«É um dia muito significativo na história espacial da Índia», disse o presidente da ISRO, K Radhakrishnan, num discurso emitido pela cadeia televisiva NDTV.
O primeiro dos objetivos da missão era testar o voo do foguetão com quatro toneladas em material, ou seja, o dobro da capacidade de transporte atual e permitirá colocar em órbita satélites mais pesados.
O segundo era estudar os detalhes de uma hipotética reentrada em Terra do módulo para astronautas, que tem o tamanho de um "pequeno dormitório" e pode acolher "duas ou três" pessoas e a sua aterragem com recurso a paraquedas.
Porta-vozes da ISRO afirmaram que a cápsula «caiu de forma segura na golfo de Bengala perto das ilhas de Andamão e Nicobar», após soltar-se do foguetão.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, felicitou os cientistas pelo sucesso da missão.
«O bem-sucedido lançamento do GSLV Mk-III é outro triunfo do brilhantismo e o do árduo trabalho dos nossos cientistas», escreveu, na sua conta na rede social Twitter, dando-lhes os parabéns pelos esforços.
A Índia celebrou em 2012 meio século desde que pôs em marcha o seu programa espacial, um dos mais ativos do mundo.
Em setembro, colocou a sua sonda Mangalyaan em órbita do planeta Marte, um feito tecnológico que nenhum outro país asiático alcançou e que apenas foi conquistado pelos Estados Unidos, Rússia e Europa.
A ISRO, que conta com 16 mil cientistas e um orçamento de mil milhões de dólares, através do seu braço comercial, também coloca em órbita satélites estrangeiros desde 1999.
Nenhum comentário:
Postar um comentário