semana pelo deputado Ricardo Berzoini (PT-SP).
Aécio foi enfático na resposta. “A Petrobras vale metade do que valia no mercado antes de o PT chegar ao governo. Você não recupera esse prejuízo em 10 anos”, criticou o tucano. “A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) perdeu R$ 15 bilhões em dois dias por causa daquela MP do governo que reduziria o valor da conta de luz”, ironizou o presidenciável tucano.
Por sua vez, o líder do PT na Câmara, Vicentinho (SP), partiu para a retaliação, ameaçando tentar incluir na pauta da CPI Mista investigações sobre supostos pagamentos de propina a dirigentes tucanos do governo paulista entre 1998 e 2001.


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quinta-feira, 27 de março de 2014

SENADOR MÁRIO COUTO PROTOCOLOU AGORA PEDIDO DE IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DILMA ROUSEFF

NOTÍCIA URGENTE

SENADOR MÁRIO COUTO PROTOCOLOU AGORA PEDIDO DE IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DILMA ROUSEFF

De acordo com o parlamentar, Dilma é responsável pelo prejuízo bilionário da Petrobras gerado pela compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006.

Segundo informações da assessoria do senador, ele recebeu orientação técnica da equipe jurídica de seu gabinete e está certo de que o pedido é válido.

Durante pronunciamento no plenário do Senado nesta quarta, Couto afirmou que a presidente Dilma confessou saber que o relatório técnico que autorizava a compra da refinaria era falho e, por isso, deve responder pelo prejuízo da estatal.

— A nossa presidente sabia. Ela que não venha fazer a mesma coisa do [ex-presidente] Lula, que nunca sabe e nunca viu! A nossa presidente sabia! Ela declarou isto por escrito, que sabia. Aliás, brasileiro, você não deve mais aguentar o tanto de corrupção que passa e que se tem neste País. É trágico, Brasil!

A compra da refinaria de Pasadena custou à Petrobras US$ 1,18 bilhão, quase 30 vezes mais que o valor pago pela empresa belga Astra para adquirí-la um ano antes.

No pedido de abertura do processo de impeachment, o senador tucano acusa Dilma de crime de responsabilidade, alegando que a presidente era, na época em que a compra da refinaria foi autorizada, ministra da Casa Civil e chefe do setor energético brasileiro.

O texto do requerimento afirma ainda que a Petrobras comprou a refinaria "de forma extremamente absurda e atentatória à boa fé contra o patrimônio brasileiro".

O senador também acusa Dilma de não ter tomado nenhuma providência para investigar o contrato quando teve conhecimento dos erros, nem como conselheira administrativa da Petrobras, nem agora como presidente da República.

O BRASIL DEVE NESTE MOMENTO APOIAR FIELMENTE O DIGNO E CORAJOSO SENADOR QUE TOMOU UMA ATITUDE NOBRE!

FORA DILMA! FORA DILMA! FORA DILMA!

O DESABAFO DE UMA DIGNA SENHORA QUE HUMILHOU A DILMA

CARTA ABERTA A PRESIDENTE DILMA ROUSSEF

Presidente Dilma, meu nome é Teresa Rosa Lurdes de Souza, tenho 93 anos, e lhe desprezo. Com esforço, redijo esta carta com o verdadeiro desejo de cuspir em sua cara. Tenho nojo de você, sua pilantra, e de seus comparsas criminosos. Seu governo comunista destruiu o Brasil, que tinha um futuro brilhante, mas agora já era. Estamos afundados até o pescoço em um mar de lama. Meus bisnetos irão crescer em um país infestado por marginais, homossexuais, travestis, ladrões, comunistas, bandidos. Sorte deles se conseguirem ir embora desse inferno.

Funk é patrimônio nacional? Que vergonha de morar num país desses, meu Deus. Vocês comunistas incentivam a imbecilização coletiva como forma de manipulação mental. Assim se perpetuam no poder, eleitos por um povo preguiçoso que não gosta de trabalhar, mas que recebe o bolsa-esmola.

Dona Dilma, vivi o bastante para poder dizer que o seu governo é o mais corrupto da história do Brasil. Nunca um governo roubou tanto do povo. Você não tem vergonha? Acredito que não, porque não acredita em Deus. Você não tem nenhum código moral a zelar. Por isso é comunista. E por isso foi terrorista. Quantos você matou? Nem deve lembrar, não é? Aquela metralhadora que você usava deve ter perfurado muita gente inocente.

O seu chefe, Lula, é o maior ladrão da história desse país. Você sabia que ele é bilionário segundo a revista Forbes? Não se faça de tonta, eu sei que você sabe disso tudo. Se o Lula não for preso, que mensagem daremos a nossas crianças? Que roubar vale a pena?

O seu partido é formado por vagabundos que não tem a menor vergonha de meter a mão no dinheiro público. Deus está vendo tudo, e a mão pesada Dele vai esmagar vocês, comunistas de merda. Eu lamento profundamente que nossos militares tenham entregado o poder tão rapidamente. Concordo com O Millôr Fernandes e com o Verissimo, no tempo dos militares era muito melhor. Bom, posso ter 93 anos, mas a esperança é a última que morre. Quem sabe tenhamos uma nova Revolução como a de 64? É o que o povo clama nas ruas. Despeço-me, dona Dilma, com um novo cuspe em sua cara.

Teresa Rosa Lurdes de Souza
Engenheira, CREA-RS n.32189-1




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Privataria: Ano a ano, os estragos que FHC fez na Petrobras

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Em reação às crescentes manifestações contra a chamada CPI da Petrobras, criada pela oposição ao governo Lula, o senador Sérgio Guerra (PSDB/PE) disse que as críticas dos manifestantes vão “bater no vento”. “Não estamos atacando a Petrobras, estamos defendendo a empresa. Vamos atrás de gente que não merece estar nessa empresa. É desnecessária a forma como se deu o discurso ofensivo contra o PSDB, isso já compromete essa manifestação na sua origem”, avaliou Guerra, em matéria no Jornal do Brasil, dia 22 [de maio de 2009].
Para refrescar a memória do senador e demais entusiastas da CPI, Fernando Siqueira, presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), selecionou “Dez estragos produzidos pelo governo FHC no Sistema Petrobras”.
Crimes sem castigo: Aepet denúncia dez estragos do governo FHC na Petrobras
Fernando Siqueira, via Portal do Mundo do Trabalho em 26/5/2009
Estragos produzidos na Petrobras, pelo governo FHC, visando desnacionalizá-la.
1993Como ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso fez um corte de 52% no orçamento da Petrobras, previsto para o ano de 1994, sem nenhuma fundamentação ou justificativa técnica.
Ele teria inviabilizado a empresa se não tivesse estourado o escândalo do Orçamento, fazendo com que se esquecessem da Petrobras.
Todavia, isso causou um atraso de cerca de 6 meses na programação da empresa, que teve de mobilizar as suas melhores equipes para rever e repriorizar os projetos integrantes daquele orçamento.
1994Ainda como ministro da Fazenda, com a ajuda do diretor do Departamento Nacional dos Combustíveis, Fernando Henrique manipulou a estrutura de preços dos derivados do petróleo, de forma que, nos seis últimos meses que antecederam o Plano Real, a Petrobras teve aumentos mensais, na sua parcela dos combustíveis, em valores 8% abaixo da inflação. Por outro lado, o cartel internacional das distribuidoras de derivados teve, nas suas parcelas, aumentos de 32% acima da inflação.
Isto significou uma transferência anual, permanente, de cerca de US$3 bilhões do faturamento da Petrobras para o cartel dessas distribuidoras.
A forma de fazer isso foi por meio dos dois aumentos mensais, que eram concedidos aos derivados, pelo fato da Petrobras comprar o petróleo em dólares, no exterior, e vender no mercado, em moeda nacional. Havia uma inflação alta e uma desvalorização diária da nossa moeda. Os dois aumentos repunham parte das perdas que a Petrobras sofria devido a essa desvalorização.
Mais incrível: a Petrobras vendia os derivados para o cartel e este, além de pagá-la só 30 a 50 dias depois, ainda aplicava esses valores, e o valor dos tributos retidos para posterior repasse ao Tesouro, no mercado financeiro, obtendo daí vultosos ganhos financeiros, em face da inflação galopante então presente. Quando o Plano Real começou a ser implantado, com o objetivo de acabar com a inflação, o cartel reivindicou uma parcela maior nos aumentos, porque iria perder aquele duplo e absurdo lucro.
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1995 – Em fevereiro, já como presidente, FHC proibiu a ida de funcionários de estatais ao Congresso para prestar informações aos parlamentares e ajudá-los a exercer seus mandatos com respaldo em informações corretas.
Assim, os parlamentares ficaram reféns das manipulações da imprensa comprometida. As informações dadas aos parlamentares no governo de Itamar Franco, como dito acima, haviam impedido a revisão da Constituição Federal com um claro viés neoliberal.
Fernando Henrique emitiu um decreto, nº 1.403/95, que instituía um órgão de inteligência, o Sial, Serviço de Informação e Apoio Legislativo, com o objetivo de espionar os funcionários de estatais que fossem a Brasília falar com parlamentares. Se descobertos, seriam demitidos.
Assim, tendo tempo de trabalho para me aposentar, solicitei a aposentadoria e fui para Brasília por conta da Associação. Tendo recursos bem menores que a Petrobras (que, no governo Itamar Franco, enviava 15 empregados semanalmente ao Congresso), eu só podia levar mais um aposentado para ajudar no contato com os parlamentares. Um dos nossos dirigentes, Argemiro Pertence, mudou-se para Brasília, às suas expensas, para ajudar nesse trabalho.
Também em 1995, FHC deflagrou o contrato e a construção do Gasoduto Bolívia-Brasil, que foi o pior contrato que a Petrobras assinou em sua história. FHC, como ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, funcionou como lobista em favor do gasoduto. Como presidente, suspendeu 15 projetos de hidrelétricas em diversas fases, para tornar o gasoduto irreversível. Este fato, mais tarde, acarretaria o “apagão” no setor elétrico brasileiro.
As empresas estrangeiras, comandadas pela Enron e Repsol, donas das reservas de gás na Bolívia, só tinham como mercado o Brasil. Mas a construção do gasoduto era economicamente inviável. A taxa de retorno era de 10% ao ano, enquanto o custo financeiro era de 12% ao ano. Por isso, pressionaram o governo a determinar que a Petrobras assumisse a construção. A empresa foi obrigada a destinar recursos da Bacia de Campos, onde a taxa de retorno era de 80%, para investir nesse empreendimento.
O contrato foi ruim para o Brasil pelas seguintes razões: mudança da matriz energética para pior, mais suja; ficar dependente de insumo externo dominado por corporações internacionais, com o preço atrelado ao do petróleo e valorada em moeda forte.
Foi ruim para a Bolívia, que só recebia 18% pela entrega de uma de suas últimas riquezas, a mais significativa. Evo Morales elevou essa participação para 80% (a média mundial de participação dos países exportadores é de 84%) e todas as empresas aceitaram de bom grado.
FHC_Legado54AE foi péssimo para a Petrobras que, além de tudo, foi obrigada a assinar uma cláusula de “Take or Pay”, ou seja, comprando ou não a quantidade contratada, ela pagaria por ela. Assim, por mais de dez anos, pagou por cerca de 10 milhões de metros cúbicos, sem conseguir vender o gás no mercado nacional.
Ainda em 1995, o governo, faltando com o compromisso assinado com a categoria, levou os petroleiros à greve, com o firme propósito de fragilizar o sindicalismo brasileiro e a sua resistência às privatizações que pretendia fazer. Havia sido assinado um acordo de aumento de salário de 13%, que foi cancelado sob a alegação de que o presidente da Petrobras não o havia assinado. Mas o acordo foi assinado pelo então ministro das Minas e Energia, Delcídio Amaral, pelo representante do presidente da Petrobras e pelo ministro da Fazenda, Ciro Gomes.
Além disso, o acordo foi assinado a partir de uma proposta apresentada pelo presidente da Petrobras. Enfim, foi deflagrada a greve, após muita provocação, inclusive do ministro do TST, Almir Pazzianoto, que disse que os petroleiros estavam sendo feitos de palhaços. FHC reprimiu a greve fortemente, com tropas do exército nas refinarias, para acirrar os ânimos. Mas deixou as distribuidoras multinacionais de gás e combustíveis sonegarem os produtos, pondo a culpa da escassez nos petroleiros. No fim, elas levaram 28% de aumento, enquanto os petroleiros perderam até o aumento de 13%, já pactuado e assinado.
Durante a greve, uma viatura da Rede Globo de Televisão foi apreendida nas proximidades de uma refinaria, com explosivos, provavelmente pretendendo uma ação de sabotagem que objetivava incriminar os petroleiros. No balanço final da greve, que durou mais de 30 dias, o TST estabeleceu uma multa pesada que inviabilizou a luta dos sindicatos. Por ser o segundo maior e mais forte sindicato de trabalhadores brasileiros, esse desfecho arrasador inibiu todos os demais sindicatos do país a lutar por seus direitos. E muito menos por qualquer causa em defesa da Soberania Nacional. Era a estratégia de Fernando Henrique para obter caminho livre e sangrar gravemente o patrimônio brasileiro.
1995 – O mesmo Fernando Henrique comandou o processo de mudança constitucional para efetivar cinco alterações profundas na Constituição Federal de 1988, na sua Ordem Econômica, incluindo a quebra do monopólio estatal do petróleo, por meio de pressões, liberação de emendas, barganhas e chantagens com os parlamentares.
Manteve o presidente da Petrobras, Joel Rennó, que, no governo Itamar Franco, chegou a fazer carta ao Congresso Nacional defendendo a manutenção do monopólio estatal do petróleo, mas que, no governo FHC, passou a defensor empedernido da sua quebra.
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As cinco mudanças constitucionais promovidas por FHC
1. Mudou o conceito de empresa nacional. A Constituição de 1988 havia estabelecido uma distinção entre empresa brasileira de capital nacional e empresa brasileira de capital estrangeiro. As empresas de capital estrangeiro só poderiam explorar o subsolo brasileiro (minérios) com até 49% das ações das companhias mineradoras. A mudança enquadrou todas as empresas como brasileiras. A partir dessa mudança, as estrangeiras passaram a poder possuir 100% das ações. Ou seja, foi escancarado o subsolo brasileiro para as multinacionais, muito mais poderosas financeiramente do que as empresas nacionais.
A Companhia Brasileira de Recursos Minerais havia estimado o patrimônio de minérios estratégicos brasileiros em US$13 trilhões. Apenas a companhia Vale do Rio Doce detinha direitos minerários de US$3 trilhões. FHC vendeu essa companhia por um valor inferior a um milésimo do valor real estimado.
2. Quebrou o monopólio da navegação de cabotagem, permitindo que navios estrangeiros navegassem pelos rios brasileiros, transportando os minérios sem qualquer controle.
3. Quebrou o monopólio das telecomunicações, para privatizar a Telebrás por um preço abaixo da metade do que havia gasto na sua melhoria nos últimos três anos, ao prepará-la para ser desnacionalizada. Recebeu pagamento em títulos podres e privatizou um sistema estratégico de transmissão de informações. Desmontou o Centro de Pesquisas da empresa e abortou vários projetos estratégicos em andamento, como capacitor ótico, fibra ótica e tevê digital.
4. Quebrou o monopólio do gás canalizado e entregou a distribuição a empresas estrangeiras. Um exemplo é a estratégica Companhia de Gás de São Paulo, a Comgás, que foi vendida a preço vil para a British Gas e para a Shell. Não deixou a Petrobras participar do leilão por meio da sua empresa distribuidora. Mais tarde, abriu parte do gasoduto Bolívia-Brasil para essa empresa e para a Enron, com ambas pagando menos da metade da tarifa paga pela Petrobras, uma tarifa baseada na construção do Gasoduto, enquanto que as outras pagam uma tarifa baseada na taxa de ampliação.
5. Quebrou o monopólio estatal do petróleo, por meio de uma emenda à Constituição de 1988, retirando o parágrafo primeiro, elaborado pelo diretor da Aepet, Guaracy Correa Porto, que estudava Direito e contou com a ajuda de seus professores na elaboração. O parágrafo extinto era uma salvaguarda que impedia que o governo cedesse o petróleo como garantia da dívida externa do Brasil. FHC substituiu esse parágrafo por outro, permitindo que as atividades de exploração, produção, transporte, refino e importação fossem feitas por empresas estatais ou privadas. Ou seja, o monopólio poderia ser executado por várias empresas, mormente pelo cartel internacional.
1996 – Fernando Henrique enviou o projeto de lei que, sob as mesmas manobras citadas, se transformou na Lei 9.478/97.
Esta Lei contém artigos conflitantes entre si e com a Constituição Brasileira. Os artigos 3º, 4º e 21º, seguindo a Constituição, estabelecem que as jazidas de petróleo e o produto da sua lavra, em todo o território nacional (parte terrestre e marítima, incluído o mar territorial de 200 milhas e a zona economicamente exclusiva) pertencem à União Federal. Ocorre que, pelo seu artigo 26º – fruto da atuação do lobby, sobre uma brecha deixada pelo projeto de lei de FHC – efetivou a quebra do monopólio, ferindo os artigos acima citados, além do artigo 177 da Constituição Federal que, embora alterada, manteve o monopólio da União sobre o petróleo. Esse artigo 26º confere a propriedade do petróleo a quem o produzir.
“O petróleo agora é vosso.”
1997 – Fernando Henrique criou a Agência Nacional do Petróleo e nomeou o genro, David Zylberstajn, que havia se notabilizado como Secretário de Minas e Energia do Estado de São Paulo, desnacionalizando várias empresas de energia por preços irrisórios, inclusive a Eletropaulo, vendida para a empresa americana AES que, para essa compra, lançou mão de um empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e não pagou.
Cabe salientar que, dos recursos do BNDES, 50% são originários do FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador – e foram emprestados a empresas estrangeiras para comprar empresas nacionais, que demitiram, em média, 30% dos trabalhadores. Ou seja, o FAT foi usado para desempregar os trabalhadores.
Zylberstajn, no ato de sua posse, com o auditório cheio de empresas estrangeiras ou de seus representantes, bradou: “O petróleo agora é vosso”.
Empossado, iniciou os leilões de áreas, já com alguma pesquisa feita pela Petrobras, com tal avidez entreguista que os blocos licitados tinham áreas 220 vezes maiores do que a dos blocos licitados no Golfo do México.
Zylberstajn, inicialmente, mandou que a Petrobras escolhesse 10% das áreas sedimentares, de possível ocorrência de hidrocarbonetos, nas 29 províncias onde ela já havia pesquisado, para continuar explorando por mais três anos, quando, se não achasse petróleo, teria que devolvê-las à ANP. Depois de 6 meses de exaustivos estudos, a Petrobras escolheu as áreas que queria.
Surpreendentemente, Zylberstajn, aproveitando que a atenção do país estava voltada para a Copa do Mundo de futebol, em realização na França, retomou 30% dessas áreas que a Petrobras havia escolhido, sob rigorosos critérios técnicos, pelos seus especialistas. Assim, a Petrobras passou a ter direito de explorar apenas 7% do total das rochas sedimentares brasileiras. Esse prazo de três anos se mostrou inviável e foi estendido para cinco anos. Nós publicamos informativos mostrando que as multinacionais tinham oito anos de prazo contra os três da Petrobras.
FHC_Legado58_Petrobras
1998 – A Petrobras é impedida pelo governo FHC de obter empréstimos no exterior para tocar seus projetos – a juros de 6% a.a. –, e de emitir debêntures que visavam à obtenção de recursos para os seus investimentos.
FHC cria o Repetro, por meio do Decreto 3.161/98, que libera as empresas estrangeiras do pagamento de impostos pelos seus produtos importados, mas sem, contudo, dar a contrapartida às empresas nacionais. Isto, somado à abertura do mercado nacional iniciada por Fernando Collor, liquidou as 5 mil empresas fornecedoras de equipamentos para a Petrobras, gerando brutais desemprego e perda de tecnologias para o País. Essas empresas haviam sido criadas por meio do repasse de tecnologia que a Petrobras gerava ou absorvia. A presença do fornecedor nacional facilitava em muito a operação da empresa.
Ainda em 1998, seis empresas multinacionais (duas delas comandaram a privatização da YPF Argentina – Merryl Linch e Gaffney Cline) passaram a ocupar o 12º andar do prédio da Petrobras (Edise) para examinar minuciosamente todos os dados da Companhia, sob o argumento de que se tratava de uma avaliação dos dados técnicos e econômicos necessários à venda de ações da Empresa, em poder do governo.
Durante dois anos, essas empresas receberam todas as informações que quiseram dos gerentes da Petrobras, inclusive as mais confidenciais e estratégicas, de todas as áreas. Reviraram as entranhas da Companhia, de uma forma jamais realizada em qualquer empresa que aliene suas ações.
1999 – Muda-se o estatuto da Petrobras com três finalidades:
  1. permitir que estrangeiros possam ser presidentes da empresa (Philippe Reichstul);
  2. permitir a venda de ações para estrangeiros;
  3. retirar os diretores da empresa do Conselho de Administração, colocando em seu lugar representantes do Sistema Financeiro Internacional, como Jorge Gerdau Johannpeter (comandante do lobby para a quebra do monopólio), Roberto Heiss, Paulo Haddad e outros;
Reichstul inicia o mandato cancelando atabalhoadamente (propositalmente?) o contrato da empresa Marítima – fornecimento de seis plataformas para perfuração exploratória – um mês antes dela incorrer numa grave inadimplência. O cancelamento salvou a Marítima de pesadas multas e ainda deu a ela argumentos para processar a Petrobras, pedindo R$2 bilhões de indenização pelo incrível cancelamento. Ganhou em primeira instância.
FHC_Legado60_Petrobras
Reichstul viaja aos EUA com o ex-jogador Pelé e, juntos, fazem propaganda do lançamento e venda de ações da Petrobras em Wall Street; o governo vende, então, 20% do capital total da Petrobras, que estavam em seu poder. Posteriormente, mais 16% foram vendidos pelo irrisório valor total de US$5 bilhões.
Como a “Ação Direta de Inconstitucionalidade” da Aepet contra o artigo 26, já mencionado, assinada pelo governador Roberto Requião (Paraná), foi derrubada, e a Petrobras é dona das reservas, em detrimento da União, esses acionistas incorporaram ao seu patrimônio um acervo de 10 bilhões de barris – 36% de 30 bilhões de barris nas mãos da Petrobras (incluindo 16 bilhões do pré-sal, já cubados) – os quais, pela Constituição pertencem à União.
Como, agora, estamos no limiar do pico de produção mundial, o barril de petróleo, em queda temporária, vai ultrapassar os US$100, esse patrimônio transferido, gratuitamente, valerá mais de US$1 trilhão. Considerando que já existiam no mercado cerca de 20% das ações em mãos de testas de ferro, o governo, hoje, detém 54% das ações com direito a voto, mas apenas 40% do capital total da Petrobras (antes das mudanças, o governo detinha 87% do capital total da Companhia).
O poder dos novos e felizardos acionistas de Wall Street os levam a exigir da Petrobras a quitação dos débitos que a Companhia tem com o Fundo de Pensão (Petros), de preferência pelo menor preço possível. Reichstul usa R$8 bilhões em títulos de longuíssimo prazo do governo (NTN tipo B, recebidos na privatização das subsidiárias da Companhia – prazos de 23 e 32 anos) e quita a dívida, financeiramente, mas não atuarialmente, pelo valor de face dos títulos. A Petrobras contabiliza a saída dos títulos por R$1,8 bilhão e o Fundo de Pensão os recebe por R$8 bilhões.
FHC_Legado61_Petrobras
Reichstul dobra o salário dos gerentes da Petrobras, amplia o número deles, e lhes dá poderes ilimitados para contratar empresas e pessoas. Ganha com isso o apoio para fazer todas as falcatruas que planejava. Desmonta a competente equipe de planejamento da Petrobras e contrata, sem concorrência, a Arthur De Little, empresa americana, presidida pelo seu amigo Paulo Absten, para comandar o planejamento estratégico da Companhia.
Isto resulta numa série de desastres consecutivos. Entre eles, a compra de ativos obsoletos na Argentina, na Bolívia e em outros países. Os gerentes – cooptados – se fartam de contratar empresas e pessoas, sem controle. A terceirização atinge o estrondoso absurdo de 120 mil contratados, com nepotismo e corrupção, enquanto os empregados efetivos caem de 60 mil para cerca de 30 mil, seguindo a estratégia aplicada na Argentina, de enxugar para desnacionalizar. Abre-se acesso às entranhas da empresa para pessoas alocadas por empreiteiras e concorrentes estrangeiras.
Reichstul tenta mudar o nome da empresa para Petrobrax, para facilitar a pronúncia dos futuros compradores estrangeiros. Causa uma reação de indignação nacional e recua. Mas segue a sua meta desnacionalizante e divide a empresa em 40 unidades de negócio, seguindo a proposta do Credit Suisse First Boston, apresentada ao Governo Collor, para a desnacionalização da Companhia. Pulveriza as equipes técnicas, desmantelando a tecnologia da empresa e preparando para, por meio do artigo 64 da Lei 9.478/97, transformar cada unidade de negócio em subsidiária e privatizá-las, como iniciou fazendo com a Refinaria do Rio Grande do Sul, a Refap.
FHC_Legado59_Petrobras
Essa privatização foi feita pela troca de ativos com a Repsol Argentina (pertencente ao Banco Santander, braço do Royal Scotland Bank Co.), onde a Petrobras deu ativos no valor de US$500 milhões – que avaliamos em US$2 bilhões – e recebeu ativos no valor de US$500 milhões, os quais, dois dias depois, com a crise da Argentina, passaram a valer US$170 milhões.
A avaliação dos ativos foi feita pelo Banco Morgan Stanley, do qual Francisco Gros era diretor, acumulando, desde o início da gestão Reichstul, o cargo de membro do Conselho de Administração da Petrobras. Gros, segundo sua biografia publicada pela Fundação Getulio Vargas, veio para o Brasil, como diretor do Morgan Stanley, para assessorar as multinacionais no processo de privatização. Por meio de sindicalistas do Rio Grande do Sul, entramos com uma ação judicial na qual ganhamos a liminar, cassada, mas que interrompeu esse processo de desnacionalização.
A gestão Reichstul levou a empresa a um nível de acidentes sem precedentes na sua história: 62 acidentes graves – em dois anos – contra a série histórica de 17 acidentes em 23 anos (1975 a 1998), segundo relatório publicado pelo Conselho Regional de Engenharia do Estado do Paraná.
Nós pedimos investigação de sabotagem aos vários órgãos de segurança: Polícia Federal, Marinha, Procuradoria Federal. Não investigaram, mas os acidentes cessaram.
2001 – Reichstul, desgastado, dá lugar a Francisco Gros, que, ao assumir a presidência da Petrobras, num discurso em Houston, EUA, declara que, na sua gestão, “a Petrobras passará de estatal para empresa privada, totalmente desnacionalizada”.
Gros compra 51% da Pecom Argentina, por US$1,1 bilhão, embora a dita empresa tenha declarado, publicamente, um déficit de US$1,5 bilhão; cria um sistema para mascarar acidentes, nos quais os acidentados não os possam reportar; tenta implantar um plano de Benefício Definido no fundo de pensão – Petros.
Faz, ainda, um contrato de construção de duas plataformas com a Halliburton, com uma negociação obscura, sem concorrentes, que resulta, além de um emprego maciço de mão de obra estrangeira, em dois atrasos superiores a um ano e meio. Esses atrasos fizeram com que, pela primeira vez na história da empresa, houvesse uma queda de produção, fato ocorrido em novembro de 2004. Apesar desses atrasos, a Halliburton não pagou multa e ainda ganhou cerca de US$500 milhões adicionais da Petrobras, em tribunal americano.
Com a eleição de Lula para a Presidência da República, antes da sua posse, houve uma renegociação em massa dos contratos de serviço em andamento, com novos prazos, superiores a quatro anos, de forma a criar uma blindagem ao novo governo, impedindo as reanálises, renegociações ou revogações dos contratos feitos sem concorrência, incluindo empresas ligadas aos amigos de alguns gerentes do governo FHC.”
Fernando Siqueira é presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras em 26/5/2009.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Se você ler isso e não sentir “vergonha”, você não é um brasileiro de verdade

Se você ler isso e não sentir “vergonha”, você não é um brasileiro de verdade

Capa da revista francesa France Football desta semana, 28 de janeiro de 2014

A revista francesa “France Football” publicou em 12 páginas de sua edição nº 3537, 
do dia 28 de janeiro de 2014, uma reportagem de capa, intitulada “Peur sur le mondial”, 
que seria algo mais ou menos do tipo “Medo do mundial”. 


A reportagem do respeitado meio de comunicação francês relata ao pé da letra e em boas
verdades tudo que está acontecendo no Brasil nos últimos anos. Acredito que se você ler essa 
publicação até o final vai sentir muita vergonha. Infelizmente nosso país está virando motivo de 
“chacota” internacional. E o pior, infelizmente eles tem razão no que dizem. 

“MAS LEIA ATÉ O FINAL, O BRASILEIRO TAMBÉM TEM FAMA DE NÃO LER TEXTOS 
GRANDES.”


ALGUNS TRECHOS DA REVISTA FRANCESA COM TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS:
 - Apesar do lema brasileiro: “Ordem e Progresso”, o que menos se vê na preparação deste 
mundial, é Ordem ou Progresso. 
- A FIFA não pediu o Brasil para sediar a Copa, foi o Brasil que procurou a FIFA e fez a 
proposta. 
- A corrupção no Brasil é endêmica, do povo ao governo. 
- A burocracia é cultural, tudo precisa ser carimbado, gerando milhões para os Cartórios.
 - Tudo se desenvolve a base de propinas. 
- Todo o alto escalão do governo Lula está preso por corrupção, mas os artistas e grande 
parte da população acham que eles são honestos, e fazem campanhas para recolher dinheiro 
para eles.
 - Hoje, tudo que acontece de errado no Brasil, a culpa é da FIFA, antes era dos EUA, já foi 
de Portugal, o brasileiro não tem culpa de nada. 
- O Brasileiro dá mais importância ao futebol do que à política. 
- O Brasileiro elege jogadores de futebol para cargos públicos.
 - Romário (ex-Barcelona) é hoje deputado. Aproveita o descontentamento com a Copa para 
se autopromover, mas nunca apresentou um projeto de lei sobre saúde ou educação. 
Sua meta é dar ingresso da Copa para pobre(como se essa fosse a prioridade para um pobre 
brasileiro) 
- O Deputado mais votado do Brasil é um palhaço analfabeto e banguela, que faz uma dança 
ridícula, com roupas igualmente ridículas, e seu bordão é: “pior que está não fica”. Será?
 - Em uma das músicas deste palhaço analfabeto ele diz: “Ele é ladrão, mas é meu amigo!”, 
Isso traduz bem o espírito do Brasileiro. (http://letras.mus.br/tiririca/176533/) 
- Brasileiros se identificam com analfabetos.
 - A carga tributária do Brasil é altíssima maior que a da França, e os serviços públicos são 
péssimos comparáveis aos do Congo. - Mas o Brasileiro médio pensa que ele mora na Suíça. 
Quem está lá, na verdade, é a FIFA. 
- Há um dito popular que diz que “Deus é brasileiro”. 
- A FIFA, como imagem institucional, busca não associar-se a ditaduras. Tanto que excluiu a 
África do Sul na época do Apartheid e, ao contrário do COI, recusou a candidatura da China, 
apesar das ótimas condições que o país oferecia. Mas o Brasil, sede da Copa, vive um caso 
de amor com ditaduras.
 - O Brasil pleiteava uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, para sentar-se ao lado 
França, mas devido ao seu alinhamento com ditaduras, a França já se manifestou 
contrariamente.
 - A Presidente Brasileira parece estar alienada da realidade e diz que será o melhor mundial 
de todos os tempos, isso, melhor que o do Japão, dos EUA, da França, da Alemanha.


Só ela pensa assim, na FIFA se fala em maior erro estratégico da história da Instituição. 

CONFRONTOS: - Ano passado os brasileiros saíram as ruas para manifestar, pela primeira 
vez se viu um movimento assim num país acostumado a inércia, mas o Governo disse que eles 
eram baderneiros e reprimiu o movimento com violência. 2 mortos, mais de 2000 feridos, mais 
de 2000 prisões. Ninguém responsabilizado…
- Há um movimento chamado “Black Blocs” que ameaça revidar a violência do Governo. 
- Há um # hastag que já foi repetido mais de 500.000.000 de vezes em redes sociais e ameaça 
#naovaitercopa
- Os próprios brasileiros pedem para os estrangeiros não irem para o Brasil. Há milhares de 
vídeos feitos por brasileiros neste sentido:



- O governo brasileiro acaba de gastar 400 milhões de Euros com compras de armas para a p
olícia e disse estar disposto a colocar 
o exército na rua para proteger a Copa contra os. Brasileiros (???) Isso mesmo, o governo está
ameaçando seu próprio povo.
 - Há um movimento de alguns jogadores de futebol, liderado pelo ídolo do Lyon (França) 
Juninho Pernambucano, chamado “Bom Senso”, pedindo conscientização dos jogadores. 
- Analisando os países sedes desde 1970, o número de mortes em estádios, nos 16 anos 
prévios a cada edição da Copa:
› México: (1970): 06 mortes; 
› Alemanha (1974): 00 mortes; 
› Argentina (1978): 04 mortes; 
› Espanha (1982): 00 mortes; 
› México (1986): 12 mortes; 
› Itália (1990): 00 mortes; 
› EUA (1994): 00 mortes;
› França (1998): 00 mortes;
› Japão (2002): 00 mortes;
› Coreia do Sul (2002): 00 mortes;
› Alemanha: (2006): 00 mortes; 
› África do Sul: (2010): 17 mortes;
› Brasil: (2014): 234 mortes;



OBRAS:

- O Brasil foi o país que teve mais tempo na história de todos os mundiais para prepará-lo: 
7 anos, mas o Brasil é o mais atrasado.
- O Francês Jérome Valcke, secretário geral da FIFA criticou o Brasil pelos atrasos. 
O governo brasileiro disse que não conversaria mais com Jérome Valcke. 
- A França teve apenas 3 anos, e finalizou as obras 1 ano e 2 meses antes. 
- A África do Sul teve 5 anos, e terminou com 5 meses de antecedência. 
- Há pouco mais de 3 meses da Copa, o Brasil ainda tem que fazer 15% do previsto.
- O custo do “Stade de France” foi de 280 milhões de Euros(o mais caro da França), uma 
vergonha se comparado ao “Olimpiastadium” sede da final da Copa da Alemanha em 2006, 
que consumiu menos de 140 milhões de Euros. 
- Mas perto do Brasil isso não é nada. Cada estádio custa em média mais de 1/2 bilhão de 
Euros. 
- E o dinheiro sai do bolso do Brasileiro. Tudo é financiado com recursos públicos. Na 
França tudo foi financiado com recursos privados. 
- Mas o custo não é alto porque os trabalhadores recebem muito. Os trabalhadores recebem 
salários de fome. 
- As empreiteiras é que ganham muito e há muita corrupção para os políticos. - Não há 
segurança para os trabalhadores, acidentes e mortes são comuns. Na França o número de 
mortes nas construções foi 0(zero) 
- Mesmo com os milhões a mais, os Estádios são ruins. 
- Em 2007 o Brasil construiu um estádio para o Panamericano do Rio e homenageou 
quem???? Um diretor da FIFA, um brasileiro, corrupto para variar: João Havelange! No Brasil 
corruptos recebem homenagens. 
- O estádio era tão ruim que não durou nem 6 anos. Isso mesmo, 6 anos…. - Hoje o estádio 
está interditado e não recebe mais jogos. Detalhe: custou mais de 150 milhões de Euros
(mais do que o Estádio do Olympic de Marseille), e hoje serve de ninho para pombos. - Na 
França, os Estádios são multi-uso, servem para competições olímpicas, jogos de 
Rugby, e são centro de lazer, com lojas e restaurantes e estacionamento nos outros dias 
da semana. No Brasil são usados só para jogos. 
- Em Brasília estão construindo um Estádio para 68.000 pessoas, sendo que o time local 
está na quarta divisão do campeonato brasileiro e tem média de público de 600 pagantes.
 Tudo com financiamento público. 
- Em São Paulo há 2 estádios, Morumbi e Pacaembú, ao invés de reformá-los, construíram 
um 3o. estádio, Itaquerão, 23km do centro da cidade e sem metrô até lá. 
- O ex-presidente Lula, torcedor do Corinthians, empenhou-se pessoalmente para que 
construíssem este estádio em vez de reformar um dos outros 2 já existentes. 
- Exceto seus correligionários, ninguém acredita que Lula foi movido por amor ao “Timão” .
- Lula é amigo íntimo de Marcelo Bahia, Diretor da Odebrecht, vencedora da licitação. Um 
reforma custaria menos de 100 milhões de Euros, um novo estádio tinha previsão de custo 
inicial de 300 milhões de Euros (mas já passou de 500 milhões) um dos mais caros da 
história da humanidade. Lula e Marcelo são constantemente vistos em caríssimos 
restaurantes de Paris, tomando bons vinhos franceses. Lula, claro, se declara socialista. 
- Este estádio é igualmente ruim, alagamento, péssima infraestrutura, e antes mesmo 
de inaugurar já caiu, matando funcionários. 
(http://oglobo.globo.com/esportes/video-mostra-momento-do-acidente-no-itaquerao-10911765)

 TRANSPORTES: 

- A atual presidente Dilma Rousseff garantiu que faria um trem-bala, nos moldes do TGV 
Francês, que ligaria 4 cidades-sede: SP-RJ-BH-Brasilia. 
A promessa está gravada em redes sociais. (http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,
governo-garante-trem-bala-pronto-ate-a-copa-de-2014,381839,0.htm) 
- Em 2009 foram aprovados 13 bilhões de Euros no PAC, uma soma gigantesca de dinheiro, 
suficiente para construir um TGV de Paris a Cabul no Afeganistão. Nunca se viu um orçamento 
tão alto. 
- Mas o dinheiro desapareceu e nem um único centímetro do TGV brasileiro foi construído. 
- Nenhum brasileiro cobra da Dilma a responsabilidade sobre a promessa do trem bala. 
- Nenhuma das cidades-sede tem metrô até 
o Aeroporto. 
- O taxis são caríssimos e os taxistas fazem trajetos mais longos com os estrangeiros que não 
conhecem a cidade. 
- Aprenda Português pois os Taxistas não falam nem espanhol, francês não existe. Inglês 
nem pensar??? - Para os taxistas não há cursos de inglês financiados pelo governo, mas para 
as prostitutas sim. Parece piada, mas é verdade: 
(http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/01/1211528
-prostitutas-de-bh-tem-aulas-gratis-de-ingles-para-se-preparar-para-a-copa.shtml) 
- É assim que o Brasil está se preparando para receber os turistas, ensinando inglês para 
as prostitutas. Pergunte se há um programa assim para policiais??? 
- Metrôs não funcionam bem, não cobre nem 10% das cidades ou simplesmente não existem. 
- Os ônibus são precários, com muitos atrasos. 
- O sistema de ônibus é complicadíssimo e ineficiente. 
- Diariamente os ônibus são atacados por gangues que lhes ateiam fogo sob ordem de 
criminosos ou simplesmente para protestar. 
- Às vezes não dá tempo do passageiro sair correndo e morre carbonizado. - Ninguém é 
preso, mas as autoridades dizem: “estamos investigando…” 
- O aeroporto da Megalópolis São Paulo tem uma capacidade de receber vôos inferior ao 
Aeroporto da pequena cidade de Orly, no interior da França. 
- Os preços de passagens de aviões dispararam. Por um trajeto de 400km chegam a cobrar 
1.000Euros durante a copa. 
- Como o Brasil não tem infraestrutura, não aproveitará a alta demanda, devendo permitir 
que empresas aéreas estrangeiras atuem durante a Copa, o lucro virá para a Europa ou os 
EUA. 
- Aluguel de carros é caríssimo, e, como disse um ex-presidente brasileiro, Fernando Collor, 
também afastado por corrupção, os carros brasileiros são carroças, sem os principais itens 
de segurança. 
- Muito cuidado ao dirigir, o trânsito é uma selvageria. Sinalização, quando existe, é 
exclusivamente em português. 
- Ônibus lotados a toda velocidade, dividem faixas com carroças, mendigos que puxam 
carros de ferro-velho, motoqueiros cruzando faixas sem sinalizar, pessoas xingando, 
engarrafamentos de horas. Em São Paulo chega a passar de 300km de engarrafamento, 
dentro da cidade, o maior da humanidade. -
 Faixa de pedestre não serve para nada, não espere que os carros parem. Atropelam, matam 
e fogem. - Não tente andar de bicicleta, será atropelado ou roubado. 
- As estradas estão caindo aos pedaços, sem sinalização e o número de mortes em 
acidentes de trânsito em 2008 foi de 57.166, na França, 399, ou seja, quase 15.000% a 
mais de mortes, e levando em conta que no Brasil não há acidentes por neve ou gelo na pista. 
- Apesar do Brasil ser autossuficiente em petróleo e estar do lado de países da OPEP, 
como Venezuela e Equador, a gasolina uma das mais caras do mundo, e de péssima 
qualidade, misturada com etanol e solvente de borracha, não há fiscalização nos postos. 
- Mas o Brasileiro defende o monopólio do petróleo. É o único país do mundo onde os 
consumidores acham que o monopólio é bom para o consumidor, e não para o monopolista. 
- Não existe transporte fluvial, apesar de ser o país com mais rios no mundo. O Brasil deveria 
investir em barcos, todo ano as cidades alagam.



- As autoridades dizem que foram pegas de surpresa! - Não há transporte por trens.
- Não há transporte por trens.

SAÚDE:
- Reze para não ter problemas de saúde enquanto estiver alí. 
- Vacina contra febre amarela é recomendada. 
- Use repelentes, no Brasil ainda há pessoas morrendo com dengue, malária ou doença de 
chagas, já erradicadas na França no século XVIII.
- Faça um seguro de saúde privado antes de ir ao Brasil. 
- Médicos privados cobram mais de 100Euro por consultas de 20 minutos. 

- Os hospitais públicos são péssimos, comparáveis a zonas de guerra.


- Nos últimos 10 anos o número de leitos em hospitais públicos caiu 15%. 
(http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/em-11-anos-taxa-de-leitos-hospitalares-caiu-
15-no-brasil-o-bravateiro-no-entanto-dava-licoes-a-obama-vinda-de-cubanos-serve-para-
demonizar-medicos-brasileiros-e-e-projeto-ideologico-dos-paises-do/) 
- O Brasil precisa importar médicos de Cuba, já que não tem competência para formar 
médicos no próprio país. Acredite: Há um programa governamental para isso. 
- O Brasil gasta apenas 4% do seu PIB com saúde, e 12% com pagamentos de funcionários 
públicos. Nos últimos anos o gasto com funcionários cresceu, e com saúde encolheu. 
- A França gasta 12% com saúde e 4% com funcionalismo. 
- Resultado: Brasil é 72. entre 100 países pesquisados pela OMS, a França 7. 
- O craque Zinédine Zidane já era mal visto no Brasil, por ser responsável direto por 2 derrotas 
humilhantes da “canarinha” em mundiais. Ao saber que o Brasil sediaria a Copa, Zidane 
afirmou que o Brasil tinha outras prioridades, como a saúde, não os Estádios. 
- Ronaldinho Fenômeno rebateu a frase dizendo que “não se faz copa com hospitais”.


A frase de Ronaldinho Fenômeno virou hit no Twitter e record e visualizações no youtube. 
- O Pelé pediu para os Brasileiros esquecerem os problemas e curtirem a Copa. 



- Paris é a cidade mais visitada do mundo, com quase 20 milhões de turistas / ano. 
São Paulo é menos visitada que a pequena Benidorm na Espanha, ou que a cinza 
Varsóvia, na Polônia ou a poluída Chenzen na China. 
- São Paulo perde para Buenos Aires, Cuzco e outras cidades Sulamericanas. 
- Nem no Brasil é a mais visitada. Ninguém faz turismo em São Paulo. - Amarga o posto 68 
na lista das mais visitadas do mundo. 
- No entanto, um hotel em São Paulo custa em média 40% mais do que se hospedar em um 
equivalente hotel em Paris. 
- Na época da Copa, um hotel de baixa qualidade em São Paulo chega a pedir 800Euros por 
noite. 
- Os brasileiros não tem hábito de intercambiar casas, alugar sofás ou hospedar pessoas por 
sites em internet. 
- Leve adaptador de tomada. O Brasil adotou um sistema que só existe no Brasil, e muda a 
cada 4 ou 5 anos, gerando milhões para algumas empresas. 

TELECOMUNICAÇÕES:
- Minuto de celular mais caro do mundo. 
(http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/10/1352956-minuto-do-celular-no-
brasil-e-o-mais-caro-do-mundo.shtml) 
- O sinal é péssimo, um dos piores do mundo. 
- 4G não existe na maioria das cidades. 
- A internet é horrível e caríssima. Para o Brasil chegar aos níveis do Iraque 
deveria dobrar o investimento em banda larga. 
(http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/conexao-de-internet-no-brasil-e-mais-lenta-
que-no-iraque-e-cazaquistao) 

SEGURANÇA: 

- Se você não gostou do que leu até agora, o pior está aqui. 
- No Brasil há mais assassinatos que na Palestina, no Afeganistão, Síria e no Iraque JUNTOS. 
- No Brasil há mais assassinatos que em toda a AMÉRICA DO NORTE + EUROPA + JAPÃO 
+ OCEANIA. 
- A guerra do Vietnã matou 50.000 pessoas em 7 anos. No Brasil se mata a mesma quantidade
em um ano. 
- Ano passado foram 50.177 segundo o governo, segundo a ONGs superam 63.000 mortes. 
- Todo brasileiro conhece alguém que foi assassinado. 
- 1% dos casos resultam em prisão. 
- Este 1% não chega a cumprir 1/6 da pena, e é beneficiado por vantagens que se dão aos 
criminosos. 
- As prisões parecem masmorras e não recuperam. 
- Rebeliões com dezenas de mortos, pessoas decapitadas, esquartejadas são frequentes. 
- Recomenda-se levar uma pequenas quantidade de dinheiro para caso de assaltos. 
É comum assassinarem as pessoas que nada tem para o assalto. 
- Não leve o cartão consigo, você pode ser vítima de uma espécie de sequestro que só tem no 
Brasil: “Sequestro Relâmpago”. 
- Não use relógios, máquinas fotográficas, celulares, pulseiras, brincos, colares, anéis, 
bolsas caras, bonés caros, óculos caros, tênis caro, etc… vista-se da forma mais simples 
possível. - Se for assaltado, não reaja. 
- Não ande pelas ruas após as 22hs. 
- Caixas eletrônicos não funcionam após as 22h30, devido aos assaltos. Os políticos, no 
lugar de aumentar a segurança, tiveram a brilhante idéia de proibir o cidadão de bem de tirar 
dinheiro do caixa. - Os bancos fecham as 15hs. 
- Só faça câmbio em bancos ou casas autorizadas. Existe uma grande quantidade de moeda 
falsa e estrangeiros são alvo fácil. 
- Policiais são monoglotas. Aprenda frases como: “Eu fui assaltado”; “preciso de ajuda”, 
“estou ferido”, “sou francês, leve-me ao consulado por favor” 
- Há falsas blitz para assaltar pessoas. 

CONCLUSÃO:

- O que falta no Brasil é educação. Os números são assustadores, mesmo quando comparados
com seus vizinhos sulamericanos. 
- O Brasil tem uma porcentagem de universitários menor que o Paraguai; 
- Apenas 3% dos Brasileiros são bilingues. 
- A Argentina tem 5 prêmios Nobel, a Colombia 3, o Chile 3, a Venezuela 1, a Colombia 4, o 
Brasil??? Zero! 
- Entre as 300 melhores Universidades do mundo, não tem nenhuma Universidade Brasileira. 
- O país tem 9% de analfabetos; 
- No Brasil há 33.000.000 de analfabetos funcionais. 
- Ano passado surgiram 300.000 novos analfabetos. 
- No ranking da ONU de 2012 o Brasil, que já estava mal colocado, caiu mais 3 posições, e 
hoje é o número 88 no mundo. (A França é 5.) 
- O Brasil fica atrás de Belize, Ilhas Fiji, Tchad, Azerbaijão, Ilhas Maurícios, Uzbequistão, 
Mongólia, Paraguai, Trinidad e Tobago, Belarus, Tijiquistão, Botswana, São Tomé e Príncipe,
Namíbia, Santa Lúcia, Moldavia…. até atrás da Palestina em guerra, o Brasil conseguiu ficar. 
- UMA VERGONHA INTERNACIONAL mas o brasileiro está muito feliz de ser pentacampeão 
de futebol. Nos corredores da FIFA já se admite que foi o maior erro da história da Instituição 
eleger o Brasil como sede. O que se fala é que os dirigentes deveriam ter ouvido o 
grande Estadista Francês Charles de Gaulle, quando disse:

“O Brasil não é um país sério” 
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“Os franceses só cometeram um pequeno erro, esqueceram de falar sobre a TV aberta 
brasileira, que possui cenas como a da imagem acima de uma rede de TV manipuladora que 
faz o que quer com a população.”