Um é que, como os outros reféns, Foley foi capturado perto de Alepo, na Síria. No seu caso, quando governos e mídias ocidentais focalizavam as atrocidades alegadas pela oposição contra Bashar al-Assad e abafavam os crimes dos "rebeldes sírios", nos quais se inclui a organização de Al-Baghdadi.
Outro é que o militante mascarado do vídeo fala com sotaque londrino. O governo britânico acredita tratar-se de "John", líder de um grupo de 500 britânicos que lutam pelo Estado Islâmico no Iraque e na Síria.
Há ainda 250 que lá estiveram e voltaram ao Reino Unido. Para não evidenciar o fracasso político de Washington na Síria e no Iraque, o governo e a mídia dos EUA fingem fazer sentido bombardear o Estado Islâmico perto de Mossul, enquanto continuam a apoiar a guerra civil contra Assad, que, se vitoriosa, jogará o país inteiro no colo do califado.
E continuam a subestimar uma bandeira cuja capacidade de seduzir pela violência e intransigência a torna muito mais perigosa que a velha Al-Qaeda.
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