SOB SUSPEITA
Chefe de Segurança da Fifa lança desconfiança sobre Camarões
Robert Mutschke diz que a partida com Brasil é mais vulnerável à manipulação de resultado do que o jogo de abertura e a final
postado em 21/06/2014 06:25
Rio de Janeiro — A repercussão mundial negativa do pênalti inexistente apontado pelo árbitro japonês Yuishi Nishimura a favor do Brasil na partida de abertura da Copa e a revolta da Croácia após a derrota por 3 x 1 obrigaram a Fifa a lançar uma espécie de campanha fair play (jogo limpo) contra a suspeita de um complô em benefício dos donos da casa.
Um dia depois do jogo, o diretor de Marketing da Fifa, Thierry Weil, elevou o tom. “A Fifa não pretende ajudar o anfitrião. Estamos aqui para organizar um torneio. Haverá erros, mas não para ajudar ninguém”, disse. Ontem, foi a vez de o chefe de Segurança, Robert Mutschke, ampliar a propaganda ao lançar no ar uma suspeita, no mínimo, leviana contra Camarões, adversário da Seleção Brasileira na segunda-feira, no Mané Garrincha.
Durante uma conferência sobre manipulação de resultados, Robert Mutschke afirmou: “Há um risco maior nesse jogo (Brasil x Camarões) do que na final ou na partida de abertura. Há maior vulnerabilidade porque é o último do grupo e não tem validade para um time. Todo mundo vai apostar no favorito e dono da casa para vencer. A questão é o número de gols”, desconfia o executivo. “O futebol está sendo ameaçado pelo crime organizado. Os criminosos tentam se infiltrar. É importante proteger a integridade e a credibilidade da partida. Os jogadores, além de artistas, são vítimas”, argumentou o ex-policial da Interpol, com 33 anos de investigações internacionais.
Antes da Copa do Mundo, Camarões ameaçou não vir ao Brasil. O elenco se recusava a aceitar a proposta de premiação da federação presidida por Joseph Owona. Na interpretação de Robert Mutschke, a questão financeira malresolvida daria espaço para o assédio dos apostadores. As desconfianças recaem, inclusive, sobre a derrota dos Leões Indomáveis para a Croácia, por 4 x 0. “Acho que o time todo não jogou bem naquele dia, mas eu não quero me pronunciar. Não vou revelar nada por enquanto”, disse o enigmático Mutschke. A reportagem tentou contato com a base de Camarões em Vitória (ES), mas até o fechamento desta edição não havia sido atendida.
Um dia depois do jogo, o diretor de Marketing da Fifa, Thierry Weil, elevou o tom. “A Fifa não pretende ajudar o anfitrião. Estamos aqui para organizar um torneio. Haverá erros, mas não para ajudar ninguém”, disse. Ontem, foi a vez de o chefe de Segurança, Robert Mutschke, ampliar a propaganda ao lançar no ar uma suspeita, no mínimo, leviana contra Camarões, adversário da Seleção Brasileira na segunda-feira, no Mané Garrincha.
Durante uma conferência sobre manipulação de resultados, Robert Mutschke afirmou: “Há um risco maior nesse jogo (Brasil x Camarões) do que na final ou na partida de abertura. Há maior vulnerabilidade porque é o último do grupo e não tem validade para um time. Todo mundo vai apostar no favorito e dono da casa para vencer. A questão é o número de gols”, desconfia o executivo. “O futebol está sendo ameaçado pelo crime organizado. Os criminosos tentam se infiltrar. É importante proteger a integridade e a credibilidade da partida. Os jogadores, além de artistas, são vítimas”, argumentou o ex-policial da Interpol, com 33 anos de investigações internacionais.
Antes da Copa do Mundo, Camarões ameaçou não vir ao Brasil. O elenco se recusava a aceitar a proposta de premiação da federação presidida por Joseph Owona. Na interpretação de Robert Mutschke, a questão financeira malresolvida daria espaço para o assédio dos apostadores. As desconfianças recaem, inclusive, sobre a derrota dos Leões Indomáveis para a Croácia, por 4 x 0. “Acho que o time todo não jogou bem naquele dia, mas eu não quero me pronunciar. Não vou revelar nada por enquanto”, disse o enigmático Mutschke. A reportagem tentou contato com a base de Camarões em Vitória (ES), mas até o fechamento desta edição não havia sido atendida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário