Lobbo - Claro que este assassino sanguinário não está blefando, ele já deu provas de sua sede de sangue em vários países, principalmente no Oriente médio, e vai continuar assim até que um filho de Deus o detenha, que este dia não demore!
Obama diz não estar blefando em ameaça militar ao Irã
'Como presidente dos Estados Unidos, eu não blefo', disse Obama em entrevista
02 de março de 2012 | 18h 45
MATT S - REUTERS
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez a ameaça mais direta até agora de uma ação militar norte-americana contra o programa nuclear iraniano, mas alertou Israel a não realizar um ataque preventivo.
Efe
'Como presidente dos Estados Unidos, eu não blefo', disse Obama em entrevista
"Como presidente dos Estados Unidos, eu não blefo", disse Obama em entrevista publicada na sexta-feira pela revista Atlantic, três dias antes de receber o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca.
Os EUA temem as repercussões de um ataque unilateral de Israel às instalações militares iranianas, e esse assunto deve dominar a reunião em Washington. Mas Netanyahu disse que buscará preservar a "liberdade de ação do Estado de Israel diante das ameaças de nos varrer do mapa".
O Irã nega ter a intenção de desenvolver armas nucleares, e promete reagir se sofrer um ataque. Os EUA continuam sendo os maiores aliados de Israel nessa e em outras questões, mas Obama e Netanyahu têm relações turbulentas, com uma clara desconfiança mútua.
Netanyahu está tentando convencer Obama a definir mais claramente qual é o limite nuclear que o Irã não pode cruzar, ao passo que o presidente norte-americano pede a Israel que dê mais tempo para a busca por uma solução diplomática, que inclui a imposição de sanções a Teerã.
"Acho que tanto o governo iraniano quanto o israelense reconhecem que, quando os Estados Unidos dizem que é inaceitável que o Irã tenha uma arma nuclear, estamos falando sério", disse Obama à Atlantic.
Ele repetiu o bordão de que todas as opções estão sobre a mesa", mas acrescentou termos mais diretos. "Isso inclui um componente militar. E acho que as pessoas entendem isso", afirmou.
Ele admitiu que Netanyahu tem uma "profunda responsabilidade" de proteger o seu povo, mas apontou "consequências potenciais indesejadas" numa ação militar. "Num momento em que não há muita simpatia pelo Irã, e que seu único aliado real (a Síria) está nas cordas, queremos uma distração na qual de repente o Irã se coloque como vítima?", argumentou Obama.
Mas Obama não pode ser duro demais com Netanyahu, já que os pré-candidatos republicanos à Presidência fazem marcação cerrada sobre sua política para o Oriente Médio, e tendem a criticar qualquer sinal de desgaste na aliança com Israel. Por outro lado, a Casa Branca receia que uma nova guerra no Oriente Médio semeie o caos e faça o preço do petróleo disparar.
Netanyahu está no Canadá e chega no domingo a Washington. Na sexta-feira, ele disse a jornalistas em Ottawa que não acredita em uma negociação internacional para tentar impedir o Irã de obter armas atômicas. "Acho que a comunidade internacional não deveria cair nessa armadilha", declarou.
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