Ministério promove evento que oferece 2.300 empregos a pessoas com deficiência
Para marcar o Dia D da Inclusão da Pessoa com Deficiência, celebrado nesta sexta-feira, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) promoveu um evento para incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Estão sendo disponibilizadas 2.300 vagas de emprego em diversas empresas.
As pessoas que quiserem se candidatar às oportunidades de emprego devem comparecer ao prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), portando identidade, CPF, carteira de trabalho e cartão do PIS (Programa de Integração Social).
O auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego, Joaquim Tavares, informou que o principal problema que as pessoas com deficiência enfrentam para serem incluídas no mercado de trabalho é o preconceito. Ainda segundo Tavares, muitas vezes as pessoas com deficiências têm até mesmo desempenho melhor em seus empregos.
“As empresas resistem demais à contratação de pessoas com deficiência porque elas entendem que contratar uma pessoa com deficiência é ter mais custo para a empresa sem ter nenhum beneficio em troca. A pessoa com deficiência, se bem qualificada, vai produzir como qualquer outra. Ele [o empresário] tem que enxergar além da deficiência, tem que enxergar o profissional”, explicou.
O secretário estadual de Trabalho e Renda, Sergio Romay, informou que é obrigatório que empresas com mais de 100 funcionários tenham de 2% a 5% das vagas direcionadas para pessoas com deficiência.
“Hoje é o dia em que estamos promovendo a inserção no mercado de trabalho dos deficientes e daqueles que foram reabilitados pelo INSS. São 28 empresas aqui presentes fazendo recrutamento e seleção, tanto para pessoas deficientes quanto para reabilitados. Acho isso maravilhoso, porque o sol nasceu para todos. As próprias fiscalizações não têm o objetivo de punir e sim sensibilizar”, disse.
O conservador de elevadores Marco Antonio, que machucou a perna esquerda há quatro anos em um acidente de moto, criticou a questão de acessibilidade em transportes públicos e a falta de educação de algumas pessoas, que sentam nos locais reservados às pessoas com deficiência em transportes públicos.
“Espero que tenha condições de arrumar um bom trabalho para mim aqui. Eu sou uma pessoa que não tenho muito estudo. Eu não consigo andar sem muletas porque a minha perna dói. Eu pretendo voltar a trabalhar. Já são quatro anos parado”, contou.
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