Piloto jordaniano é queimado vivo pelo Estado Islâmico
Jordânia confirma morte de piloto que foi capturado pelo Estado Islâmico há mais de 1 mês. Exército da Jordânia promete vingar o ato bárbaro. EUA também se manifestam e pedem 'libertação imediata' de reféns
Militantes do Estado Islâmico ateiam fogo em piloto da Jordânia que era refém do grupo terrorista (Divulgação: Estado Islâmico)
Um vídeo publicado na internet por militantes do grupo “Estado Islâmico” mostra o que seria o piloto jordaniano Moaz al-Kasasbeh sendo queimado vivo. As informações são dos diários The Independent, Haaretz Online e das agências internacionais.
O vídeo mostra o homem de pé dentro de uma gaiola com o corpo tomado pelas chamas. O tenente Moaz al-Kasasbeh foi capturado após o caça que pilotava ter sido abatido perto de Raqqa, na Síria, em dezembro do ano passado. Ele atuava na missão que apoia a coalizão militar liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico.
A TV estatal da Jordânia confirmou a morte, que teria ocorrido há um mês. O vídeo foi publicado por uma conta do Twitter conhecida como fonte de propaganda do Estado Islâmico.
Um parente de Kasasbeh afirmou à agência de notícias Reuters que as Forças Armadas jordanianas confirmaram a morte à família do piloto.
O vídeo, que tem 22 minutos de duração, inclui uma sequência que mostra o piloto caminhando até o local onde foi morto em meio a destroços provavelmente resultantes dos ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra jihadistas.
Desde o anúncio da captura de Kasasbeh, a Jordânia vinha tentando viabilizar a libertação do piloto como parte de uma troca de prisioneiros.
O governo jordaniano aceitou libertar Sajida al-Rishawi, que está no corredor da morte na Jordânia pelo envolvimento nos ataques a bomba na capital, Amã, em 2005, em troca da libertação de Kasasbeh.
Familiares de Kasabeh vinham se reunindo todos os dias em um centro comunitário nas proximidades do palácio real em Amã.
O vídeo veio à tona três dias depois de outro vídeo mostrar o suposto corpo do jornalista japonês Kenji Foto, também refém do Estado Islâmico.
EUA se manifestam
A Casa Branca afirmou que as agências de inteligência dos Estados Unidos estavam trabalhando para autenticar o vídeo.
“Os Estados Unidos condenam fortemente as ações do Isil e exigimos a imediata libertação de todos aqueles mantidos reféns pelo Isil”, disse a porta-voz da Casa Branca, Bernadette Meehan, em comunicado, usando outra sigla para identificar o grupo.
“Nos solidarizamos com o governo da Jordânia e o povo da Jordânia”, disse ela.
com Agências, Reuters e BBC
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