Obama: Acto de Guerra
O Estreito de Ozmuz há muitos anos tem sido palco de inúmeras crises entre os EUA e Irã, como em 1988 quando a marinha de guerra norte-americana derrubou um avião civil iraniano; em 2007 um barco americano invadiu as águas iranianas e seus marinheiros foram presos. Para navegar no Estreito todos, inclusive a Marinha dos EUA, são obrigados a passarem por águas territoriais iranianas, o que nos dá a dimensão da sua enorme importância estratégica no campo militar.
A Casa Branca ao aprovar o pacote de "ajuda adicional" ao Estado nazi-sionista de Israel, de quase um bilhão de dólares , deseja afinar seus tambores de guerra no Oriente Médio, fortalecendo seu posto avançado na região, do qual, após as eleições presidenciais, se valerá para dar início à intervenção militar contra os sírios e o país dos aiatolás como um segundo passo de sua guerra de rapina contra países considerados não-alinhados com o "american way life".
Cinicamente, Obama afirma ter feito este acordo em nome da "segurança" na região: "Eu fiz disso uma prioridade na minha administração para aprofundar a cooperação com Israel através de todo um espectro de questões de segurança" (O Estado de S. Paulo, 27/7), isto é, os capitalistas "estão de olho" na manutenção da segurança dos petrodólares, aos interesses políticos e econômicos do império, do domínio militar absoluto do Golfo Pérsico e do seu entorno geopolítico. Para tanto, o enclave sionista deve contar com a "módica" ajuda de US$ 111 milhões prevista para se proteger de possíveis ataques iranianos, além dos US$ 680 milhões para um sofisticadíssimo sistema antimísseis e o desenvolvimento de uma vintena de superbombas chamadas "arrasa bunker", cada uma pesando 14 toneladas, tendo uma capacidade de penetrar 70 metros na terra para destruir as instalações nucleares subterrâneas do Irã.
Os marxistas revolucionários tem um campo claro de atuação diante desta criminosa operação de guerra levada a cabo pelo monstro imperialista e seus títeres. Diametralmente oposto do que fazem os canalhas revisionistas do trotskismo (LIT, PTS, etc.), que se postam ao lado da "revolução árabe" (made in CIA) ao apoiar a insurgência impulsionada pela OTAN, que praticamente destruiu toda a infraestrutura nacional da Líbia e pretende igualmente conduzir a política de terra arrasada sobre a Síria e proximamente o Irã. Mais do que nunca está colocada a necessidade da destruição do enclave nazi-terrorista de Israel como parte inerente da derrota das forças saqueadoras da OTAN.
Blog da LBI
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