domingo, 4 de março de 2012

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Estivemos fora do ar por dois meses. Vários problemas e dificuldades operativas nos silenciaram. Mas acompanhamos a marcha rumo à dominação da trigueira gente brasileira.
Voltamos e testemunhamos o tsunami provocado pelo Manifesto Interclubes Militares, que deve ser aplaudido de pé por esboçar uma leve indignação pelas muitas arbitrariedades e perseguições que o desgoverno cometeu nas ultimas décadas contra o estamento militar em geral, e contra os que lutaram para impedir que as vestais do atual poder implantassem no País o regime comunista.
Contudo, apesar de oportuno e cabível, estranhamos o “bom – mocismo” dos Oficiais - Generais Presidentes dos Clubes, quando para aliviar a barra, alegaram que acreditaram nas palavras da Presidente em outubro de 2011, que, recém – eleita, asseverara não aceitar qualquer revanchismo, e blá... blá.
Como sabemos era só blá... blá, pois a criação da Comissão da Verdade, sob seus auspícios anula qualquer argumento favorável.
Quanto ao restante, às considerações sobre as Ministras, que são useiras em difamar e destratar as instituições militares, o contido no manifesto ressalta o óbvio.
Por óbvio, mas não do desagrado da Presidente, não transpirou qualquer recomendação da “velha guerrilheira”, para que as enraivecidas senhoras contivessem seus arroubos revanchistas, nem qualquer ação para acabar com a Comissão da Verdade, que prossegue firme e forte.
E o tsunami seguiu, com o recuo do Clube Militar, pela retirada do Manifesto, “sem pressão”, conforme nota aos Associados.
Era mais dignificante não recuar. O militar morre pela Pátria, logo se espera que morra por sua dignidade. Mas qual, cada cabeça uma sentença.
A seguir, veio e já assinamos o “ALERTA À NAÇÃO” (na relação que circula para nossa surpresa ainda não nos incluíram), em apoio ao Manifesto Interclubes Militares.
Realmente, concluímos que há um cheiro de fumaça no ar, pois parece que a “ovelha verde oliva” mesmo acuada, mostra – se incapaz de reagir, mas eis que seus carrapatos (?) resolveram bradar como feras, e a simples ameaça de serem punidos pelo seu arroubo heróico ao invés de atemorizá - los, encorajou – os, e na sua demonstração de galhardia estão atraindo outros para afrontar o seu escabroso algoz.
Um bando de carrapatos pode não derrubar uma tirania, mas certamente pode infernizar seus cretinos governantes.
Acreditamos que para dormirem tranqüilos, os arautos do desgoverno deverão decretar o total desarmamento das Forças Armadas, confiscar a internet dos vermes da Reserva e Reformados, modificar a Lei 7.524, de 17 de julho de 1986, que permite a livre expressão de militares reformados, fechar os clubes militares (ou designar um acólito para fiscalizá - los), proibir o ajuntamento de mais de três militares, cassar entidades como o Ternuma, O Guararapes, o jornal “ Inconfidência”.
Brasília, DF

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