sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Cameron apoia Brasil no Conselho de Segurança


Cameron apoia Brasil no Conselho de Segurança

Apoio a lugar permanente é importante por Reino Unido estar entre os 5 do grupo

Agência Brasil
Diogo Alcântara
Em visita ao Brasil nesta sexta-feira (28), o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, anunciou o apoio britânico a um assento permanente para o Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas. O Brasil é aspirante ao colegiado, mas defende uma reforma mais ampla da ONU. Um apoio do Reino Unido ganha importância pelo fato de o país ser um dos cinco integrantes do seleto grupo, formado também por Estados Unidos, França, Rússia e China.
"Na medida em que o Brasil assume seu lugar devido no palco global, o argumento de um assento permanente no Conselho de Segurança é reforçado", disse o premiê em declaração à imprensa no Palácio do Planalto. "Apoiamos o status de membro permanente", declarou.
A França também já expressou seu apoio a uma cadeira permanente para o Brasil. No ano passado, em visita a Brasília, o presidente americano, Barack Obama, frustrou as expectativas brasileiras. Obama já anunciou apoio às pretensões indianas, que junto com o Brasil compõe o G4, assim como Japão e Alemanha.
A presidente Dilma Rousseff defendeu o multilateralismo como solução para conflitos no Oriente Médio. Sobre o conflito entre israelenses e palestinos, a presidente disse que postergar sua resolução "só serve para favorecer interesses extremistas que existe em todos os lados". Dilma também se disse "preocupada" com argumentos mais recorrentes de ataques ao Irã.
"Me preocupa de uma forma muito especial a crescente retórica em prol de ação militar ao Irã. Qualquer iniciativa desse tipo constitui violação carta da ONU, com graves consequências ao Oriente Médio", declarou.

ONU critica discurso belicoso em polêmica nuclear com Irã


ONU critica discurso belicoso em polêmica nuclear com Irã

Por Louis Charbonneau
NAÇÕES UNIDAS, 28 Set (Reuters) - A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu nesta sexta-feira a todos os lados envolvidos na disputa relativa ao programa nuclear iraniano para que baixem o tom da "aguda retórica de guerra".
O pedido foi uma alusão à troca de acusações feitas nesta semana na Assembleia Geral da entidade pelo presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, e pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
"É óbvio que a retórica e os tons agressivos não serão úteis, isso está bem claro", disse o porta-voz da ONU, Martin Nesirky, quando questionado sobre o discurso de Netanyahu na quinta-feira.
"O que também ficou claro é que o Irã precisa provar à comunidade internacional que seu programa nuclear é para fins pacíficos", disse Nesirky.
Usando um caricatural desenho de uma bomba, Netanyahu sugeriu em seu discurso que Israel poderia recorrer a uma ação militar para impedir o Irã de acumular suficiente material físsil para uma bomba atômica. Ele indicou que isso pode ocorrer já no primeiro semestre de 2013.
"Mesmo sem um diagrama, o secretário-geral (Ban Ki-moon) em suas declarações bastante incisivas à Assembleia Geral na terça-feira deixou muito claro que de fato precisa haver uma redução no tom da retórica de todos os lados", disse o porta-voz. "Ele se referia à aguda retórica belicista das últimas semanas."
Ele observou também que a tensão afeta os mercados financeiros globais.
No domingo, Ban se reuniu com Ahmadinejad e lhe alertou sobre os perigos das declarações incendiárias. Mas Ahmadinejad ignorou os conselhos de Ban, e previu na segunda-feira que Israel seria "eliminado". 
No dia seguinte, em seu discurso na ONU, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, alertou o Irã de que fará tudo o que for necessário para impedir o país de obter armas nucleares. Depois, foi a vez de Netanyahu fazer ameaças.
A missão do Irã na ONU reagiu ao discurso do israelense dizendo que Teerã tem como se defender, e que se reserva ao direito de uma retaliação em caso de ataque.
O Irã rejeita as acusações de governos ocidentais e de Israel de que estaria buscando capacidade para produzir uma arma nuclear. Teerã insiste que suas ambições nucleares se limitam à produção pacífica de isótopos médicos e eletricidade.
(Reportagem adicional de Michelle Nichols)

DILMA DESAFIA OBAMA NA ONU


DILMA DESAFIA
OBAMA NA ONU

A diplomacia da Dilma não se desviou da régua e do compasso do Nunca Dantes.
A régua e o compasso são outros



Na abertura da 67ª Assembléia da ONU, a Presidenta Dilma Rousseff decepcionou os que achavam que ela ia rever a política externa de Celso Amorim e do Nunca Dantes, os que, com destemor e competência,  romperam com a Diplomacia da Dependência, a do tirar os sapatos ao entrar nos Estados Unidos.

Dilma desafiou Obama e seus interlocutores no PiG (*) – clique aqui para ler “Correa enfrenta a “Globo e a Globo enfrenta o Governo”.

Dilma criticou a política monetária americana de inundar o mercado de liquidez, para valorizar moedas como o Real e prejudicar as exportações de países emergentes.

Dilma desafiou os Estados Unidos a chamar de “protecionismo” as medidas de legítima defesa que o Brasil adota, amparado pelas normas da Organização Mundial do Comércio.

Dilma desafiou os Governos da Europa – leia-se Angela Merkel – e a ortodoxia neolibelista (**), que se vale da ortodoxia para sepultar a própria recuperação da economia.

Dilma avisou Obama que não há solução militar na Síria.

E condenou a ajuda (americana) à oposição na Síria.

(Ainda que tenha condenado veementemente a violência cometida pelo Governo da Síria contra velhos e crianças.)

Dilma criticou os que difundem a islamofobia.

Da mesma forma que condenou o atentado terrorista que matou o embaixador americano na Líbia.

Dilma desafiou Obama ao lembrar que, sem a integração completa do Estado Palestino à comunidade internacional e à ONU, não haverá paz com Israel.

Dilma desafiou Obama a modernizar o Conselho de Segurança da ONU, já que a ilegitimidade do CS serve para dar aparencia de normalidade a ações de guerra – como a americana no Iraque – praticadas à revelia do Direito Internacional.

Dilma defendeu (sem se referir diretamente) o ato de expulsar o Paraguai do Mercosul, por causa do Golpe perpetrado com a mão do PiG (*) e a toga do Supremo (do Paraguai). 

(As expressões aí mais fortes são do ansioso blogueiro e, não, dela – PHA.)

Dilma desafiou Obama ao condenar o bloqueio econômico a Cuba.

A diplomacia da Dilma não se desviou da régua e do compasso do Nunca Dantes.

Dilma não traiu: por isso, não será poupada da fúria Golpista.
Em tempo: assista o vídeo do discruso da presidenta


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Assange ironiza Obama em videoconferência em evento na ONU


Assange ironiza Obama em videoconferência em evento na ONU

Presidente americano 'criminalizou' liberdade de expressão, disse.
Fundador do WikiLeaks abriga-se na embaixada equatoriana em Londres.

Da Reuters

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, falando por meio de um conexão de vídeo ruim de sua prisão domiciliar em Londres, disparou contra o presidente norte-americano, Barack Obama, na quarta-feira (26), por apoiar a liberdade de expressão no Oriente Médio ao mesmo tempo que "persegue" sua organização por ter vazado correios diplomáticos.
Assange, que está abrigado na embaixada equatoriana em Londres desde junho para evitar uma extradição, fez os comentários durante um evento lotado realizado à margem da Assembleia-Geral da ONU.
Assange ironizou Obama por defender a liberdade de expressão no mundo Árabe em um discurso à Organização das Nações Unidas, apontando para sua própria experiência como prova de que Obama "fez mais para criminalizar a liberdade de expressão do que qualquer outro presidente dos EUA".
"Deve ter sido uma surpresa para os adolescentes egípcios que lavaram o gás lacrimogêneo norte-americanos de seus olhos (durante a Primavera Árabe) ouvir que os EUA apoiaram as mudanças no Oriente Médio", disse Assange.
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, durante videoconferência na ONU nesta quarta-feira (26) (Foto: AFP)O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, durante videoconferência na ONU nesta quarta-feira (26) (Foto: AFP)
"É hora de o presidente Obama conter suas palavras... e para os EUA acabarem com sua perseguição ao WikiLeaks", afirmou.
Os comentários combativos de Assange, somando-se às declarações do chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, e seus outros aliados no evento, sugeriram que não há nenhuma solução à vista para o impasse diplomático envolvendo o australiano de 41 anos.
Autoridades britânicas cercaram a embaixada equatoriana e afirmam que caso Assange ponha o pé para fora, eles irão prendê-lo e extraditá-lo para a Suécia para enfrentar acusações por estupro e assédio sexual.
Os advogados de Assange e o governo equatoriano temem que isso possa levar a uma extradição aos EUA, onde afirmam que ele poderia enfrentar condições desumanas de prisão e até pena de morte.
O fundador do WikiLeaks, que parecia estar em bom estado de saúde ao aparecer sentado a uma mesa diante de uma prateleira de livros ao falar para cerca de 150 pessoas no evento, disse que a Grã-Bretanha e a Suécia recusaram-se até agora a fornecer garantias de que ele não seria extraditado aos Estados Unidos.
Fontes do governo norte-americano e da Suécia alegaram que os EUA não emitiram nenhuma acusação criminal ou fizeram qualquer tentativa de conseguir a extradição de Assange.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Obama promete que impedirá que Irã produza arma nuclear


Blog do Lobbo - Quem diria em Sr. Obama, está pelando de medo do Iran, sabe que eles tem coragem de sobra para enfiar um míssil em seu rabo. Fica se esquivando, temendo a destruição de Israel, KKKKKKK!

Obama promete que impedirá que Irã produza arma nuclear
25 de setembro de 2012  14h12

NOVA YORK, 25 Set 2012 (AFP) -O presidente americano, Barack Obama, prometeu nesta terça-feira ante os líderes mundiais reunidos na 67a. Assembleia Geral das Nações Unidas que fará tudo que for necessário para impedir que o Irã produza a arma nuclear, e, depois de criticar a islamofobia, também afirmou que o regime sírio de Bashar al-Assad deve acabar. "Não nos equivoquemos: um Irã com armas nucleares não é um desafio que se possa conter. Isso ameaçará com a eliminação de Israel, a segurança das nações do Golfo e a estabilidade da economia global", afirmou Obama ante a Assembleia Geral da ONU, que reúne 120 presidentes e chanceleres em Nova York. "É por isso que os Estados Unidos farão tudo que for necessário para impedir que o Irã obtenha uma arma nuclear", enfatizou o presidente, que permanecerá 24 horas em Nova York para depois prosseguir com sua campanha eleitoral. Pouco antes de Obama falar, a sessão de debates da Assembleia foi inaugurada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que classificou de "alarmante a estridente retórica de guerra das últimas semanas" entre Israel e Irã. "Os dirigentes têm a responsabilidade de baixar a voz e reduzir as tensões", aconselhou, pedindo que o Irã prove a natureza exclusivamente pacífica de seu programa nuclear. O presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, que já está em Nova York para falar na ONU na manhã de quarta-feira, mostrou-se desafiador, condenando as sanções contra seu país por causa do programa atômico e assegurando que não teme um possível ataque de Israel contra suas instalações nucleares. --- Síria, islamofobia e Primavera Árabe --- Além do programa nuclear iraniano, que as potências ocidentais insistem que visa à arma atômica - algo que Teerã nega -, Obama referiu-se, em seu discurso, à guerra civil na Síria e à recente onda de violência provocada pelo filme islamofóbico que sacudiu o mundo muçulmano. "O futuro não deve pertencer a um ditador que massacra seu povo", afirmou Obama referindo-se ao dirigente sírio. "Aqui, reunidos, voltamos a declarar que o regime de Bashar Al-Assad deve chegar ao fim para que se detenha o sofrimento do povo sírio". Obama fez um apelo à comunidade internacional para que atue para pôr fim à sangrenta guerra civil, que já dura um ano e meio. "Este é o caminho pelo qual trabalhamos: sanções e consequências para aqueles que perseguem; assistência e apoio para aqueles que trabalham pelo bem comum", acrescentou. Em seu discurso, Ban Ki-moon disse que a guerra civil na Síria é uma calamidade que agora ameaça a paz mundial e exige medidas do Conselho de Segurança das Nações Unidas. "O conflito na Síria é uma calamidade regional com ramificações globais", afirmou Ban, acrescentando que o presidente Bashar al-Assad está cometendo "brutais abusos contra os direitos humanos". Obama também prometeu encontrar os autores do ataque que matou o embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens, e chamou de "repugnante" o vídeo anti-islâmico que o motivou. "Os ataques contra nossos civis em Benghazi foram ataques contra os Estados Unidos. Não deve existir dúvida de que perseguiremos sem descanso os assassinos e os levaremos à justiça", disse Obama em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York. "Hoje, devemos declarar que a violência e a intolerância não têm espaço nas Nações Unidas", afirmou o presidente americano. Quanto à chamada "Primavera Árabe", Obama afirmou que houve "avanços", mas que a agitação recente no mundo muçulmano demonstra a dificuldade de alcançar uma verdadeira democracia. "Os eventos das últimas duas semanas nos falam da necessidade que todos temos de enfrentar as tensões entre Ocidente e um mundo árabe que avança para a democracia", concluiu. --- Dilma inaugura os debates --- Antes de Obama, a presidente Dilma Rousseff defendeu na Assembleia o direito dos países emergentes de protegerem suas economias, em meio às pressões das potências industrializadas. "Não podemos aceitar que medidas comerciais legítimas de defesa dos países em desenvolvimento sejam injustamente classificadas de protecionismo", afirmou Dilma em seu discurso de abertura dos debates. Primeira chefe de Estado a falar na Assembleia da ONU, Dilma ressaltou que o uso deste tipo de medidas faz parte das regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Brasil e Estados Unidos travam uma dura batalha comercial depois da decisão do governo brasileiro de elevar as tarifas de importação de 100 produtos. A presidente também atacou o protecionismo e todas as formas de manipulação comercial, entre elas a política monetária das nações mais ricas do mundo, que provocou "uma valorização artificial das moedas dos países emergentes". "A política monetária não pode ser a única resposta ao crescente desemprego, aumento da pobreza e falta de futuro que afeta os segmentos mais vulneráveis da população do mundo", destacou. Nesta terça-feira, ainda, a Assembleia contará com os discursos do presidente francês François Hollande, e do chefe de Governo espanhol, Mariano Rajoy. du/mar/cn/dm

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Oito candidatos de cidades da Bahia têm candidatura indeferida


Oito candidatos de cidades da Bahia têm candidatura indeferida

Políticos perderam o registro de candidatura por terem sido condenados

Da Redação 
 
A pedido da Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE/BA), com base na Lei da Ficha Limpa, oito políticos do interior da Bahia tiveram o registro de suas candidaturas indeferidos nos dias 18 e 20 de setembro. 

Quatro deles eram candidatos a prefeito e um a vice: Valtencir Pinto dos Santos, de Almadina/BA, Valdemar da Silva Prado, de Pindaí/BA, Expedito Rigaud de Souza, de Ubatã/BA, Elcior Piaggio de Oliveira e Nivaldo dos Reis Nobre (vice), de Ipecaetá/BA. 

Os outros três que se candidataram a vereador são: Adailton Santos Silva, de Gandu/BA, Sinvaldo Pereira da Silva, de Pindaí/BA, e Marcos Antonio Ribeiro dos Santos, de Camaçari/BA.

Nos casos de Adailton, Valtencir, Expedito, Elcior e Nivaldo, a manifestação do procurador regional Eleitoral, Sidney Madruga, foi pelo indeferimento dos recursos dos candidatos por incidência de requisitos de inelegibilidade previstos na Lei da Ficha Limpa. Em primeira instância, eles já haviam tido o registro indeferido, o que foi confirmado esta semana pelo Tribunal Regional Eleitoral na Bahia (TRE/BA). 

Nos casos de Sinvaldo, Marcos Antonio e Valdemar, que não foram condenados em primeira instância, o TRE acatou os recursos interpostos pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), sustentados pela PRE, e por coligações políticas contra a decisão do juízo zonal de permitir a candidatura deles, já que também possuem requisitos para se tornarem inelegíveis.

Segundo o TRE, os políticos perderam o registro de candidatura por terem sido condenados, em decisão já transitada em julgado, ou seja, da qual já não é mais possível recorrer, por abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio (Valtencir, Expedito, Elcior e Nivaldo); abuso de poder econômico (Marcos Antonio); captação ilícita de sufrágio (Sinvaldo e Valdemar) e por crime eleitoral (Adailton).

Das decisões ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ban pede que Irã mostre "natureza pacífica" de programa nuclear


 Blog do Lobbo - Senhor Ban Ki-Moon, porque o Sr. não para de chupar o saco do Obama e deixa o Iran em paz, mesmo porque o, ou é a Obama, é uma bicha nojenta, quer chupar o saco de alguém procure um que pelo menos seja homem de verdade. Alguém precisa de armas nucleares, e das boas, porque só estes seres satânicos tem esse direito, já não basta os milhões de assassinatos cometidos em todo o mundo pelos EUA.

Ban pede que Irã mostre "natureza pacífica" de programa nuclear
23 de setembro de 2012  20h36  atualizado às 21h05

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se reuniu neste domingo com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, e pediu que ele demonstre "a natureza pacífica" do programa nuclear de seu país a fim de conquistar a confiança da comunidade internacional. "O secretário-geral pediu que o Irã tome as medidas necessárias para impulsionar a confiança internacional sobre a natureza exclusivamente pacífica de seu programa nuclear", disse o porta-voz de Ban, Martin Nesirky, em comunicado divulgado após o encontro de ambos na sede da ONU em Nova York.
O novo pedido de Ban aconteceu dois dias antes do início dos debates da Assembleia Geral das Nações Unidas, quando na quarta-feira Ahmadinejad fará um discurso enquanto cresce a tensão por conta do programa nuclear iraniano e a falta de colaboração do país com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
As potências ocidentais suspeitam que o Irã pode estar tentando fabricar armas nucleares, algo que Teerã rejeita.
Os países ocidentais do Conselho de Segurança da ONU, órgão que ditou quatro rodadas de sanções diplomáticas, comerciais e nucleares contra o Irã desde 2006, acusam o país de transferir armas para a Síria.
Ban e Ahmadinejad também debateram sobre a crise no país árabe, um conflito que, segundo o principal responsável da ONU, apresenta "sérias implicações regionais" e tem "um impacto humanitário devastador". Ban também expressou sua "grande preocupação sobre a situação dos direitos humanos" no Irã.

Irã diz que poderia lançar ataque preventivo contra Israel


Irã diz que poderia lançar ataque preventivo contra Israel

DUBAI, 23 Set (Reuters) - O Irã poderia lançar um ataque preventivo contra Israel em retaliação a um plano de investida militar, afirmou o brigadeiro-general da Guarda Revolucionária iraniana, Amir Ali Hajizadeh, a uma rede de televisão estatal do país.
"O Irã não irá começar a guerra, mas poderia lançar um ataque preventivo se tivesse certeza de que os inimigos estão dando os toques finais para nos atacar", disse a rede de TV iraniana em língua árabe Al-Alam parafraseando o comandante militar.
Hajizadeh afirmou, segundo reportagem publicada na página de Internet da rede de TV, que qualquer ataque em solo iraniano poderia desencadear a Terceira Guerra Mundial.
"Não podemos imaginar o regime sionista começar uma guerra sem o apoio dos Estados Unidos. Por isso, no caso de uma guerra, nós entraremos em guerra contra ambos", disse. "Neste caso, ocorreriam coisas imprevisíveis e inimagináveis, e poderia se converter na Terceira Guerra Mundial", acrescentou.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tem sinalizado de que poderia haver um ataque contra plantas nucleares do Irã e tem criticado a posição do presidente dos EUA Barack Obama favorável a sanções e diplomacia para evitar que o Irã construa uma bomba atômica.
Teerã nega que busque desenvolver armas atômicas e diz que seu programa nuclear é pacífico para gerar energia elétrica.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Acusações dos EUA sobre protecionismo brasileiro são absurdas, afirma Mantega


Blog do Lobbo - Parabéns Mantega, até que enfim teve coragem de dizer algo contra os imbecís americanos

Acusações dos EUA sobre protecionismo brasileiro são absurdas, afirma Mantega

O governo americano criticou os aumentos dos impostos de importação no País

Da Redação

Foto: Agência Brasil
Inglaterra  - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, classificou de ''absurdas'' as acusações do governo dos Estados Unidos de que o Brasil estaria adotando medidas protecionistas ao aumentar impostos de importação. Mantega abriu o segundo dia de uma conferência promovida pelo grupo Economist em Londres. Em seu discurso, o ministro usou dados da Global Trade Alert para demonstrar que os Estados Unidos usariam medidas mais protecionistas que o Brasil.
Mantega criticou as injeções de recursos na economia americana pelo Fed, o banco central dos EUA, classificando-as como uma ''forma indireta de protecionismo''. Segundo ele, essas medidas desvalorizam a moeda local, diminuindo o valor do dólar e aumentando as exportações americanas.
Ameaças
O governo dos Estados Unidos encaminhou nesta quarta-feira uma carta ao Itamaraty, afirmando que os aumentos das tarifas sobre importações poderão prejudicar a relação comercial entre os dois países, podendo levar a contrapartidas americanas. Mantega defendeu a conduta do Brasil. “Pelo contrário, temos feito medidas de liberação da atividade comercial brasileira”, afirmou.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Mensalão: Barbosa já condenou 8 dos 11 réus-parlamentares


Mensalão: Barbosa já condenou 8 dos 11 réus-parlamentares

 Luiz Orlando Carneiro, Brasília 

Ministro Lewandowski, revisor, inicia o seu voto sobre a “base aliada” 

No 26º dia do julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, da ação penal do mensalão, nesta quinta-feira, o ministro-relator Joaquim Barbosa concluiu o seu voto referente aos réus do chamado núcleo político que integravam o PTB e o PMDB, condenando também, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o ex-deputado José Borba (PMDB-PR), atual prefeito de Jandaia do Sul.
Na quarta-feira, Barbosa já tinha enquadrado em corrupção passiva os ex-deputados Roberto Jefferson (PTB-RJ) — principal delator do esquema — e Romeu Queiroz (PTB-MG). No início da sessão desta quinta-feira, Jefferson, Queiroz e Borba foram considerados igualmente culpados do delito de lavagem de dinheiro, juntamente com o ex-tesoureiro do PTB Emerson Palmieri.
Núcleo político-partidário
Até agora — dos 11 réus do “núcleo político-partidário” que eram deputados à época dos fatos ou que ainda exercem mandato na Câmara dos Deputados — foram condenados pelo relator os seguintes: João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT), Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Corrêa (PP-PE), Bispo Rodrigues (PL-RJ), Roberto Jefferson (PTB-RJ), Romeu Queiroz (PTB-MG) e José Borba (PMDB-PR). Todos eles por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Valdemar Costa Neto, Pedro Corrêa e Pedro Henry foram também foram enquadrados pelo ministro Joaquim Barbosa no crime de formação de quadrilha.
João Paulo Cunha, Pedro Henry e Costa Neto integram ainda a Câmara dos Deputados. Neste núcleo, o relator terá ainda de proferir a parte de seu voto referente aos seguintes réus, todos dos quadros do PT: Ex-deputados Paulo Rocha (PA), Professor Luizinho (SP) e João Magno (MG); Anderson Adauto, que era ministro dos Transportes á época dos fatos, atualmente prefeito de Uberaba; José Luiz Naves, ex-chefe de gabinete de Adauto; Anita Leocádia, ex-assessora de Paulo Rocha.
O ministro-revisor inicia, ainda nesta quinta-feira, a leitura do seu voto referente a esta etapa do julgamento, que só deve terminar na quarta-feira da próxima semana. Só no final do julgamento é serão discutidas e votadas as situações dos réus acusados pelo Ministério Público Federal de corrupção ativa.
PMDB
Na primeira parte da sessão desta quinta-feira, o relator reforçou em sue voto o que o procurador-geral da República afirmara com relação ao réu José Borba, comprovando que ele recebera, em 2003, a quantia de R$ 200 mil para integrar a base de apoio do Governo na Câmara dos Deputados. Ele citou depoimento de Marcos Valério no sentido de que o ex-parlamentar teria sido beneficiado — juntamente com o seu partido, o PMDB — com R$ 2,1 milhões.
O recebimento dos R$ 200 mil ocorreu na agência do Banco Rural no Brasília Shopping, conforme testemunho citado de um tesoureiro do Banco Rural, segundo o qual Borba foi à agência do banco para receber o dinheiro enviado de Minas. Mas que, ao ser informado por um funcionário do banco de que deveria assinar um recibo, o deputado se recusou a fazê-lo, o que obrigou Simone Vasconcelos (da empresa de Valério) a se dirigir à agência bancária para proceder ao saque e entregar o dinheiro ao então deputado.
O procurador-geral da República, na denúncia, já destacara que Marcos Valério — diretamente ou por intermédio de Simone Vasconcelos — orientava os parlamentares a comparecerem à agência do Banco Rural para o recebimento de dinheiro em espécie, exatamente como ocorreu com José Borba.
Partidos da base
Assim, conforme proclamação feira pelo ministro Joaquim Barbosa, foram os seguintes os réus por ele condenados, constantes dos subitens referentes aos partidos da “base aliada” (PP, PL, PTB e PMDB) que teriam sido corrompidos pelo esquema engendrado pela cúpula do PT (José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares) e pelo grupo empresarial de Marcos Valério e seus sócios:
— PP: Pedro Corrêa, Pedro Henry (parlamentares) e João Claudio Genú (assessor), por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e quadrilha; Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg (corretores), quadrilha e lavagem.
— PL(PR): Valdemar Costa Neto e Jacinto Lamas (assessor), corrupção passiva, lavagem e quadrilha; Bispo Rodrigues,  corrupção passiva e lavagem.
— PTB: Roberto Jefferson, Romeu Queiroz (parlamentares), Emerson Palmieri (tesoureiro), por corrupção passiva e lavagem.
— PMDB: José Borba (parlamentar), por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.  

Classe média ganhou 35 milhões em 10 anos, diz governo


quinta-feira, 20 de setembro de 2012 17:45

Classe média ganhou 35 milhões em 10 anos, diz governo

Agência Estado

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Nos últimos dez anos, 37 milhões de brasileiros saíram da pobreza e passaram a ser classificados como classe média. Hoje, a população que vive com uma renda per capita entre R$ 291 e R$ 1.019 por mês alcança 53% dos brasileiros, ou 104 milhões de pessoas.
Os dados da pesquisa "Vozes da Classe Média", preparada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, mostra que essa população vai movimentar, em 2012, quase R$ 1 trilhão - um valor que, se fosse um país, seria o 18º mais rico do mundo, logo abaixo da Argentina e da Turquia e acima da Holanda. Uma pequena parte dos brasileiros, 6%, também subiu da classe média para a classe alta nesse mesmo período.
"A expectativa que temos é que esse crescimento seja sustentável e continuado porque foram conquistados com trabalho e protagonismo dessas pessoas", afirmou o economista Ricardo Paes de Barros, secretário de Ações Estratégicas da SAE. A projeção é de que, se o esse crescimento continuar, mantendo também a redução da desigualdade, em 2022 a classe média brasileira irá representar 57% da população.
Paes de Barros credita o avanço dessa população em boa parte à redução da desigualdade de renda que houve no Brasil desde 2002. O cálculo da SAE é que, se não houvesse essa redução, a classe média teria aumentado apenas cinco pontos percentuais. Se a queda de desigualdade parar, alerta, em dez anos esse grupo da população vai se manter nos mesmos 53% atuais.
O estudo mostra, ainda, que o principal fator para o avanço dessa baixa renda para a média renda é a educação. Essa também é a chave para que o avanço dessas pessoas continue para a classe mais alta. A maior parte da população que hoje está na classe média tem em média oito anos de estudo. Na classe alta, esse número sobe para 12 anos - ou seja, passa-se do ensino fundamental completo para o ensino superior incompleto.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Teoria de que Jesus Cristo teria sido casado é vista com ceticismo


Teoria de que Jesus Cristo teria sido casado é vista com ceticismo

Publicação: 19/09/2012 16:57 Atualização: 19/09/2012 17:11
Pesquisadora Karen L. King, que mostra o papiro que faz menção à mulher de Jesus Cristo.  (Youtube/Reprodução)
Pesquisadora Karen L. King, que mostra o papiro que faz menção à mulher de Jesus Cristo.
 
Vaticano - O papiro revelado pela professora americana, que supostamente menciona a existência da esposa de Jesus causou sensação, mas a teoria de que Cristo teria sido casado foi vista com ceticismo por parte do Vaticano e outros historiadores.

A professora Karen King, da Escola de Teologia de Harvard, revelou a existência de um papiro cristão copta do século IV que contém a frase "Jesus disse a ele, minha esposa".

Durante o congresso sobre estudos coptas, a especialista falou da teoria que os antigos cristãos acreditavam que Jesus era casado. Ela enfatizou que o papiro em questão não prova que Jesus tenha sido casado, mas levanta a questão desse suposto casamento, muito embora a tradição cristã faça questão de negar essa possibilidade.

"No princípio, os cristãos discordavam sobre se era ou não casado, mas somente depois de um século da morte de Jesus que começaram a usar condição conjugal de Jesus para apoiar suas posições", acrescentou King.

Apesar de vários especialistas acreditarem na autenticidade do papiro, "a sentença final sobre o fragmento depende de novas análises por parte de colegas e da realização de mais testes, principalmente sobre a composição química da tinta", explicou ainda.

Procurado pela AFP, o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi, afirmou que "não se sabe direito de onde vem esse pedaço de pergaminho".

"Mas isso não muda em absoluto a posição da Igreja, que se baseia em uma longa tradição muito clara e unânime", afirmou.

"Não muda em nada a visão sobre Cristo e os Evangelhos. Este acontecimento não tem influência alguma sobre a doutrina católica", enfatizou.

Por sua parte, o professor da Faculdade Protestante de Paris Jacques-Noel Peres, destacou que se trata de um texto tardio: "Nunca li textos de épocas anteriores que testemunhassem a veracidade de um casamento de Jesus", afirmou.

"Nos idiomas semíticos daquela época, mulher não significa necessariamente esposa", ressaltou.

Peres afirma que este termo pode ser oriundo da famosa frase em que Jesus se dirige a sua mãe no episódio conhecido com Bodas de Caná: "Que tenho eu contigo, mulher?"

Para alguns historiadores, o pergaminho pode se originar de círculos gnósticos muito alternativos.

O diretor do jornal do Vaticano, L'Osservatore Romano, Giovanni Maria Vian, que também é historiador especializado em Igreja antiga, duvida da autenticidade do documento. "Há um comércio de (documentos) falsos no Oriente Médio", comentou, criticando o fato de que nos Estados Unidos houve "uma tentativa de fazer barulho em torno deste assunto".

Segundo ele, a letra de quem escreveu o papiro é "muito pessoal", quando os documentos deste tipo eram escritos com uma letra codificada "muito rígida", que se parecia com um texto impresso.
"Na tradição da Igreja, não se conhece nenhuma menção a uma esposa de Jesus. Segundo todos os índices históricos, Jesus era solteiro. É dito claramente que Pedro era casado. Por que se teria ocultado no caso de Jesus?", questiona.

Para ele, pode-se tratar de um fragmento de evangelho apócrifo de inspiração gnóstica.

Prostestos se alastram


Prostestos se alastram

19.09.2012
 
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Protestos contra filme que satiriza Maomé se intensificam no mundo islâmico
Manifestações chegaram ao Iraque, Paquistão, Jordânia, Indonésia, Catar, Sudão, Turquia e Palestina
Opera Mundi
Os protestos contra um filme norte-americano que denigre e satiriza a religião islâmica se intensificaram nesta sexta-feira (14/09) e chegaram a outros países do mundo muçulmano. Centenas de pessoas ocuparam as ruas das cidades do Iraque, Paquistão, Jordânia, Indonésia, Catar, Sudão, Turquia, Afeganistão, Tunísia, Líbano e Palestina em marchas pacíficas.
Jornais internacionais relataram que diversos imãs criticaram o filme durante as orações desta sexta, dia considerado sagrado pelo islamismo. Em diversos países, os protestos desta sexta (14/09) foram marcados por confrontos entre os manifestantes e a polícia.
As manifestações contra a produção cinematográfica A Inocência dos Muçulmanos já ocorreram no Egito, no Iêmen e na Líbia, onde um embaixador e três funcionários norte-americanos acabaram mortos na terça (11/09), o que deflagrou uma crise internacional.
Na capital iemenita, onde quatro pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas por conta da repressão policial nesta quinta-feira (13/09), os protestos continuam em frente à Embaixada dos Estados Unidos. Em Teerã, capital iraniana, centenas de pessoas voltaram a ocupar às ruas.
A Praça Tahrir, na capital egípcia, também foi ocupada por centenas de manifestantes nesta sexta (14/09) que enfrentam bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha disparadas pela polícia.
Centenas de pessoas invadiram a Embaixada da Alemanha em Cartum, capital sudanesa, como parte do protesto contra o filme anti-islã, informaram agências internacionais. Existem relatos de que o edifício foi incendiado e que a polícia está tentando dispersar os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo.
No Líbano, o protesto na cidade de Tripoli também terminou com confronto entre manifestantes e policiais. O jornal britânico Guardian informou que pelo menos uma pessoa foi morta e duas ficaram feridas por conta da repressão.
Em Túnis, capital tuniasiana, centenas de manifestantes que tentavam invadir a Embaixada dos EUA foram dispersados pela polícia, que disparou bombas de gás lacrimogêneo.
Em Islamabad, capital paquistanesa, a polícia reprimiu centenas de manifestantes que marchavam em direção à embaixada norte-americana. Já em Amã, capital da Jordânia, dezenas de pessoas se reuniram em uma mesquita próxima a sede diplomática dos EUA. O policiamento foi reforçado no local, mas os manifestantes ainda não começaram a marchar.
Em Jacarta, capital da Indonésia, cerca de 200 pessoas protestam pacificamente em frente à Embaixada dos EUA, cercada por dezenas de seguranças. Os manifestantes carregam bandeiras pretas e cartazes escritos "EUA devem se responsabilizar pela islamofobia ao redor do mundo".
As autoridades palestinas da Faixa de Gaza convocaram os moradores da Cidade de Gaza a um protesto pacífico nesta sexta (14/09) contra a produção cinematográfica. Segundo a Agência Efe, organizações internacionais fecharam seus escritórios por precaução.
Em Doha, capital do Catar, centenas de pessoas tomaram às ruas depois das orações do meio-dia. O protesto está sendo acompanhado por carros e oficiais da polícia.
 No Iraque, as manifestações contra o filme anti-Islã acontecem em diversas cidades ao redor do país. De acordo com a agência Iraqi News, os manifestantes pedem que os responsáveis pela produção cinematográfica sejam responsabilizados pelas ofensas.
A Inocência dos Muçulmanos
As manifestações ao redor do mundo árabe e islâmico tiveram início nesta semana depois que o trailer do filme A Inocência dos Muçulmanos ganhou legendas em árabe em conta no YouTube.  Desde então, milhares de pessoas assistiram à versão, aprovada pelo diretor, e uma emissora egípcia chegou a reproduzi-la.
O filme mostra muçulmanos atacando uma cidade e todos aqueles que possuem religião diferente, incluindo uma bela garota com uma cruz no peito que é morta. Em outras cenas, o profeta Maomé é chamado de "bastardo", briga por um pedaço de carne com uma de suas esposas, aparece sem cuecas e faz sexo oral em uma mulher.
Para Sam Bacile, o diretor da produção milionária, "O Islã é um câncer e ponto final". O norte-americano, que prefere se identificar como um israelense judeu, acredita que o filme vai ajudar o Estado judeu a dominar o território da Palestina por mostrar as falhas do Islã ao mundo.
"É um filme político", disse ele ao descrever a sátira islamofóbica, que foi financiada por mais de 100 doadores judeus e custou 5 milhões de dólares.