Esse histórico do envolvimento dos EUA e assassinatos aéreos torna ainda mais suspeito o que aconteceu dia 13 de agosto com o Cessna 560XLS Citation em Santos, Brasil, incidente no qual morreram Eduardo Campos, do Partido Socialista Brasileiro, mas homem pró-
business, assessores seus e a tripulação do avião. O momento em que aconteceu, em plena campanha eleitoral, que então indicava vitória fácil para a atual presidenta, levantou questões significativas entre investigadores no Brasil e no público em geral.
Desde a introdução do modelo em 1996, o modelo Cessna 560XLS Citation mantém currículo de aeronave perfeitamente segura. A morte repentina de Campos mudou o rumo da campanha presidencial no Brasil, para uma direção que pode ser benéfica para os EUA e a agenda de longo curso da
CIA na América Latina.
Até aqui, já surgiram questões sobre a legalidade da documentação e da propriedade da aeronave (prefixo PR-AFA). O histórico da propriedade e dos registros da aeronave é extremamente 'anormal'; e, além disso, não há nenhuma gravação de conversas acontecidas na cabine, aparentemente por mau funcionamento do gravador de vozes da cabina. Muitos brasileiros já começam a perguntar-se se o avião teria sido sabotado: em vez de mostrar gravações da conversa da tripulação que levava o candidato Campos, o gravador só conservou gravações de voz de um voo anterior. O avião voava uma rota Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, para a cidade de Guarujá, no estado de São Paulo, quando caiu sobre um quarteirão residencial na cidade de Santos.
O avião era operado pela empresa Af Andrade Empreendimentos & Participações Ltda., que tem sede em Ribeirão Preto, estado de São Paulo, mas cedido, em operação de
leasing, pela Cessna Finance Export Corporation, uma divisão da Textron, dos maiores fornecedores para o Departamento de Defesa dos EUA. A empresa
Cessna é divisão da Textron. O gravador de vozes que não funcionou na cabine foi fabricado por outro fornecedor contratado da Defesa e Inteligência dos EUA, L-3 Communications. Os negócios da AF Andrade são centrados na propriedade de uma destilaria. Porta-voz da AF Andrade disse que a aeronave, de $9 milhões, não havia passado por qualquer inspeção recente, mas assegurou que a manutenção era feita regularmente.
O porta-voz da AF Andrade não soube especificar quem é, afinal, o proprietário da aeronave, só falou do
leasing; disse que a aeronave estivera à venda e fora comprada por um grupo de "empresários e importadores" de Pernambuco, estado do qual Campos foi governador.
Acabou-se por descobrir que o avião fora comprado por um consórcio que incluía
Bandeirantes de Pneus Ltda de Pernambuco. Essa empresa disse que havia negociações em andamento para transferir a propriedade do avião, quando aconteceu o acidente; e que a Cessna Finance Export Corporation ainda não aprovara os direitos finais de
leasing. Observadores brasileiros creem que o Cessna sinistrado seria um "avião fantasma", com propriedade 'confusa', precisamente para ser usado em operações clandestinas que envolveriam a
CIA. Aviões cuja situação de propriedade e dos documentos de registro era também quase inextrincável eram usados pela
CIAno processo de 'entregas especiais' de muçulmanos sequestrados para serem interrogados e 'desaparecidos' nos "pontos negros" de prisões norte-americanas por todo o mundo.
A Comissão Nacional de Segurança de Transportes dos EUA [orig.
U.S. National Transportation Safety Board (NTSB)] enviou uma equipe ao Brasil para investigar a queda do avião. Mas, se o trabalho da
NTSB em acidentes como dos voos
TWA 800 e
American Airlines 587 indica alguma coisa, a agência só tem fama por encobrir ações criminosas.
Campos foi substituído na chapa eleitoral por Marina Silva, do movimento financiado e dirigido por George Soros e suas "sociedade civil" e "globalização". Silva, que milita no movimento religioso pentecostal "Assembleia de Deus", é militante pró-Israel e muito mais pró-
business e pró-EUA que Rousseff, do Partido dos Trabalhadores do Brasil que se posiciona bem à esquerda da Assembleia de Deus. Recentemente, Rousseff, com os demais presidentes dos países BRICS (Rússia, Índia, China e África do Sul) criaram um novo banco de desenvolvimento que desafia a supremacia do Banco Mundial, controlado pelos EUA. A criação desse banco enfureceu Washington e Wall Street. (...)
Pesquisas recentes têm apontado avanço de Marina Silva. Evidentemente, essas pesquisas de 'intenção de voto' nada têm nem de científicas nem de independentes, e são ferramentas que as agências de inteligência e as empresas comerciais sempre usam para influenciar a opinião pública e gerar "programação preditiva" em populações inteiras. (...)
Marina Silva está sendo apresentada como candidata da "Terceira Via" (chamada, agora, em 2014, "Nova Política") no Brasil.
"Terceira Via"/"Nova Política" é movimento internacional que tem sido usado por políticos associados a grandes empresas, muitos dos quais financiados por Soros, para infiltrar-se e assumir o controle de partidos historicamente trabalhistas, socialistas e progressistas. Alguns dos nomes mais notáveis da "Terceira Via" são Bill Clinton, Tony Blair, Gerhard Schroeder da Alemanha, Justin Trudeau do Canadá, presidente François Hollande da França, primeiro-ministro francês Manuel Valls, primeiro-ministro Matteo Renzi e ex-primeiro-ministro Romeo Prodi da Itália, José Sócrates de Portugal, Ehud Barak de Israel, e inúmeros nomes do Partido Verde (PV), do Partido Socialista (PSB) e do Partido da Social-Democracia no Brasil (PSDB), dentre os quais Marina Silva, Aécio Neves, o falecido Eduardo Campos e o ex-presidente [e atual NADA] Fernando Henrique Cardoso.
Mas, quando se mostra mais vantajoso do ponto de vista eleitoral assassinar um "Novo Político" para promover o avanço de outro, não parece haver problema algum nessa "Nova Política", em eliminar alguém como Campos, para fazer avançar político mais populista (e mais controlável), como Marina Silva, sobretudo se estão em jogo interesses de Israel e de Wall Street.
O Cessna no qual viajava e no qual morreu o primeiro-ministro de Portugal Sá Carneiro voava para um comício eleitoral, em campanha de reeleição, no Porto. Esse desastre de avião destruiu as possibilidades futuras de uma Aliança Democrática de esquerda, porque os seguidores de Sá Carneiro que o sucederam não tinham, nem de perto, o carisma do primeiro candidato.
Na sequência, um Mario Soares pró-OTAN e "socialista-só-no-nome" tornou-se primeiro-ministro e empurrou Portugal pela tal "Terceira Via", subserviente à União Europeia e à globalização. À época da morte de Sá Carneiro, o embaixador dos EUA em Portugal era Frank Carlucci, funcionário da CIA, cujas impressões digitais foram encontradas, em 1961, no assassinato do ex-primeiro-ministro Patrice Lumumba no Congo. No governo Reagan, Carlucci foi nomeado vice-diretor da
CIA, Conselheiro de Segurança Nacional e Secretário da Defesa. Carlucci é também presidente emérito do Carlyle Grupo, conhecido pelas ligações com a CIA.
A suspeita morte de Campos no Brasil-2014 parece ser cópia-carbono do assassinato e descarte rápido de Sá Carneiro, com Rousseff como alvo final da ação e Marina Silva e seus financiadores globais como principais beneficiários. **
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