quarta-feira, 29 de maio de 2013

Crise nuclear foi fabricada pelo Ocidente

Crise nuclear foi fabricada pelo Ocidente

29.05.2013
 
Crise nuclear foi fabricada pelo Ocidente. 18275.jpeg
Há anos que algumas potências mundiais procuram intencionalmente polemizar o programa nuclear iraniana, repetindo acusações, impedindo que as negociações diplomáticas avançam de uma maneira lógica e satisfatória.
Ali Mohaghegh*
Atitude tomada e areação dessas potências em relação à Declaração de Teerã, que foi resultados das negociações diplomáticas entre a República Islâmica do Irã, Brasil e  Turquia, com a intenção  de solucionar o problema nuclear iraniano, é um pequeno exemplo.
Nesses últimos dez anos, a República Islâmica do Irã,não hesitou de efetuar todo o esforço para esclarecer dúvidas. A agência Internacional de Energia Nuclear tem relatadofrequentemente que não tinha encontrado nenhumas evidencias que demonstrassem o desvio da atividade ou materiais nucleares para os fins militares.
Constantes acusações infundadas deixaram o processo aberto. É necessário acabar com esse impasse. Mas qual é o objetivo de tantapolêmica ?As explicações seguintes podem ajudar a esclarecer melhor esse assunto:
1.      As superpotências nunca se conformam com que as suas lideranças e dominações ao mundo fossem despercebidas. Continuam com a mesma ideia que qualquer medida, mesmo na área de avanços científicos e tecnológicos deve ter o seu selo de reconhecimento. Qualquer desafio nesse sentido em que afete essa hegemonia vai serum pesadelo terrível. A dilema do programa nuclear iraniano, mesmo que esteja conforme a PTN, é o selo de reconhecimento das superpotências.
2.      Há 65 anos que o assunto Palestino, é o assunto central e o problema essencial no Oriente Médio. Algumas potências tentam, dando ênfase ao assunto nuclear iraniano, e criar uma crise artificial, deixando o assunto palestino na margem e colocando o programa nuclear iraniano como um assunto subjacenteno Oriente Médio.
3.      Mostrar o Irã como uma grande ameaça,promoveriranofobia, demonizando o Irã na região, favoreceu um mercado bom e muito lucrativo para empresas de produtores de armamentos ocidentais.Olhando aos acordos bilionários, firmados entre os ricos países petroleiros do Oriente Médio e os países ocidentais na última década demostram oque está passando. Por isso,estes potências não são muito interessadas de resolver o caso nuclear iraniano através de negociações técnicas e preferem continuar com a controvérsia, através de acusações infundadas, e vivenciando o assunto na manchete da mídia internacional.
A existência deduplo critérioscomplica ainda mais a situação. Como o ocidente pode excepcionar, simplesmente alguns países-até no Oriente Médio- de monitoramento e questionamento sobre suas atividades nucleares (mesmo sobre a sua tecnologia nuclear militar),evidencia a falta de sinceridade dos defensores da transparência.
Estes "duplo estandarte" também foi praticada sobre o Irã em certos momentos. Antes da vitória da revolução islâmica o governo iraniano como principal aliado dos EUA na região, recebe sugestão por parte dos países ocidentais para iniciar um programa nuclear. Eles incentivaram o Irã e facilitaram o processo dessa proposta.
A usina da pesquisa nuclear do Teerã é mostra desse tempo. Inclusive a instalação da Usina Buchehr,também foi projetada no mesmo tempo com assinatura do acordo com países ocidentais.Mas com a vitória da revolução e saída do Irã do campo de aliados de Ocidente,a situação se inverteu e se virou para a atual situação.
Ressaltamos que a arma nuclear não tem nenhum lugar na Doutrina e nos princípios da defesa iraniana. O líder supremo da revolução, Aiatolla Khamenei, decretou publicamente a proibição do desenvolvimento,a acumulação e o uso de armas nucleares.
O Irã jamais aceitará mais do que seus compromissos, conforme o tratado de não proliferação nuclear e os salvaguardase não recuará nem mesmo um mínimo passo em relação ao seu direito inalienávelde  uso pacífico da energia, inclusive o enriquecimento do urânio para os fins pacíficos.
Não serão construtivas as políticas de sanções-dialogo,continuar com ameaça de um ataque militar às instalações nucleares, e os atentados terroristas de Estado contra cientistas nucleares.
Despolitização e despolarização da Agência Internacional da Energia nuclear, repassando o assunto do Conselho da Segurança da ONU para a Agencia, e o dialogo serão os únicos meios civilizatóriosque podem tirar as ambíguas, se tivesse existidas!!
A R.I.Ira é o país mais confiável, estratégico e estável na região,e tem um grande potencial para solucionar os problemas regionais e mundiais.
É claro que a pratica da política de simultaneamente sanção e dialogo écondenado ao fracasso.
Portanto, convidamos os poucos países que obtiveram politicas de animosidade contra o Irã, durante décadas, corrigir a sua abordagem com o intuito de cooperar e abandonar a politica do confronto. A janela da oportunidade continua aberta.
*É adido de Imprensa da Embai

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