terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Sérgio Churchill Moro

Sérgio Churchill Moro


Por Enio Mainardi

Churchill foi o homem mais importante que apareceu no mundo moderno. Quem é esse cara? Se perguntados pelo Silvio Santos, os universitários possivelmente balançariam as cabeças, em estupefação. O Silvio então poderia ler na sua ficha “Churchill, primeiro ministro da Inglaterra, foi quem inspirou o povo inglês a se colocar contra Hitler, na 2a. Guerra Mundial”.

Uma frase. Churchill foi isso, realmente. Mas foi mais. Ele poderia ser descrito assim: se Churchill não tivesse existido, ou desistido do seu destino, os nazistas teriam sido vitoriosos na guerra e os contornos do mundo hoje seriam diferentes. Teríamos Hitler como “master of the universe” que em sua megalomania arrastaria todas as nações para sua órbita psicopata, transformando todos em escravos. Churchill fez a diferença. Um herói sempre faz a diferença. O Brasil, em matéria herói, herói com H maiúsculo, ainda não tem ninguém que poderia sequer amarrar os cadarços dos sapatos dele.

Falta-nos a fibra, a noção da grandeza, a coragem quase suicida de enfrentar o mal. Nós nos acomodamos, nos amesquinhamos ao mal. Somos um povo basicamente medíocre. Vamos, que nem vermes, comendo as carcassas podres que nos são deixadas - por não ter assumido a iniciativa de abater a caça antes, por não nos ter arriscado ao enfrentamento do perigo. Abutres fazem assim. Sempre voejando de longe, para depois disputar os restos de carne que foram deixados por quem caçou o animal. É assim que me sinto, com vergonha de mim mesmo por ter falhado em identificar à tempo o perigo mortal do nazi-petismo-comunista, que hoje nos esfrega na cara nossa condição de cordeiros com sininho no pescoço.

Me horroriza o pt, quero vê-los destruídos. Cada dia sob o relho dessa gente é mais um dia desmoralizante, em que me acuso de covardia ou incompetência. Desculhonado. O Moro, nossa atual esperança de herói, que pode mais ele fazer do que já está fazendo? Ele e sua equipe estão lutando o bom combate, no limite. Mas honestamente - se ele conseguir destronar a Rainha Louca e seu Patrão, sobra quem? O temer? Ele saindo, fica o renan? E este sendo pulado fora, herdamos o cunha ? O lewandovski? O tiririca? Nossas alternativas falham, miseravelmente, estamos em recessão física e moral, sem expectativa realista de uma saída constitucional. E confesso: cada vez que vejo um general batendo continência ao inimigo, meu coração descompassa e fraqueja, acho que os verde-amarelo estão faltando à Pátria.

O Moro é nosso campeão, por enquanto, nesse torneio de iniquidades. Sua espada Durindana precisa cortar ao meio os que escolheram se corromper. Ele precisa de aliados, nós, mais ativos mais patriotas. Aqui, as revistas, as tvs, as rádios, os jornais aos poucos vão se juntando no mesmo clamor reclamante que pede a liquidação do pt. Mas ninguém, ainda ninguém apertou o gatilho necessário. Conseguirá o Moro? Nós vos saudamos, Moro, longa vida!


Enio Mainardi é Publicitário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário